FOTO JUMENTO
Praça de touros de Monsaraz
IMAGEM DO DIA
[AFP]
«El ex campeón mundial de ajedrez, Garry Kaspárov, y el escritor ruso, Eduard Limanov, con sus pancartas de protestas contra Vládimir Putin.» [El Pais]
JUMENTO DO DIA
A invasão dos bárbaros?
Quando ouço as intervenções políticas de gente como Martins da Cruz, Ângelo Correia, Menezes e Ribau Esteves sinto-me como um cidadão de Roma a ver os bárbaros a aproximarem-se, é gente sem grande cultura, sem regras no combate político cujo único objectivo é arrasar para depois governar
Foi assim que me senti ao ouvir Ribau Esteves, um rapazola que parece ser a nova vedeta da época menezista, queixar-se da condição da oposição nos Açores e Continente, deixando de fora a Madeira. Para esta pobre alma a democracia de Alberto João é um modelo de virtudes para o exercício da oposição. Grande idiota!
A PERGUNTA JORNALÍSTICA DO DIA
A jornalista da SIC Notícias que fez a reportagem ao homicídio de um empresário da noite lisboeta, o dono do bar Avião que morreu devido à explosão de uma bomba colocada no seu carro, entrevistava um vizinho do bar e a determinada altura fez-lhe uma pergunta inteligentíssima, se a vítima tinha inimigos.
Caro Pinto Balsemão, veja lá se mede o QI dos seus jornalistas...
A IGREJA DE S. JOÃO DA TAROUCA
Um comentário do amigo M. Sousa:
«Muito se tenta vislumbrar de onde deriva o sentimento de união ao qual nós chamamos Nação. Desde pequenino fui ensinado que o termo de Nação deriva de uma historia comum, de uma identidade cultural comum, de uma língua comum, enfim, a terra dos antepassados. De País herda o estado o espírito de Nação ao qual lhe junta a identidade política o reconhecimento internacional e a gestão da soberania. A nova realidade global veio dar ao Estado-Nação herdeiro de Maquiavel e Hobbes consagrado em Vestefália uma nova forma. Esbatida a soberania (entre outros o poder de cunhar moeda e o controlo das fronteiras) resta ao povo a sua identidade histórico-cultural.
Diz o povo na sua sabedoria popular que ‘em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão’. O problema dos chavões surge quando temos a tendências de generalizar. Em Portugal, tem-se tentado generalizar em demasia. O estado está gordo, corta-se na ração, retiram-se as gorduras mantendo-se somente os ingredientes que sabemos serem aqueles que fazem crescer o corpo, ou seja, dão os respectivos dividendos. Tem sido assim com o estado social, é assim com o estado histórico-cultural, pelo menos com aquele do interior profundo, fora da faixa litoral, ou fora da sua área de influência.
Recordando velhos tempos, num périplo familiar pelo norte, estive hoje a visitar a igreja de S. João de Tarouca que não visitava à cerca de 13 anos. Maravilha-me aquele monumento, originário na Ordem de Cister, relata a lenda que teria D. Afonso Henriques estado da 'cerimónia de lançamento da 1ª pedra em 1152.
Depois de hora e meia a ver se alguma alminha caridosa abria a igreja, lá apareceu o Sr. Caetano, anónimo voluntário responsável por tamanho património cultural. Voluntário, a quem o extinto IPPAR uma vez lhe disse quando confrontado com os seus receios, só abre a igreja se quiser, esse mesmo IPPAR que no sitio: http://www.ippar.pt/monumentos/conjunto_tarouca.html dele faz publicidade.
No local, indicações nem vê-las, andamos pela vila à procura de informações, diz a senhora que tenta vender alguns souvenirs que o Sr. Caetano costuma aparecer por volta das 14H30, mas como é voluntário, pode ser que apareça, pode ser que não.
A política do "vá para fora cá dentro", onde só com o voluntarismo de alguém que sem receber algo, se pode ver determinados monumentos, é um óptimo aspecto de promoção histórico-cultural de um País não haja disso qualquer dúvida, porque nada melhor do que chegar e bater com o nariz na porta.
Afinal nada obriga tal pessoa a dispor do seu tempo para de uma forma gratuita abrir tal monumento, a um fim-de-semana, e de uma forma maravilhosa explicar a cada um dos visitantes a história de cada quadradinho, de cada obra de arte, cada uma mais apaixonante que a anterior.
