sexta-feira, setembro 29, 2023



PERSONALIDADE 'O JUMENTO' DO DIA
JOÃO CRAVINHO, MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS


Há alguns anos, o Eng. João Cravinho na companhia da Procuradora Manuela José Morgado, notabilizou-se com numerosas intervenções públicas contra a corrupção, transformando-se numa espécie de herói nacional nesta luta.

Entretanto, o Eng. João Cravinho, depois de ter lutado tanto contra a corrupção e na sequência de uma longa carreira de cargos governamentais e comendas, foi concluir a sua carreira de gestor no Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento, nomeado pelo Governo de José Sócrates.

Quando o filho surge no alto cargo de ministro da Defesa não houve surpresa, nos nossos partidos e no OS em particular a linhagem familiar é importante. A surpresa foi ver o agora ministro dos Negócios estrangeiros enredado num círculo de gente por ele nomeada e aparentemente da sua confiança.

O diria o Eng. Cravinho pai do Eng. Cravinho filho se regressasse à suas intervenções contra a corrupção? Diria o que me ocorre dizer, que mesmo não estando envolvido o ex-ministro da Defesa tem de assumir as suas responsabilidades políticas e ser consequente com essa avaliação?


OS NOVOS DEFENSORES DA NOSSA DEMOCRACIA

 


Graças ao The Sun, um órgão de comunicação social britânico insuspeito fazer propaganda em favor da Rússia, ficámos a saber que a nossa democracia conta agora com mais uma força democrática em defesa da nossa democracia, o Estado Islâmico.

No vídeo colocado pelo The Sun é possível ver no segundo 10 dois soldados identificados com símbolos do Estado Islâmico. Não se trata de uma novidade, já há muito que se suspeitava e os russos asseguravam que intecepavam regularmente as comunicações de rádio em árabe. Mas tal informação quando vinda da Rússia era considerada contrainformação e graças à censura não cegava ao conhecimento público.

Mas agora sabemos que o financiamento da UE e da NATO ao esforço de guerra, pago com os impostos dos cidadãos da coligação ocidental, serve paga pagar a terroristas do Estado Islâmico. A questão que se coloca é saber qual a dimensão do fenómeno e se estamos perante uma situação ocasional ou se há ainda mais perversão e cinismo na relação entre o Ocidente e esta organização terrorista.



Não deixa de ser curioso que estes extremistas islâmicos surgiram aquando da invasão do Afeganistão pela URSS, onde mereceram o apoio dos EUA em armamento e dinheiro.Um negócio que acabou por acabar mal com o 11 de Setembro. Agora já não se combate a URSS, mas parece que nada mudou e para combater a Rússia tudo vale. 

Já se ouviu falar de venda de armas ocidentais a extremistas islâmicos e mesmo a cartéis mexicanos, através do mercado negro e da corrupção na Ucrânia. Esperemos que um dia destes não volte a suceder um 11 de Setembro, alimentado por esta forma estranha de inventar lutadores pela democracia.



quinta-feira, setembro 28, 2023

 


   
PERSONALIDADE 'O JUMENTO' DO DIA
ANTÓNIO COSTA, PRIMEIRO-MINISTRO

Procura-se no Google por 'António Costa + privatização' da TAP e as respostas dão para todos os gostos e confortos ideológicos. O tema já foi mesmo analisado no Polígrafo, onde se analisou se o primeiro-ministro já tinha tomado seis posições diferentes sobre a TAP. A conclusão foi a de que a acusação era verdadeira.

Com a decisão adotada hoje pelo governo algumas dessas posições deixaram de ser viáveis ou a manutenção de uma posição maioritária, a recusa liminar da privatização. Mas, na verdade, decidir que o Estado ficará com os privados ficarão com pelo menos 51% ainda deixa muitas hipóteses, o que não se compreende, é suposto que neste momento o governo já teve muitas conversas com interessados e, por conseguinte, conhece as suas intenções e exigências.

A questão é saber se a decisão sobre a posição do Estado no capital da TAP vai condicionar as escolhas e se o governo prefere uma má escolha lhe garante maior influência ou uma boa escolha que limite o Estado a um mínimo no capital

Isto é fica tudo na mesmas e continuaremos a ouvir o primeiro-mistro falar da TAP como se fosse uma mercearia de esquina que herdou do avô ainda não sabe o que fazer dela.

A ‘PORTA DO INFERNO’ TUGA

 



Depois de uma nacionalização rocambolesca parece que a TAP enquanto dor de cabeça nacional vai continuar e esperemos que não ocorra outra pandemia porque o mais certo é voltarmos a ouvir vozes sugerindo nova nacionalização com o consequente investimento de mais uns quantos milhares de milhões para este “Cratera de Darvaza nacional.

