domingo, julho 29, 2007

Umas no cravo e outras tantas na ferradura

FOTO JUMENTO

Caracóis numa porta (Coruche)

IMAGEM DO DIA

[China Daily - Reuters]

«A resident plays with his dog at a flooded bank of the Yangtze River in Wuhan, China. Water levels have risen to critical levels along vast Chinese rivers and floods have spread to the north while a tornado hammered 33 villages in the east. » [Washington Post]

A MENTIRA DO DIA D'O JUMENTO

Depois de ter conseguido levar quase todos os líderes do PSD a lamber-lhe as botas o Alberto João vai propor a alteração da lei dos partidos para que possam ser equiparados a empresas por acções e, consequentemente, poderem ser alvo de opas.

Com um terço dos militantes do PSD que podem votar (e votam obedientemente em quem ele indicar) basta ao Alberto João lançar uma opa para passar a nomear os líderes do PSD, o que, aliás, tem sucedido ainda que de forma menos transparente. Tudo aponta para que a opa seja considerada amigável, antes de mais porque Marques Mendes nunca terá coragem para dizer não ao patrão e porque no PSD não faltam militantes dispostos a vender o cartão pelo melhor preço.

JUMENTO DO DIA


No que ficamos senhor Presidente da República?

Quando o Alberto disse que a uma lei da República Cavaco Silva disse, ainda que com alguma timidez, que a situação se poderia resolver na justiça. Face a estas declarações o Alberto revelou alguma cobardia manhosa e mudou a argumentação, passou a dizer que o problema era do dinheiro, posição que mereceu o apoio servil de Marques Mendes.

Agora o Presidente da República vem dizer que «favorece o diálogo construtivo e leal entre os órgãos do Governo Regional e os órgãos do Governo da República». Será que o Presidente da República acha que os termos em que o Alberto e um idiota chamado Jaime Ramos estão a dialogar com lealdade? Será que o Presidente da República defende que o governo da República pode recorrer à chantagem para obter dinheiro?

Cavaco Silva deveria explicar porque mudou de posição precisamente depois de o candidato que apoia na corrida à liderança do PSD ter indo a defender as posições de Alberto João.

O GOVERNO TEM DE SE PRONUNCIAR SOBRE O CASO CHARRUA

Quando a questão foi suscitada o Governo escusou-se a tomar posição. Agora que o processo já foi encerrado o Governo te que dar explicações, tem, designadamente, que explicar se o comportamento da directora da DREN é aceitável e compatível com o exercício de um alto cargo da Administração Pública.

Se mantiver a directora da DREN o Governo dá um sinal claro ao país, que os seus boys podem defecar em cima da democracia.

E O CHARRUA JÁ CANTA DE GALO

Depois de ter visto o seu processo disciplinar arquivado o professor Charrua arma-se em lutador pela liberdade, mete o Estado em tribunal e pede uma indemnização de cinquenta mil euros que ele próprio classifica como simbólica. Para pedir a indemnização justifica com prejuízos morais.

Parece que o professor Charrua esqueceu-se do que disse, só isso justifica que agora venha armar-se em herói. Não só não há herói como o professor Charrua deveria ter um pouco de vergonha na cara. Aqui defendeu-se a demissão da directora da DREN pelo que os termos em que actuou violam todas as regras da democracia. Não estava em causa a defesa de um democrata, mas sim combater uma déspota.

Como ex-deputado e professor o senhor Charrua portou-se de forma indecorosa, independentemente do local ou do número de pessoas que o ouviram. Não se é herói por chamar “filho da puta” a um primeiro-ministro e quem o faz deveria ficar calado em vez de pedir indemnizações ao Estado. Fui um dos que não aceitou o comportamento da directora da DREN mas não quero que um único cêntimo dos meus impostos vai para os bolsos do professor Charrua.

Sócrates cometeu o erro de não ter demitido a directora da DREN, a melhor solução teria sido ter libertado aquela direcção regional destas duas personagens, autêntico lúmpen da classe política portuguesa.

