Persistência, Lisboa
[Michael Sawyer, AP]
«Pastry chefs, right, and stylists put the final touches on a chocolate dress worn by Spanish model, singer and TV personality Irene Salvador. She took part ina a fashion show as part of the 12th World Chocolate Fair in Paris. Profits will go to French actress Carole Bopuquet's charity "La Voix de lEnfant".» [20 Minutos Link]
Sócrates está de parabéns
Foi reeleito secretário-geral do PS com 97,2% dos votos.
O que se terá passado com Manuel Pinho, um dos mais divertidos membros do Governo, para que tivesse abandonado as cerimónias públicas de assinaturas de contratos de investimentos e tivesse assinado o contrato das eólicas quase em segredo? Provavelmente já percebeu que sempre que aparece em público prejudica o governo.
O saco de plástico que vai estar na moda em Portugal, principalmente nas mercearias de bairro ou nas campanhas das ONG realizadas nos hipermercados.
Seria interessante se Marcelo repetisse um dos seus programas, mas sem que as intervenções estivessem combinadas, com um verdadeiro jornalista a questioná-lo e a contraditá-lo e falando devagar para que desse tempo a que fosse possível pensar o que vai dizendo, ao invés de sermos forçados a engolir tudo o que diz sem termos hipóteses de mastigar.
A verdade é que o produto de Marcelo é um mau produto e, pior do que isso, trata-se de um produto pouco honesto e sem qualquer qualidade. Marcelo Rebelo de Sousa traz a lição estudada e à sua frente tem alguém cujo papel é embasbacar-se com o que a sua brilhante inteligência vai produzindo com falsa espontaneidade. A rapidez com que fala, uma característica pessoal de Marcelo mas também o resultado de uma boa preparação, permite-lhe dizer as barbaridades e as mentiras que lhe apetece como se fossem verdades absolutas, mal acabou de dizer uma já está começando outra.
Esta estratégia de Marcelo dá os seus frutos, sem que os espectadores possam avaliar o que disse, as suas afirmações, ficam no ouvido das pessoas como conclusões inteligentes e incontestáveis.
Outro aspecto pouco honesto da actuação de Marcelo tem que ver com a "actualidade" do que diz, por exemplo, uma boa parte do programa de ontem foi para retomar temas que não foram actualidade na semana que terminou, desta forma repete sistematicamente os aspectos negativos, repetindo-os até à exaustão. Em contrapatida uma boa parte do que sucedeu não lhe interessou.
Aqui ficam algumas das "marcelices" de ontem:
- "Eu sou o aperitivo para o Gato Fedorento", disse Marcelo numa das mais acertadas afirmações no seu tempo de antena exclusivo.
- O recurso a fórmulas subtis de desvalorização das personalidades a que se refere é um tique que revela falta de respeito pelos telespectadores. Voltou a referir-se a ministros por "o homem" como quem diz "a criatura", "o desgraçado", etc. Se Marcelo isolasse o termo e fundamentasse a depreciação adimitia-se, mas ao usá-lo subtilmente está a manipular quem o ouve e isso é falta de honestidade intelectual.
- Mais uma personalidade a ir em socorro do Alberto: "tem alguma razão em relação ao corte". Marcelo não fundamentou nada do que disse, e a acreditar nas suas afirmações o Governo não cumpriu lei nenhuma, fez contas que não lhe cabia fazer, e cortou no que não podia cortar. Se assim fosse estaríamos no Burundi, nem seriam necessárias as suas críticas, Portugal ainda tem tribunais, funcionam mal mas lá vão funcionando.
- Na questão do aborto Marcelo, um velho defensor do não, levou a pouca honestidade intelectual um pouco mais longe ao defender a despenalização para além das dez semanas. Na opinião de um dos mais conhecidos defensores do "não" não deveria penalização para quem fizesse um aborto aos sete meses? É evidente que ninguém acredita nisso, o que Marcelo pretende é que alguns idiotas defensores do "sim" o ouçam e venham defender o alargamento do prazo, o que seria um petisco para os defensores do "não", e para o próprio Marcelo, que daqui a três meses já estará esquecido do que defendeu. Um dia destes vamos ouvir Marcelo usar o mesmo argumento para defender que não devem haver limites de velocidade, porquê 120 km/h e não 200 km/h nas auto-estradas?
- Na questão da saúde voltou a desenterrar o "cadáver" das taxas no internamento e cirurgias. Não tendo havido nada de novo o que leva Marcelo a levantar o problema?
- "20 mil pessoas não enchem um estádio da Luz" foi o que Marcelo disse da eleição de Sócrates, só que esqueceu que as pessoas que designaram Santana Lopes para primeiro-ministro não davam para encher um balneário.
