terça-feira, junho 30, 2015

E se 19 menos 1 for igual a 17?

A tese de que não somos como a Grécia não tem nada que ver com as eleições legislativas e muito menos com qualquer ódio de estimação de Passos Coelho em relação aos bloquistas gregos, até porque sem a preciosa colaboração dos bloquistas tugas nunca a direita teria chegado ao poder com a facilidade com que chegou. A direita Portuguesa já usou esta linguagem humilhante para com um país que supostamente é amigo e parceiro na NATO e na EU com quase todos os partidos gregos, talvez se o próximo for a extrema direita as coisas mudem, não fomos como os gregos quando estava o PASOK no poder, não fomos como os gregos quando o poder era a Nova Democracia e voltamos a não ser como os gregos com o Syriza.
   
Esta cultura saloia não é nova em nós, está na massa do sangue de uma direita bajuladora desde o tempo da tese do bom aluno e fica evidente na forma como o primeiro-ministro faz vénias ou como o senhor de Boliqueima inventa opiniões de estrangeiros sobre Portugal para fundamentar as suas teses. A lógica da graxa é a de um fraco que para superar outros não hesita em prescindir da sua dignidade e no caso da crise do euro a estratégia foi evidente desde o primeiro momento, dar graxa ao ministro alemão das finanças para sermos recompensados na hora em que formos úteis para ele lixar a Grécia.
  
Não é preciso ir às aulas da Maria Luís na Lusíada para se perceber que sem uma restruturação radical da sua dívida a Grécia caminhará para a bancarrota, quer estivesse dentro ou fora da zona euro, nenhum país consegue pagar aquela dívida e não há política económica que viabilize a Grécia num quadro de livre circulação de trabalhadores. Mercadorias e capitais.  Sem uma reestruturação da dívida Grega a Grécia não sobrevive nem na zona Euro, nem na EU, terá de recorrer ao controlo dos capitais e de salvaguardar a sua sobrevivência evitando o esgotamento das divisas e a fuga de quadros.
  
É óbvio que Wolfgang Schäuble sabe de tudo isto e por isso mesmo apoiou uma ajuda limitada à Grécia, um perdão mínimo da dívida e um balão de oxigénio para o tempo necessário à Espanha, Itália, Irlanda e Portugal para saírem das dificuldades. A direita portuguesa alinhou no jogo desde o tempo em que o Vítor Gaspar era o afilhado do ministro das Finanças alemão, Portugal comportou-se como o aluno fraquinho que consegue as boas notas à custa da graxa, a bajulação à Alemanha.
  
Ainda nos tempos de estudante em Lisboa tinha um cão Rafeito Alentejano e quando o levei para o Algarve era uma chatice porque de minuto em minuto passava um cão vadio que lá vinha fazer a prova de cheiros. Enxotei um, enxotei dois, enxotei três, ao quarto já não foi necessário, o Rafeiro encarregou-se da tarefa. Lembrei-me do meu Rafeiro Alentejano quando ouvida Cavaco Silva fazer as contas dos 18, o que o nosso homem da zona dos montanheiros disse foi o que o Wolfgang Schäuble gostaria de dizer há uns meses atrás mas não pode para que o seu país possa ser levado a sério. O problema é que neste momento Cavaco ficou a dizer as suas bojardas sozinho porque até o Wolfgang Schäuble já percebeu que se enganou.
   
É óbvio que a Alemanha optou por um balão de oxigénio com a validade de três anos para preparar a economia alemã para uma saída controlada da Grécia da zona Euro. Mas o senhor Wolfgang Schäuble revelou-se um imbecil e hoje é mais do que óbvio que a saída da Grécia do Euro terá consequências desastrosas. Ainda por cima o velhaco alemão tramou o PASOK ao impedir Papandreu de fazer o referendo que agora tiveram de engolir e voltou a tramar a direita grega aproveitando-se da sua eleição para implementar a sua receita sem resistência. 
  
O Wolfgang Schäuble deverá ser a primeira vítima da crise grega pois falhou na sua estratégia manhosa, não só a saída da Grécia será um desastre como com a extrema grega no poder a Alemanha não terá condições de promover saídas controladas. O governo grego ainda hoje fez saber que fará pagar caro pela sua pele, Tsipras não abandonará o governo mesmo que ganhe o não e a Grécia recorrerá a todas os meios jurídicos parar impedir o Wolfgang Schäuble de a expulsar do Euro. Isto significa que a bancarrota da Grécia arrastará a Europa e que Portugal dificilmente se escapará de uma crise financeira, agora sem as culpas de José Sócrates, a não ser que o casal maravilha da justiça portuguesa o liberte à pressa.
  