SEXO EM DEMOCRACIA

«Se bem que se conheçam alguns casos de Estados democráticos que recorreram, tal como os antigos imperadores chineses, à castração física das minorias (deficientes e párias sociais, no caso da Suécia entre 1934 e 1974), tais métodos são, compreensivelmente, impopulares. Em democracia, a maioria recorre à castração económica da minoria. Mas dado que as maiorias são instáveis, cada partido terá que captar segmentos do eleitorado para formar a sua maioria. Os subsídios à natalidade servem para captar uma fatia do eleitorado oferecendo em troca garantias económicas de que esse segmento terá mais hipóteses de se reproduzir com sucesso. O actual Governo optou por distribuir a maior parte dos incentivos à natalidade pela população de classe mais baixa, provavelmente por acreditar que este é o segmento mais fácil de captar. Mas o Governo deve ter cuidado. Os membros da classe média sentiram-se castrados.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Um artigo muito interessante escrito por João Miranda.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

A RECUSA QUE NÃO FOI PREVISTA

«Já se sabia da recusa do Governo Regional da Madeira em cumprir a nova lei da interrupção voluntária da gravidez. Percebe-se a prudência do Presidente da República em remeter a questão para os tribunais. Compreende-se que o procurador-geral da República lembre que o problema, para já, é essencialmente político e que só actuará quando para tal for solicitado, o que até agora não aconteceu. Também era previsível a irritação de que José Sócrates deu mostras, considerando absolutamente inadmissível a posição de Alberto João Jardim.

Nada disto surpreende. A única coisa que surpreende é que uma situação destas, em que uma parte do país se recusa a aplicar uma lei aprovada na Assembleia da República, não tenha uma saída jurídica, a não ser a dissolução da Assembleia Regional e a convocação de eleições - o que daria a Jardim uma nova vitória, não resolvendo o problema.

Claro que a questão é, em primeiro lugar, política - e Jardim faz da interrupção voluntária de gravidez uma nova arma de arremesso contra o Governo da República. Mais uma vez entende-se muito bem porque o líder do PSD, Marques Mendes, se recusa a condenar a atitude do presidente do Governo regional. Como hoje revelamos, os 10.000 membros do PSD/Madeira, com as quotas em dia, pagas pontualmente no início de cada ano, serão decisivos nas eleições do próximo presidente dos sociais-democratas. E Mendes andará esta semana em campanha pelo Chão da Lagoa, avalizando a rebeldia de Jardim.

Mas se os líderes partidários estão reféns de parte dos militantes, a República não pode pactuar com situações destas. Exigem-se rápidas mudanças constitucionais que ponham termo a este absurdo. De outra forma, é a autoridade do Estado que está em causa. E sem autoridade democrática, o Estado entra em desagregação - e a sociedade caminha para o caos.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Um editorial do Expresso que deveria ter sido lido por Cavaco Silva antes de mudar de posição para proteger Marques Mendes.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

O MANIFESTO DE ALEGRE

«Num artigo, na verdade um manifesto, que mereceu a primeira página deste jornal, Alegre disse com uma certa solenidade que hoje em Portugal há medo. Mas também disse que não há "uma deriva autoritária" ou qualquer coisa de semelhante. E pergunta: porquê o medo? Sem chegar a nenhuma conclusão inteligível. Para quem o leu, talvez fosse mais lógico fazer outra pergunta: quem tem medo? Porque a essa Alegre responde claramente: os militantes do PS. Uma queixa que se tornou, como Sócrates veio logo lembrar, habitual em Alegre. Talvez sim. Só que por ser habitual, não deixa de ser pertinente e de pôr uma questão importante: que liberdade interna se pode, ou deve, conceder num partido. Muita, pouca, nenhuma ou simplesmente variável de acordo com as conveniências do momento?

Alegre lamenta no PS o "seguidismo", a conformidade, a caça ao emprego, a obediência ao Governo e a "redução da política" à pessoa de Sócrates. Quem conhece a história destes 30 anos com certeza que não discorda dele. Infelizmente, não vale a pena protestar. Uma carreira partidária é hoje uma pura carreira profissional, submetida a regras de promoção e disciplina, em que a ideologia e as convicções não contam ou quase não contam. O objectivo de tomar (eleitoralmente) o Estado, de o ocupar e de o conservar não permite um debate substantivo ou qualquer ameaça, mesmo ténue, de uma divisão pública. O próprio Alegre, de resto, implicitamente o reconhece, quando, por exemplo, não declara com franqueza o seu voto em Roseta e se fica por uma insinuação que o "salva" perante o Governo e o PS.