- "A senhora da educação, avançou com algumas ideias, pelo meio fez alguns disparates e tem um estilo insuportável" disse pouco tempo depois de ter elogiado a ministra da Educação no mesmo programa. Mais uma vez Marcelo recorre a um truque pouco digno para destruir alguém, usa os mesmos termos que no seu meio social servem para designar a empregada doméstica.
- "Sócrates entrou pelas portas do fundo" para evitar as manifestações que não são do PCP, são uma manifestação de descontentamento. Marcelo tem a certeza de que Sócrates entrou pelas portas dos fundos? Duvido, mas imagem ficou e era isso que Marcelo pretendia.
Mas a pouca honestidade de Marcelo não se ficou pelo que disse, também pode ser avaliada por temas importantes que não referiu:
- A questão da moção de censura suscitada por Menezes.
- O reaparecimento e as intervenções de Santana Lopes.
- O círculo para debater a direita que ele próprio lançou pouco tempo depois de ter aconselhado Marques Mendes a não aceitar o convite de Monteiro para discutir o mesmo tema.
- E acabou por não dizer se era ou não a favor da eliminação das Scut.
Bem, só falta atribuir a nota a Marcelo: 7 porque fez bem o trabalho de casa, mas não merece mais porque a qualidade dos argumentos é sofrível e não é aceitável uma positiva para quem revela falta de honestidade intelectual.
O artigo onde MST disse o que lhe vinha na alma sobre os blogues e, em particular, sobre os blogues anónimos foi um dos seus piores momentos enquanto jornalista.
Quantas vezes já ouvi MST fazer críticas injustas sobre temas em que evidencia desconhecimento? É um risco dos jornalistas até dos bons e honestos, é um risco tanto maior quanto mais convencido está o jornalista da sua infalibilidade. Quantas das vítimas dos seus comentários duros tiveram a oportunidade de lhe responder?
Compreende-se o desabafo de MST, mas não se aceita alguma raiva porque há por aí uns cidadãos a dizerem o que pensam ou que lhes dá na gana, sem terem carteira de jornalista, o berço ou a fama do próprio MST.
Um momento infeliz e lamentável.
Uma:
- O que pretende o Governo cubano ao mostrar imagens de um Fidel patético, debilitado, velho e mais para lá do que para cá? Que o ditador é imortal? Seria o primeiro a ficar cá para semente de repolho.
O comentário de Nuno Brederode dos Santos ao regresso de Santana Lopes:
«Este, porém, em quatro escassos meses, excedeu as piores expectativas. Não me refiro já aos contributos que deu para o anedotário do pós-25 de Abril, mas sim ao vertiginoso carnaval de improvisos, leviandades, demagogias, vitimizações obsessivas, faltas de sentido de Estado, descoordenações, mancebias entre Estado e partido, contradições e "trapalhadas" (tantas e tais, que esta palavra instalou-se e desperta tão pavlovianamente os receios populares que já não é fácil fazer oposição sem ela). Só que o povo não gostou do populismo e ele foi fragorosamente derrotado nas urnas. Não foi, porém, viúva que se lançasse na campa do querido defunto. Não. Arredou-se pelo único prazo que conhece, que é o curtíssimo, e posou como "elder statesman". Reapareceu depois, cordato e manso, para reentrar no Parlamento, mas anunciando que um ex-primeiro-ministro tem voo de águia: não se intromete no quotidiano partidário nem desce às tricas do poder. Agora, sem deixar morrer o eco desse anúncio, já ele legisla no éter e comenta na praça, para ensinar Marques Mendes a zurzir o Governo e a honrar o estatuto de maior partido da oposição (que, apesar dele mesmo, o PSD ainda é). Numa síntese bem melhor do que a que eu pudesse aqui improvisar, Filipe Nunes Vicente, no blogue "Mar Salgado", escreveu: "Santana Lopes liderou um Governo que tomou posse em Julho, foi de férias em Agosto e, no regresso, declarou o fim da crise. Não me parece que tenha autoridade para falar em batota política (…)".» [Diário de Notícias Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
o padre Anselmo Borges analisa o Dia de Todos os Santos:
«E não se pense que a morte se tornou tabu, de tal modo que se não permite que se fale dela, porque ela já não é problema. O que se passa é exactamente o contrário: de tal modo é problema, o único problema para o qual uma sociedade poderosíssima nos meios não tem solução que a solução tem de ser essa: disso não se fala. É uma sociedade poderosíssima nos meios, mas paupérrima nos fins: uma sociedade dominada pela racionalidade instrumental - Max Weber chamou-lhe Zweckrationalität, a racionalidade dos meios para outros meios, sem fim. Mas uma sociedade que precisa de ocultar a morte o que tem ainda a dizer sobre a vida? Não arrasta consigo um dos riscos maiores: a não consciência dos limites?» [Diário de Notícias Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
De Vasco Pulido Valente:
«A Nova Democracia, que os portugueses não chegaram a conhecer, entrou em crise. Dois "monteiristas" de sempre querem agora que o "partido" se extinga para fazer outro. A extinção não é má ideia. O resto é mais difícil.