Portugal apostou todas as fichas no Wolfgang Schäuble e agora arrisca-se a concluir que tanta graxa e subserviência que ofendeu o país e o seu povo de nada serviu. Não admira que até ao fim da semana Passos vai reafirmar a sua defesa da manutenção da Grécia no Euro e Cavaco vai concluir que fez a prova dos nove e, afinal, 19-1 pode não ser 18 mas sim 17 pois com apesar de três anos a lamberem os ditos do Wolfgang Schäuble há uma grande probabilidade de Portugal ir atrás da Grécia. A bancarrota da Grécia pode conduzir ao reordenamento da zona euro em nome da sua salvação e da salvação da EU e neste cenário Portugal pode ser o sacrificado em nome da estabilidade.
  
PS: como português sinto muita vergonha de Portugal ter este presidente.

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Grafiti, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Cavaco Silva

Portugal ficou a saber que Cavaco Silva está na posse de todas as suas capacidades intelectuais e ainda consegue saber que a quem 18 tira um fica com 17. E quanto a contágio podemos ficar descansados, não seremos os únicos a ficar contagiados.

A Cavaco só faltou dizer que "quero que a Grécia se lixe com um f do tamanho de Boliqueime!", a sua linguagem é mais própria de um taberneiro do que de um Presidente da República de uma democracia europeia.
 
Este brilhante raciocínio aritmético do senhor de Booliqueime lembrou-me o discurso de um antigo presidente que tem muitas semelhanças com o actual, ainda que esteja alguns furos acima de Cavaco Silva, dizia Américo de Tomás num discurso que "desde a última vez que cá vim é a primeira vez que cá venho". Enfim, quem de 19 tira um fica com 18.

«Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a estimativa provisória da população desempregada para maio é de 676,8 mil pessoas, um aumento de 2,9% face ao valor definitivo obtido para abril (mais 19,1 mil pessoas).

Já a estimativa provisória da população empregada é 4.444,0 mil pessoas, menos 0,5% do que no mês anterior (menos 22,7 mil pessoas).» [DN]

 A Comissão Europeia à rasca

Tal como sucedia no tempo de Durão Barroso a Comissão Europeia de Junckers voltou a demitir-se do seu papel assumindo uma posição de mero espectador deixando o governo grego entregue às indisposições intestinais e aos problemas hormonais do senhor Wolfgang Schäuble e da nariguda Lagarde. O resultado está à vista, a decisão grega de convocar um referendo deixou a Europa de calças na mão com o comissário europeu dos assuntos monetários a fazer a figura triste de assegurar que a Comissão está aberta à negociações.

Junckers ainda não percebeu que a partir de agora não é apenas a dívida grega e as dificuldades da Grécia a estarem nos pratos da balança, ao atirar a economia para uma situação de pré-crise e com todo o mundo a sentir-se em cima do fio da navalha temos agora uma balança equilibrada ou mesmo inclinada em favor da Grécia, os prejuízos infligidos à economia europeia podem ser bem superiores ao custo de uma reestruturação da dívida grega.

Agora as negociações são mais claras, já não são os arrogantes dos alemães a apostar numa saída controlada da Grécia enquanto os gregos, igualmente arrogantes, ameaçavam a Europa de a levar com eles. Neste momento as negociações inverteram-se e já não é a Grécia a pedir ajuda à Europa, agora é a Europa a perguntar à Grécia quanto quer para não ir à bancarrota. Agora tudo ficou claro e se os gregos já sabiam o que custa uma crise do Euro é a vez de serem os eleitores alemães a fazerem as contas antes de atirarem o Wolfgang Schäuble contra a Grécia.

A Grécia aposta tudo nestas contas, o problema é que se a Europa ceder A este tipo de contabilidade nunca mais terá condições para negociar seja com quem for.

 Há sempre forma do desemprego baixar

Com base nos dados estatísticos o insuspeito DN, uma verdadeira sucursal do PSD, garante que a taxa de desemprego sobe em Maio para 13,2%. Mas o Observador só vê milagres e aborda os mesmos dados para escolher como título que o desemprego cai para os 13,2%. Para alguma coisa serviu ao Nando a escola maoísta da Voz do Povo, quando lemos a notícia vemos que a redução da taxa corresponde a uma diminuição dos emprego e ao aumento dos desempregados. Nem o ministro da Informação de Sadam faria melhor do que o Nando do Observador.
 Change the Tune



      
 O doping
   
«O Governo vive sob um efeito de doping. Cada décima da economia é vista como o disparar do crescimento. A redução da despesa em subsídio de desemprego, apresentada como um sinal de crescimento, é afinal devida ao termo do período de garantia de desempregados com direito a subsídio, bem como à redução progressiva da remuneração média à qual os subsídios estão indexados.

