quinta-feira, outubro 31, 2013

Uma bodega

Sejamos claros, Paulo Portas pode ser um sobrevivente político, pode ter atrás de si uma colecção de cadáveres políticos de antigos amigos, pode andar armado em Paulinho das Feiras, pode ter feito a vida negra a Cavaco Silva, pode ter sido um exímio comprador de submarinos, pode ter feito tudo isto e muito mais, mas se analisarmos o pensamento e propostas políticas do líder do CDS desde que anda por aí a verdade é que nada disse, nada propôs.
 
Paulo Portas é uma banalidade política e da sua boca só saem banalidades de ocasião, o que Paulo Portas diz é o que em cada momento interessa ouvir, Paulo Portas não passa de uma loja que apenas tem as montras, lá dentro não há stock, ele vende o que pensa que é mais procurado mas depois não tem conteúdo. O tão aguardado guião para a reforma do Estado não passa de uma manta de retalhos para aquecer a alma dos putos da JC.
 
O que não se entende é que aquela bodega tenha sido aprovada pelos restantes ministros, todos sabemos que uma boa parte deles não é grande coisa, mas ainda há um ou dois com dois palmos de cabeça. Como é possível que o governo de um país da EU se aprove um guião para na reforma do Estado que não passa de um arrazoado de idiotices. Compreende-se que um ou outro ministro vá beber uns shots e no meio dos vapores tenham umas ideias. Aprovar aquela bodega em Conselho de Ministros?
  
Vender as escolas a professores? É uma excelente ideia, os professores que fiquem caladinhos na hora do despedimento em massa, afinal o governo está fazendo com as escolas o mesmo que faz com os CTT, reduz os custos ao máximo para que os futuros compradores maximizem os lucros. Mas porque não vender os serviços de finanças? Imaginem o que seria, os bancos em vez de andarem a recolher depósitos compravam os serviços de Finanças e arrecadavam os impostos.
 

A ideia é brilhante, vendiam-se os hospitais aos Mellos, os centros de saúde aos médicos, os postos da PSP aos polícias, o edifício do Conselho de Ministros a um qualquer secretário de Estado, o Terreiro do Paço ao cavalo do D. José, as Berlengas e as Selvagens aos faroleiros, o Cabo da Roca ao capitão do porto e por aí adiante.

Umas no cravo e utras na ferrdaura


 
   Foto Jumento
 
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Cacilheiro, Lisboa
     Jumento do dia
    
Pedro Passos Coelho

Temos um primeiro-ministro que acha que os juízes do Tribunal Constitucional são tecnocratas não eleitos que querem governar, isto é, temos um primeiro-ministro que acha que uma democracia assume  a forma de ditadura entre eleições.

«O primeiro-ministro quer mais política. E quer política feita por quem "é eleito" e não por "tecnocratas a dizer como se faz". Passos Coelho nunca disse o nome do Tribunal Constitucional (TC), mas lê-se em todas as palavras um recado aos juízes do Palácio Ratton, que ainda vão analisar pelo menos duas das medidas mais importantes do Orçamento do Estado para 2014. Por isso, Passos pediu ontem uma "clarificação" - porque as "incertezas" e "indefinições" que existem em torno da capacidade de executar o Orçamento estão a pressionar os juros e podem pôr em causa o fim do programa.

No encerramento das jornadas parlamentares conjuntas entre PSD e CDS, Passos concentrou no discurso ataques cerrados quer ao Tribunal Constitucional quer ao PS. O primeiro-ministro está em tom de campanha e até pede aos dois partidos da coligação que não deixem passar a demagogia da oposição. O líder do governo joga na estratégia de ataque por antecipação - o debate do Orçamento só começa amanhã e a avaliação pelo TC será feita mais tarde - e pressiona um pouco mais os "não pressionáveis" juízes do Tribunal Constitucional (pelo menos nas palavras do presidente, Joaquim Sousa Ribeiro).» [i]

 Dúvida

Passos Coelho delegou o cargo de primeiro-ministro em Paulo Portas ou está a dar todo o protagonismo o líder do CDS para o queimar?


