De acordo com o artigo, obtido pelo Guardian, 52 componentes elétricos fabricados por empresas ocidentais foram encontrados no drone Shahed-131 e 57 no modelo Shahed-136, que tem autonomia de voo de 2.000 km (1.240 milhas) e velocidade de cruzeiro de 180 km/h (111 mph).”
E qual a solução apontada pela Ucrânia aos países ocidentais? Muito simplesmente atacar as fábricas de drones:
“Entre as sugestões de Acão por parte dos aliados ocidentais da Ucrânia – às quais provavelmente hesitariam – estão “ataques com mísseis contra as fábricas de produção destes UAV no Irão, na Síria, bem como num potencial local de produção na Federação Russa”.
O documento prossegue: “O acima exposto pode ser realizado pelas forças de defesa ucranianas se os parceiros fornecerem os meios de destruição necessários”.
Isto é, o ocidente bombardearia a Síria e o Irão, coisa que não merece qualquer preocupação, provavelmente porque a Carta das Nações Unidas só estabelece limites jurídicos a alguns países, como bombardearia mesmo uma fábrica na Rússia, desencadeando uma guerra mundial. Enfim, um preço baixo para eliminar a produção de drones que, de acordo com os relatórios diários do governo ucranianos, que diariamente são lidos na nossa comunicação social, são praticamente todos abatidos.
Enfim, com tanto bom alvo na Rússia para o Ocidente usar os seus mísseis de cruzeiro, desde bases aéreas, submarinos ou silos de armas atómicas, gastaria as suas munições para destruir uma fábrica de drones que nunca atingem os avos.
Mas porque acham que o Ocidente poderá ter alguma relutância em iniciar uma guerra atómica por causa dos drones que nunca acertam nos alvos, a Ucrânia dispõe-se a fazer um favor ao Ocidente, se lhe derem os mísseis de cruzeiro capazes de atingir a Síria ou os Urais eles próprios farão o serviço.
E é neste ponto que estamos em matéria de guerra na Ucrânia.Enfim se tivesse sido ideia do Borrel não nos surpreenderia...