quarta-feira, dezembro 19, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura

 
 
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Marco dos CTT n.º 89, Lisboa
   
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Caixa de correio [A. Cabral]
 
Jumento do dia
     
 Vítor Gaspar
 
Talvez animado por ser o número dois de um governo mesmo sem ter recebido um voto e quando o número 3 recebeu os votos de 10% dos eleitores, Vítor Gaspar parece estar convencido de que é competência do ministro das Finanças decidir quais são as funções sociais do Estado, ele acha que por beber uns cafés com o imperador Salassiee pode decidir tudo no país, até porque deve achar, neste caso com inteira razão, que o primeiro-ministro é um banana.
 
«O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, afirmou nesta terça-feira que não será possível financiar funções e prestações sociais do Estado que a sociedade não está disposta a pagar, e que se trata de um problema fundamentalmente político.
     
"Não é possível financiar funções e prestações do Estado que a mesma sociedade que deseja ter essas funções e prestações não está disposta a pagar. Não há qualquer espécie de dúvida sobre isso, não é exclusivamente um problema económico e financeiro, é fundamentalmente um problema político", afirmou.» [CM]
    
 Não repararam?

Que depois do Sol e da opa angolana à RTP é a filha do ditador angolano a ficar com acesso ao jornal Público?
  
Um dia destes a presidência do parlamento português vai ser assumida por inerência por um controleiro designado pelo MPLA, até pode ser português desde que seja os dos que são cada vez em maior número a obedecer a Angola a troco das patacas africanas.

 As previsões do Gaspar erram ou estão muito certinhas?

Aceitar que Gaspar erra em todas as previsões que faz é ter do ministro uma excelente opinião, é um atestado de incompetência para os professores de estatística e de econometria da Católica, que em abono da verdade estão longe de ser famosos, mas é um atestado de honestidade para o ministro, é aceitar que ele faz o que sabe da forma mais honesta possível.

O problema é que algumas das suas previsões não só estão claramente erradas como têm proporcionado ao governo preciosos desvios orçamentais que têm vindo a justificar a adopção de uma agenda política que coloca o governo fora do aceitável em democracia. Gaspar erra por incompetência ou por má-fé? Há quem insista em acreditar na primeira hipótese, mas a segunda é a mais coerente e começa a ser a única intelectualmente aceitável.

Brincar com os erros do ministro é o que ele pretende, enquanto brincamos ele vai destruindo os pilares de um modelo social e da democracia, abrindo caminho ao seu projecto político, pouco compatível com as regras da democracia, incompatível com a Constituição, inaceitável para os portugueses que não sejam família dos Ulrichs e inviável em democracia.
 
 Taxar os ricos
 
 

  
 Vou calar a boca até ao ano que vem
   
«Recordo o técnico de contas (ou equivalente) Abebe Salassie a sentenciar, em nome da troika, como se fosse dono do País, para uma plateia de doces convidados, sobre a reestruturação da banca, o tamanho do Estado social, a redução do sector público, os efeitos benéficos da austeridade e, genericamente, o futuro de Portugal... Julga que é primeiro-ministro?
   
Recordo Isabel Jonet, líder do Banco Alimentar, dizer algo sobre bifes que comemos sem pagar e teorizar, incipiente, sobre caridade e solidariedade. Em vez de uma risada geral instalou-se a cacofonia inútil... Como se ser boa pessoa (o que já é muito) caucionasse um pensamento ideológico que valesse a pena debater.
   
Recordo a procuradora-geral adjunta, Cândida Almeida, a líder do combate ao crime de colarinho branco, dizer que sabe muito bem quem viola o segredo de justiça, mas nada poder fazer contra tal fatalidade, o que é bizarro, dado ser ao Ministério Público, de que ela é figura de topo, que compete exercer a ação penal.
   
Recordo, mais atrás no tempo, o assessor António Borges esfrangalhar o processo da privatização da RTP, prometer amanhãs que cantam se os salários da maioria dos portugueses se reduzirem ao nível da indigência e crismar de "ignorantes" os empresários que não gostaram da falecida remodelação da taxa social única.
   
E lembro-me, também, de Fernando Ulrich, em desespero de defesa da saúde financeira da banca, de que é um dos barões, exclamar "Ai aguenta, aguenta!", para defender que os portugueses são capazes de suportar mais medidas de austeridade, como se isso fosse futuro recomendável.
   
