domingo, outubro 27, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 
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Juvenil de Ganso-do-Egipto [Alopochen aegyptiacus] na Quinta das Conchas, Lisboa   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 

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Casamento no jardim dos namorados, Maputo [J. de Sousa]   

 Jumento do Dia
    
Pires de Lima, ex-presidente da UNICER

Pires de Lima não cabia de contente a avaliar os benefícios que o golpe miserável da TSU traria para os seus patrões e, provavelmente, para si próprio, até deu conhecimento à comunicação de quanto ganharia mais com o negócio das bebedeiras.

Nesse tempo o importante era que a austeridade não prejudicasse o negócio do alcoolismo, que o IVA baixasse nas cervejarias e que os lucros fossem empolados dando as patrões o pecúlio conseguido com a extorsão de um aumento de contribuições aos trabalhadores.

Chegado a ministro o homem descobre que, afinal, toda a política económica estava ao contrário, só lhe faltou dizer que a culpa era do Sócrates, já que do Vasco Gonçalves já quase ninguém se recorda.

«Mantendo a afirmação de que concluir o programa de assistência é “uma obsessão”, o ministro da Economia, António Pires de Lima, admite hoje em entrevista ao semanário Expresso que “tinha noção” que o seu “estado de graça” cairia por terra quando fosse apresentado o Orçamento do Estado para 2014. Pires de Lima assume ainda que “teria sido desejável” que as medidas que constam no Orçamento para o próximo ano “tivessem sido logo apresentadas em 2012”.» [Notícias ao Minuto]
 
 Dúvida
 
Não é Cavaco que sempre que pode invoca as suas competências na política externa? Assim sendo o seu silêncio perante as burradas do ministro cavaquista dos Negócios estrangeiros temos de concluir que a intervenção desgraçada na entrevista à rádio angolana foi combinada no Palácio de Belém? O silêncio de Cavaco nesta questão só pode significar isso.

 Ratazana

O senhor Moreira Rato, presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) cumpriu o seu dever de pressionar o Tribunal Constitucional, coisa que qualquer imbecil deste país se sente no direito de fazer, e do alto da sua brilhante e ilimitada sabedoria concluiu para que os idiotas dos portugueses fiquem a saber que os mercados são influenciados pelo Tribunal Constitucional.

Pois é, também são influenciados pelo mau tempo e este senhor não se lembrou de pedir aos meteorologistas que transformem o Outono em Primavera, da mesma forma que não se lembra de mandar calar o Obama quando o presidente dos EUA influencia os mercados com os seus discursos.

Lá que o senhor se sinta no direita de mandar a democracia à fava até se percebe, o homem defende os seus interesses, os seus valores ideológicos e faz o que pode para que se governe contra a vontade de um povo. Mas seria de esperar que de mente tão brilhante saíssem melhores argumentos e não as banalidades que disse do alto da sua douta sabedoria.
  
 Cavaco Silva está de parabéns
 

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Depois de tomar medidas na sequência das escutas das secretas que poderão ter sido ordenadas por Sócrates nem os americanos conseguem fazer escutas no Palácio de Belém. Obama terá ficado irritado, a Michelle anda desesperada para descobrir os segredos da receita de carapaus alimados da dona Maria. A Michelle que se chupe nos dedos, os carapaus dos Silvas continuam a ser um exclusivo luso da Quinta da Coelha.
 
 Passos Coelho não foi escutado
 
Convenhamos que ouvi-lo não passa de uma perda de tempo.
 
 Que se lixe a troika
  
O que explica o esvaziamento do movimento que depois de conseguir mobilizar manifestações gigantescas fica-se agora pelas centenas. Uma lição para alguns, uma derrota para a esquerda e uma vitória para o governo. Tiveram mais olhos do que barriga e não resistiram ao aproveitamento político partidário, tendo-se chegado ao ponto de marginalizar os militantes de um dos partidos de esquerda.
   
   
 Miguel Relvas
   
«Miguel Relvas e Marta Sousa deram ontem o nó no Convento do Beato, em Lisboa, onde também se realizou o copo-de-água.» [CM]
   
Parecer:

Um dia destes a esposa vai pedir uma certidão de casamento e descobre que o marido em vez de se casar pediu uma equivalência.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Desejem-se felicidades aos equivalentes a conjugues.»
  
 Pornografia financeira
   
«Os três principais administradores do Banco Privado Português (BPP) - João Rendeiro, Paulo Guichard e Fezas Vital -, receberam 6,4 milhões de euros em 2008, ano em que a instituição faliu. Só João Rendeiro, antigo presidente do conselho de administração, arrecadou 2,8 milhões, segundo uma tabela de vencimentos incorporada no processo de falência do banco, que corre no Tribunal do Comércio, em Lisboa. Os ordenados dos antigos administradores eram divididos em várias parcelas: salário-base, plafond de despesas, complemento "forex", prémio anual e outro plurianual.» [DN]
   
Parecer:
 
E andam por aí?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao MP se seria assim se o banqueiro se chamasse Sócrates.»
   
 Efeito bumerangue atinge BES
   
«O BES teve prejuízos de 381 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, contra 90,4 milhões de lucros em igual período de 2012.

Em comunicado, o banco liderado por Ricardo Salgado refere que "a execução do programa de assistência económica e financeira tem tido repercussões no número de insolvências das empresas e no aumento do desemprego com impactos relevantes no desempenho do sector financeiro português e também no grupo BES".

Os recursos totais de clientes aumentaram 3,6%, tendo-se verificado um aumento de 8,3% nos depósitos de clientes, que passaram para quase 36 mil milhões de euros. Já o crédito bruto desceu 1,6%, para 49,9 mil milhões de euros. » [Expresso]
   
Parecer:
 
A inesperada vítima da austeridade, parece que os Frasquilhos se esqueceram de avaliar todas as consequências das políticas que apoiaram.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se com desprezo.»
   
 Quem manda nas Finanças?
   
«O deputado do PSD, Miguel Frasquilho, afirmou em entrevista à Rádio Renascença, que a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2014 deve ser melhorada e pode trazer algum alívio fiscal para os trabalhadores.

"Nós teremos a preocupação, se assim for possível, de conseguir um Orçamento mais justo, um Orçamento mais equitativo com os esforços um bocadinho mais repartidos", disse Miguel Frasquilho, em declarações ao programa "Em Nome da Lei", que será transmitido no sábado.

As declarações do político contrariam o discurso da ministra das Finanças, na quarta-feira, quando garantiu, na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, não haver condições para baixar os impostos no próximo ano.» [Expresso]
   
Parecer:
 
Foi uma mera coincidência, o BES afunda-se e Frasquilho promete alívio na austeridade.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
   

   
   
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