O investimento aumenta pela compra de viaturas importadas, mas não se diz que são essencialmente automóveis, em vez de viaturas pesadas. Outra história é a do investimento em companhias off shore de uma seguradora recentemente privatizada e cujas reservas matemáticas estão agora a servir de garantia ou colateral para investimentos desconhecidos, em vez de servirem para garantir o risco dos seguros tomados por segurados nacionais.

A compra de casas usadas aumenta visivelmente, mas não se esclarece que, em contrapartida, baixa o aforro nos bancos devido a juros tão baixos que incentivam outras colocações e aumentam o consumo, mas não de bens essenciais. A cobrança do IVA aumentou quase 8%, aguentando a despesa pública registada, mas ninguém fala das novas dívidas da Saúde (medicamentos e dispositivos médicos) que devem rondar 1,5 milhares de milhões, com tendência a subirem vertiginosamente nos meses antes e depois das eleições.

Daqui a duas semanas, o Governo vai anunciar que IVA e IRS juntos subiram acima de 3,7%, permitindo devolver parte da sobretaxa de IRS. Como não será possível fazer entrar o dinheiro nas contas bancárias dos eleitores ainda em 2015, o Governo vai disponibilizar um simulador para que cada um veja quanto pode vir a receber. Não se paga, mas anuncia-se.

Os membros do Governo parecem ter recebido formação recente em marketing. Qualquer ocasião serve para proclamarem a excelência da sua, deles, gestão. Mas pouco terão aprendido. Na Saúde, meses depois de o primeiro dos ministros anunciar saldo positivo, vem agora o ministro da pasta queixar-se de falta de meios, sugerindo um imposto específico. Logo obrigado a engolir o queixume.

Depois da experiência traumática da colocação de professores no ano transato, na Educação adia-se por uma semana o início das aulas para que os previsíveis atrasos não coincidam com a fase mais aguda da campanha eleitoral. Os pais que aguentem os filhos em casa, com os avós, nos empregos ou na rua!

Portas exibe auto-elogios e hossanas à economia, sob a forma habitual de hipérboles sincopadas. A troika, que era um respeitoso mal necessário, passou a odiosa conspiração de que nos libertámos gloriosamente. Por paradoxo, a troika aplicada aos outros, à Grécia, é um indispensável ajustamento que os relapsos gregos devem suportar em todas as reviravoltas opinativas do FMI.

O recurso à função pública, independente e imparcial, para ajudar a escrutinar o programa do PS, (tarefa que deveria caber à Rua de São Caetano e ao Largo do Caldas) depois de escancarado o escândalo ocorrido na Justiça e na Economia, é apresentado como simples “erro” dos gabinetes.

O salão nobre das Finanças é mobilizado para a assinatura de um contrato de promessa de compra e venda da TAP, pendente de várias apreciações e filtros.

Ainda antes do fim do Verão será a grande cerimónia da venda do Novo Banco, possivelmente a chineses, ao mesmo tempo que se acumulam as falências no Grupo GES, de empresas consideradas viáveis se o grupo tivesse sido aguentado em vez de desmantelado. Libertos, aliviados, como se tal alívio fosse purificação, em vez de empobrecimento.

Quando se trata de colocar um fiel servidor do primeiro-ministro, ressuscita-se a defunta representação permanente junto da UNESCO, deitando às ortigas as economias prementes que ditaram há três anos a sua fusão com a embaixada bilateral em Paris. Há que pagar fidelidades, mas pelo jeito que as coisas levam, os próprios duvidam da sua continuidade no poder.

Qualquer sucesso lá fora é ampliado como se tratasse da vitória nos Champions ou da atribuição de Nobeis. Os canais da TV, a começar pela RTP1, a partir das 21h apresentam cada vez mais futebol e menos debate político. Quando não há jogos, discutem-se transferências de jogadores, em intermináveis diálogos de opostos, arrastando penosamente o debate até fim da emissão. Estamos ainda para ver como se vai comportar a comunicação e a respectiva reguladora, para garantir isenção e imparcialidade à medida que nos aproximamos de Outubro.» [Público]
   
Autor:

António Correia de Campos.


 Junckers viola todos os princípios da UE
   
«O presidente da Comissão Europeia disse esta segunda-feira que se sente "traído" pela forma como o "egotismo" e o "populismo" frustraram os seus esforços para conseguir um acordo para resolver a crise grega. Mas insistiu que o acordo é necessário, apesar de não ter, para já, uma nova proposta. E, sobretudo, pediu aos gregos para não abandonarem a zona euro.

