quarta-feira, junho 24, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Rossio, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Nuno Crato, ministro incompetente do ensino

O incompetente que gere o ensino há quatro longos anos que não consegue uma abertura do ano escolar sem dar uma grande barraca. Receoso das eleições encontrou uma solução brilhante para as consequências da sua incompetência, alargou o prazo de abertura das escolas, recuando dez anos nestes prazos.

«Entre 15 e 21 de setembro. É esta a data proposta pelo Ministério da Educação para o início das aulas no próximo ano letivo, uma semana mais tarde do que tem sido habitual nos últimos anos. No ano passado, o intervalo de dias para que o primeiro período tivesse início foi de 11 a 15 de setembro. O documento, a que o Observador teve acesso, foi já distribuído à comissão pedagógica do Conselho de Escolas, cujo presidente não quis prestar declarações. Eduardo Lemos deixou claro que “quem deve apresentar o calendário é o Governo”.

Quem foi apanhado de surpresa por este calendário, que empurra o início do ano letivo para o dia 21 de setembro, foi Adelino Calado, da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas. Adelino Calado afirmou desconhecer ainda estas datas, mas mostrou-se de certa forma perplexo com a decisão de adiar o início das aulas por uma semana em relação ao que tem sido habitual. “Não consigo perceber esta ideia, até porque os concursos de colocação de professores foram antecipados, logo não percebo a intenção. A única questão que se poderia colocar tem a ver com os professores que corrigem os exames, que podem ter mais férias, mas mesmo esses terminariam o descanso, o mais tardar, a 12 de setembro”, explica. Na escola onde leciona, garante Adelino Calado, “está tudo pronto para abrir no dia 14, era essa a previsão”.» [Observador]

 O AG!R voltou a fazer das suas

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 Mais um corte na taxa de desemprego
   
«Os ministérios da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, da Agricultura e do Mar e da Administração Interna assinam hoje um protocolo de cooperação que visa colocar, mais uma vez, desempregados a vigiar e a proteger as florestas.

Em comunicado, o Governo adianta que o protocolo "Trabalho Social pelas florestas" pretende valorizar e proteger a floresta e melhorar os níveis de empregabilidade e promover "a reinserção no mercado de trabalho dos cidadãos que se encontrem em situação de desemprego, através do desenvolvimento de trabalho socialmente necessário".

"A importância do setor florestal para o bem-estar ambiental e social e o seu interesse para a economia nacional é por demais evidente, constituindo as florestas um dos recursos principais do nosso país", salienta.» [DN]
   
Parecer:

Estamos perante uma medida da treta, que nem combate os incêndios e muito menos o desemprego.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Engolir em seco
   
«Numa mensagem publicada no 'site' da Presidência, Aníbal Cavaco Silva diz que o prémio atribuído a Jorge Sampaio "orgulha Portugal e os portugueses" e "honra a memória dessa notável figura política que foi Nelson Mandela e que agora distingue aqueles que, animados dos mesmos princípios, propugnam pela reconciliação, pelas transições pacíficas para regimes democráticos e pelo desenvolvimento económico e social.

O antigo Presidente Jorge Sampaio foi um dos agraciados, na segunda-feira, na primeira edição do Prémio Nelson Mandela, das Nações Unidas, pelo seu trabalho por um mundo melhor.

Cavaco Silva refere ainda na sua mensagem de felicitações que se congratula pelo "reconhecimento ao mais alto nível da excecionalidade do seu contributo na defesa e promoção dos valores intrínsecos às Nações Unidas".» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Ver Cavaco elogiar aquele que o derrotou na presidenciais e um Mandela que representa uma das muitas nódoas na sua carreira política merece um sorriso.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Paulo Macedo defende aumento de impostos
   
«O ministro da Saúde, Paulo Macedo, assumiu esta terça-feira que os custos do Serviço Nacional de Saúde vão aumentar e que deve ser discutida a sua forma de financiamento, admitindo que poderá passar por um aumento de impostos.

Paulo Macedo, que falava aos jornalistas em Oeiras à margem da conferência “Cuidados de Saúde no Futuro”, lamentou que atualmente não se discuta as formas de financiamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), uma vez que “é claro” que os custos vão aumentar.

“Nós vamos ter um aumento com os custos da saúde, depois dizem que é preciso ser financiado, mas ninguém diz como. Ora, o financiamento, ou é feito de uma forma solidária como é hoje, genericamente, através dos impostos dos portugueses, ou é feito de outras formas, que nós recusámos, ou é feito (…) como outro tipo de financiamento, designadamente aquelas que lançámos sobre uma tributação adicional sobre a indústria farmacêutica”, afirmou.» [Observador]
   
Parecer:

Isto não passa de uma tentativa de sugerir que o que se passa na saúde não resulta da acção do ministro mas sim da falta de recursos. Enfim, uma forma manhosa de governar.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»

 Governo de gestão?
   
«Segundo a agência Lusa, a decisão é anunciada por Jorge Barreto Xavier no âmbito de uma audiência parlamentar e um dia depois de os bailarinos da Companhia Nacional de Bailado (CNB) ter entregue um pré-aviso de greve, precisamente contra o projeto de lei do governo sobre as carreiras e o estatuto profissional.

Jorge Barreto Xavier disse que o Governo tinha articulado um projeto de lei com a maioria parlamentar PSD-CDS/PP, mas acabou por decidir retirá-lo, porque não houve até aqui acordo com os bailarinos e porque não queria que o tema fosse utilizado para disputa política a poucos meses de eleições.» [DN]
   
Parecer:

Parece que este governo só não está em gestão quando está em causa a venda de empresas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»

 Livre que nem um passarinho
   
«O deputado democrata-cristão Ribeiro e Castro vai abandonar o seu grupo parlamentar nesta legislatura sem se recandidatar, ficando "livre como um passarinho" de um sistema partidário que considera estar "profundamente doente".

"Vou, naturalmente, interromper a minha atividade política e continuarei a ação cívica, a minha atividade profissional. Também se cumpre esta semana aquela que era a minha última obrigação moral nesta legislatura - com o encerramento dos trabalhos da comissão de inquérito sobre a tragédia de Camarate -, uma missão para com o partido e a memória de Amaro da Costa. Concluído isto, sinto-me livre como um passarinho para procurar outros caminhos na minha vida", disse à agência Lusa, no parlamento.» [DN]
   
Parecer:

Este esperou pelo fim da legislatura para se declarar livre que nem um passarinho.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
  

   
   
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