Foto Jumento
Bairro do Castelo, Lisboa
Jumento do dia
Anabela Rodrigues, ministra da Administração Interna
A ministra faz muito bem em querer saber o que se passa com os Kamov, mas com o início do Verão e o calor a apertar não seria de esperar que o tivesse feito um pouco mais cedo? Fica-se com a sensação que a ministra está mais preocupada com o que se escreve nos jornais do que com o combate aos incêndios. Enfim, alguém lhe devia dizer que as suas competências são o combate aos incêndios nas florestas e não aos incêndios noticiosos na capital.
«"O Ministério da Administração Interna (MAI) está empenhado em três objetivos: primeiro o apuramento total das responsabilidades através do inquérito que foi determinado à Inspeção-geral da Administração Interna (IGAI)", disse Anabela Rodrigues, que hoje discute no parlamento o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2014.
A ministra adiantou que o MAI está também empenhado, através da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), "na recuperação das aeronaves que possam integrar o mais rapidamente possível o dispositivo" de combate a incêndios florestais para este ano.
Anabela Rodrigues afirmou ainda que o MAI "está empenhado na eventual contratação de meios adicionais considerados do ponto de vista operacional necessários para substituir os que tiverem em falta".» [Notícias ao Minuto]
Primeiro o patrão
Anabela Rodrigues, ministra da Administração Interna
A ministra faz muito bem em querer saber o que se passa com os Kamov, mas com o início do Verão e o calor a apertar não seria de esperar que o tivesse feito um pouco mais cedo? Fica-se com a sensação que a ministra está mais preocupada com o que se escreve nos jornais do que com o combate aos incêndios. Enfim, alguém lhe devia dizer que as suas competências são o combate aos incêndios nas florestas e não aos incêndios noticiosos na capital.
«"O Ministério da Administração Interna (MAI) está empenhado em três objetivos: primeiro o apuramento total das responsabilidades através do inquérito que foi determinado à Inspeção-geral da Administração Interna (IGAI)", disse Anabela Rodrigues, que hoje discute no parlamento o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2014.
A ministra adiantou que o MAI está também empenhado, através da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), "na recuperação das aeronaves que possam integrar o mais rapidamente possível o dispositivo" de combate a incêndios florestais para este ano.
Anabela Rodrigues afirmou ainda que o MAI "está empenhado na eventual contratação de meios adicionais considerados do ponto de vista operacional necessários para substituir os que tiverem em falta".» [Notícias ao Minuto]
Primeiro o patrão
(jornal i)
Dúvida
Alguém dos lados da oposição questionou o atraso na abertura do ano escolar já decidido por Crato ou a declaração de Paulo Macedo a defender que em cima dos impostos que já pagamos ainda devemos ter um aumento para financiar o SNS que ele tem destruído? É estranho o silêncio à esquerda perante este dois petiscos oferecidos do lado do governo.
Interrogações que me atormentam
Será que agora que as sondagens deram ânimo à direita Cavaco Silva vai voltar a dizer que tudo fará para não dar posse a um governo minoritário, ou isso era apenas uma estratégia eleitoral para levar os cidadãos a não votarem no PS?
Dúvida
Alguém dos lados da oposição questionou o atraso na abertura do ano escolar já decidido por Crato ou a declaração de Paulo Macedo a defender que em cima dos impostos que já pagamos ainda devemos ter um aumento para financiar o SNS que ele tem destruído? É estranho o silêncio à esquerda perante este dois petiscos oferecidos do lado do governo.
Interrogações que me atormentam
Será que agora que as sondagens deram ânimo à direita Cavaco Silva vai voltar a dizer que tudo fará para não dar posse a um governo minoritário, ou isso era apenas uma estratégia eleitoral para levar os cidadãos a não votarem no PS?
Tal tia, tal sobrinho
O fim da troika
Imagine-se que o acordo entre a Grécia e os credores não seria alcançado depois de haver concordância entre a aquele país e as instituições da UE, mantendo o FMI uma posição de intransigência. Não é credível que tal suceda mas é possível, os critérios das instituições europeias têm uma dimensão política a que o FMI não está vinculado, podendo os seus responsáveis ignorar todas as consequência de uma bancarrota da Grécia, solução que Lagarde defende pois já sugeriu uma reestruturação da dívida num cenário de saída da zona euro.
isto significa que os responsáveis da UE colocaram o futuro da União nas mãos do FMI. É óbvio que a solução da crise na zona euro é do domínio da política e não de tecnocratas de qualidade duvidosa.