Jean-Claude Juncker terminou a sua longa conferência de imprensa em Bruxelas com um pedido aos gregos para votarem "sim" no referendo de sábado, admitindo que se trata de um sim "à permanência no euro" - e que um "não" será visto por todo o mundo como traduzindo a vontade de se distanciarem da Europa.» [DN]
   
Parecer:

O presidente da Comissão ultrapassa todos os limites aceitáveis entrando na campanha do referendo grego e assumindo claramente uma ingerência numa opção de um país soberano em oposição clara a alguns dos seus partidos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Exija-se a demissão de Junckers, primeiro foi um zero à esquerda em todo o processo negocial e agora ultraassa em muito o que o seu cargo lhe permite.»

 Alemanha faz recomendações a quem viaja para a Grécia
   
«O ministério alemão dos Negócios Estrangeiros recomendou hoje aos alemães que pretendam ir para a Grécia que levem dinheiro suficiente, já que o país está à beira do colapso bancário.

Berlim convida igualmente os alemães de partida para a Grécia, um dos seus destinos de férias preferidos, que se mantenham informados "sobre a evolução da situação através das recomendações do ministério e dos meios de comunicação social.

Também a Holanda recomendou prudência aos viajantes, explicando que pode "ser difícil pagar com cartão de crédito".

"Levem dinheiro suficiente para cobrir todos os vossos custos até ao regresso", indica o ministério holandês dos Negócios Estrangeiros na sua página na internet.» [DN]
   
Parecer:

Só lhes falta sugerir que em vez de fazerem férias na Grécia que optem por uma viagem tranquila à Síria, já que neste momento é mais agradável estar em Palmira do que em Atenas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»

 Radicais da Grécia encurralados no seu referendo
   
«A imprensa grega avança com as primeiras sondagens sobre o sentido de voto dos eleitores no referendo, revelando que o ‘sim’ ao acordo com os credores poderá vencer no próximo domingo.

Conta o site Greek Reporter que o diário ‘Proto Thema’ avança com uma percentagem de 57% da população a querer aceitar as condições impostas pela Comissão Europeia, pelo Banco Central Europeu e pelo Fundo Monetário Internacional.

O levantamento da opinião dos gregos parece, assim, indicar que os cidadãos gregos preferem a austeridade das condições impostas pela União Europeia à incerteza que advém de uma possível saída da zona euro.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Um sim dos gregos significa que o Syriza perde credibilidade na negociação com os credores.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»

 Professores universitários a ganhar menos do que as domésticas
   
«A maioria dos professores das universidades privadas são pagos à hora, a recibos verdes, revela esta segunda-feira o jornal Público. Em alguns casos, os docentes recebem apenas cinco euros à hora, sendo que mais de 75 por cento dos docentes não tem vínculo estável com a instituição onde ensinam.

O Público revela que dois terços dos docentes no ensino superior privado trabalham à hora, a recibos verdes, enquanto a percentagem de docentes do superior público que são remunerados desta forma é descrita como "quase residual": menos de 1 por cento do total.

Aos 5300 professores do superior privado que trabalham em regime de prestação de serviços somam-se 1333 que têm contratos de trabalho a termo certo, ou seja, também com vínculo precário. O Público refere que não há mais de 1431 professores de universidades privadas que tenham contrato por termo indeterminado em Portugal.» [DN]
   
Parecer:

É o país e as universidade do e dos Passos Coelhos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
  
 Mais um, menos um, diz o gajo
   
«Segunda-feira, 29 de junho, vai ficar para a história, já se disse, e não é pelas melhores razões: o sistema financeiro grego ficará encerrado durante uma semana, algo que nunca aconteceu na Zona Euro. Logo, as bolsas mundiais abriram e fecharam em terreno negativo, com quebras entre os 3,56% da Bolsa de Frankfurt e os 5,22% da Bolsa de Lisboa, pressionadas pela interrupção das negociações entre a Grécia e a troika durante o fim de semana. Lisboa registou a maior perda desde 3 julho de 2013, data da demissão de Paulo Portas do Governo.


É um tiro em cheio no coração da Europa e do euro: a banca e a Bolsa de Atenas só irão reabrir a 7 de julho, depois do referendo às medidas propostas pelos credores da Grécia. "Quatro anos e meio depois de ter rebentado a crise, a Europa mostra que ainda não conseguiu afirmar a moeda única e que o euro ainda não está consolidado", sublinha um analista de um grande banco português que prefere não ser citado.  » [Expresso]
   
Parecer:

E isto é só uma ameaça.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Informe-se o dito.»