 Dão-se alvíssaras a quem o encontrar

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 O asco
   
«Não foram precisos os últimos acontecimentos para que muitos já tivessem concluído que Manuel Maria Carrilho é uma personagem asquerosa. A miséria de Carrilho está profundamente documentada na pequena história lisboeta – e se boa parte dela não vem a público é pela necessidade de ser protegida a dignidade de terceiras pessoas.

O que os últimos acontecimentos e as sucessivas entrevistas de Carrilho sobre a ex-mulher e respectiva família revelam é que é sempre possível descer às profundezas da miséria e do ultraje. Talvez Ferreira Fernandes já tenha escrito tudo o que havia a escrever na sua crónica no DN: falta perguntar a Carrilho como é possível que um ser humano que não sofra de uma doença mental grave (é evidente que, a confirmar-se, isto será uma atenuante em sede judicial) pode dar, compulsivamente, todas aquelas entrevistas destilando tudo o que existe de mais sórdido contra a mãe dos seus filhos e o resto da família.  
A falta de carácter não é uma doença mental, mas uma doença mental grave pode conduzir à falta de carácter. Ao longo destes anos todos, a interrogação sobre se Carrilho sofreria de uma doença mental grave que o conduziria a variadas faltas de carácter subsistiu. Neste momento, só a explicação clínica pode justificar a baixeza das declarações sobre a ex-mulher, enquanto pelos vistos se reunia com personagens do PS (incluindo o líder, António José Seguro) para os pôr a par do processo de divórcio. Imagino o pânico desses dirigentes do PS à medida que as declarações de Carrilho iam aumentando de tom.

As estatísticas provam que a violência doméstica é um crime que não se restringe às barracas. A difamação torpe também não. A falta de escrúpulos muito menos. O total desrespeito pela protecção dos filhos menores idem. Carrilho conseguiu nestes últimos dias mostrar-nos como é possível que um exemplar que sonhou um dia ser primeiro-ministro de Portugal – no mínimo, candidatou-se a presidente da Câmara de Lisboa, em que nos presenteou com uma campanha patética com uma ampla utilização da mulher e da criança – pode estar ao nível de um criminoso alcoólico desempregado e analfabeto a viver numa barraca de zinco. Os tribunais estão cheios de processos de divórcio asquerosos, de lutas por tutelas de crianças em que o superior interesse delas é posto de lado em nome do controlo dos bens. Inusitado, para alguns, é o protagonista ser o outrora glamoroso ministro da Cultura com aspirações a uma carreira política.» [i]
   
Autor:
 
Ana Sá Lopes.
     
 A lição de filosoia de Manuel Maria Carrilho
   
«Várias gerações, sobretudo depois de o positivismo do séc. XIX se ter afirmado no campo do pensamento, entenderam que a educação, a ciência, a cultura e o conhecimento em geral tornariam as pessoas e as sociedades melhores. A cada conquista educacional, mais uma luz brilharia sobre as trevas. O mal não era algo em si mesmo, como de certa forma defendera Santo Agostinho, mas a consequência da rarefação do bem.

Mais tarde, sobretudo com a II Guerra Mundial, os trabalhos de Hannah Arendt e romances como o de Primo Levi ('Se Isto é um homem') colocaram o mal noutro domínio. Haveria nele uma banalidade, uma possibilidade aberta a qualquer homem. Recentemente, as teorias sobre a convicção, em que trabalhou afincadamente talvez o melhor filósofo português dos últimos 50 anos e precocemente falecido Fernando Gil (irmão do também filósofo José Gil), voltaram a recentrar a questão: por que motivo duas pessoas com a mesma formação e a mesma vivência geram convicções e comportamentos diferentes? Fernando Gil, com quem tive o privilégio de privar, por via do também já falecido comum amigo José Gabriel Viegas (que foi crítico literário no Expresso), fazia-nos e fazia-se várias vezes esta pergunta. O seu livro a 'A Convicção' (de 2000, infelizmente mais conhecido em França) ensaia também respostas a esta pergunta.