Já estávamos habituados aos disparates dos profissionais da opinião sobre tudo - políticos, comentadores, jornalistas e muitos cromos de uma caderneta repetida, entre os quais figura, uma vez por semana, o autor deste texto. Criámos, para esta infeção, os anticorpos necessários e desenvolvemos a técnica de dar desconto ao exagero, ao dislate e à patetice, procurando um ou outro pedaço de trigo que, felizmente, sempre aparece no meio de tanto joio.
   
Mas para os outros, estes novos opinadores, não estávamos preparados, não criámos imunidades. Esta gente, que se distinguia por saber fazer, por saber construir, foi contagiada pelo vírus do abismo mediático e contamina toda a sua credibilidade. Ofereceram o ego ao mundo e cometem suicídio verbal. Como o peixe, morrem pela boca, iscados pela cana de pesca da vaidade mal resolvida. E nós, paralisados, espirramos o espanto.
   
Com tanta concorrência desleal, decidi: calo-me até ao ano que vem. Pelo menos.» [DN]
   
Autor:
 
Pedro Tadeu.   

 Ai aguenta, aguenta
   
«Fomos amestrados para acreditar que, quando os especialistas nos dizem que algo é inevitável, devemos acreditar nisso cegamente, mesmo que (ou sobretudo quando) tenhamos as maiores dúvidas.

"Ninguém gosta de tomar decisões que provocam sofrimento noutras pessoas". Há evidentemente pessoas (talvez poucas) que gostam de provocar sofrimento noutras: logo, a análise lógica desta declaração conclui pela sua evidente falsidade.
  
No entanto, ela parece-nos psicologicamente verdadeira, porque verosímil: todos nós causámos já conscientemente dor a outrem no intuito de evitar um mal maior, por exemplo, castigando um filho para o ajudar a enfrentar os perigos da vida.
  
Falta porém explicar porque é que, em certas circunstâncias, tanta gente aparentemente normal se presta de boa mente a colaborar em processos que infligem sofrimento extremo a milhões de seres humanos sem sequer tentar resistir a algo que contraria frontalmente os valores que aparentemente professa.
   
Impressionado com a tese da "banalidade do mal", formulada por Hannah Arendt após assistir ao julgamento de Adolf Eichmann, o oficial SS que superintendeu toda a organização e implementação da chamada Solução Final, Stanley Milgram, à data Professor de Psicologia Social em Yale, decidiu investigar o assunto.
  
A experiência concebida em 1961 por Milgram consistia aparentemente num teste de memorização. Nela participavam um Experimentador, um Professor e um Aluno. O Professor recebia uma lista de pares de palavras que deveria ensinar ao Aluno. Depois de recitar a lista completa, o Professor leria ao Aluno a primeira palavra de cada par e pedia-lhe para escolher a segunda dentre quatro possíveis. Se a resposta fosse incorrecta, o Professor carregaria num botão que aplicaria ao Aluno um choque eléctrico, que aumentaria 15 volts por cada erro. Se fosse correcta, passaria à questão seguinte.

Embora o Professor - o verdadeiro sujeito da experiência - o ignorasse, o Aluno era na verdade um actor que, fechado numa sala ao lado, simulava sofrer os alegados choques eléctricos. Os gritos de dor do Aluno aumentavam de intensidade à medida que a voltagem "aumentava". A partir de certa altura, o Aluno queixava-se de problemas cardíacos e deixava de reagir. Atingidos os 135 volts, muitas pessoas questionavam a experiência e declaravam a sua intenção de abandoná-la, mas a maioria continuava depois de lhe ser assegurado que os choques não provocariam danos irreversíveis no Aluno. Quando o Professor insistia em abandonar, o Experimentador procurava dissuadi-lo, dizendo-lhe, por esta ordem:
  
1. Por favor, continue.
  
2. A experiência exige que continue.
  
3. É absolutamente essencial que continue.
  
4. Não há alternativa, tem de continuar.
  
Se o Professor assentisse, a experiência continuaria até ao choque máximo de 450 volts. Antes de iniciar as suas experiências, Milgram perguntou a um painel de especialistas que percentagem de Professores iria até ao enfim. A previsão apontava para 1,2%. Porém, 65% dos sujeitos aplicaram na primeira experiência o hipotético castigo de 450 volts, apesar de quase todos revelarem sinais de perturbação e tensão extremas, incluindo riso nervoso, suores e tremores. A experiência de Milgram foi desde então repetida inúmeras vezes ao longo de décadas, sem alteração notável dos resultados. Uma meta-análise publicada em 2002 por Thomas Blass, da Universidade de Maryland, concluiu que a proporção de participantes preparados para infligir a punição extrema se situa usualmente entre 61 e 66%, independentemente do tempo e do lugar.
   