   
   
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segunda-feira, junho 29, 2015

Por mares desconhecidos

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A propósito da crise grega apetece-me fazer umas perguntitas à nossa ministra das Finanças:

Se quando questionada sobre as consequências de uma bancarrota da Grécia se cola ao argumento dos mares nunca dantes navegados como é que fundamente a sua tranquilidade face ao risco de contágio com o argumento de que encheu os cofre com dinheiro emprestado?
  
Se o PS é questionado sobre se mantém o seu programa eleitoral no caso de uma bancarrota da Grécia, pergunta que só por sim revela o desejo dos responsáveis da direita, como justifica que até ao momento nada tenha dito sobre o plano a médio prazo que mandou para Bruxelas há pouco mais de um  mês e numa ocasião em que a crise grega estava no seu auge?
  
Se não sabe o que vai acontecer se ocorrer uma bancarrota na Grécia com que base anda a instrumentalizar o AT prometendo aos portugueses a devolução em 2015 da sobretaxa de IRS cobrada em 2014 com base no sucesso na gestão daquela direcção-geral?
  
A decisão do governo grego de parar o mundo durante uma semana à espera do resultado de um referendo que independentemente do resultado conduzirá o processo negocial para um beco sem saída tem uma vantagem inesperada, enquanto os gregos vão reflectindo sobre querem ir ao fundo sozinhos ou mal acompanhados, governos como o português poderão ir avaliando o impacto nas bolsas para saberem se uma aposta eleitoral incerta vale mesmo a pena correr o risco de de uma bancarrota grega e uma espiral de crise na Europa e mesmo no mundo.
  
Uma coisa é dizer como o senhor do BCE que estamos perante mares nunca dantes navegados, outra é querermos dar um mergulho mesmo não sabendo nadar e é isso que tanto o governo português pretende. O facto de estarmos perante o desconhecido não pode servir para iludir o que é óbvio, suceda o que suceder na Grécia a Europa e, em particular, Portugal não se vão ficar a rir. O mesmo sucede com a directora irresponsável do FMI que está ignorando o que esta crise pode vir a custar a muitos membros dessa organização. Aliás, a senhora comporta-se mais como uma fundamentalista de direita do governo de Sarkozy do que como a líder de uma organização internacional como o FMI.
  
O comportamento do governo português mostra a que ponto pode ir a irresponsabilidade ou a ignorância culposa dos governantes. Não hesitaram em ajudar Portugal a cair no abismo para chegarem ao poder e fazerem negócios como o da EDP, perante a eminência de perderem o poder voltam a não hesitar em fazer o país correr riscos e destas vez vão mais longe, apostam mesmo numa crise internacional na esperança de isso os ajudar eleitoralmente.

É neste momento mais do que óbvio que a desvalorização das empresas europeias nas bolsas de valores atinge um valor global bem superior ao que está em causa na Grécia, se alguém tem dúvidas basta informar-se sobre o que está sucedendo nas bolsas com as acções dos bancos europeus em queda. Imagine-se o que sucederá na próxima segunda-feira se os gregos disserem não a um acordo nos termos propostas por esse casal maravilha que formam o ministro das finanças da Alemanha mais a nariguda do FMI.

Só resta perguntar à nossa ministra das Finanças se os seu colchão cheio de dinheiro emprestado vai poder poder financiar as empresas portuguesas e salvar os bancos de mais uma queda brutal do seu valor.

Umas no cravo e outras na ferradura



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Óbidos
  
 Jumento do dia
    
Marinho Pinto, comentador CMTV

Dizia que era de esquerda e até sugeria uma aliança ao PS, agora já faz uma aliança com quem lhe der poder, um dia destes vai dizer que não é de esquerda nem de direita, é assim que nascem as marcas brancas nas democracias.

«Passos Coelho e António Costa “foram feitos no mesmo laboratório”, acusa Marinho e Pinto, admitindo, contudo, que depois das eleições pode fazer coligações com qualquer um deles. “Até com o Diabo se for útil ao povo”.
Em entrevista ao Jornal de Notícias, o líder do Partido Democrático Republicano (PDR) garante que ele, sim, é um político “diferente”, recusando os rótulos de “populista” e “polémico”. “A verdade é que é polémica”, disse.

Sobre as recentes declarações de Eurico Figueiredo, que o acusou de ser “perigoso para a democracia”, “vigarista”, “autoritário”, Marinho e Pinto disse que só merecem o seu “desprezo”. “Há pessoas que têm um ego maior que a serra do Marão e dão-se mal com os humildes como eu”.» [Notícias ao Minuto]

 O autarca da margem sul

Para o autarca do Vale da Amoreira aquilo que se passou foi absolutamente no Portugal de hoje, o homem nem percebia tanta admiração.

