Jumento do dia
Paulo Rangel, admirador incondicional de Barroso
Aproveitar-se da candidatura de António Guterres a secretário-geral da ONU para branquear a fome por dinheiro de Durão Barroso só é explicável porque Rangel ou é doido ou anda a comer sopas estranhas que lhe retiram a lucidez. Ainda vai sugerir que foi Putin que pediu à Goldman para comprar Barroso.
«O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel sugeriu hoje que o caso criado em torno da contratação do ex-presidente da Comissão Europeia Durão Barroso pelo banco Goldman Sachs Internacional (GSI) prejudica a candidatura de António Guterres à ONU.
"Há um aspeto que me preocupa", disse Paulo Rangel, referindo-se à "coincidência de datas" com a promoção da candidatura, pela Comissão Europeia, da búlgara Kristalina Georgieva a secretária-geral da ONU, cargo a que o ex-primeiro ministro português António Guterres também concorre.
Paulo Rangel disse ainda que o apoio público manifestado pelo chefe de gabinete do atual presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker a uma eventual candidatura de Georgieva coincide com a tentativa de "enfraquecer uma candidatura portuguesa [à ONU], que é neste momento a mais forte".» [DN]
Dúvidas que me atormentam a alma
Nos tribunais de instrução os juízes têm de trabalhar aos sábados e domingos porque o trabalho é excessivo e não chegam os dias da semana para que os magistrados assegurem o cumprimento da lei, ou cada juiz decide se lhe apetece trabalhar as horas extraordinárias que entende necessárias para comprar um carro ou uma casa nova?
Se um juiz de instrução pode trabalhar as horas extraordinárias que lhe dá na gana, chegando ao ponto de converter as férias em horas extraordinária, incluindo os dias a que por lei está obrigado a gozar, porque razão este direito é um exclusivo de um tribunal de instrução, não sendo extensível a todos os funcionários públicos?
Paulo Rangel, admirador incondicional de Barroso
Aproveitar-se da candidatura de António Guterres a secretário-geral da ONU para branquear a fome por dinheiro de Durão Barroso só é explicável porque Rangel ou é doido ou anda a comer sopas estranhas que lhe retiram a lucidez. Ainda vai sugerir que foi Putin que pediu à Goldman para comprar Barroso.
«O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel sugeriu hoje que o caso criado em torno da contratação do ex-presidente da Comissão Europeia Durão Barroso pelo banco Goldman Sachs Internacional (GSI) prejudica a candidatura de António Guterres à ONU.
"Há um aspeto que me preocupa", disse Paulo Rangel, referindo-se à "coincidência de datas" com a promoção da candidatura, pela Comissão Europeia, da búlgara Kristalina Georgieva a secretária-geral da ONU, cargo a que o ex-primeiro ministro português António Guterres também concorre.
Paulo Rangel disse ainda que o apoio público manifestado pelo chefe de gabinete do atual presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker a uma eventual candidatura de Georgieva coincide com a tentativa de "enfraquecer uma candidatura portuguesa [à ONU], que é neste momento a mais forte".» [DN]
Dúvidas que me atormentam a alma
Nos tribunais de instrução os juízes têm de trabalhar aos sábados e domingos porque o trabalho é excessivo e não chegam os dias da semana para que os magistrados assegurem o cumprimento da lei, ou cada juiz decide se lhe apetece trabalhar as horas extraordinárias que entende necessárias para comprar um carro ou uma casa nova?
Se um juiz de instrução pode trabalhar as horas extraordinárias que lhe dá na gana, chegando ao ponto de converter as férias em horas extraordinária, incluindo os dias a que por lei está obrigado a gozar, porque razão este direito é um exclusivo de um tribunal de instrução, não sendo extensível a todos os funcionários públicos?
É o mercado imbecil!
«Por ocasião da inauguração da exposição fotográfica Alma de Alfama da artista Camilla Watson, que decorreu na segunda-feira ao final do dia, o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Lisboa, deixou alguns recados à câmara municipal e ao Governo. Miguel Coelho lembrou a importância de manter os lisboetas no centro dos bairros típicos da capital e de controlar o crescimento do alojamento local, que está a empurrar os moradores portugueses para fora da cidade.
