Janela de Ayamonte, Espanha
[Francois Lenoir / Reuters]
«Diamante en bruto. Éste es el diamante Lesotho Promise, vendido en Amberes en casi 10 millones de euros. La pieza será tallada y se espera que alcance un precio de más de 15 millones.» [20 Minutos Link]
O tabu de Marques Mendes
Alberto João Jardim, que é membro do Conselho Nacional do PSD e presidente de um governo regional do mesmo partido, apela ao Presidente da República e pede aos portugueses que demitam o primeiro-ministro e o ministro das Finanças. Mas Marques Mendes deve achar que a Madeira faz parte da Organização de Unidade Africana e preferiu ir passear por Lisboa com o engenheiro Carmona, para protestar contra a Lei das Finanças Locais. Será que estamos perante um tabu de Marques Mendes, ou teremos que concluir que o líder do PSD concorda como teor da Li das Finanças Regionais ou, mais provavelmente, não tem coragem nem de apoiar o Alberto João nem de discordar dele?
A Autoridade da Concorrência deveria explicar como é que a redução a dois operadores de telemóveis aumenta a concorrência mesmo que seja criada uma terceira operadora, que nascerá numa situação de grande desvantagem. Como o tema é muito complexo aplica-se aqui um conhecido anúncio publicitário "explica-me como se eu fosse burro!".
O Luís Delgado decidiu armar-se em conselheiro do seu "amigo " Alberto João:
«Que fez Clinton? Atirou para o Congresso toda a responsabilidade dos seus actos: mandou fechar todos os departamentos que eram objecto da profunda proposta de cortes, explicando simplesmente, e claramente, que o Congresso não aprovava o Orçamento federal, e que sem isso não existia dinheiro público para pagar os ordenados e serviços prestados.» [Diário de Notícias Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao nosso luisinho se não anda um pouco baralhado, a Madeira fica mais para o lados de África do que da América e tanto quanto se sabe o orçamento da RA da Madeira dá e sobra para o Governo Regional funcionar e ainda tem mais recursos do que outras regiões bem mais periféricas do país. Bolas, que em Portugal há uma certa direita mais burra do que o razoável!»
Amílcar Correia apoia a Lei das Finanças Regionais:
«Madeira e Açores têm realidades distintas e tratamentos iguais. A "discriminação positiva" que a nova Lei das Finanças Regionais pretende introduzir nos Açores é da mais elementar justiça. Não só este arquipélago se distribui por nove ilhas e 600 quilómetros, uma dispersão de que a Madeira não se pode queixar, como apresenta índices de desenvolvimento que devem preocupar um país solidário e apostado em minorar as suas assimetrias. Nada mais natural, portanto, que o Governo decida aumentar em seis milhões de euros as suas transferências para os Açores e reduzir em 40 milhões as transferências para a Madeira, cujo Produto Interno Bruto per capita é 21 por cento superior ao da média nacional. As alterações serão efectuadas de forma gradual, para reduzir o impacte das transferências de verbas do Estado na estabilidade da economia regional, e de acordo com critérios baseados na realidade concreta das diferenças sócio-económicas entre os dois arquipélagos. Em todo o caso, os Açores serão destinatário de 57 por cento do total das transferências do Estado e a Madeira de 42.» [Público assinantes Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
Segundo o pacto entre PS e PSD:
«Os juízes vão deixar de poder aplicar a prisão preventiva a suspeitos de crimes de colarinho branco, como tráfico de influências ou corrupção activa, caso os princípios gerais previstos no Pacto de Justiça assinado entre o PSD e o Governo passem à prática. Isto porque o acordo estabelecido pelo chamado "bloco central" prevê que a prisão preventiva passe a aplicar-se apenas a crimes dolosos puníveis com pena de prisão superior a cinco anos, quando agora o limite está nos três anos. Ora, fazendo uma leitura do Código Penal - onde estão tipificados todos os crimes - constata-se que ficarão de fora da prisão preventiva, entre outros, o tráfico de influências, a corrupção activa , a participação económica em negócio praticada por funcionário, o favorecimento pessoal, a denegação da justiça, a prevaricação e, ainda, a falsificação de documento praticada por funcionário. Todos eles - que actualmente são susceptíveis de prisão preventiva - são punidos com pena de prisão até cinco anos.» [Diário de Notícias Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a opinião de Sócrates.»