 President Obama sings Amazing Grace


  
 SpaceX CRS-7 Launch

 
 CNN idiota
 

 

 Fisco penhora um empregado de mesa
   
«Umas “gambas panadas com molho de laranja à parte”, uma “salada verde (alface e chicória)”, um “bacalhau com espinafres gratinado”, um “cheesecake com coulis de frutos vermelhos”, “pãezinhos (couvert incluído)”, um “empregado de mesa (pack ‘almoços corporate’)” e uma “entrega dentro de Lisboa” foram penhorados pelo Serviço de Finanças de Viana do Castelo.

Sim, leu bem, nem o empregado do restaurante, que forneceu a refeição a uma empresa de Lisboa escapa à notificação de penhora datada de 16 de junho passado. Em causa estará o valor do serviço prestado pelo empregado de mesa (€65), mas não deixa de ser mais um caso, juntamente com os alimentos em causa, que soma ao rol de penhoras inusitadas. E que ocorre já depois das medidas tomadas pela Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais, em abril, para evitar este tipo de situações.

Mais. O almoço em causa, no valor total de €192,82 (a salada e os pãezinhos foram de graça, mas constam à mesma da penhora embora com valor zero), foi servido quase quatro meses antes da penhora, a 25 de fevereiro. Em causa estará uma dívida do restaurante às Finanças que cruzada com a guia de transporte eletrónica gerou a caricata ordem de penhora.

Na notificação, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) indica à instituição que usufruiu da refeição que “deverá considerar penhorados, à ordem deste Serviço de Finanças, os bens identificados no documento de transporte (...) para pagamento da dívida exequenda (...) no âmbito do processo de execução fiscal”.

A instituição ficou também a saber que foi nomeada “fiel depositária” dos alimentos consumidos quatro meses antes, bem como do empregado e do serviço de entrega. E que tem cinco dias úteis para informar o Fisco sobre a “eventual inexistência, total ou parcial, dos bens penhorados”.» [Expresso]
   
Parecer:

Um dia destes o Núncio Fiscoólico ainda nos penhora o gato.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»


   
   
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domingo, junho 28, 2015

Semanada

A Grécia está à beira da bancarrota mas ao contrário do passado não vemos grandes manifestações nem gente com ar de quem sente dificuldades, enquanto noutras crises financeiras assistimos a imagens dramáticas de fome na Grécia de onde chegam notícias de muito empobrecimento as imagens que vemos é a de gregos a levantar molhadas de notas de 50 euros. Enquanto os gregos fogem com o dinheiro para outros bancos na Europa esta manda camiões de notas de 50 euros para encher os colchões do gregos.

O rapazola das taxas e das taxinha foi apanhado a brincara aos programas e programinhas, mas como sucede com os membros deste governo não teve a dignidade de assumir as responsabilidades políticas pelos seus actos ou pelos actos do seu gabinete optou por fazer o mesmo que a sua colega da Justiça, deu as culpas a um adjunto.
  
O Livre prepara-se para apoiar a candidatura de Sampaio da Nóvoa. Por este andar ainda vamos ver o António Costa a lançar a candidatura de Maria de Belém, uma conhecida comentadora da CMTV. Por falar em António Costa o líder do PS deve andar muito ocupado aa ainda não teve tempo de se pronunciar sobre a Grécia.
  
A extrema-esquerda grega nunca foi a favor da EU ou do euro e quanto ao seu amor à democracia no país que lhe serviu de berço isso não passa de retórica de ocasião. Pela forma como está conduzindo o processo está á beira da vitória, tira a Grécia do Euro e provoca uma mini crise europeia. O problema é que não fica apenas na bancarrota, o seu sistema financeiro vai ser arrasado pela falência dos seus bancos e o país entrará em colapso social, pondo em causa a sua  segurança. A Grécia joga com a Europa no plano geoestratégico, mas a verdade é que uma Grécia falida e cercada pelos vizinhos do Balcãs, pela Turquia, pela Síria e pela Líbia e sem dinheiro para pagar às tropas fica numa situação muito complexa. Parece que foram caçar e correm o risco de serem caçados.
  
Portugal deu cinco a zero à Alemanha e expulsou-a do euro sem precisar de nenhuma reunião do Eurogrupo.
  
