Enquanto a Europa receia a saída da Grécia do Euro em Portugal viveu-se em total tranquilidade, graças aos cofres cheios o governo assegurou que tinha pilim para uns quantos meses e nada nos aconteceria se em concluiu com outros extremistas europeus o nosso país tramasse aquele aliado.
A justiça portuguesa apoiada por jornalistas amigos e por sindicalistas ciosos da igualdade nas prisões prossegue a sua cruzada contra esse presumível bandido que cala botas que violam os regulamentos prisionais, que tem uma sala de cinema na prisão para ver filmes pornográficos, que se instala no gabinete do director do presídio para telefonar sem limites aos seus amigos. Ainda não se sabe muito bem qual foi o crime cometido mas com tantas decisões governamentais que pode dar lugar a negócios lucrativos ainda há a esperança de provar qualquer coisa contra ele.
As sondagens que têm vindo a ser divulgadas são muito originais, os portugueses consideram Passos insuportável, detestam o seu governo, acham os seus ministros incompetentes, mas vão voltar a votar nele. Os psicólogos já estão a estudar uma nova variedade de masoquismo, o masoquismo colectivo.
Os portugueses que se cuidem, depois de nos deixar de atazanar o juízo a partir de Belém e como o senhor nunca falou dele e depois de tantos roteiros e referências ao seu eu ainda vai escrever as suas memórias. É de imaginar que venham a ser editadas pela antiga extremista do MJT, a tropa de choque juvenil do PCP dos anos 70.
O mundo ficou a saber que a senhor Lagarde prefere os adultos, resta agora saber se estava a falar das reuniões ou da cama.