quinta-feira, maio 14, 2020

SOBRE O DE SENTIDO DE ESTADO OU A MUITA FALTA DELE


Marcelo Rebelo de Sousa teve  um momento de comentador da TVI24 e decidiu chumbar Mário Centeno, em público e em direto se sem qualquer direito de ir à oral. Logo ali decidiu que o Costa foi um excelente aluno com nota para quadro de honra, o cábula era outro.

Começa a ser tempo de o Presidente da República perceber que Portugal tem um estado de direito e que nesse estado há competências, pelo que começa a ser cansativo considerar que os bitaites do Presidente da República entra em vigor ainda antes de o último perdigoto cair no chão, para não falar daqueles que ficam em suspensão, ainda que a Dra. Graça Freitas aguarde por mais uma evidência científica robusta.


António Costa parece desconhecer as normas do OE e não deve ter ideia do contrato assinado pelo Estado aquando da venda do Novo Banco, ou se tem deve achar mais importante passar a mão pela pele da Catarina do que dizer que o Estado está vinculado aos contratos que assina. Isto de andar de visita em visita, transformando cada covid num voto prometido nas sondagens não o dispensa de telefonar aos ministros de vez em quando.

O lidere da oposição teve mais olhos do que barriga, logo ele cuja primeira missão foi arranjar um Mário Centeno do PSD, pediu a cabeça do ministro, quando podia muito bem telefonar ao Passos Coelho ou à Maria Luís para se inteirar do que assinaram por baixo, garantindo que o Estado português não meteria um tostão, lembram-se?

Isto é, se há uma crise política por causa dos 800 milhões quem se deveria demitir não é o Mário Centeno, porque é o único que nesta parada de malucos tem o passo certo. Mas como seria um exagero demitir Marcelo, Costa e Rio, o melhor é que se calem e deixem de mandar perdigotos para o ar, não vá o país ter um covid 20 com coronavírus da imbecilidade nacional e depois ficamos todos parvos e confinados.