domingo, dezembro 09, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura

 
 
   Foto Jumento
 
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Quinta das Conchas, Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 
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Aldeia de Monsanto [A. Cabral]   

Jumento do dia
  
Isabel Jonet
 
Depois de se ter estampado ao pronunciar-se sobre a pobreza recorrrendo à artilharia ideológica da direita mais conservadora e liberal, Isabel Jonet lá foi recuperando a imagem graças à podeosa ajuda da Igreja que mobilizou recursos para que uma boa parte da nossa comunicação social fizesse publicidade gratuita às virtudes da senhora.

Prece que Isabel Jonet está mesmo entusiasmada com a sua imagem e agora até educa o povo, parece que não são só os seus filhos a desperdiçar água quando lavam os dentes, são os portugueses que desperdiçam comida.

Temos educadora da Nação.
 
«A presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet, defende que os portugueses precisam de educar os seus hábitos de consumo para evitar os desperdícios alimentares, a propósito de um estudo divulgado hoje .
   
Os jornais Público e Expresso antecipam hoje algumas conclusões de um estudo nacional sobre desperdício alimentar - desde a produção até ao consumo final -, que indica que Portugal perde anualmente um milhão de toneladas de alimentos.» [DN]
    
 A grande dúvida do dia

Passos Coelho já novamente contra as propinas no ensino  obrigatório ou voltou a ter a opinião que defendeu em Cabo Verde e voltou a esquecer-se do que disse na entrevista à TVI e no debate parlamentar?

Postas as questões de outra forma: Passos Coelho tem os mínimos em capacidade intelectual para opinar sobre estas matérias ou um dia destes o próximo líder do PSD vai dizer que a culpa de todas as asneiras deste governo é culpa dos portugueses por terem escolhido um inimputável político para primeiro-ministro?

 A justiça à portuguesa

Num dia todos os portugueses ficaram a saber que tinha havido um busca domiciliária à casa de Medina Carreira, pelo menos a condenar as pessoas na praça pública a nossa justiça é célere e barata. Mas parece que os nossos justiceiros não só se espetaram como foram enganados por um criminoso de meia tigela, morderam o isco, tiveram mais olhos do que barriga e pensando ter apanhado peixe graúdo não hesitaram em colocar a notícia nos jornais, quase a tempo de a populaça ir ver o pessoal sair da casa de Medina.

Como se espetaram e o Medina Carreira não demonstrou medo os nossos justiceiros fizeram xixi pelas calças abaixo e um dia depois vieram inocentar o Medina Carreira. Digamos que o país assistiu ao maior progresso na justiça portuguesa. Como se sabe os nossos justiceiros gastam milhões aos contribuintes e, em regra, perdem os processos nos tribunais, é por isso que gostam de condenar as pessoas em processos sumários feitos na rua. Agora deram um grande passo, não só usaram a praça pública para condenar, mas também para absolver, algo que os nossos justiceiros não costumam fazer.


  
 O engraçadismo e a enfermeira
   
«Da Austrália, um duo de engraçadistas profissionais entrou no quarto do hospital londrino de Kate, a mulher do príncipe William. Gravando para uma rádio, a mulher do duo telefonou para a receção e apresentou-se como "a Rainha". A enfermeira Jacintha Saldanha, que recebeu a chamada, nem deu pela pronúncia grosseira, passou o telefonema para o quarto de Kate, onde outra enfermeira, também enganada, forneceu dados sobre a gravidez ducal ou lá o que é. Os australianos gozaram que nem uns perdidos e a casa real protestou. Ontem, Jacintha Saldanha foi encontrada morta; por suicídio, julga a polícia. O engraçadismo vai continuar, é um género cruel e popular, gosta-se sempre de ver gente ridicularizada; e é um género fácil, as vítimas são sempre os mais fracos, mesmo quando parece querer beliscar-se a Rainha quem sai esfolado são enfermeiras (veja-se, ainda, como os nossos "apanhados" televisivos são quase sempre imigrantes ou pobres, nunca poderosos). A casa real britânica vai também continuar a filtrar as notícias pessoais que lhe interessam e a indignar-se com as outras. De novo, neste caso, só o mexilhão que não acolheu o vexame mansamente. Jacintha Saldanha não suportou que se tivessem rido da forma como ela exerceu a sua profissão. É uma surpresa extraordinária, isso de haver gente com pundonor. Olha, pode ser a desculpa dos australianos: como é que engraçadistas iam adivinhar que ainda havia gente assim?» [DN]
   
Autor:
 
Ferreira Fernandes.   

   
     
 O que seria de nós sem a ajuda do Cherne?
   
«Durão Barroso disse ontem, em entrevista à SIC, que o princípio de igualdade entre Estados permite a Portugal pagar juros menores e ter mais tempo para pagar a dívida, tal como a Grécia, mas, sublinhou, estas condições mostram que o país não foi capaz de cumprir o programa.
  
“O princípio de igualdade entre Estados está lá e pode ser aplicado. Eu espero é que Portugal não chegue a uma situação como a da Grécia em que tenha que apelar para a aplicação dessas condições, que já são vistas como um país que não conseguiu cumprir o programa. É isso que Portugal quer?”, questionou.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
É de ir ao vómito.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
    

   
   
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