O mais grave é que depois da contraproposta da troika à proposta da Grécia a sua saída do euro é quase uma benesse. As medidas exigidas pela troika e que são inspiradas nas exigências do FMI são um verdadeiro ultimato. Depois de tanta mensagem no sentido do acordo veio esta chantagem que leva a Grécia a ficar numa situação quase tão má como a que resultaria da bancarrota.
O cinismo nas vantagens da bancarrota grega
O governo português teria tudo a ganhar com uma bancarrota da Grécia, poderia continuar durante mais alguns meses a afirmar a diferença de comportamentos dos governos, contando que a Alemanha viria em nosso auxílio a fim de salvar o bom aluno e não ser confrontada com os seus erros. É como o aluno graxista que conta obter ganhos nas notas por parte do professor bajulado.
O problema é que nem a bancarrota da Grécia, nem a simpatia da senhora Merkel iludem os problemas que ficaram por resolver e como se viu agora a simpatia da senhora Merkel não passa de fachada para o Conselho Europeu ver. Basta ler os sucessivos relatórios do FMI para se perceber que no dia em que Portugal precisar de ajuda a receita vai ser aquela que está sendo imposta à Grécia.
Imagine-se que o acordo entre a Grécia e os credores não seria alcançado depois de haver concordância entre a aquele país e as instituições da UE, mantendo o FMI uma posição de intransigência. Não é credível que tal suceda mas é possível, os critérios das instituições europeias têm uma dimensão política a que o FMI não está vinculado, podendo os seus responsáveis ignorar todas as consequência de uma bancarrota da Grécia, solução que Lagarde defende pois já sugeriu uma reestruturação da dívida num cenário de saída da zona euro.
isto significa que os responsáveis da UE colocaram o futuro da União nas mãos do FMI. É óbvio que a solução da crise na zona euro é do domínio da política e não de tecnocratas de qualidade duvidosa.
O mais grave é que depois da contraproposta da troika à proposta da Grécia a sua saída do euro é quase uma benesse. As medidas exigidas pela troika e que são inspiradas nas exigências do FMI são um verdadeiro ultimato. Depois de tanta mensagem no sentido do acordo veio esta chantagem que leva a Grécia a ficar numa situação quase tão má como a que resultaria da bancarrota.
O cinismo nas vantagens da bancarrota grega
O governo português teria tudo a ganhar com uma bancarrota da Grécia, poderia continuar durante mais alguns meses a afirmar a diferença de comportamentos dos governos, contando que a Alemanha viria em nosso auxílio a fim de salvar o bom aluno e não ser confrontada com os seus erros. É como o aluno graxista que conta obter ganhos nas notas por parte do professor bajulado.
O problema é que nem a bancarrota da Grécia, nem a simpatia da senhora Merkel iludem os problemas que ficaram por resolver e como se viu agora a simpatia da senhora Merkel não passa de fachada para o Conselho Europeu ver. Basta ler os sucessivos relatórios do FMI para se perceber que no dia em que Portugal precisar de ajuda a receita vai ser aquela que está sendo imposta à Grécia.
O currículo de um gajo que gozava com as Novas Oportunidades
«Notícias do “Mirante” a dar conta da sua reeleição como presidente da Assembleia da Comunidade Urbana do Médio Tejo, recortes da revista dos “Templários” com editoriais escritos por si, documentos do partido social-democrata com quase 30 anos, dezenas e dezenas de páginas com informação do site do Parlamento, com registo da sua atividade parlamentar, e fotocópias de diplomas publicados em Diário da República. O portfolio do ex-ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, ocupa quase um dossier dos grandes, dos 22 que compõem o processo da Lusófona, e que o Observador consultou.
Em síntese, Miguel Relvas requereu a esta instituição de ensino superior, em 2006, que se “dignasse a apreciar” o seu currículo profissional. Relvas começou por evidenciar o exercício de cargos públicos (secretário de Estado da Administração Local do XV Governo Constitucional, deputado à Assembleia da República nas IV, V, VI, VII, VIII, IX e X legislaturas, membro da delegação portuguesa da NATO, de 1999 a 2002, secretário da Direção do Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata, de 1987 a 2001, Presidente da Região de Turismo dos Templários, de 2001 a 2002, entre outros).
Somam-se a estas competências, as “adquiridas ao longo da vida, no exercício de cargos políticos”: secretário-geral do PSD (2004-2005), presidente da Assembleia distrital de Santarém do PSD (1995 a 2002), secretário-geral da Juventude Social Democrata (1987-1989), entre outras.