Explicar a trafulhice do Alberto João:
«Afinal, segundo explicou Sócrates, Alberto João Jardim não está a dizer toda a verdade: "O Governo Regional solicitou, este ano, por duas vezes ao Ministério das Finanças, que o autorizasse a contrair um endividamento de cerca de 150 milhões de euros", "tendo-lhe sido dito, por duas vezes, que não se autorizava [o empréstimo]" pela simples razão que em 2005 "tínhamos limites de endividamento, já que isso poderia afectar o défice de Estado", afirmou.
Só que, este ano, veio a surpresa, quando o Ministério das Finanças "foi confrontado com a situação reportada pelo Banco de Portugal e que nos dava conta de que, afinal, esse empréstimo tinha sido na prática realizado". Portanto, Teixeira dos Santos "fez aquilo que devia", ou seja, "escreveu ao Governo Regional da Madeira pedindo explicações sobre este facto" e reservando uma posição a tomar depois dos esclarecimentos. » [Diário de Notícias Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Alberto que exija visto aos membros do Governo do "rectângulo" que visitem o seu território libertado.»
Esta coisa de os teólogos andarem a decidir para onde vão as crianças que morrem antes do baptismo faz-me sentir na Idade Média. Se bem percebo o baptismo funciona como passaporte emitido pela Igreja Católica para se pode passar num posto fronteiriço que fica à entrada do Céu:
«Qual é o destino das crianças que morrem por baptizar? Ao longo dos séculos muitas foram as respostas apresentadas pelos teólogos católicos, a mais famosa das quais a do Limbo, defendida desde Santo Agostinho, no século V. Segundo esta teoria, em virtude do pecado original, as crianças que morrem sem o baptismo estariam privadas da plena felicidade dos eleitos pela visão de Deus, face a face, mas gozando de uma felicidade natural.
A Igreja Católica quer agora acabar de vez com o conceito de Limbo - uma espécie de lugar de fronteira onde as crianças "não usufruem da presença de Deus, mas também não sofrem", conforme se lia no velho catecismo de São Pio X. A proposta foi apresentada na sexta-feira ao Papa Bento XVI pela Comissão Teológica Internacional que esteve reunida no Vaticano entre os dias 2 e 6. Para esta comissão, as crianças que morrem sem o baptismo "ficam nas mãos de Deus misericordioso".» [Diário de Notícias Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se aos teólogos se não estão a estudar algo sem sentido, ou se não faria sentido fazer as crianças acompanharem-se de uma chave de plástico para abrirem as portas do Céu, idênticas às que os religiosos iraniano davam aos seus soldados durante a guerra com o Iraque.»
Vai ser investigada pelos ministérios da Administração Interna e da Justiça:
«A «averiguação» foi ordenada à Inspecção-Geral da Administração Interna e à Inspecção-Geral dos Serviços da Justiça e será realizada «conjuntamente» pelos dois organismos. Essa investigação «deverá estar concluída no prazo de 15 dias», segundo os ministros António Costa e Alberto Costa. » [Portugal Diário Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se aos ministros que criem uma escola de teatro na PSP.»