Ora Manuel Maria Carrilho é filósofo, tendo sido aliás colega de Fernando Gil como professor na Universidade Nova e ultimamente adversários no campo das ideias. Carrilho também é doutorado em Filosofia, e como Gil também está traduzido em francês. Vem de famílias com conhecimentos e rendimentos elevados (o seu pai foi Governador Civil de Viseu e Presidente da Câmara da cidade). É um favorecido. Conhece o bem e o mal, há muito que deveria estar num estado civilizacional avançado. E, no entanto, as coisas que vai dizendo da sua ex-mulher Bárbara Guimarães (independentemente das razões que possam assistir a qualquer dos lados) são próprias de um primitivo ignaro. São lamentáveis.

Qualquer casal desavindo tem os seus exageros, mas ninguém tem o direito de arrastar publicamente o nome do outro (dos pais do outro - avós de seus próprios filhos) pela lama. Ninguém tem o direito de dizer o que ele disse sobre a vida íntima da ex-mulher. E ele, filósofo, ex-deputado, ex-ministro da Cultura, ex-embaixador, sabe bem a distinção entre o bem e o mal. Opta pelo mal, provando que este também é banal, demonstrando que existe a possibilidade de ele se inscrever em pessoas por mais demãos de camadas de verniz tenham em cima. A lição de Filosofia de Carrilho é que os nossos antepassados podem estar errados. Podem não bastar a civilização e o conhecimento para um homem (ou uma sociedade) praticar o bem.

Cada ser tem as suas possibilidades abertas e o livre arbítrio de escolher um caminho. O caminho de Carrilho, mais do que condenável é lastimoso. Apenas merece aquela compaixão devida aos que já estão condenados por crimes graves.» [Expresso]
   
Autor:
 
Henrique Monteiro.
   
 Cortes já chegaram aos quadrúpedes
   
«Portanto já sabem: são, no máximo, quatro animais por apartamento. E, atenção, cães, só dois; gatos é que podem ser quatro. Não, não podem ser três chihuahua, nenhum conta por gato, nem chamando Bichana ou Sissi ao terceiro. Enfim, os nossos governantes mostram que não estão desatentos às mudanças da sociedade portuguesa. Ontem havia que controlar as entradas dos estudantes nas universidades. Agora que a juventude se vai embora, a prioridade é o numerus clausus dos animais nos apartamentos. Se isto não é a reforma do Estado, o que é uma reforma do Estado?! Estamos, pois, perante uma legislação pensada e cirúrgica, embora desta vez dedicada só aos pequenos quadrúpedes. As carraças (oito patas) num fox terrier até podem ser 36, mas só conta o cão. Esse fox terrier e um labrador com pulgas (seis patas) também só contam como duas pessoas jurídicas, dois cães, portanto, dentro da norma. Porém, se o Bobi e a Laica tiverem uma ninhada, evidentemente os cachorros têm de sair da sua zona de conforto e emigrar para outro apartamento. As atuais e tão necessárias medidas devem ser consideradas somente as precursoras de um pacote que se estenderá em breve à cabra na banheira do 5.º direito e ao burro na varanda, símbolos da economia subterrânea que tem de ser combatida. Os peixinhos de aquário aguardam outra abordagem porque o direito marítimo, como se sabe, é muito específico. Caso bicudo vai ser com as lagartas: quando virarem borboletas herdam o precedente direito ao apartamento?» [DN]
   
   
 Só 396?
   
«O PSD prepara-se para expulsar 396 militantes que estiveram envolvidos em candidaturas adversárias às do partido nas recentes eleições autárquicas. Ao que o PÚBLICO apurou junto de dirigentes nacionais do PSD, estes processos, que resultam de queixas, aguardam já decisão do conselho de jurisdição nacional. Mas outras queixas estão a caminho e no total podem abranger mais de cinco centenas de militantes.

De acordo com os estatutos do partido, "cessa a inscrição no partido dos militantes que se apresentem em qualquer acto eleitoral nacional, regional ou local, na qualidade de candidatos, mandatários ou apoiantes de candidatura adversária da que foi apresentada pelo PPD/PSD". Os estatutos determinam ainda "a suspensão automática e imediata de todos os direitos e deveres de militante, desde o momento da apresentação da candidatura até ao trânsito de decisão final".» [Público]
   
Parecer:

Os militantes do PSD são em maior número do que os sócios do Benfica, correm com 396 e nem se nota. Até parece que quando se vai registar uma criança entre a papelada já vem o boletim de inscrição no partido.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Parvo e mal informado
   
«O processo do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) que envolvia o procurador-geral da República angolano, João Maria de Sousa, foi arquivado há mais de um mês, apurou o PÚBLICO junto de fonte judicial.

