Políticos como Mário Centeno e outros membros deste como de
outros governos singram na carreira pela competência técnica. Mas há outros que
singram nas carreira com um estatuto de multiúsos, são uma espécie de
luminárias a quem não conhecemos grandes habilidades, mas depois damos com eles
no topo.
São políticos que se promovem e asseguram a sua posição
dentro dos partidos apoiando-se nos caíques dos aparelhos. O negócio é simples,
os caciques investem nestes senhores promissores, que quando chegam ao governo
retribuem com lugares de secretário de Estado. A ministra do Mar tem em
Apolinário, um cacique algarvio, o seu fiel escudeiro e o marido, ministro da
Administração Interna, apressou-se a trazer para Lisboa o homem de Arouca.
Mas quando a coisa deu para o torto a culpa foi do padeiro,
o desgraçado lá deu a cara e imolou-se em público a bem do chefe. A demissão do
secretário de Estado devia ter ocorrido com a primeira fornada de papo-secos e
o ministro da Administração Interna tinha que assumir a responsabilidade
política pela escolha,. Porque o grande responsável pela situação é ele.
Andam uns a prestigiar o governo, enquanto outros aproveitam
o trabalho alheio para promoverem os seus amigos caciques.