Em contrapartida, pensando na sua candidatura à Presidência e agora na candidatura de Roseta à Câmara de Lisboa, previne (ou prevê) que chegará o dia em que "os cidadãos punam e corrijam" o "afunilamento" dos partidos. Parece que a lição do MIC (o seu ridículo Movimento de Intervenção e Cidadania) não lhe serviu de nada. Não basta ganhar votos que no dia seguinte já são uma memória. Se os votos representam uma vontade e uma ideia (no caso de Alegre e de Roseta, um ponto duvidoso), é preciso uma organização, que os junte, que os solidifique e que pouco a pouco os transforme em acção, ou seja, um partido. E com o tempo um partido acabará como o PS (ou CDS ou o Bloco). A aspiração de Alegre a uma liberdade mítica e a uma espécie de governo do povo pelo povo é à superfície um bom sentimento. Mas de facto é uma recusa da modernidade e levou sempre à impotência ou à tirania.» [Público assinantes]

Parecer:

A crítica de Vasco Pulido Valente ao artigo de Manuel Alegre publicado no Público.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

BPI TRATA O CÃO (BCP) COM O PÊLO DO PRÓPRIO CÃO

«O Banco Português de Investimentos (BPI) respondeu ontem à pergunta que todos faziam desde que tinha anunciado o reforço da sua participação no BCP para 8,5% do capital. O agora terceiro maior accionista vai votar contra a alteração do modelo de governo do banco rival proposta por um grupo de sete accionistas, conhecidos como apoiantes do reforço de poderes do actual presidente executivo do BCP, Paulo Teixeira Pinto, contra o conselho geral e de supervisão (CGS), liderado por Jardim Gonçalves» [Diário de Notícias]

Parecer:

Aqui está a resposta do BPI a Paulo Teixeira Pinto.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»

CONTINENTE A CAMINHO DO MONOPÓLIO

«Depois da compra do Carrefour em Portugal, a Sonae Distribuição vai dominar quase dois terços (62%) do mercado nacional de hipermercados (considerando as lojas acima dos 2000 metros quadrados), passando a deter 55 estabelecimentos deste formato para um total de 74 (16 das quais são da insígnia Jumbo e 9 do Feira Nova).» [Diário de Notícias]

Parecer:

Seria interessante aplicar as grandes superfícies os conceitos que Belmiro de Azevedo aplicou à PT.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento à AdC.»

CAVACO AMPARA MARQUES MENDES

«Ontem, Marques Mendes tirou alguns trunfos da manga: o militante número um e fundador do PSD, Francisco Pinto Balsemão, é o presidente da sua Comissão de Honra; Alexandre Relvas, director de campanha de Cavaco Silva a Belém e empresário de sucesso, é o seu mandatário nacional na campanha das directas.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Isto é o cavaquismo no seu melhor.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Cavaco Silva em quem votaria.»

DECLARAÇÕES DE ANA SALGADO VÃO SER OBJECTO DE INQUÉRITO

«O Procurador-Geral da República afirmou hoje que mantém «plena confiança» na equipa de Maria José Morgado e esclareceu que vai ordenar um inquérito ao teor das declarações da irmã de Carolina Salgado e às circunstâncias em que foram prestadas.

O esclarecimento da Procuradoria-Geral da República surgiu na sequência da manchete de hoje do semanário Sol que refere que o Procurador-Geral da República «decidiu abrir um inquérito à equipa de Maria José Morgado na sequência das acusações de cumplicidade com Carolina Salgado de elementos da investigação», no âmbito do processo Apito Dourado.» [Portugal Diário]

Parecer:

Se o PGR não justifica outros inquéritos não tem que justificar este, nenhum cidadão está acima da lei nem cabe aos procuradores decidir quais são os testemunhos úteis ou os cidadãos que estão ou não acima de qualquer suspeita. Ouvidas as declarações de Ana Salgado o PGR só tinha a fazer o que fez, espera-se agora que seja apurada toda a verdade sem quaisquer inibições causadas pelos nomes dos envolvidos.

Se a justiça é inocente só tem a ganhar com um inquérito rigoroso.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Acompanhe-se este inquérito.»

CAVACO MUDOU DE POSIÇÃO A PROPÓSITO DA QUESTÃO DO ABORTO NA MADEIRA

«O Presidente da República, Cavaco Silva, fez hoje um apelo ao «diálogo construtivo e leal» entre os Governos da República e da Madeira a propósito da aplicação da lei do aborto na região, noticia a Lusa.

