sábado, fevereiro 10, 2018

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
Carvalhão Gil, "007" desempregado

O mínimo que se pode dizer dos nosso "007" é que é muito ingénuo.

«O ex-agente assegura que desconhecia que se tratava de um espião russo. “Conheci-o em Lisboa. Ele estava cá a passar férias, acidentalmente entrámos em contacto, aliás fui eu que tive a iniciativa e pronto depois saiu dali uma amizade. (…) Foi ali num café ao pé do rio Tejo. Já não sei quem é que se sentou primeiro, se fui eu ou o grupo onde ele estava. Ouvi falar russo e (…) começou ali a conversa e depois evoluiu”, disse.

“Para mim, era de facto um homem de negócios russo, um empresário, que eu conheci acidentalmente e com o qual encontrei uma oportunidade de negócio. Aliás, se eu, em algum momento, tivesse suspeitado que as intenções dele fossem outras, obviamente, que tinha comunicado imediatamente ao meu serviço”, acrescenta o ex-agente do SIS.» [Notícias ao Minuto]

 A posição do Presidente sobre a Golpada Judicial Centeno



Quando estava em causa o António Domingos, o banqueiro do MRPP que passou uns meses pela CGD, Marcelo não só interveio como chamou o seu conselheiro Lobo Xavier a Belém e, segundo constou na comunicação social, até terá lido os sms privados trocados pelo ministro das Finanças. Desta vez Marcelo parece ter dito que não soube de nada, ao que aprece mora noutra freguesia.

 Previsão judiciária

Nos próximos tempos iremos assistir à destruição moral de Rangel, o principal  arguido no Caso Lex, uma destruição qeu resultará na destruição total da credibilidade do arguido. Não será de admirar que possamos assistir ao que já se viu no Caso Marquês, são as investigações que por via de violações cirúrgicas do segredo de justiça alimenta o processo de difamação com informação obtida graças à intrusão na vida privada permitida aos investigadores. É uma pena que o BetClick não aceite apostas no domínio das investigações judiciais.

 Um parlamento estranho

Entendeu-se para permitir que os cães entrem nos restaurantes mas nada conseguiu na hora de proteger os idosos.

      
 A Celtejo foi autorizada a duplicar s descargas
   
«Segundo o PÚBLICO apurou, os novos valores de descargas que constarão de uma futura licença vão depender da investigação em curso à qualidade da água do rio, do resultado das análises feitas recentemente à saída da tubagem da ETAR da Celtejo para o rio e do estudo que está a ser feito pela Universidade Nova de Lisboa que irá determinar a actual capacidade do Tejo para receber águas residuais.

Uma coisa é certa: a revisão dos montantes das descargas permitidos à Celtejo incidirá sobre o valor original anterior à licença de 2016, e não sobre o que estava previsto pós-2016 e antes de a empresa ser obrigada a reduzir as descargas em 50% devido à mancha de poluição revelada no Tejo a 24 de Janeiro.

As razões para a revogação estão previstas de forma clara no diploma de 2016, que estabelece o regime da utilização geral dos recursos hídricos nacionais, nos decretos-lei que o sustentam e nas licenças às empresas para emitirem águas residuais, nomeadamente a da Celtejo. Na licença passada a esta empresa é escrito que a mesma “poderá ser revista ou revogada nos casos previstos nos artigos 28 e 32 do Decreto-Lei 226-A/2007”. Dois dos pontos do Artigo 28 deste diploma deixam razões suficientes para a revogação: “Os títulos de utilização podem ser modificados por iniciativa da autoridade competente, ainda que em termos temporários, sempre que: a) se verificar uma alteração das circunstâncias de facto existentes à data da emissão do título e determinantes desta, nomeadamente a degradação das condições do meio hídrico [...] e) se verifique uma seca, catástrofe natural ou outro caso de força maior.”» [Público]
   
Parecer:

Depois do desastre que foram as descargas da Celtejo seria interessante se o ministério do Ambiente tornasse públicos os fundamentos da autorização dada àquela empresa em 2016 para duplicar as descargas.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Questione-se o ministério das Finanças.»
  
 E não posso levar os gatos da minha rua?
   
«Os animais de companhia podem, a partir de maio, acompanhar os donos a estabelecimentos comerciais devidamente sinalizados e que podem fixar uma lotação máxima, de acordo com uma lei hoje aprovada no parlamento.

O texto de substituição, acordado na comissão de Economia, foi aprovado, por unanimidade, a partir de projetos do Partido Ecologista “Os Verdes”, partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e BE, tendo sido acolhidas propostas do PS, por exemplo.» [Observador]
   
Parecer:

Um grande progresso da humanidade, sim senhor. Agora falta criar um SNS ou uma espécie de MEDIS para cães, gatos e canários.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»