quinta-feira, março 17, 2016

Caranguejolas e geringonças

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O OE foi aprovado, Marcelo Rebelo de Sousa já está entronado e habituado a novo brinquedo e o povo, incluindo o que não se lembrava de nenhuma das personagens representadas pelo Nico, já limpou as lágrimas, quer as verdadeiras, quer as de crocodilo. Está na hora da a geringonça governar e de a caranguejola provar que é uma aeronave capaz de vir a levar alguém a bordo sem se despenhar.

O desempenho do PSD no debate do OE foi miserável, os seus deputados aceitaram serem figurantes da pantomina ridículo do primeiro-ministro exilado em Massamá, alguns são mesmo ainda piores artistas na representação do que deputados, se como deputados passam no meio de listas que ninguém lê, já como artistas teriam o mesmo destino depois de um casting que teve o traste de Massamá quando sonhou ser cantor. Azar o nosso, em vez de andar a dar música no teatro de revista, andou a dar-nos cabo da vida.

Era suposto que a caranguejola voasse, mas pelo que se tem visto a estranha máquina parece só querer andar e ainda por cima para trás. Prometia devolver vencimentos mas agora acha isso um crime, achava que o problema d país é de consumo em demasia mas e contra impostos sore o consumo, prometia acabar a sobretaxa e até jurou a pés juntos que em 2016 devolveria uma ao parte da que foi cobrada em 2015, mas agora acha que acabar com a dita é um crime contra o progresso. As famosas medidas de facilitação que viabilizavam um governo da direita são agora cedências criminosas à extrema-esquerda.

EM vez de levantar voo a caranguejola anda para trás e aos solavancos, não admira que o CDS já se tenha apeado e enquanto o traste de Massamá anda armado em primeiro-ministro no exílio de uma coligação que permanece na sua imaginação, a líder do CDS já declarou que votar no PSD deixou de ter qualquer utilidade.
  
Resta agora que a geringonça mostre que é capaz de se aguentar sem de desconjuntar, pelo menos até que a democracia portuguesa se livre dessas filoxera com bandeirinha que tomou conta do PSD. É tempo de se encontrarem soluções, de enfrentar os manifestantes cíclicos, pois não vão faltar manifestações de camionistas, de populares que estão contra o encerramento do posto de saúde ou dos nacionalistas que se opõem ao recurso a clínicas de Espanha. 
  
Há um país que precisa de esperança e não basta a um ministro sugerir que deixem de comprar caramelos em Badajoz ou a um presidente promover um ambiente nacional de sempre em festa.