O Sporting tem 10 milhões para comprar jogadores para a equipa de um treinador que custou muito mais. O Benfica prepara-se para vender um jovem que o agora treinador Sportinguista não achou estar à altura das suas equipa. Conclusão, um jovem se grande valor vale tanto quanto vai custar o grande treinador ao Sporting e vale mais cinco milhões do que o montante que o SCP tem para investir na equipa de Jesus. Ou estou muito enganado ou um dia deste vai ter de haver uma reunião extraordinária do Eurogrupo para salvar o Sporting, a não ser que o Bruno se lembre de convocar um referendo, talvez para expulsar todos os ex-presidente que ainda estejam vivos.

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Janela na Graça, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Pires de Lima, o senhor das cervejas e das cervejinhas

O ministro da Economia confirma que também, ele não sabe o que é ser democrata e que andou a brincar aos programas e programinhas. Este senhor é um imbecil emproado.

«O Ministério da Economia revelou hoje que houve um pedido "indevido" de informações sobre o programa eleitoral do PS por parte de um serviço daquele ministério, situação que lamenta, mas que não deverá voltar a acontecer.

Segundo fonte oficial, o gabinete do ministro da Economia, Pires de Lima, confirmou não ter dado indicação para que fossem solicitadas aos organismos sob sua tutela qualquer monitorização de medidas propostas pelo Partido Socialista.

"Todavia, após averiguação, apurou-se que, por iniciativa própria indevida seguiu um email para três organismos com pedido de informações por parte de um serviço de um gabinete do ministério", afirma a mesma fonte, acrescentando que "o ministro da Economia já deu instruções para que esta situação, que se lamenta, naturalmente, não volte a ocorrer."» [DN]

 E se Varoufakis fosse gozar com a tia dele

Até agora a extrema-esquerda aliada de parte da extrema-direita grega invocava os resultados eleitorais para defender que topda a Europa estava obrigada a respeitar a vontade eleitoral da Grécia emprestando o dinheiro que fosse necessário nas condições proposta pelo governo escolhido nas últimas eleições gregas.

Agora que se chegou ao impasse vem o ministro das Finanças dizer que o Syriza teve apenas 36% dos votos dos gregos e que um acordo com a troika exige a vontade de 50% + 1 voto. Isto é passados cinco meses de negociações, depois de muitas reuniões do Eurogrupo e de várias reuniões do Conselho o governo grego diz que não tem mandato para vincular a Grécia. Se assim é, isso significa que até aqui toda a Europa devia esquecer a vontade dos seus eleitorado e obedecer à vontade dos tais 36% dos gregos.

Não concordo com o que tem feito a troika, mas esta posição do vaidoso do Varoufakis só merece uma resposta à Almirante Pinheiro de Azevedo, que vá à bardamerda. É óbvio que o Syryza não quer apenas que a Grécia vá à falência, ainda tem esperança de com isso levar a Europa pelo mesmo caminho. Parece que a extrema-esquerda grega sonha com uma revolução à escala europeia.

Se o Syriza defende assim tanto a democracia não esperaria pela última hora do último dia para concluir que não tinha mandato para chegar a um acordo. O Syriza está a gozar com a Europa e com a Grécia. Com acordo ou sem acordo esta forma de negociação da extrema-esquerda grega cvai levar Á destruição da economia Grega ainda antes de qualquer bancarrota do Estado, mais uns quantos dias e os bancos gregos não terão um tostão e se o BCE deixar de financiar a sua liquidez a economia grego entra em colapso muito antes de qualquer referendo.

A estratégia do Syriza é digna de espertalhões e não me admiraria nada que a Europa venha a assistir ao primeiro golpe de estado num país democrático da União Europeia. O Syriza recebeu um mandato para governar e não para brincar com a Europa e com a Grécia.

 Portugal 1 - 0 Alemanha

Depois de a Alemanha perder por cinco num jogo dirigido por um grego já estou a imaginar o Passos Coelho a telefonar à senhora Merkel para pedir desculpa por esta desfeita por parte de um país que além de gastar o que não tem ainda se comporta como pobre e mal agradecido. Esperemos que Passos Coelho não se lembre de convocar u  referendo para perguntar aos portugueses se devemos ir à final ou devemos desistir e dar lugar á Alemanha em sinal de gratidão para com o ministro das Finanças alemão.
  
 Olhem para o mapa

O Iraque, a Síria e a Líbia já não existe, a seguir vai seguir-se a Tunísia e depois a Argélia, brevemente o Estado Islâmico estará às portas da Península Ibérica. Mais a Sul o EI faz-se sentir nuam segunda linha de países, ao longo de todo o Saara.