O arquivamento da averiguação preventiva foi determinado pelo procurador Rosário Teixeira, que dirige outros inquéritos como o Monte Branco e a Operação Furacão, e terá sido decidido antes da polémica sobre o pedido público de desculpas do ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, pelas investigações do Ministério Público português a altos funcionários de Angola.

Segundo o Expresso noticiou em Fevereiro, a investigação foi desencadeada na sequência de um alerta bancário por causa de um depósito de 93 mil dólares (70,3 mil euros) feito em Novembro de 2011 numa conta de João Maria de Sousa, no Santander Totta, em Portugal, por uma empresa offshore. O semanário adiantava que o Ministério Público suspeitava "de fraude e branqueamento de capitais" e que a transferência terá sido feita através de uma conta do Banco Comercial Português de Cayman, com sede no paraíso fiscal das ilhas Caimãs.» [Público]
   
Parecer:
 
Isto significa duas coisas, que o MP tremeu e que o ministro andou a fazer figura de parvo. Não deixa de ser curioso que esta notícia só tenha surgido agora e tenha por objectivo sugerir que o arquivamento foi anterior às baboseiras do controleiro de Cavaco no governo de Portas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   
 Portas enfrenta revolta madeirense
   
«O centrista Rui Barreto quer votar contra o Orçamento do Estado de 2014 mas a sua decisão está a causar desconforto dentro do partido. Segundo o Diário de Notícias, o CDS Madeira defende que Barreto está suspenso de militante por cinco meses (resultado de um voto contra o Orçamento do ano passado) o que faz com que deixe de ter “deveres para com o partido”.

Contudo, o CDS nacional lembra que, no papel de deputado, Barreto continua a pertencer ao grupo parlamentar centrista, o que, por regulamento, o impõe de exercer um voto negativo no Orçamento.

Em declarações ao Diário de Notícias, líder centrista da Madeira, José Manuel Rodrigues defende que Barreto apenas viola o regulamento do grupo parlamentar e não os estatutos do partido devido à suspensão ainda em vigor, desafiando, assim, Paulo Portas: “Ponham-me um processo disciplinar já que não o podem fazer de novo ao deputado Rui » [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
Isto vai acabar mal.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
   
 Até que enfim
   
«Os partidos com assento na Comissão Económica e de Assuntos Monetários do Parlamento Europeu vão abrir um inquérito à actuação da troika, de forma a combater a transparência e avaliar a “legitimação democrática das decisões tomadas" por esta entidade nos países sob assistência, avança a edição online do semanário Expresso.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
Começa a ser tempo de responsabilizar os imbecis que costumam vir cá pela incompetência técnica e pelo desrespeito das mais elementares regras das organizações que representam.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Demitam-se os incompetentes da troika.»
   
 Sinais do milagre do Pires de Lima
   
«O índice de volume de negócios no comércio a retalho registou uma queda homóloga de 2,1%, em Setembro, o que corresponde a um acentuar da descida, já que em Agosto a quebra tinha sido de 0,4%, de acordo com a informação divulgada esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).» [Jornal de Negócios]
   
Parecer:
 
Estamos mesmo perante um novo milagre da Cova de Iria.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proponha-se a beatificação de Pires de Lima.»
   
 Já há culpados para  derrota de Menezes
   
«Num e-mail a que a Lusa teve hoje acesso, o candidato derrotado nas eleições para a Câmara do Porto critica Rio, os seus vereadores e a "máquina" autárquica de "tudo" ter feito para derrotar" a sua candidatura, censura a "verdadeira cruzada" travada pela comunicação social, o "CDS institucional e o seu líder" e até a crise que afeta a imagem do PSD.