“Queremos mostrar os nossos rostos, as nossas caras, as pessoas da freguesia, as pessoas do bairro de Alfama, as pessoas que fizeram História e as que continuam a fazer História. Queremos mostrar as pessoas que lutam todos os dias para que Alfama continue a ser Alfama”, defendeu. É este um dos objectivos da exposição, que o o autarca elogia destacando a importância de mostrar a quem visita Alfama, quer aos turistas portugueses quer aos turistas estrangeiros, “as figuras extraordinárias que dão vida ao bairro”.» []
Parecer:
Conversa da treta, estará o autarca a referir-se a que moradores de Alfama? Eu conheço alguns que não fazem falta nenhuma nem ao bairro, nem aos turistas do 28.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada»
Têm vergonha do Barroso
«Os funcionários europeus vieram demarcar-se do "gesto" de Durão Barroso ao aceitar um cargo no banco que consideram responsável pela crise que se abateu sobre a Europa. Em declarações ao DN, um dos funcionários do grupo informal que lançou uma petição para que o português perca todas as regalias do cargo que exerceu em Bruxelas pede "por favor" para não serem confundidos com o ex-presidente da Comissão Europeia.
"O que queremos é dizer às pessoas, por favor, não pensem que somos todos como o nosso ex-presidente. Já chega sofrermos pela má reputação do trabalho que se faz em Bruxelas. Somos acusados de trabalhar para os grandes grupos ou para os lobistas, mas também temos pensamento próprio e também somos cidadãos europeus e consideramos que há coisas que não podem ser feitas", considera o funcionário da Comissão.» [DN]
Parecer:
Também eu tenho.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
Desta vez calou-se
«O comissário europeu para a Inovação, Ciência e Investigação, Carlos Moedas, escusou-se esta quarta-feira a comentar a polémica em torno da contratação de Durão Barroso para o Goldman Sachs Internacional (GSI), sublinhando lealdade à Comissão Europeia.
"Não comento decisões tomadas pelo presidente da Comissão [Europeia] por total lealdade à Comissão e penso que não devo comentar essa decisão", respondeu quando questionado sobre o facto de Jean-Claude Juncker ter retirado os privilégios por inerência ao seu antecessor - que passará a ser recebido como lobista em Bruxelas.
"Foi uma polémica que eu já comentei - e já falei também em Portugal sobre isso - e não tenho mais nenhum comentário, não penso que seja bom agora para o país e é apenas mais um episódio que não vale a pena relevar", disse Moedas aos jornalistas, em Estrasburgo.» [Expresso]
Parecer:
Se fosse para falar do que não deve falar, como tem feito em relação à politica económica seguida em Portugal, o Moedas falaria pelos cotovelos, mas como está em causa o amigo Barroso até fica engasgado, enfim, até parece que engoliu numa espinha de cherne e esta ficou-lhe atravessada na garganta.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Um nome com muito mau gosto
«“Os acumuladores” - o título é, por si só, sugestivo. Pertence a um estudo elaborado pelo Observatório da Democracia Interna dos Partidos Políticos do Movimento pela Democratização dos Partidos (MDP) sobre as incompatibilidades dos actuais deputados à Assembleia da República e, segundo os dados coligidos até meados de Maio, o CDS, seguido pelo PSD e depois pelo PS são os partidos em que a percentagem de deputados com actividade profissional fora do Parlamento é mais elevada. No Bloco, nos "Verdes" (PEV) e no PAN não há qualquer parlamentar com actividade fora da Assembleia, no PCP existe apenas um.
Na bancada do CDS, oito dos 18 deputados (44,4%) têm actividades fora do Parlamento, no PSD há 37 em 89 deputados (41,6%) e no PS são 26 em 86 (30,2%).
Com base nos dados coligidos no site da Assembleia da República, onde está a declaração patrimonial e registo de interesses de cada deputado, e no portal da contratação pública, o MDP elaborou um ranking do nível de colisão de interesses para perceber quem são os parlamentares que têm também ligações a empresas privadas, que fazem contratos com o Estado. Essa análise comparativa agregada mostra que o partido com um nível médio mais elevado de colisão de interesses é o CDS, seguido por PSD e PS. “O partido com mais deputados activos em empresas com contratos com o Estado é o PSD (sete), seguido do PS (cinco) e CDS (um). PCP, PAN, BE e PEV não têm deputados nesta preocupante métrica para a transparência e para a isenção das decisões dos deputados no Parlamento”, lê-se no documento.» [Público]
Parecer:
Designar deputados que acumulam funções por "acumuladores" sabendo-se que na psicologia um "acumulador" é um doente designado por acumulador compulsivo (Wiki) que acumula lixo revela não só mau gosto como tentações ideológicas mal-cheirosas por parte dos autores do estudo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se o mau gosto. »
Os transportes xunga que se cuidem
«A Cabify, concorrente da Uber, chega ao Porto esta quarta-feira, quatro meses depois de Lisboa. Esta quarta e na quinta-feira, as viagens são grátis. Nos dias seguintes, os clientes terão um desconto de 50%.
