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A candidatura de Rui Rio começa com o signo da falta de frontalidade, nuns dias é candidato no outro almoça com Passos para lhe garantir que não é, nuns dias desdobra-se em conferências no outro acusa os jornalistas de inventarem a sua candidatura. Rui Rio quer ser primeiro-ministro, quer derrubar Passos Coelho mas a coragem não abunda nele. Falta-lhe coragem para disputar frontalmente a liderança, sendo leal com o líder do seu partido deixando-se de rodeios. Falta-lhe também a coragem para dar a cara quando o seu partido desce nas sondagens.
«Os convites ao ex-presidente da Câmara do Porto de universidades, associações comerciais e industriais para participar em conferências e outras iniciativas organizadas pela sociedade civil aumentaram a partir do momento em que Rui Rio declarou estar disponível para disputar eleições directas para a liderança do PSD em 2018.
Desejado por uns, contestado por outros, o ex-presidente da Câmara do Porto admitiu pela primeira vez, em Novembro, em entrevista ao Diário de Notícias, avançar para a liderança do PSD e, a partir daí, os convites sucedem-se e as salas enchem-se para o ouvir.
Guarda, Anadia, Castelo de Paiva, Barcelos, Coimbra, Faro, Almada, Braga, são alguns dos locais por onde tem passado. Ontem à noite, esteve em Braga, a convite da Associação Comercial para falar sobre Portugal: Os desafios políticos e económicos. Mas Rio marca também presença em almoços e jantares organizados pelo partido, onde até estão líderes distritais. Em Dezembro, o ex-presidente da câmara de Oliveira de Azeméis, Hermínio Loureiro, chegou a dar um conselho ao líder do partido, via Facebook: “Peço que tenhas os olhos bem abertos com as raposas que tens no galinheiro”.» [Público]
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Um democrata asfixiado manifesta-se na Av. de Berna
Os democratas de Lisboa uniram-se numa grande manifestação para defender a liberdade de expressão de alguém que sempre defendeu o regime democráticos e os símbolos da defesa da liberdade de expressão. Esperemos que em sinal de reconhecimento da Nação Marcelo Rebelo de Sousa o condecore com a Ordem da Liberdade.
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Porque será que Passos Coelho ficou calado perante o que declarou o presidente do Eurogrupo? Será que da mesma forma que a Maria Luís concorda com as agências de notação o líder do PSD achou que o holandês fez suas as palavras deles?
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«Tudo o que podia correr mal a Jeroen Dijsselbloem, correu. As eleições holandesas, realizadas na semana passada, foram um autêntico desastre para o partido do presidente do Eurogrupo. O Partido Trabalhista (PvdA, da família socialista) teve a sua “PASOKificação”, passando de 38 para apenas nove deputados. Até agora, o PvdA estava no Governo com o VVD, o partido de centro-direita, de Mark Rutte, tendo peso suficiente para ocupar a pasta das Finanças. Deixou de o ter. Dificilmente vai integrar um novo Governo e, a integrar, Rutte nunca lhe dará a pasta das Finanças.
Os tempos já se avizinhavam difíceis para Dijsselbloem continuar como “senhor Euro”, já que para liderar o conselho de ministros das Finanças da Zona Euro há uma condição que os seus pares parecem, logicamente, não abdicar: ser ministro das Finanças. Além disso, há muitos dos membros do Eurogrupo que não morrem de amores pelo holandês. Até os representantes da sua família política, como Mário Centeno, preferem o espanhol Luis De Guindos. Claro que Dijsselbloem tinha mandato até janeiro de 2018. Mas não faria sentido continuar, até para a Holanda ter o seu ministro também representado.» [Obsrevador]
Parecer:
Derrotado nas eleições o ainda ministro holandês meteu o seu país em mais uma guerra diplomática, como se não lhe bastasse o conflito da Holanda com a Turquia.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»