Todos sabemos como Passos Coelho sempre foi um homem de palavra, o agora catedrático sempre cumpriu com a sua palavra e não teremos dúvidas de na hora de votar nas próximas eleições legislativas votará num dos partidos da esquerda. Foi essa a promessa que assumiu no dia 1 de março, numa entrevista dada à SIC na qualidade de presidente do PSD.
É bom recordar que nesse tempo Passos Coelho estava tranquilamente no cargo de presidente do PSD, certo de que o diabo viria em setembro sob a forma de segundo resgate e com eleições antecipadas ele regressaria a São Bento para salvar o país com o seu brilhantismo inteletual e competência. O diabo não veio e o governo conseguiu verificar as premissas colocadas por Passos Coelho para que viesse a votar na esquerda.
Aliás, o governo conseguiu muito mais do que ele exigiu para dar o seu voto, apesar do trabalho de diabetes como os bastonários dos médicos ou dos enfermeiro, para não falar do enjoativo Mário Nogueira, o país está muito melhor do que qualquer político deste país, a não ser aquele Centeno de quem o Passo riu até às lágrimas na primeira ida do ministro das Finanças ao Parlamento.
Com estes resultados Passos Coelho tem mais do que a obrigação de votar num partido da geringonça, se ele fosse consequente já se tinha ido inscrever no centro de trabalho do PCP de Massamá ou estaria inscrito no próximo acampamento de verão do Bloco de Esquerda, onde o iríamos ver a dançar o vira com uma das manas Mortágua, de preferência com a Mariana, que é a mais engraçadinha. Se optar pelo PCP ainda vai a tempo de retomar a sua carreira falhada de tenor e talvez consiga atuar na próxima Festa do Avante.