Se ainda restassem dúvidas a notícia no New York Times é a prova de que há uma conspiração do capitalismo contra a realização da grande jornada de luta pela defesa dos direitos dos trabalhadores e das conquistas de Abril.
Num momento em que o capitalismo recorre à pandemia para destruir os direitos dos trabalhadores e promover mais uma vaga de despedimentos, ninguém esperava que os trabalhadores se calassem n 1.º d Maio ou, absurdo dos absurdos, não se realizasse a Festa do Avante, o maior evento do género à escala mundial.
A prova da importância de cada míni que for bebida na Festa, de cada Carvalhesa que cantarmos, de cada gaivota que voa, voa por cima da nossa imaginação está na posição dos imperialistas norte-americanos que elegeram, o PCP como seu inimigo. Já não são os mísseis da Coreia do Norte ou o a luz do socialismo que ilumina Miami todas as noites, o grande inimigo do imperialismo somos nós, a notícia do New York Times é a prova de como um golo de uma míni, de preferência Sagres, faz mais estragos do que uma rajada de AK47.
O Trump até decidiu fazer a convenção sem comício na esperança de assim travar a luta dos trabalhadores portugueses, mas enganam-se porque vírus imperialista não mata um comunista português. Pode matar o Biden, o Trump e até mesmo a Nossa Senhora de Fátima, mas os vírus imperialistas não matam comunistas.
E nem que a Graça Freitas deixe de ser loura a Festa do
Avante, uma gloriosa jornada sem a qual os trabalhadores portugueses regressariam
ao capitalismo dos tempos da Revolução Industrial, realizar-se-á até à
eternidade no primeiro fim de semana de Setembro.