A Polónia ofereceu equipamentos dos tempos da URS, incluindo aviões, provavelmente esperando por compensações dos EUA em aviões e blindados de última geração.
A Bulgária informou que vai mandar misseis avariados para que os ucranianos os reparem e possam usá-los. Se depois algum míssil atingir um mercado em hora de ponta ou uma quinta na Polónia todos vão dizer que foram os russo e que deveria ser ativado o artigo 6.º da NATO, senão mesmo o artigo 5.º e vamos todos alegremente para uma guerra atómica.
Os alemães, envergonhados com o desastre do Leopard 2, informaram que iria enviar uma centena de Leopard 1, mas teriam de ser reparados. Parece que recorreram a peças de um museu para os reparar e agora assumem que não estão em condições de irem para combate.
Os americanos mandam três dezenas de tanques mas, ao que parece, “capara os blindados antes de os entregarem aos ucranianos, com receio de os seus segredos militares caírem nas mãos dos russos, substituíram parte da blindagem e a eletrónica.
Quando a guerra começou não faltaram na nossa comunicação os tenentes-generais e outros comentadores a gozar porque os russos só tinham blindados do tempo da URSS, a presidente da Comissão Europeia chegou a dizer que os russos tiravam peças de máquinas de lavar para produzirem mísseis.
Agora, os soldados uraniados tentam ultrapassar os campos minados, as valas antitanque e as minas das linhas defensivas, enquanto os brinquedos militares do Ocidente que iam dar cabo dos russos, ficam na retaguarda para que a indústria militar europeia não fique mais envergonhada do que ficou.
Tão anti russos que todos são, tão heroicos que se mostram ameaçando com a guerra nuclear e agora fazem um negócio sinistro em nome da segurança europeia e da democracia, os aliados entregam sucata e a Ucrânia entrega a vida de centenas de milhares de jovens.