Pelo desempenho destas funções, a Lusófona acabou por lhe atribuir 90 créditos, em 18 cadeiras como, por exemplo, Socioeconomia Política da União Europeia, Introdução ao Direito, Inquéritos e Sondagens de Opinião, Classes Sociais, Elites e Lobbies.
Mas Relvas não se ficou por aqui. O ex-ministro conseguiu ainda que a Lusófona lhe desse equivalências por competências adquiridas no exercício de funções privadas e de intervenção social e cultural e frequência universitária, tais como ter sido presidente da assembleia geral da Associação de Folclore da Região de Turismo dos Templários (2001-2002), diretor da Revista Templários – Turismo, consultor da sociedade Barrocas, Sarmento e Neves, SA, entre outras. Por estas competências foi-lhe atribuída equivalência a mais umas quantas unidades curriculares. Entre elas, “seis unidades curriculares de opção livre”.» [Observador]
Parecer:
Para a dupla formada por Passos Coelho e Miguel Relvas a destruição do projecto das Novas Oportunidades, bem como de tudo o que de bom pudesse ter sido feito pelo governo anterior era uma prioridade. No caso das Novas Oportunidades até se gozava e instalou-se na sociedade portuguesa um processo de desvalorização do projecto. Trata-se de um processo de formação profissional no decurso do qual as aptidões e conhecimentos prévios adquiridos ao longo da vida profissional dos formandos era considerado para efeitos curriculares.
O destino tem destas coisas, agora sabe-se que as Novas Oportunidades que esta gente recusou aos trabalhadores tinha uma versão ridícula que correspondia exactamente ao que criticavam na medida do governo anterior.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
De fadista a engenheiro do ambiente
«O fadista e ex-deputado eleito nas listas do PSD, Nuno da Câmara Pereira, corre o risco de perder a licenciatura em Engenharia do Ambiente. É um dos alunos que beneficiou de equivalências que foram declaradas nulas pela Inspeção-geral da Educação e Ciência (IGEC). Tal como Miguel Relvas ou como outros 150 alunos, Câmara Pereira tirou o curso na Universidade Lusófona, mas a tutela entende que o processo não foi rigoroso e não cumpriu as todas regras. Isso mesmo pode ler-se no relatório da IGEC, consultado pelo Observador.
O Ministério da Educação concluiu que “o registo do percurso escolar do aluno, assim como o certificado emitido, não se encontram de acordo com nenhum dos planos de curso” aprovados. Segundo a Inspeção-Geral, a matrícula do aluno no curso de Engenharia do Ambiente em 2 de fevereiro de 2012 num “plano de estudos que já não se encontrava em vigor é irregular, na medida em que foi efetuada em data que já não permitia a obtenção do grau de acordo com o plano de estudos” aprovado.» [Observador]
Parecer:
Vou inscrever-me na Lusófona, com sorte serei astronauta daqui a três meses.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à NASA se aceita licenciaturas em astronauta da Lusófona.»
As boas penhoras
«Em 2014 houve mais idosos a verem a sua reforma ser penhorada por dívidas acumuladas. Os casos que acabaram em tribunal para cobrança executiva foram cerca de 196 mil, no valor de cerca de 44 milhões de euros.
Dados da Câmara de Solicitadores, avançados pelo Diário Económico (link e edição imprensa), dão conta de um aumento do número de penhoras face a 2013. A maior parte das penhoras são a pensionistas da Segurança Social (mais de 123 mil), que corresponde a um valor arrecadado de 24 milhões de euros.
Na Caixa Geral de Aposentações foram penhoradas reformas no valor de 20 milhões de euros.
O aumento da penhora de pensões e reformas é explicado pela cobrança que passou a ser feita a fiadores. Em dois anos (2013 e 2013) foram penhoradas pensões de mais de 400 mil pensionistas.» [Observador]
Parecer:
Se fossem penhoras por conta de impostos era um ai Jesus, mas como são penhoras para pagar a banqueiros ninguém fica indignado neste belo país.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
Oceanário entregue ao merceeiro holandês
«A Sociedade Francisco Manuel dos Santos, maior acionista do grupo Jerónimo Martins, venceu o concurso de concessão do Oceanário de Lisboa, disse nesta terça-feira à agência Lusa fonte ligada ao processo. Segundo a mesma fonte, o período de contestação ao relatório preliminar, que aponta a sociedade como vencedora, terminou hoje, não tendo havido qualquer contestação. O relatório final seguirá agora para aprovação em Conselho de Ministros.
