Não vale a pena procurar desculpas para a fraca vitória do
PS nas legislativa, o governo da geringonça era uma engenhoca onde quase todos
os ministros viveram à sombra do trabalho de Mário Centeno. Tirando Vieira da
Silva e Augusto Santos Silva poucos serão os ministros do governo da geringonça
de que nos iremos lembrar daqui a um par de meses a não ser por razões
negativas.
O ministro da Defesa foi um desastre tão grande como a Constança
Urbano de Sousa na pasta da Administração Interna. Mas os maus ministros não se
ficam por aqui, o Adalberto foi um desastre, foi ele que quando sentiu a corda
ao pescoço atirou o odioso contra Mário Centeno, para a história da sua
passagem pelo governo fica ainda a decisão absurda de mandar o INFARMED para o
Porto.
E o que dizer do Eduardo Cabrita, um homem que não consegui9mos
imaginar o que sabe fazer, mas que parece que ser uma espécie de ORH+
governamental, uma espécie de ministro capaz de qualquer pasta. A sua passagem
pela Administração Interna foi um desastre tão grande como o da antecessora,
foi ele que trouxe a padaria de Arouca para o Governo, com as consequências que
vimos.
E por falar em Cabrita vale a pena referir que neste caso não
se estraga uma casa de família, se o marido apanhou uma indigestão com o pão de
Arouca, a esposa parece ter uma relação estranha no Algarve, com um dos mais
perigosos autarcas do PSD, um rapazola que lhe deu de ganhar muito dinheiro no
passado.
É uma pena que com uma nova geração de gente no PS, como não
se via há muitos anos, António Costa tenha recolhido ao depósito da tralha, com
as consequências eleitorais que vimos. Esperemos que perceba que sem um governo
competente e com amigos em Arouca o próximo governo mais ter muitas
dificuldades.
É verdade que o caso de Tancos teve consequência, mas com um
ministro da Defesa teria tido as mesmas consequências? O caso das golas teve
consequências, mas o que se esperava quando se um padeiro é assessor de um
secretário de Estado da Proteção Civil?