Para pagar as propinas:
«O número de estudantes britânicas que recorrem à prostituição para pagar as matrículas no Ensino Superior cresceu 50% no s últimos seis anos, segundo um estudo da universidade Kinsgston.Neste estudo, foram inquiridas 103 estudantes e uma em cada 10 afirmou conhecer colegas que tinham trabalhado em clubes de strip-tease, salões de massagens ou como acompanhantes para pagar a universidade. Seis por cento afirmaram conhecer estudantes que se dedicam directamente à prostituição.» [Jornal de Notícias Link]
Com Sócrates:
«A proposta de Lei das Finanças das Regiões Autónomas, com debate parlamentar na generalidade marcado para 15 de Novembro, agrada ao governo açoriano, mas deixou irritado o governo regional da Madeira. Em protesto contra a nova lei, o executivo de Alberto João Jardim considerou mesmo "provocatória" a deslocação de José Sócrates ao Funchal, ontem, para apresentar aos militantes madeirenses do PS a sua moção ao congresso do partido. À porta do hotel, onde jantou com os socialistas, esperava-o uma manifestação de professores.O principal motivo do protesto de Jardim contra o "garrote financeiro" de Sócrates não reside no corte das transferências de Estado para as regiões autónomas - que beneficiam os Açores -, mas nas medidas sancionatórias previstas para pôr cobro a práticas financeiras ilegais do seu executivo, até agora censuradas pelo Tribunal de Contas sem eficácia. » [Público Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: Sugira-se a Alberto que declare a independência da Madeira, aqui no Palheiro apoiaremos a sua decisão e até o propomos para presidente da OUA.»
O problema agora é conseguir encontrar o famoso lince ibérico para que possa receber o dinheiro:
«Portugal viu este ano aprovados quatro projectos que se candidataram ao programa de financiamento LIFE-Natureza, da Comissão Europeia. De Bruxelas vão chegar cerca de quatro milhões de euros para o lince-ibérico, águia de Bonelli, freira do Bugio e Parque Marinho da Arrábida.» [Público Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao ministro se a verba chega para encontrar um exemplar do bicho.»
IN IRAQ, FREEDOM TO INSULT O título da notícia do Herald Tribune a propósito de um afirmação de George Bush que garante que a democracia no Iraque é um exemplo:
«President George W. Bush has described today's Iraq as a "young democracy." He even boasted at one point that the advance of democratic institutions in Iraq is "setting an example" that others in the area would be "wise to follow." But when it comes to one of the most basic tenets of democracy - freedom of speech and the press - Iraq is not setting an example that even the youngest of democracies would be wise to follow.
New laws in Iraq criminalize speech that ridicules the government or its officials, and any journalist who "publicly insults" the government or public officials can be subject to up to seven years in prison. Some of the language is resurrected verbatim from Saddam Hussein's own penal code. It is hard enough for journalists to operate on the ever-expanding battlefields of Iraq. That is true for foreign journalists, who often have all the gear and protections of powerful outside media. But it is even harder for Iraqi journalists, who now face not only the dangers on the street but the threat of defamation laws as well. » [Herald Tribune Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Bush que leve o exemplo para o seu Texas ou mesmo par a Florida, onde o irmão é governador!»
Se não tem por onde começar pode tentar saber quantos familiares próximos de altos dirigentes do Fisco estão empregados no Millennium e no BPN. Coincidências...
OS IMPOSTOS NÃO VÃO AUMENTAR Diz o ministro das Finanças:
«"Os impostos não vão aumentar. A política fiscal para este mandato do Governo, que foi anunciada no ano passado, irá manter-se", disse Fernando Teixeira dos Santos à entrada de uma reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro. "Não haverá novas medidas", afirmou. » [Jornal de Notícias Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao ministro se isso significa que vai corrigir os escalões do IRS.»
Os blogues espanhóis reúnem-se em Sevilha.
O retrato de Edmund S. Phelps.
O tema do dia também foi o Nobel da Economia:
«Mas por que razão, as construções intelectuais e analíticas de Edmundo Phelps podem ser de grande valia? Consabidamente, os agentes políticos têm de comunicar com a multidão e com os agentes promotores de interesses organizados, com grandes massas e com grandes audiências. Esta é a realidade. Logo, o discurso político terá de ser compreensível para o grande número, o que não favorece a inovação nem o experimentalismo.»
Um hotel com 30 quartos diferentes.
Para localizar pessoas em imagens através de reconhecimento fotográfico:
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(som)
[Мёд Кирилл Link]
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