«O Presidente da República favorece o diálogo construtivo e leal entre os órgãos do Governo Regional e os órgãos do Governo da República», afirmou Cavaco Silva, no final da cerimónia da entrega do Prémio Carreira da Trienal Internacional de Arquitectura de Lisboa, no Museu da Electricidade. » [Portugal Diário]

Parecer:

Há poucos dias defendeu que a questão podia ser resolvida nos tribunais.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Informe-se o professor Cavaco Silva que não lhe fica nada bem mudar de posição em cinco dias e que quando isso sucede deve evitar a descredibiliação da posição da Presidência da República.»

MENEZES TAMBÉM FEZ A SUA DECLARAÇÃO DE SUBSERVIÊNCIA AO ALBERTO

«O candidato à presidência do PSD Luís Filipe Menezes elogiou hoje a obra de João Jardim na Madeira, mas considerou que é preciso desdramatizar as relações com a região, governada há quase 30 anos pelo líder madeirense. «O relacionamento com a Madeira tem que ser desdramatizada. Acho que há um excesso de zelo no relacionamento com a Madeira», afirmou aos jornalistas o presidente da Câmara de Gaia, que hoje de manhã foi assistir à festa do final do estágio de futebol do filho na Academia do Sporting, em Alcochete.» [Portugal Diário]

Parecer:

Ainda tentou baralhar mas o que fez foi mais uma manifestação de obediência a Alberto João.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Registe-se a "coragem" de Menezes.»

É O ALBERTO QUE ESCOLHE O LÍDER DO PSD

«Entre ponchas e espetadas, Marques Mendes estará amanhã ao lado de Alberto João Jardim, o homem que pode decidir as directas de Setembro. Num universo eleitoral que é neste momento de 33 mil militantes com quotas em dia, dez mil estão na Madeira e Jardim promete esses votos a Mendes. Pode ser o apoio decisivo para uma candidatura que conta com o aparelho partidário e quase todos os notáveis, incluindo o cavaquismo em peso (representado por Alexandre Relvas, mandatário nacional). Contra esta avalancha, Menezes aposta na desilusão das bases com o desempenho de Mendes e nas divisões internas das estruturas do PSD.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Agora percebe-se porque razão Marques Mendes obedece de forma canina ao Alberto.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Marques Mendes como se sente.»

A HIPOCRISIA DO PCP NA CM DE LISBOA

«Irreversível parece ser a ruptura com o PCP. Há semana e meia, António Costa reuniu-se com Ruben de Carvalho, Rita Magrinho e Carlos Chaparro para estabelecer um acordo por seis anos para a CML. Segundo fontes comunistas, as divergências políticas gerais entre PS e PCP contaminaram todo o debate e inviabilizaram qualquer hipótese de aliança para a autarquia. Desde logo, o calendário eleitoral, que aponta para uma forte proximidade ou mesmo para a coincidência de datas das autárquicas e das legislativas de 2009, o que no entender dos comunistas colocaria o seu partido na situação caricata de fazerem em simultâneo discursos eleitorais contraditórios: um com o PS para Lisboa, outro contra o PS para o país. Este terá sido um dos mais fortes argumentos da Soeiro Pereira Gomes contra a coligação, a par da contestação à lei das Finanças Locais e ao projecto de lei eleitoral autárquica acordado entre PS e PSD, que irá consagrar a tese dos executivos monocolores. Em consequência, a delegação do PCP, declinou a proposta de coligação e de pelouros apresentada por António Costa, sem prejuízo de os seus vereadores virem a apoiar a maioria socialista em todos os dossiês que lhe mereçam concordância.» [Expresso assinantes]

Parecer:

É evidente que o PCP se está nas tintas para Lisboa e para os lisboetas, esta, como todas as outras autarquias, não são outra coisa senão palcos para o seu discurso político. Só que desta vez o PCP corre um sério risco de ficar de fora de uma futura coligação e com isso desaparecer em Lisboa.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»

A SCOTLAND YARD ACTUALIZOU O RETRATO DO RUI PEDRO

«No dia 16 de Maio, o Expresso contactou pela primeira vez o Gabinete de Pessoas Desaparecidas da polícia britânica (UK Police National Missing Persons Bureau) para aferir a possibilidade de realizarem a progressão de idade da criança de Lousada. Alguns dias depois a Scotland Yard mostrava-se disponível, mas tratando-se de um órgão oficial só poderia trabalhar com a autorização e a requisição formal das entidades responsáveis pela investigação - leia-se Polícia Judiciária e Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). Apesar de ter dado o aval, a PJ não explicou ao Expresso porque, durante tantos anos, não teve a iniciativa de solicitar o retrato, que nem sequer tem custos.» [Expresso assinantes]

