sábado, fevereiro 02, 2008

Procura-se o António Nunes

A última vez que foi visto estava tranquilamente a fumar uma cigarrilha no salão do Casino Estoril, uma local e a uma hora em que seria pouco provável que por ali passasse umas das brigada ranger da ASAE, mais preocupadas com a Ginginha do Rossio ou com a Feira do Relógio locais mais perigosos para a saúde dos clientes e dos empregados.

Não sabemos como o António anda vestido nem os locais por onde poderá andar mas como se sabe do seu gosto por filmes de comandos é provável que ande vestido de rambo. Sabe-se também que o António tinha por ambição aparecer mais vezes na comunicação social do que a Lili Caneças pelo que se considera possível que ande a rondar alguma estação de televisão.

Os familiares, amigos, admiradores e simpatizantes estão preocupados com o repentino e estranho desaparecimento, ele que nos fazia companhia diária nas aberturas do telejornal, era mesmo um estímulo para o zapping, se não estava na um ligávamos para a três e se também não estivesse no canal de Balsemão era certo e sabido que o encontraríamos.

Depois de termos perdido o lince da Serra da Malcata e enquanto ainda não foi reintroduzido o lince ibérico na serra do Algarve, seria uma perda irreparável se também perdêssemos António Nunes, um verdadeiro lince das mercearias.

Se alguém se cruzar com o inspector-geral da ASAE que lhe diga que volte, que ocupe o seu lugar na comunicação social, que sem ele podemos ser envenenado pelo CO2 dos cigarros se ainda tivermos morrido devido a algum germe fatal. O pior já passou, a remodelação fez e Manuel Pinho manteve-se a boiar, Sócrates até já falou bem dele e não foi para o demitir depois como sucedeu a Correia de Campos.