sexta-feira, março 31, 2017

Umas no cravo e outras na ferradura




 Jumento do Dia

   
Nuno Pinto, presidente da Associação ILGA Portugal

Há um surto epidémico de hepatite A. as autoridades de saúde identificaram a sua origem, dispõem de dados sobre os atingidos e fizeram o que devia, divulgar um aviso para que este surto seja controlado. Mas o que preocupa o líder da ILGA não parece ser a saúde pública, a sua grande preocupação é dizer que toda a gente pode ter práticas idênticas às dos homossexuais. Enfim, era preferível que se preocupasse mais com o problema de saúde pública do que em inventar falsas homofobias.

«O surto de hepatite A em Portugal e em mais 12 países da União Europeia está a atingir principalmente homens e, dentro desse género, destaca-se o grupo de homens que têm sexo com outros homens. Mas o presidente da Associação ILGA Portugal — Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero — diz que a questão não deve ser centrada num “grupo de risco”, mas sim em “comportamentos de risco” transversais a toda a população.

“ homens que têm sexo com outros homens, é muito diverso no que diz respeito aos comportamentos. Na questão específica percebemos a importância de alertar a população específica, mas qualquer pessoa pode ser atingida por este surto“, afirmou Nuno Pinto ao Observador, lembrando que o sexo anal, com ou sem preservativo, assim como o sexo oro-anal e o sexo anónimo com múltiplos parceiros não são exclusivos dos homens que têm sexo com outros homens.


E na reunião que teve, esta quarta-feira, com o diretor geral de Saúde, Nuno Pinto alertou precisamente para esta questão de distinção entre comportamentos e grupos. Talvez por isso Francisco George, no Jornal da Noite da SIC, tenha feito questão de frisar que “não há grupos de risco”, mas sim “comportamentos de risco”.» [Observador]

«A palavra “chemsex” não lhe diz nada. J. costuma fazer sexo em grupo sob o efeito de drogas, mas desconhece a expressão inglesa que descreve aquele comportamento e que na terça-feira à noite, depois das notícias que a associavam a um surto de hepatite A, levou muita gente a interrogar-se sobre as práticas sexuais a que se referia. J. vive em Lisboa, tem 31 anos e aceitou falar ao PÚBLICO sob anonimato. É um dos muitos homens gay portugueses afectados pelo recente surto desta doença.

Desde Janeiro, foram registados mais de 100 casos de hepatite A, de acordo com a Direcção-Geral da Saúde que, nesta quarta-feira, sublinhava que “pode acontecer com qualquer indivíduo”, reconhecendo, contudo, que muitos dos doentes são homens que fazem sexo com homens. “Sei de muitos casos recentes”, garante J.. “Agora, quando algum amigo publica no Facebook a dizer que está doente, ou no hospital, pergunto logo se tem hepatite A. O sexo com muitas pessoas ao mesmo tempo faz aumentar as probabilidades, mas eu não faço sexo de risco, tenho é muitos parceiros de uma só vez e sei que para se passar a hepatite às vezes basta um beijo.”» [Público]

 Crentes, não crentes e burros

Marcelo inventou uma nova categoria de cidadãos em matéria de opções religiosas, há os crentes, os não crentes e os que não sabem em que categoria estão, isto é, os burros.

      
 Esta é para rir
   
«António Leitão Amaro, vice-presidente da bancada do PSD, acusou esta quinta-feira o ministro das Finanças, Mário Centeno, de fazer um exercício de “desresponsabilização” no diz respeito ao Montepio e em particular sobre a associação mutualista.

“A entrevista traz-nos duas preocupações: Ou ministro das Finanças passa culpas para o seu colega Vieira da Silva ou [revela] o modo como o Governo está numa situação de inacção”, afirmou o deputado social-democrata, em declarações aos jornalistas no Parlamento sobre a entrevista de Centeno ao PÚBLICO/RR.» [Público]
   
Parecer:

O PSD já não sabe como se livrar do Mário Centeno, agora tenta atirá-lo contra Vieira da Silva.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
  
 Junckers defende "independência" do Texa
   
«Sem o Reino Unido, a vida continua. Os líderes da direita europeia lamentaram o Brexit, mas avisam que a Europa está viva e recomenda-se. No encerramento do Congresso do PPE — que termina esta quinta-feira em Malta — Angela Merkel evitou falar do Brexit e fez uma fuga para frente abrindo a porta a um novo alargamento. Se um sai, outros querem entrar. A chanceler alemã apela a que “pouco a pouco” sejam “criadas condições” para os países dos balcãs aderirem à União Europeia. Pouco antes, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, foi mais direto a comentar a saída do Reino Unido:

O Brexit não é o fim de tudo. Devemos entendê-lo como um novo começo, algo mais forte e melhor”.

Juncker acrescentou, num discurso aplaudido vigorosamente por Merkel, que “muitos gostariam que fosse o fim”. E concretizou: “Por exemplo, um presidente de um outro continente”. E depois provocou Donald Trump: “O recém-eleito presidente dos EUA está feliz pelo Brexit e pediu a outros países para fazerem o mesmo. Se ele continuar a fazer isso, vou começar a promover a independência de Ohio e Austin, no Texas.”» [Observador]
   
Parecer:

E proque não devolver os territórios roubados ao México?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»