A entidade vencedora apresentou uma proposta base no valor de 24,010 milhões de euros, a que acrescem as rendas a pagar ao Estado durante o período de concessão, fixado em 30 anos, mas que pode ser reduzido para dez anos caso o Estado entenda resgatar o Oceanário com base em “motivos de interesse público”.» [Observador]
Parecer:
Depois de tanta militância o homem tinha de abichar alguma coisa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Uma saída limpinha, limpinha, diziam eles
«A situação grega pode estar em via de ser solucionada, mas a preocupação em torno da Zona Euro não deverá acabar tão cedo. Um dos analistas financeiros de maior destaque nos Estados Unidos defende que Portugal deve ser alvo de maiores cuidados, uma vez que o contexto económico e financeiro faz prever “uma segunda crise portuguesa”.
Mathew Lynn, que escreveu o livro ‘Bust: Greece, The Euro and The Sovereign Debt Crisis, defendeu na sua coluna semanal no site Market Watch que a economia portuguesa tem “níveis de dívida insustentáveis”, que “não permitem uma recuperação estável da economia.
O jornalista económico identifica vários sinais de risco, e fala de um país que “à superfície parece estar bem melhor do que há três anos atrás”, mas que “poderá afinal não estar salvo”. Mathew Lynn refere os números do endividamento que mostram uma realidade “preocupante”: quando se junta a dívida do Estado à das famílias e empresas, Portugal é o país com saldo mais negativo da Zona Euro, à frente até da Grécia.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
E há quem deseje a bancarrota da Grécia para afirmarem que estamos melhor.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se.»
Quem fala verdade
«Confrontada com o corte de relações institucionais anunciado pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) e pelo Sindicato dos Magistrados do MP, a ministra referiu que, da sua parte, "não há nenhuma guerra aberta", explicando que "há uma aspiração remuneratória que não é realista" do lado dos sindicatos.
"Se ainda não estão repostos sequer os salários da Função Pública é manifestamente impossível aceitar pedidos (de aumento) de cerca de 40 por cento", sublinhou Paula Teixeira da Cruz.
A título de exemplo, indicou que, pela proposta de Estatuto, o estudante do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) entra com 3.000 euros e mais um subsídio de condição de 1.200 euros, não "sendo ainda magistrado".
"Para não falar de exemplos na ordem dos 6.000, 7.000. 8.000 e 11.000 euros. Depois ainda é pedido subsídios de turno, de execução de trabalho urgente, de acumulação e de deslocação igual aos membros do governo", disse a ministra, esclarecendo porém que os governantes não possuem este último subsídio invocado.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
A verdade é que depois de mais três anos de namoro apaixonado entre as magistraturas e o governo algo correu mal. A ministra começou por prometer aumentos e acaba recusando aumentos de 40%, acusando os sindicatos de os terem exigido. A ministra é maluca mentindo como a acusam os magistrados ou estes estavam convencidos que depois de anos de paixão iriam dar o golpe do baú? Alguém está a mentir, e se uma ministra a mentir é muito feio o que dizer daqueles a quem cabe administrar a justiça?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Apure-se a verdade.»
A nossa secreta é uma anedota
«Os serviços de informações enviaram um e-mail a 383 candidatos a espiões pedindo-lhes que confirmassem o interesse na vaga. Mas na lista de destinatários estavam os endereços de todos os concorrentes.
A identificação de 383 candidatos a espiões foi divulgada, alegadamente por lapso, pelos Serviços de Informações da República Portuguesa (SIRP) durante um processo de recrutamento que está a decorrer para as secretas. Os candidatos receberam um e-mail dos serviços para que confirmassem o seu interesse e na lista de destinatários estava, não só o seu endereço, como o dos outros concorrentes.» [DN]
Parecer:
Mais incompetência é impossível.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
O Macedo deu um tiro no pé
«O ministro da Saúde excluiu esta quarta-feira a hipótese de um aumento de impostos para financiar a saúde, avisando contudo que nos próximos anos haverá um crescimento de custos nalgumas áreas e que é preciso discutir as formas de financiamento.
“Não está previsto no programa da maioria, e pelo que percebemos também não está no da oposição, haver um aumento da carga fiscal para financiar a saúde. Não está nem naquilo que está publicado nem nas intenções e, portanto, nesse sentido excluímos (a possibilidade de aumento de impostos”, afirmou esta quarta-feira Paulo Macedo aos jornalistas no final de uma conferência em Lisboa.
Na terça-feira o ministro da Saúde tinha já avisado que os custos do Serviço Nacional de Saúde vão aumentar, considerando que deve ser discutida a sua forma de financiamento, afirmações que foram interpretadas como uma admissão da hipótese de aumento de impostos.» [i]
Parecer:
Recuou depressa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»