ABORTO NA MADEIRA: O ARGUMENTO DO DINHEIRO É UMA TRETA

«Os 230 mil euros que o Governo regional terá de despender para fazer cumprir a nova lei do aborto representam 7,7 por cento dos três milhões de euros que a região vai poupar com a redução do número de deputados e um quarto do valor concedido ao clube organizador do Rali da Madeira - uma prova com direito a tolerância de ponto para os funcionários da administração regional. Representa ainda 96 segundos a menos nos oito minutos do espectáculo pirotécnico de fim-de-ano no Funchal, em que a Madeira "queima" 1,2 milhões de euros.» [Público assinantes]

Parecer:

Era de esperar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Solicite-se um comentário a Cavaco Silva e a Marques Mendes»

"GOVERNAR EM 2009" (?)

«"Governar em 2009" é o lema da campanha de Luís Marques Mendes para a direcção do PSD e resume as linhas do programa do actual presidente do partido. Das eleições directas de Setembro não sairá "apenas" o líder do PSD, mas também o "candidato a primeiro-ministro". "Esta é a escolha decisiva", vincou Mendes, na formalização da sua candidatura, ontem, num hotel em Lisboa.» [Público assinantes]

Parecer:

Sabendo-se que estas directas no PSD são o resultado da figura triste de Marques Mendes na CM de Lisboa este lema é, no mínimo, ridículo.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se um garrafão de água de malvas a Marques Mendes.»

KAZAQUISTÃO: UM ACESSO ADSL (1,5 Mbps) CUSTA €2,458/MÊS!

«With DSL prices like these, it's no wonder Borat left Kazakhstan behind1. A new report from the Organization for Security and Cooperation in Europe (PDF) paints a grim picture of Internet access in Kazakhstan and shows how difficult life can be for those in poor and authoritarian countries who want to join the worldwide community of Internet users.

Consider the prices for Internet access, for one. Most users (and only four percent of the country even has access) hook up through state-owned Kazakhtelecom, a company not concerned with competitive pricing for its services. An unlimited dial-up plan costs about €82 ($111) in a country where the average monthly wage is €292 ($399). As for DSL, an unlimited 1.5Mbps connection costs €2,458 ($3,355) a month, and doesn't even included the required ADSL modem. Want a 6Mbps cable connection? It'll cost you, to the tune of €16,144 ($22,032) a month. As the OSCE report drily notes, this is more than a thousand times the price of such a connection in Western Europe. » [ARS]

BYE BYE MACEDO

«Após a inauguração das novas instalações do serviço de Finanças de Tábua, Paulo Macedo admitiu que a inauguração de ontem seria talvez “o último acto público” no cargo de director-geral dos Impostos.» [Correio da Manhã]

Parecer:

Estou certo de que com tanta reza e missa vai com Deus.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pois então que vá com Deus.»

O JUMENTO NO TECHNORATI

  1. O "Macroscópio" também acha que Marques Mendes não os tem.
  2. O "Tertúlias" também "leu " o " Los Borbone en pelota".

LÁRUS SIGURÐARSON

ANDREY VAHRUSHEW

KLAIPEDA

ANATOLY SOLODOVNIKOV

CARMEL SKUTELSKY

DELOITTE

[2][3][4]

Advertising Agency: King James, Johannesburg, South Africa
Creative Directors: Eoin Welsh, Alistair King, Paige Nick
Art Directors: Shelly Smoler, Jayson Dicks, Karin Barry
Copywriters: Deon Wiggett, Suhana Gordhan, Paige Nick
Illustrators: Andrew & Leslie Van de Linde

ZOO LA AURORA - GUATEMALA

[2]

Advertising Agency: BBDO, Guatemala
Creative Directors: Victor García, Mario Guerra, Juan José Gonzáles
Art Director: Mario GuerraCopywriter: Victor García
Illustrator: Quique Vélasquez
Photographer: Caja Digital
Additional credits: Adolfo Lazo, Raúl Pineda, Andres Heredia

KONZERTHAUS DORTMUND

[2][3][4]

Advertising Agency: Jung von Matt, Germany
Executive Creative Director: Wolf Heumann
Creative Directors: Sascha Hanke, Timm Hanebeck
Copywriters: Michael Okun, Moritz Grub
Art Director / Illustrations: Patrik Hartmann