Foi este o resultado da combinação entre os extremistas islâmicos do governo saudita, da Mossad e dos imbecis americanos e franceses que ajudaram a destruir o Iraque, a Síria e a Líbia em nome de uma imbecilidade cínica a que chamaram primavera árabe. Israel tem razões para estar contente, sem dar um tiro destruiu três países inimigos. As coisas só não correram totalmente como o esperado porque o extremismo dos sunitas não chegou a ameaçar o Irão e no Egipto os militares puseram fim à brincadeira, por pouco a Santa Aliança entre a Mossad, as secretas do Ocidente e os extremismo saudita tinham destruído meio mundo árabe.

Para a América é fácil fazer asneiras no norte de África e na Europa Central porque entre eles está o Atlântico e no meio deste ainda têm um porta-aviões barato chamado Açores,, onde parece quererem instalar as secretas, talvez para escutarem mais uns quantos governos europeus.

 Dúvida

É a Grécia que vai sair do euro ou vai ser o euro a sair da Grécia?


 Ao que a UE chegou!
   
«A dois dias da cimeira entre a União Europeia e a China - a primeira desde que Jean-Claude Juncker e Donald Tusk assumiram a presidência da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, respetivamente -, a China mostra-se confiante e acredita que o encontro, que irá decorrer na próxima segunda-feira, em Bruxelas, poderá "injetar novo dinamismo" nas relações bilaterais.  

Em conferência de imprensa em Pequim, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros chinês que tem o pelouro das relações com a União Europeia, Wang Chao, afirmou ainda que a China quer "ver a Grécia permanecer na União Europeia e na zona euro", mostrando-se disponível para "contribuir" para ajudar a resolver a crise grega. 

"Estamos confiantes e, pela nossa parte, queremos contribuir (para uma solução), juntamente com outros", afirmou, sublinhando que "é crucial para a Grécia resolver a sua crise da dívida". E acrescenta que "a China quer ver uma União Europeia forte, estável e unida".  » [Expresso]
   
Parecer:

Já é a China a dizer quem deve ficar e quem deve sair do Euro.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao Tsipras que em vez de fazer um referendo solicite uma reunião do comité central do PC Chinês e que meta uma cunha ao maoísta Eduardo Catroga que meta uma cunha ao pró-chinês do Passos Coelho »

 Um dia destes é a democracia que vai estar presa
   
«O Ministério Público (MP) quer constituir arguido o ex-ministro da Administração Interna e actual deputado social-democrata Miguel Macedo no cado dos vistos gold, avança o Diário de Notícias na sua edição deste sábado. Para tal, fez um pedido de levantamento da imunidade à Assembleia da República.

O pedido foi entregue no final desta semana. De acordo com o MP, o ex-ministro é suspeito do crime de prevaricação de titular do cargo político, ou seja, terá favorecido amigos. A pena vai de dois a oito anos de prisão. 

Miguel Macedo confirmou ao Diário de Notícias ter sido informado pelo Parlamento da entrada de um pedido de levantamento da imunidade parlamentar. Recorde-se que o actual deputado do PSD demitiu-se do cargo de ministro, em Novembro passado, devido a estas suspeitas no caso dos vistos gold.» [Público]
   
Parecer:

Cheira mal neste cais.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»

 A anedota do dia
   
«Miguel Relvas reafirma que não beneficiou de qualquer privilégio na obtenção da licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Lusófona. Em entrevista ao Expresso, o ex-ministro defende que “foi tudo com base nas regras de Bolonha”, acrescentando, “nunca precisei da licenciatura para chegar onde tinha chegado”.

Na primeira grande entrevista desde a sua demissão do cargo de ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, em 2013, e no momento em que ressurgiu no espaço público com a edição do livro O Outro Lado da Governação, Miguel Relvas mantém que não existem quaisquer irregularidades na licenciatura que completou em apenas um ano, fruto dos créditos atribuídos pela Lusófona com base na sua experiência profissional e política. “Estava numa fase da minha vida em que tinha tempo, pedi à universidade, não conhecia ninguém, não tinha privilégio e cumpri escrupulosamente”, disse ao semanário.

Na última quarta-feira, o PÚBLICO noticiou que, na sequência do chamado “caso Relvas”, 105 ex-alunos da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias perderam o grau de licenciado ou mestre, consequência da acção iniciada em 2012 pela Inspecção-Geral da Educação e Ciência (IGEC). Entre eles não está Miguel Relvas, porque o seu processo foi  remetido pelo Ministério da Educação e Ciência para o Ministério Público, que confirmou existirem  razões para pedir a nulidade do curso de Relvas.» [Expresso]
   
Parecer:

O Relvas argumenta com Bolonha mas a verdade é que a sua licenciatura de Bolonha só tem o molho.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  

   
   
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