Enquanto a cratera de Darvaza, conhecida por Porta do Inferno, se localiza no Turquemenistão, queimando gás natura, a TAP fica em Portugal e a sua chama deve-se a queimar permanentemente euros.

A não ser que a participação do Estado se fique por uma quota simbólica, para manter uma posição na gestão da empresa, sem que tal represente uma golden share, é óbvio que a instabilidade da empresa continue. Por exemplo, os seus trabalhadores continuarão a ver no Orçamento o saco azul a que se dirigem as reivindicações e continuaremos a ter greves na Páscoa, no Natal e no início do verão.

É pouco provável que um grande grupo do setor da aviação esteja interessado em investir numa empresa, em cuja gestão estará sendo sistematicamente pressionada por governos e partidos, até por autarcas que sofrem de “regionalite aguda’ com posições errática sobre a empresa e obedecendo mais a estratégias eleitorais, muita vezes alimentadas por raciocínios populistas.

Basta olharmos para o que aconteceu na Comissão Parlamentar de Inquérito e a forma como o Governo tratou a ex-presidente da empresa, para concluirmos que um administrador de uma grande companhia aérea que esteja nas suas plenas capacidades, não esteja disposto a aturar o André Almeida ou as perguntas humorísticas de alguns deputados.

Enfim, parece que querem privatizar a TAP, mas não querem deixar de poder voltar a mandar nela.

quarta-feira, setembro 27, 2023

UMA EXCELENTE IDEIA DA UCRÂNIA


 


De acordo com o artigo, obtido pelo Guardian, 52 componentes elétricos fabricados por empresas ocidentais foram encontrados no drone Shahed-131 e 57 no modelo Shahed-136, que tem autonomia de voo de 2.000 km (1.240 milhas) e velocidade de cruzeiro de 180 km/h (111 mph).”


E qual a solução apontada pela Ucrânia aos países ocidentais? Muito simplesmente atacar as fábricas de drones:

“Entre as sugestões de Acão por parte dos aliados ocidentais da Ucrânia – às quais provavelmente hesitariam – estão “ataques com mísseis contra as fábricas de produção destes UAV no Irão, na Síria, bem como num potencial local de produção na Federação Russa”.
O documento prossegue: “O acima exposto pode ser realizado pelas forças de defesa ucranianas se os parceiros fornecerem os meios de destruição necessários”.

Isto é, o ocidente bombardearia a Síria e o Irão, coisa que não merece qualquer preocupação, provavelmente porque a Carta das Nações Unidas só estabelece limites jurídicos a alguns países, como bombardearia mesmo uma fábrica na Rússia, desencadeando uma guerra mundial. Enfim, um preço baixo para eliminar a produção de drones que, de acordo com os relatórios diários do governo ucranianos, que diariamente são lidos na nossa comunicação social, são praticamente todos abatidos.

Enfim, com tanto bom alvo na Rússia para o Ocidente usar os seus mísseis de cruzeiro, desde bases aéreas, submarinos ou silos de armas atómicas, gastaria as suas munições para destruir uma fábrica de drones que nunca atingem os avos.

Mas porque acham que o Ocidente poderá ter alguma relutância em iniciar uma guerra atómica por causa dos drones que nunca acertam nos alvos, a Ucrânia dispõe-se a fazer um favor ao Ocidente, se lhe derem os mísseis de cruzeiro capazes de atingir a Síria ou os Urais eles próprios farão o serviço.

E é neste ponto que estamos em matéria de guerra na Ucrânia.Enfim se tivesse sido ideia do Borrel não nos surpreenderia...

ZELENSKY SUCATEIRO?

 



A Polónia ofereceu equipamentos dos tempos da URS, incluindo aviões, provavelmente esperando por compensações dos EUA em aviões e blindados de última geração.

A Bulgária informou que vai mandar misseis avariados para que os ucranianos os reparem e possam usá-los. Se depois algum míssil atingir um mercado em hora de ponta ou uma quinta na Polónia todos vão dizer que foram os russo e que deveria ser ativado o artigo 6.º da NATO, senão mesmo o artigo 5.º e vamos todos alegremente para uma guerra atómica.

Os alemães, envergonhados com o desastre do Leopard 2, informaram que iria enviar uma centena de Leopard 1, mas teriam de ser reparados. Parece que recorreram a peças de um museu para os reparar e agora assumem que não estão em condições de irem para combate.

Os americanos mandam três dezenas de tanques mas, ao que parece, “capara os blindados antes de os entregarem aos ucranianos, com receio de os seus segredos militares caírem nas mãos dos russos, substituíram parte da blindagem e a eletrónica.


Quando a guerra começou não faltaram na nossa comunicação os tenentes-generais e outros comentadores a gozar porque os russos só tinham blindados do tempo da URSS, a presidente da Comissão Europeia chegou a dizer que os russos tiravam peças de máquinas de lavar para produzirem mísseis.