Com Paulo Portas no exílio, o CDS moribundo e a preferência dos "negócios" por grupos de pressão como o "Compromisso Portugal", a "direita" desapareceu e não se vê muito bem o que a pode de repente ressuscitar. Há quem fale numa "plataforma alargada" e em "Estados Gerais". Mas nada disso tem sentido, se não existir, e não existe, uma definição política de "direita". A repugnância pelo regime, um certo horror à "desordem moral" do Ocidente e um profundo ódio ao PSD talvez sejam belos sentimentos, mas não são, com certeza, uma ideologia e um programa.
O problema está em que a velha direita (autoritária, centralista e conservadora) não é manifestamente compatível com a ortodoxia neoliberal. O neoliberalismo não conserva a sociedade, muda a sociedade. A economia, a hierarquia e também, ou sobretudo, os "valores". Toda a gente sabe isto. Excepto as luminárias que por aí pedem ao mesmo tempo a proibição do aborto, a defesa da família e o "Estado mínimo", como quem oferece a um mundo alucinado uma receita lógica e mais do que evidente.
A Igreja Católica, que nestas coisas não se engana, nunca aprovou o liberalismo e, por maioria de razão, o neoliberalismo. Sabia perfeitamente que uma ordem fluida e materialista iria acabar onde acabou. O Papa não se cansa de explicar porquê a quem o quer ouvir.
Mas, para além desta questão de essência, a "direita" que se proclama direita tem em Portugal a grande desvantagem de já haver uma direita, popularmente conhecida por PSD.
A Aliança Democrática e o Governo Barroso-Portas provaram para além de qualquer dúvida que só a origem distingue o CDS. Pior ainda: quem procurar bem, encontra no PSD, no partido e no eleitorado, uma enorme fatia que partilha ao pormenor o "radicalismo" de Monteiro ou Portas.
Claro que Portas conseguiu aproveitar o rancor a Cavaco e a fraqueza de Guterres para fazer o que fez. Sucede que um acidente não é uma regra. Hoje, o que Portas deixou vive por inércia e ele próprio se cala. Os que se agitam, como Manuel Monteiro, Ferraz da Costa ou Nobre Guedes, são uma pura irrelevância. O resto de uma ilusão que se recusa a morrer. » [Público assinantes Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
A decoração da EPUL:
«Carmona Rodrigues, presidente da Câmara de Lisboa, assegura que a dívida de 950 milhões de euros da autarquia não aumentará no final de 2006, assume que não estava à espera de encontrar os gastos em decoração nos escritórios da EPUL e que a coligação com o CDS-PP tem funcionado bem. Sobre o Túnel do Marquês, não avança números, mas promete manter a sua abertura para Março de 2007.» [Correio da Manhã Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao eng. Carmona se ainda tem muitas frustrações para superar.»
É quanto a lucra a banca:
«Os bancos privados Santander Totta, BCP, BES e BPI tiveram um lucro de cinco milhões de euros por dia, ou seja, 1,39 mil milhões de euros de Janeiro a Setembro de 2006. Comparando com os primeiros nove meses do ano passado, a média de crescimento do resultado líquido foi de 27,5%.» [Correio da Manhã Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao ministro das Finanças que disponha do tempo que entender para estudar a forma de levar a banca a pagar os impostos que as outras empresas pagam sem que tenham sido necessários grandes estudos.»
O que o Governo encomendou a propósito das Scut:
«No centro da polémica, está a notícia avançada pelo semanário ‘Sol’, na qual é descrita a ligação de Vasco Gueifão, adjunto do secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, à F9 Consulting, empresa encarregue de dois estudos feitos por ajuste directo, sem concurso público: um sobre a viabilidade da introdução de portagens nas Scut (auto-estradas sem custos para o utilizador) e outro sobre o novo modelo de financiamento do sector rodoviário. O valor total dos estudos foi de 275 mil euros. Gueifão foi fundador e sócio daquela entidade, tendo abandonado o cargo dois dias antes da tomada de posse pelo Governo, segundo o que Paulo Campos declarou. » [Correio da Manhã Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao ministro das Finanças o que acha da ideia de ser o Palheiro a fazer o estudo sobre a forma de aumentar os impostos pago pela banca? Levamos 20000 euros para um aumento rápido e 150000 para um aumento lento, e neste caso os bancos pagam a diferença.»
