quarta-feira, setembro 18, 2019

JUMENTO DO DIA


   
Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna

Políticos como Mário Centeno e outros membros deste como de outros governos singram na carreira pela competência técnica. Mas há outros que singram nas carreira com um estatuto de multiúsos, são uma espécie de luminárias a quem não conhecemos grandes habilidades, mas depois damos com eles no topo.

São políticos que se promovem e asseguram a sua posição dentro dos partidos apoiando-se nos caíques dos aparelhos. O negócio é simples, os caciques investem nestes senhores promissores, que quando chegam ao governo retribuem com lugares de secretário de Estado. A ministra do Mar tem em Apolinário, um cacique algarvio, o seu fiel escudeiro e o marido, ministro da Administração Interna, apressou-se a trazer para Lisboa o homem de Arouca.

Mas quando a coisa deu para o torto a culpa foi do padeiro, o desgraçado lá deu a cara e imolou-se em público a bem do chefe. A demissão do secretário de Estado devia ter ocorrido com a primeira fornada de papo-secos e o ministro da Administração Interna tinha que assumir a responsabilidade política pela escolha,. Porque o grande responsável pela situação é ele.


Andam uns a prestigiar o governo, enquanto outros aproveitam o trabalho alheio para promoverem os seus amigos caciques.