"Foi uma luta contra um momento político, económico e social devastador para a imagem do partido em que milito há mais de 30 anos. Contra largos setores da comunicação social e da opinião publicada, que desenvolveram uma verdadeira cruzada contra a possibilidade do Porto mudar da forma que preconizávamos", justifica Menezes, numa mensagem de correio eletrónico enviada na terça-feira a militantes portuenses do partido, hoje divulgada pelo Diário de Notícias.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
Só agora?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   

   
 Liliya 
   
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quarta-feira, outubro 30, 2013

Milagre!

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A escolha de Pires de Lima para ministro da Economia teve a sua razão de ser, na verdade não há grande diferença entre vender cervejas a quem está carente de álcool e vender milagres económicos aos deputados que se preparam para duplicar a austeridade aprovando o OE para 2014. A reacção dos deputados da maioria ao anúncio do milagre económico feito por Pires de Lima terá sido muito semelhante à do povo da Cova de Iria quando assistiu ao clarão no céu, de repente no meio das trevas da miséria económica e eis que os crentes assistiram ao milagre.

Ainda há meia dúzia de dias muitos daqueles deputados vociferavam contra um Paulo Portas que se demitia de forma irreversível pondo fim ao conforto económico daquela gente. Agora que Paulo Portas manda no governo e contratou Pires de Lima para inventar milagres já está tudo bem. Até porque temos de reconhecer que Pires de Lima é o único ministro que ainda é capaz de dar duas para a caixa, os restantes ministros ou são formados em direito ou tiraram um curso de gestão numa universidade com tanta credibilidade científica quanto a dos talhos do Pingo Doce.
 
O efeito milagreiro de Pires de Lima é tão forte que ele até faz milagres com efeito retroactivo, é por isso que quando referiu o milagre das exportações começou com dados desde 2009. Isto é, o ministro é tão bom que tomou posse em 2013 e começou  fazer milagres quando José Sócrates ainda era primeiro-ministro. Até as exportações da GALP, resultado de uma modernização decidida ainda durante a legislatura anterior foi obra milagrosa do ministro. Não admira que os deputados tivessem aplaudido tanto, finalmente alguém conseguia provar que o que de bom fez José Sócrates é, afinal, obra deste governo. Pires de Lima mais não fez do que já tinha feito Paulo Portas quando e mudou o nome ao Magalhães andou por aí a vendar a maravilha tecnológica criada pelo seu governo.
 

Ainda vamos descobrir que as jornadas parlamentares da maioria foram patrocinadas pelas cervejas da UNICER, o que explicaria o ambiente de alegria vivido pelos deputados e a facilidade com que estes viram clarões no céu e acreditaram no anúncio de milagres feito por Pires de Lima.

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 
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Aves de Lisboa:
Andorinhas das chaminés [], Jardim Gulbenkian
     Jumento do dia
    
Cavaco Silva

Cavaco SIlva, um presidente que como toda a gente sabe é um homem independente que sempre esteve acima dos partidos, insiste em recusar eleições antecipadas, como se tal cenário alguma vez fosse equacionado num Palácio de Belém que se confunde com a rua da Lapa. Aliás, mais do que eleições legislativas antecipadas o que o país precisa é de eleições presidenciais pois está sem presidente há demasiado tempo.

«O Presidente da República voltou hoje a afastar o cenário de eleições antecipadas, sublinhando que Portugal "é um país governável" e que o "normal" é os mandatos dos Governos serem cumpridos até ao fim.

"Já disse noutra ocasião que é bom que Portugal seja na Europa um país normal e o normal na Europa, de que nós fazemos parte, é os mandatos serem cumpridos", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações ais jornalistas no final de uma visita à base naval de Lisboa, no Alfeite, onde assistiu a um treino de apoio a ações de proteção civil.» [i]

 Milagre económico

Paulo Portas fala como se Portugal fosse um tigre europeu, enquanto Pires de Lima até fala de milagre económico. Um dia destes esta gente vai apelar aos portugueses que se concentre junto à fronteira, com o seu peso a costa subirá de forma a evitar as consequência do aumento do nível do mar.

 Santana Lopes quer continuar provedor
 
Enquanto político nunca teve sucesso económico.
 
 O problema do Blatter

É ter pouca tolerância à intoxicação alcoólica.