Milgram resumiu assim as conclusões da experiência: "Pessoas normais, que se limitam a fazer o seu trabalho, podem tornar-se agentes de um processo terrivelmente destrutivo apesar de não serem movidas por qualquer hostilidade particular. Mesmo quando os efeitos destrutivos da sua acção se tornam evidentes e lhes é pedido que levem a cabo algo incompatível com padrões éticos fundamentais, pouca gente tem energia para resistir à autoridade."
   
O mais perturbador é que ninguém o faz por mal. Muita gente parece achar legítimo cometer as piores barbaridades na condição de que elas sejam legitimadas por uma autoridade estribada num suposto bem comum, numa linha de rumo que não se sabe bem quem traçou, de preferência sustentada pelo conhecimento científico ou, pelo menos, pela força objectiva das coisas. A diluição da responsabilidade individual desempenha aqui um papel fundamental, dado que a violência não parece resultar da vontade individual dos agentes do castigo, mas da inevitabilidade da situação ("a experiência exige que continue", "não há alternativa").
   
Fomos amestrados para acreditar que, quando os especialistas nos dizem que algo é inevitável, devemos acreditar nisso cegamente, mesmo que (ou sobretudo quando) tenhamos as maiores dúvidas. O Aluno existe para ser castigado pelo Professor sob a superior orientação do Experimentador. Mais claro que isto, é impossível.
   
P.S.: O leitor interessado em aprofundar o assunto poderá visionar no YouTube o programa em três partes "Milgram's Obedience to Authority Experiment", produzido pela BBC em 2009. Complementarmente, recomendo a conferência TED de Philip Zimbardo "The Psychology of Evil", de 2008» [Jornal de Negócios]
   
Autor:
 
João Pinto e Castro.
     
     
 Há um optimista em Portugal
   
«O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, manifestou-se nesta terça-feira optimista quanto ao regresso de Portugal ao financiamento nos mercados internacionais em 2013, que apontou como o principal objectivo do País no próximo ano.» [CM]
   
Parecer:
 
Pois, vai ao mercado das couves, ainda que os coelhos não apreciem muito.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
      
 A anedota
   
«O ministro das Finanças disse que "esse assunto já foi tratado através de comunicado do gabinete do primeiro-ministro e está completamente esclarecido".
  
Vítor Gaspar reafirmou a transparência de todos os processos de privatizações em Portugal, que "é assegurada pelo escrutínio público, pela duplca fiscalização do Tribunal de Contas e pela comissão de acompanhamento".» [DE]
   
Parecer:
 
Porque será que o Gaspar detesta tanto o Paulo Portas e parece proteger o Miguel Relvas?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se-lhe o porquê de tanta ternura para com o doutor-»
   
 Sôr Álvaro 1 - 0 Paulo Portas
   
«Otimismo e incentivo dominaram a tónica dos discursos do primeiro-ministro, mas também de Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, e de Pedro Pessoa e Costa (um dos diretores executivos do AICEP, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal).
  
Todos sublinharam o pacote de incentivos (fiscais e financeiros) ao investimento externo direto em Portugal, incluindo a possibilidade de cidadãos não comunitários conseguirem uma autorização de residência especial, caso invistam mais de um milhão de euros, ajudem a criar um mínimo de 30 postos de trabalho ou adquiram propriedade no valor mínimo de 500.000 euros.
   
"É minha convicção que quer a Turquia quer Portugal estão a jogar neste quadro muito abaixo das suas possibilidades", disse Passos Coelho perante o ministro da Economia turco Zafer Çaglayan.» [Expresso]
   
Parecer:
 
Portas continua a descer, agora quem faz diplomacia económica com Passos Coelho é o sôr Álvaro.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Paulo Portas se também vai aceitar a humilhação de ficar abaixo do sôr Álvaro.»
   
 Porque escondem o relatório da privatização da EDP
   
«Na EDP, o despacho de nomeação da comissão que validou o processo de privatização dizia que era sua competência “elaborar e publicar um relatório final das suas actividades, no prazo máximo de um mês após a decisão final” do Conselho de Ministros que seleccionou o proponente à aquisição da eléctrica. A decisão final, favorável aos chineses da China Three Gorges, foi publicada a 26 de Dezembro do ano passado, mas quase um ano depois o relatório ainda não é conhecido.
  