Nuno Santos, country manager da Cabify, afirmou, em comunicado, que a empresa está muito satisfeita por “continuar a expandir a nossa atividade no território nacional português”. Nuno Santos acrescentou que a adesão dos clientes lisboetas superou as expectativas e esperam que “a Cabify tenha no Porto a mesma aceitação”.
Os clientes da Cabify poderão efetuar reservas até 30 dias de antecedência. Esta empresa difere também por estabelecer uma tarifa fixa por preço por quilómetro sem contabilizar o tempo da viagem (1,12€/km com um mínimo de 3,5€ por viagem). Nuno Santos sublinha ainda que a empresa “está sediada em Portugal, onde paga os seus impostos” e deverá aumentar a equipa agora que se estreia no Porto – informa o dinheiro vivo.» [Observador]
Parecer:
Depois da concorrência da Uber vem aí a Cabify.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Desta vez Sócrates e carlos Alexandre estão de acordo
«Não é surpresa. No sábado, dois dias depois do juiz Carlos Alexandre ter concedido uma entrevista à SIC, José Sócrates — sentindo-se visado pela declarações do juiz responsável pela Operação Marquês, o qual acusa de “abuso” de poder — escreveu um artigo de opinião no DN onde assumia: “Dei instruções aos meus advogados para apresentarem as respetivas queixas aos órgãos judiciais competentes.”
O artigo de opinião foi publicado sábado. Esta quarta-feira deu entrada no Tribunal da Relação de Lisboa um pedido de recusa do juiz Carlos Alexandre, interposto por José Sócrates. Enquanto este pedido estiver a ser analisado pela Relação, Carlos Alexandre fica impedido de tomar qualquer decisão na Operação Marquês.» [Observador]
Parecer:
É óbvio que o juiz deu a entrevista com o objectivo de sair do processo, pode dizer que o tiraram para ajudar Sócrates e ao mesmo tempo evita uma avaliação do resultado da sua cooperação com a investigação. Uma coisa é certa, depois das declarações que fez não era só do processo que carlos Alexandre devia sair, este juiz não tem condições éticas e morais para estar num tribunal de instrução, onde lhe cabe velar pelo respeito dos direitos constitucionais dos arguidos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
É um folhetim, diz Passos
«Pedro Passos Coelho não quer comentar a polémica dos últimos dias sobre a retirada de privilégios em Bruxelas ao ex-presidente da Comissão Europeia Durão Barroso por se tratar de um “folhetim”. “Não é dignificante para a União Europeia a forma como esta matéria tem vindo a ser tratada e não tenciono insistir neste folhetim, que é isso mesmo, um folhetim”, disse o presidente do PSD aos jornalistas no final de uma reunião de preparação para a cimeira de Bratislava em São Bento.
Depois de, esta terça-feira, o eurodeputado Paulo Rangel ter sugerido que o caso criado em torno da contratação do ex-presidente da Comissão Europeia pelo banco Goldman Sachs prejudica a candidatura de António Guterres à ONU, Passos limitou-se a dizer que a discussão estava a “ir longe demais” e garantiu que o assunto não foi tema da reunião desta manhã com o primeiro-ministro António Costa.» [observador]
Parecer:
Se Durão Barroso fosse da esquerda já não seria folhetim.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Marcelo tira tapete a Barroso
«Marcelo discorda de Durão Barroso. Na sua opinião, "a Comissão Europeia não tem posições discriminatórias". O Presidente da República afirmou-o na Bulgária, onde participa numa reunião do Grupo de Arraiolos.
Durão Barroso tinha acusado a Comissão Europeia de ter uma atitude "discriminatória" ao abrir um inquérito na Comissão de Ética à sua contratação pelo banco de investimento Goldman Sachs e, sobretudo, ao ter considerado que passa a olhá-lo como "representante de interesses".
O eurodeputado do PSD Paulo Rangel reforçou a resposta de Durão, concordando estar-se perante uma discriminação de Bruxelas. Agora, o Presidente da República recusa esta tese e prefere apontar para uma leitura mais exigente de Bruxelas face a ex-presidentes da Comissão: "a posição presente ou futura da Comissão Europeia valerá para todos", afirmou.» [Expresso]
Parecer:
Pobre Barroso, só Rangel e Passos o apoiam, nem o comissário que veio da Goldman dá a cara pro ele.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»