 Escutas

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 Perguntas abertas a Manuel Maria Carrilho
   
«Se me mandassem entrevistar Manuel Maria Carrilho eu ia. O escândalo agora protagonizado por Carrilho é assunto para ser falado. Mais: deve ser falado. Há é que perceber qual é o assunto, qual o escândalo. Eu julgo saber qual é, tenho lido, tenho visto as televisões. Então, eu chegava a Carrilho e perguntava-lhe o que se segue. Como é que o senhor explica dizer aos jornais que a sua mulher toma cinquenta comprimidos de medicamentos? E dizer, sempre a jornais e sem autorização dela, que ela se encheu de silicone? Que, aos 40 anos, ela queria competir com meninas de 18? Que ela cai de bêbeda? Que ela se mete na cozinha com o pai - a quem o senhor chama de alcoólico - e bebem seis garrafas? Que a mãe dela "é muito fraca e não tem estrutura psíquica"? E como se permite o senhor sugerir, de forma ligeira, que o padrasto a tentava violar? O senhor é ou não responsável (embora não único, neste caso) por uma jornalista ter lançado ontem à sua mulher e na presença do vosso filho de 9 atentos anos: "O seu marido diz que o seu padrasto a tentava violar..."? Essas eram algumas perguntas que eu poria a Carrilho. Todas elas saídas do espanto: como é possível?! O divórcio deles não me interessa, está em marcha e ponto. Agora, aquelas palavras ditas a jornais por Carrilho (não o que elas dizem, mas terem sido ditas) são o escândalo. À jornalista atrás referida, a voz quebrou-se a meio, de vergonha. A voz de Carrilho vai continuar sem ela?» [DN]
   
Autor:
 
Ferreira Fernandes.
   
   
 Nove lojas do Pingo Doce vendem o livro perigoso
   
«O livro «A Confiança no Mundo - Tortura em Democracia», de José Sócrates, só vai estar à venda em nove das 375 lojas do Pingo Doce, de acordo com decisão do conselho de administração do grupo Jerónimo Martins.

O livro do ex-primeiro-ministro só se encontra disponível «nas lojas de formato hipermercado», explica fonte oficial do grupo Jerónimo Martins, presidido por Alexandre Soares dos Santos. 

A empresa refere que a decisão se prende com a falta de espaço nas lojas mais pequenas ou de formato super e lembra que a cadeia tem principalmente lojas «de proximidade que, dão prioridade aos produtos alimentares».» [A Bola]
   
Parecer:

Filhos da mãe para não dizer da outra, nas últimas eleições as pequenas lojas anunciavam sistematicamente um livro sobrre pensões e repetiam até à exaustão "saia se vai ter pensão".
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gragalhada.»
  
 Qual milagre?
   
«António Pires de Lima afirmou esta terça-feira, segundo e último dia das jornadas parlamentares conjuntas entre PSD e CDS, que decorrem na Assembleia da República, que as empresas "são as grandes campeãs" dos primeiros sinais de retoma económica, depois do esforço de ajustamento financeiro a que foram sujeitas.
   
"O Governo fez a sua parte, mas o principal mérito deste milagre económico é das empresas. Elas são as campeãs. Os trabalhadores e os gestores portugueses estão a fazer um esforço admirável para que a economia retome. E é triste que a nossa oposição não o saiba reconhecer", frisou o ministro da Economia no último painel das jornadas subordinadas ao tema "Economia e justiça social".» [DN]
   
Parecer:
 
Este Pires de Lima já parece um pastorinho da Cova de Iria.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Ppires de Lima que beba umas valentes Superbock e vá a Fátima agradecer o milagre.»
   
 Cristas é uma fascista higiénica
   
«O deputado e porta-voz do CDS-PP, João Almeida, qualificou a proposta da ministra Assunção Cristas, para limitar o número de animais em casa, como "um exemplo de fascismo higiénico".

"De vez em quando, surgem estas ideias luminosas. Ninguém, muito menos o estado, tem alguma coisa a ver com o número de animais domésticos que cada um tenha ou queira ter. E, devo dizer, que não tenho, nem tenciono ter, nenhum. Nem que o estado me queira a isso obrigar", escreveu João Almeida, esta terça-feira, na sua página pública do Facebook.» [DN]
   
Parecer:
 
Quem o diz é um camarada do CDS.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   

   
   
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