A presidente da Anacom, Fátima Barros, que liderou esta comissão, adiantou ao i que o relatório final desta equipa especial foi entregue à Secretaria de Estado das Finanças, tutelada então por Maria Luís Albuquerque, a 18 de Julho. Sobre o prazo de um mês, outro membro desta comissão, o jurista Sérgio do Cabo, que também fez parte da equipa que acompanhou a privatização da REN (Redes Energéticas Nacionais), explica porque não foi possível cumprir. Os relatórios só foram entregues após a conclusão de um conjunto de actos e efeitos posteriores, previstos nas resoluções do Conselho de Ministros, que escolhiam o adquirente, os quais não se concretizaram logo no prazo de um mês previsto no despacho de nomeações. Por essa razão, explica, os relatórios foram entregues mais tarde. O advogado não revela a data, acrescentando que a mesma consta dos relatórios que serão divulgados.
  
No caso da REN, o despacho de nomeação já não define um prazo para a elaboração e a publicação do relatório, que só terá sido entregue no final de Novembro, soube o i. A decisão sobre os vencedores da privatização da REN, a State Grid e a Oman Oil, é de 8 de Fevereiro deste ano.
  
As comissões especiais substituíram a extinta comissão permanente de acompanhamento das privatizações. Os seus membros, personalidades com qualificações profissionais reconhecidas, são remunerados como peritos. As suas competências incluem fiscalizar o respeito da lei e a transparência das operações, emitir parecer sobre as propostas vinculativas dos concorrentes e sobre a decisão final do Conselho de Ministros, apreciar eventuais reclamações e recursos dos intervenientes e por fim elaborar e publicar o relatório final das actividades.
  
A EDP e a REN são por enquanto as únicas privatizações concluídas. Os respectivos relatórios foram entregues nas Finanças, mas a lei não diz claramente quem deve divulgar. Não foi possível obter até ao fecho da edição uma explicação por parte do ministério tutelado por Vítor Gaspar. Esta segunda-feira foram finalmente publicados os despachos de nomeação de mais duas comissões para três operações que já estão na fase final.
  
Os membros da comissão da TAP e da ANA – Aeroportos de Portugal são comuns, mas com um presidente distinto: Amado da Silva na TAP e António de Sousa na gestora aeroportuária. Para substituir Francisco Van Zeller na comissão de acompanhamento dos Estaleiros de Viana do Castelo foi indicado José Manuel Fernandes.» [i]
   
Parecer:
 
Vacas encoiradas....
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à PGR se já questionou o governo sobre o incumprimento da lei.»
   
 Autarca do PSD abandona cargo para emigrar
   
«"Nunca imaginei chegar à situação de voltar ao Canadá, muito menos 18 anos depois de ter regressado ao meu País. Mas Portugal obrigou-me a isso", afirmou hoje à agência Lusa Augusto Bandeira, de 49 anos, que regressa no dia 24 de Dezembro a Toronto, para reconstruir a vida.
  
“Infelizmente o meu país assim quis e tenho de voltar a partir” porque “em Portugal, ainda se continua a fazer gestão danosa e a favorecer amigos. Se um dia as coisas mudarem conto regressar ao meu país", afirma o social-democrata, antigo empresário de restauração que viu o seu restaurante fechar em maio deste ano, colocando seis pessoas no desemprego.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
É uma pena que não seja todo o PSD a emigrar, de preferência para a Nova Guiné, talvez com caril alguém os comesse.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a sugestão.»
   
    No Câmara Corporativa
     
    O post "O Excel marado do Gaspar":
       
    «Ano de 1993: com a economia portuguesa a ruir, um alucinado Braga de Macedo, então ministro das Finanças, foi à Assembleia da República gritar a plenos pulmões que o país era um “oásis”. Este sketch parlamentar resistiu à passagem do tempo. Quem não resistiu foi Braga de Macedo: após um breve compasso de espera, Cavaco calçou-lhe uns patins.
      
    Quem era o homem que, em 1992, fez as previsões para Braga de Macedo? Um tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que chefiava o Gabinete de Estudos do Ministério das Finanças. Onde falhou ele nas previsões? Falhou em tudo — na evolução da economia e na arrecadação das receitas fiscais. Veja-se:
       
    • Gaspar previu um crescimento do PIB de 2% em 1993, mas a economia acabou por recuar 0,7%, ou seja, o pretenso “oásis” que Braga de Macedo anunciava acabou numa recessão; 
    • O Orçamento do Estado para 1993 previa um encaixe à volta de 3.340 milhões de contos (16.660 milhões de euros) com as receitas correntes, mas houve necessidade de fazer um orçamento rectificativo que já estimava menos 364,7 milhões de contos (1,8 milhões de euros), porque a receita fiscal teve um desempenho bem pior do que “se” estava à espera.
      
    Vinte anos depois, o tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que levou Braga de Macedo a estatelar-se contra a parede em 1993, não vos lembra ninguém?»
         

       
       
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