Agora, os soldados uraniados tentam ultrapassar os campos minados, as valas antitanque e as minas das linhas defensivas, enquanto os brinquedos militares do Ocidente que iam dar cabo dos russos, ficam na retaguarda para que a indústria militar europeia não fique mais envergonhada do que ficou.


Tão anti russos que todos são, tão heroicos que se mostram ameaçando com a guerra nuclear e agora fazem um negócio sinistro em nome da segurança europeia e da democracia, os aliados entregam sucata e a Ucrânia entrega a vida de centenas de milhares de jovens.

segunda-feira, setembro 25, 2023

REVISIONISMO HISTÓRICO EXECRÁVEL

 



A tentativa de transformar Zelensky na imagem mundial do democrata o ocidente está a chegar à loucura e não me surpreenderia nada se um dia destes a senhora Ursula Gertrud von der Leyen, presidente da Comissão Europeia se lembrasse de sugerir que o cabo austríaco fosse elevado a grande lutador contra a ditadura comunista da URSS, agora maldita Rússia. A paranoia coletiva está de tal forma descontrolada que só falta atribuir o prémio Sakharov a título póstumo ao grande lutador pela democracia e pela independência da Ucrânia a Stepan Bandera.

Há uns tempos, um mercenário russo, que usando equipamento Ocidental, isto é, equipamento que estamos pagando com dinheiro e com inflação, invadiu o território russo à frente de um grupo de russos apresentados como democratas que lutam pela democracia na Rússia. Todos se esqueceram de dizer que o tal democrata russo era um neonazi que depois de ser expulso da Europa foi para a Ucrânia onde pediu a nacionalidade.

Todos os que lutem ou tenham lutado contra a Rússia merecem o apoio do Ocidente. Não é nada de novo, o fundamentalismo islâmico que hoje inferniza a vida de muitos países não existia até que os EUA se lembrou de os apoiar em nome da luta contra a URSS no Afeganistão.

Este pragmatismo cínico, perverso e perigoso está de regresso à Europa e à América do Norte, depois da ofensiva que iria libertar os territórios ocupados pela Rússia ter morrido na primeira linha defensiva do exército russo, à guerra armada e à guerra económica juntou-se uma guerra ideológica e para transformar a guerra da Ucrânia numa batalha à escala mundial pela democracia é necessário rever a história.

Não admira que o parlamento do Canadá tenha dado o passo mais absurdo, a transformação de um soldado da 14.ª Divisão de Granadeiros da Waffen SS Galizien, uma divisão criada por nacionalistas ucranianos. Não é novidade, o nazi ucraniano Stepan Bandera, cujos restos mortais já foram trasladados para cemitério dos heróis ucranianos e muitas importantes artérias de cidades da Ucrânia. E se o herói nazi foi promovido a herói da Ucrância, fará todo o sentido que todos os que lutaram nas SS sejam agora promovidos a heróis do Ocidente.

O primeiro-ministro e presidente do Canadá não sabiam? Não é possível, o mundo sabe que milhares de soldados das duas divisões ucranianas das SS se refugiaram no Canada, escapando ao Tribunal de Nuremberga. Ambos sabem de que a herança destes emigrantes deu lugar a um forte movimento neo-nazi no Canadá.

Dizer que o solfado Hunka da 14.ª Divisão de Granadeiros da Waffen SS Galizien lutou pela independência da Ucrânia é gozar pela história. Pare estes e outros nazis ucranianos a sua pátria já tinha sido libertada pelo exército nazi de Hitler, ao qual ajudaram na perseguição de comunistas e judeus, para não falar do massacre de 70.000 polacos..

Onde este soldado libertador lutou não foi para libertar pela independência do seu país, as únicas batalhas que a da 14.ª Divisão de Granadeiros da Waffen SS Galizien travou nos territórios da atual Ucrânia foi a resistência polaca e soviética.

Mas este novo revisionismo histórico tem tido mais episódios, a presidente da Comissão Europeia, que foi ministro da Alemanha, onde mais se fez pela desnazificação, na cerimónia de atribuição ao PM japonês do prémio anual do Conselho Atlântico já tinha dado um passo absurdo deste revisionismo da história ao, no seu discurso, declarar bombas de Hiroxima e Nagasaki tinham sido lançadas pela Rússia, ao declarar sem o mais pequeno rebuço “…numa altura em que a Rússia ameaça utilizar armas nucleares outra vez”.

Peço desculpa a este novo Bloco Central à escala do Ocidente que não dou para este peditório, não vejo no Zelensky o meu modelo de democrata, para mimo o soldado Hunter foi um nazi e até esta data o único país que carrega na consciência os mortos de Hiroxima e de Nagasaki não é a “maldita” Rússia.