Desde os tempos da famosas forças de obstrução do pouco saudoso Cavaco SIlva, que não se ouvia um ataque tão descabelado por parte de um político no exercício de funções a uma instituição, neste caso o Tribunal de Contas. E se o ataque é inaceitável por parte de um presidenete de uma autarquia falando nessa qualidade, quando ainda por cima assenta num pressuposto errado.
É verdade que a Segurança Social visa apoiar socialmente os cidadãos, mas isso não significa que os seus recursos sejam uma espécie de banco alimentar contra a fome de dinheiro por parte das instituições. Ao contrário do que sugeriu Medina o seu património é mesmo para valorizar no mercado e é por isso mesmo, que ainda recentemente o país se sindignou quando o governo de Passos Coelho teve a brilhante ideia de usar os recursos financeiros da Segurança Social na dívida do Estado.
O património financeior ou imobiliário da Segurança Social não serve para apoios sociais mas sim para sustentar o sistema de pensões. Para apoiar as autarquias existem outros mecanismos financeiros e temos muitas dúvidas que neste capítulo da habitação o orçamento seja o do Ministério do Trabalho.