
 Jumento do Dia
 Jumento do DiaLi e reli, achei que era engano, estas declarações eram de Passos Coelho, tinha de ser, é assim que Passos Coelho pensa, é isso que o ainda líder do PSD anda a dizer desde o primeiro dia. Mas não, contra a minha vontade estava enganado, quem falava assim era mesmo António Costa.
Afinal o que é que António Costa deu aos funcionários públicos? Que eu saiba não deu mais do que tinha sido decidido pelo Tribunal Constitucional e mesmo isso deu às prestações, tanto quanto sei não deu mais nada pois tudo o resto tanto deu aos funcionários públicos como aos restantes trabalhadores, a sobretaxa aplica-se a todos e as reduções via escalões do IRS também beneficiam todos.
Então onde é que os funcionários públicos estão a "roubar" ao progresso do país? António Costa falou como um político da direita de Passos Coelho, é lamentável, mesmo muito lamentável.
«"A ilusão de que é possível tudo para todos, já não existe isso. Temos de negociar com bom senso, com responsabilidade, procurando responder às ansiedades das pessoas, mas com um princípio fundamental: Portugal não pode sacrificar tudo o que conseguiu do ponto de vista da estabilidade financeira, porque isso, no futuro, colocaria em causa o que foi até agora conquistado", alegou.
"Todos estes objectivos devem ser cumpridos para aumentar a capacidade de o país investir onde é necessário. Se queremos investir mais na qualidade da educação, na qualidade do sistema de saúde e nos serviços públicos não podemos consumir todos os recursos disponíveis com quem trabalha no Estado", defendeu o líder do executivo.
"O défice para 2018 está fechado. Tendo sido tomada a decisão política de incorporar no Orçamento as medidas que em 2018 são possíveis - e que decorrem do relatório da Comissão Técnica Independente sobre incêndios -, isso tem naturalmente consequências sobre a previsão do défice. Agora, no que respeita a outras matérias, não haverá qualquer alteração" em relação à meta do défice em 2018, frisou António Costa.» [Jornal de Negócios]
 Três pequenas dúvidas
 Três pequenas dúvidasQuanto vai custar ao país a mudança do INFARMED para o Porto? Quais as compensações para os seus quadros que terão de se mudar para o Porto e que nalguns casos vão ter as suas famílias divididas por quase 300 km?
Se estivesse em causa um novo organismo faria sentido estudar outra localização, podendo comparar-se as vantagens oferecidas pelas várias hipóteses. Chamar a isto combate ao centralismo, como diz o ministro da Saúde, é um atentado à inteligência das pessoas.
Estamos perante uma decisão populista que certamente vai de encontro a negócios privados com o populista que lidera a autarquia do Porto. Parece que o ministro da Saúde já não sabe o que fazer ao dinheiro. Esta decisão não descentraliza nada, não poupa nada, não torna nada mais eficientes, é apenas uma decisão populista e eleitoralistas que visa calar e namorar a seita do Rui Moreira á custa do desrespeito pela vida dos funcionários do INFARMED.
O que vão fazer os que compraram casa em Lisboa, assumindo pesados compromissos financeiros, vão vender as casas à pressa e sujeitarem-se a ir para uma cidade onde terão de mudar tudo? O que farão os casais cujo conjugue não trabalha no INFARMED, o que não trabalha no INAFRMED opta pelo desemprego e sefgue com a família ou divorciam-se?
Se a EMA tivesse vindo para o Porto tudo ficaria como está, como a EMA vai para a Holanda, em menos de 24 horas António Costa decidiu sem olhar a custos financeiros e humanos decidir mudar um organismo. Isto é pura leviandade.
Já agora convinha que o ministro e o Moreira aprendessem a distinguir descentralização com deslocalização.

 Mas que grande palerma!
 Mas que grande palerma!«Ficou tudo fechado esta segunda-feira, mas Rui Moreira acha que se abriu tudo para a cidade a que preside. “Agora estamos ainda mais na mira dos investidores internacionais”, diz o presidente da Câmara do Porto, que faz um balanço “muito positivo da candidatura nacional”.» [Expresso]
Parecer:
Enfim, uma candidatura publicitária.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
 Ofensa ou nacionalismo exacerbado
 Ofensa ou nacionalismo exacerbado«Uma nova polémica surgiu nos últimos dias nas redes sociais, com consequências. Um hotel do Porto, que tinha na receção um enorme tapete com a imagem da bandeira de Portugal, viu-se esta segunda-feira obrigado a mudar a decoração após a chuva de críticas de internautas que consideraram tratar-se de desrespeito ao símbolo nacional.
Em comunicado publicado no Facebook, o Torel Avantgarde fez questão de sublinhar que é "o primeiro Hotel 5* decorado exclusivamente por artistas/designers e produtos portugueses é por isso uma homenagem à portugalidade", e que "o tapete no lobby com a ilustração da bandeira de Portugal foi mais uma forma de honrarmos e celebrarmos este facto e o nosso país".» [DN]
Parecer:
Anda por aí muita gente com uma grave crise de nacionalismo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
 Mau gosto ou dor de corno
 Mau gosto ou dor de corno«Já se está a tornar um hábito. Os comentários de Herman José nas publicações da “rainha da pop” começam a tornar-se um clássico. Desta vez, Madonna partilhou um vídeo a cantar o tema “Can’t Help Falling In Love”, de Elvis Presley, e o “verdadeiro artista” propôs-lhe uma canção nacional para a próxima atuação.
“Excelente. Vamos agora passar ao próximo nível. Proponho o ‘Eu Faço de Coentrada’ da nossa Rosinha”, comentou o anfitrião do programa “Cá Por Casa”, da RTP1, sugerindo um tema da cantora popular portuguesa, famosa pelas composições repletas de trocadilhos e de duplos sentidos.» [DN]
Parecer:
parece que o Herman quer recuperar a perda de brilho à custa da Madona.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»


