segunda-feira, novembro 27, 2017

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
Assunção Cristas

A líder do CDS, talvez por não conseguir subir nas sondagens apesar das desgraças dos incêndios e do seu sucesso em Lisboa, está a perder a compostura e cada vez que se refere ao primeiro-ministro fá-lo de forma agressiva e revelando muito pouca falta de educação. Aos poucos a líder do CDS está perdendo a credibilidade, com o seu novo discurso nem vale a pena perder tempo a ouvir o que diz.

«A líder do CDS-PP acusa o Governo de “governar para a imagem para a fotografia, para a propaganda” ao pagar “com o dinheiro de contribuintes” paga sob a forma de vales de compras, avaliações sobre a sua performance e perguntas” a si próprio, “fazendo lembrar os tempos das crianças contratadas como figurantes”.

Assunção Cristas falava no encerramento da Escola de Quadros do CDS, iniciativa de formação de jovens que terminou este domingo em Peniche. Foi um discurso em que disparou contra o Governo, no dia em que se assinalam dois anos da tomada de funções. O Governo – apontou- está “refém da estratégia umbiguista do primeiro-ministro”, de “vistas curtas”, com “sinais de arrogância democrática e desorientação política”. “É um Governo que tem cometido erros atrás de erros, liderado por um primeiro-ministro refém de si mesmo, do que disse, prometeu e não fez, acossado pela sua ambição e pela incapacidade de ver mais do que o poder no sentido mais puro: o poder pelo poder”, criticou.

Assunção Cristas acusou ainda o Governo de “falta de transparência” em casos como a não divulgação de um capítulo do relatório de Xavier Viegas sobre os incêndios, no “grave e bizarro episódio de Tancos” e no exemplo “dramático” da Legionella mas também nos dados dos tempos de espera na saúde que não correspondem à realidade e ainda na questão do Infarmed.» [Público]

 Uma pergunta a Pedro Marques Lopes

Pedro Marques Lopes, um comentador pelo qual tenho grande consideração, disse no programa "Eixo do Mal",que "dezenas, centenas de empresas públcias foram deslocalizadas do Porto para Lisboa". Será que Pedro marques Lopes é capaz de referir cinco empresas que tenha deixado de estar no Porto para passarem a existir em Lisboa.

Será que Pedro marques Lopes acha que serviços e delegações que deixaram de fazer sentido devem continuar a existir?

      
 Até o Valente de Oliveira?
   
«A regionalização não teria evitado nem Pedrógão nem Oliveira do Hospital", afirma Luís Valente de Oliveira em entrevista ao "Jornal de Notícias" neste domingo. Mas, se para o ex-ministro de pastas como o Planeamento e a Administração do Território, Obras Públicas, Transportes e Habitação e a Educação, a descentralização não teria evitado as tragédias, pelo menos "teriam tido mais agentes preocupados com os problemas de desenvolvimento".

Aos 80 anos, académico e um dos políticos que mais cargos governativos terá ocupado, elogia o desempenho do primeiro-ministro perante as crises associadas aos incêndios deste ano. "Mostrou coragem e determinação. Imagino que tenha ficado surpreendido com lacunas de funcionamento de muitos órgãos", refere Valente de Oliveira, afirmando ainda que António Costa é "tranquilizador, uma pessoa pacificadora, serena, o que é importante nestas coisas". E, embora não dê nomes aos visados, diz também que "houve muitos responsáveis pelo caminho que não estiveram à altura das suas responsabilidades". A entrevista não aborda, contudo, a opinião do ex-ministro sobre a atuação do Presidente da República face aos mesmos episódios.

Questionado sobre os dois anos do atual Governo, Valente de Oliveira sublinha a falta de estabilidade da solução encontrada: "Esta não é uma solução estável. A estabilidade é um bem precioso e devemos caminhar nesse sentido." Assume ainda que a coligação entre o PS, Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português, abriu a porta a corporativismos, com destaque, afirma, para o setor da Educação.» [Expresso]
   
Parecer:

Como se sentirá Passos e Cavaco ao ouvirem isto?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»