Diz que as faltas na CM de Lisboa se devem às sessões paramentares:
«“Dada a frequente coincidência das reuniões na Câmara e no Parlamento, é pois normal que tenha de solicitar a sua substituição em algumas reuniões camarárias, o que, de resto, o próprio presidente e todos os vereadores têm feito”, pode-se ler num comunicado assinado pelo coordenador do gabinete dos vereadores do PS, Pedro Homem de Gouveia.» [Correio da Manhã Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Carrilho se as faltas às sessões parlamentares se devem às sessões da Câmara.»
GOVERNO ESPANHOL GASTA 1.900 MILHÕES DE EUROS Com a administração electrónica:
«El Gobierno destinará 1.900 millones de euros para hacer "realidad" la futura ley para el Acceso Electrónico de los Ciudadanos a la Administración Electrónica, que entrará en vigor en 2008, según anunció el ministro de Administraciones Públicas, Jordi Sevilla.» [20 Minutos Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Zapatero se não tens uns trocos para a nossa administração.»
O problema surgiu no parlamento italiano:
«"No puede utilizar ese lavabo. Este el servicio para señoras", dijo la diputada de centro-derecha Elisabetta Gardini el viernes según Vladimir Luxuria, lo que provocó un altercado que forzó al presidente de la cámara a intervenir. Nacido hombre, Luxuria viste con ropa de mujer pero no se ha sometido a una operación de cambio de sexo. Elegido parlamentario por el centro-izquierda en abril, el defensor de los derechos gay y ex drag-queen de 40 años prefiere que le llamen "ella". » [20 Minutos Link]
Uma manifestação original contra a homofobia:
«Varias parejas de lesbianas y gais se besaron esta sábado frente al bar de una céntrica calle de Sevilla, que estaba cerrado, donde hace una semana fue desalojada una pareja homosexual que se estaba besando.» [20 Minutos Link]
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
É uma pena Miguel Sousa Tavares não ler blogues:
«Quantas e quantas pessoas não aprendem hoje a ler Sofia Mello Breyner Andersen pela net - que depois usam nos seus blogues - de forma gratuita e levando o nome da escritora mais longe??? São, provavelmente, as mesmas pessoas que não terão recursos para comprar um livro de poesia da mesma autora, apesar de a divulgarem cada vez mais. Será que o Miguel já pensou nisto??? Ou ainda vegeta naqueles raciocínios de pacotilha de sociologia da família da década de 70... Confesso que aqui a elaboração intelectual do Miguel foi minada pelo desequilíbrio psicológico e pela instabilidade emocional em que o tal "artista" do blog anónimo o deixou. Empurrando o Miguel para fora dos taipais do Campo Pequeno para bloquear o trânsito da Av. da República por 10 min.»
Também tirou uma conclusão depois de ler o artigo de Miguel Sousa Tavares:
«Conclusão: A dessocialização, a sedentarização, a impotência, a desistência de viver a vida, a impunidade, a cobardia, a mediocridade e a inveja, são males que afligem o mundo desde que existem blogues. Antes deles, o mundo era regido por jogos entre damas e cavalheiros. Se a Internet trouxe a barbárie, que o tempo volte para trás. »
Um excelente post do Markteer500 sobre a diferenças entre "cliente" e "costumer", e onde o autor mete um dedo num dos maiores símbolos de incompetência da Administração fiscal:
«Este ano aconteceu-me o insólito com o IMI, o Estado cobrou-me 2 vezes este imposto e agora estou desde Maio para que me seja reposto, reclamação para aqui e alí, encontro-me no meio do labirinto burocrático. Quem me paga a perda de tempo e de nervos já feitas???»
Já dizia a Gina Lolobrigida que não importa que falem mal de nós, o importante é que falem.
Pois blogue que tanto incomodou Miguel Sousa Tavares, levando-o a escrever uma artigo no Expresso (que por coincidência foi antecedido por um artigo do Portugal Diário) graças ao qual se transformou em assunto de quase todos os blogues desapareceu, e com o mesmo endereço surgiu um blogue de propaganda a favor do livro "Equador" de MST [Link] onde não falta o endereço para a Amzanon, para o caso de alguém querer comprar o livrito.
Não acredito nessa hipótese, mas não faltará quem venha a insinuar que se MST tivesse querido relançar as suas vendas sem gastar um tostão em publicidade dificilmente teria feito melhor, e é um facto que foi o se artigo que deu notoriedade pública ao blogue que tanto o irritou.
Para encontrar fundos de ecrã no Flickr.