Obras inestimáveis de valor incalculável permanecem no seu interior, afinal somos um país de brandos costumes que só se lembra de Santa Bárbara quando troveja. Conta o Sr. Caetano que algumas das obras expostas estiveram em diversas exposições. Certo dia ao voltarem as obras de uma dessas exposições, vêm estas escoltadas por 10 GNRs armados de G3, os quais solicitaram no local a presença de Sr. Presidente da C.M. Tarouca para que este assinasse um documento comprovando a entrega das mesmas. Entregues as obras neste aparato securitário, as mesmas lá estão, entregues ao Sr. Caetano, em pânico até ao dia que gente sem escrúpulos as leve ‘emprestadas’.
Paira em mim um tremendo sentimento de revolta ao observa que este Estado tem da história e da cultura uma visão de mercado, gere-a a reboque de impulsos muitas vezes mediáticos sem qualquer critério e pior ainda, sem qualquer estratégia, qual merceeiro de bairro. Situações existem em que atribuir a simples fórmula do custo/benefício, esperando dai um retorno do investimento efectuado não é a melhor forma de gerir a ‘coisa’ pública. Ao Estado pede-se mais do que gerir o ‘deve e o haver’. Ao Estado e ao político pede-se a condução a responsabilidade de decidir para lá da gestão corrente e da gestão numérica, por isso a política gere e mexe com o sentimento.
A identidade nacional não se pode, nem deve ficar por colocar bandeiras na varanda, se um seleccionador estrangeiro aprendeu isso e conseguiu passar a mensagem, a promoção e preservação da nossa cultura e a forma de o fazer também não deverá ser de difícil aprendizagem.
Outras histórias conta o Sr. Caetano, de rir a peito feito não fossem elas tristes, os terrenos onde deveriam estar a decorrer os trabalhos arqueológicos do mosteiro, hoje parados porque os 25% que deveriam completar os fundos aprovados pelo FEDER teimam em não aparecer, chegaram a ser vendidos por tuta e meia a um particular local, que na sua ignorância (será?) usou pedras do mosteiro para construir a sua actual casa. Que túmulos da igreja chegaram a ser usados como lagares de vinho ou ajulezos partidos deitados fora e telas queimadas pelo povo pois devido ao seu estado de deterioração ficavam já esteticamente mal em tal local de devoção.
E lá vai o Sr. Caetano, como muitos outros Senhores Caetanos, a quem muito devemos na preservação da nossa identidade histórica, remando contra a ignorância de quem deveria fazer alguma coisa e que pede de tempos a tempos o nosso votozinho.
Diz o povo que ‘vozes de burro não chegam ao céu’, talvez não, mas se chegarem ao Ministério da Cultura até dava jeito ao Sr. Caetano.»
OS PERDÕES DO BCP E OS DESAFIOS PARA A SUPERVISÃO
«A questão é saber se o Banco de Portugal, que raramente actua e parece ser sempre o último a saber - foi assim no arredondamentos de taxas de juro, na contagem dos dias de juros de depósitos e empréstimos, no prazo excessivo que os bancos demoram a creditar os cheques e neste caso do BCP, que já em 2005 tinha merecido alertas de um auditor externo -, está preparado para enfrentar um grande banco e investigar de forma transparente. Entre os legítimos interesses dos clientes e a protecção das instituições, a supervisão do banco central sempre se inclinou para esta última. A crescente gravidade dos factos recomenda que o Banco de Portugal não se deixe confundir com um departamento da Associação Portuguesa de Bancos. » [Público assinantes]
Parecer:
Um artigo que Vítor Constâncio deveria ler.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
SERÁ ESTE O PAÍS QUE QUEREMOS
«Não sou certamente a única socialista descontente com os tempos que vivemos e com o actual governo.Não pertenço a qualquer estrutura nacional e, na secção em que estou inscrita, não reconheço competência à sua presidência para aí debater, discutir, reflectir, apresentar propostas. Seria um mero ritual.Em política não há divórcios. Há afastamentos. Não me revejo neste partido calado e reverente que não tem, segundo os jornais, uma única pergunta a fazer ao secretário-geral na última comissão política. Uma parte dos seus actuais dirigentes são tão socialistas como qualquer neoliberal; outra parte, outrora ocupada com o debate político e com a acção, ficou esmagada por mais de um milhão de votos nas últimas presidenciais e, sem saber que fazer com tal abundância, continuou na sua individualidade privilegiada. Outra parte, enfim, recebendo mais ou menos migalhas de poder, sente que ganhou uma maioria absoluta e considera, portanto, que só tem que ouvir os cidadãos (perdão, os eleitores ou os consumidores, como queiram) no final do mandato.Umas raríssimas vozes (raras, mesmo) vão ensaiando críticas ocasionais.» [Público assinantes]
Parecer:
Ana Benavente é uma voz discordante no PS.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
QUEM PARTE E REPARTE...
«Os deputados com assento na Assembleia Legislativa Regional dos Açores (ALRA) querem ver as suas remunerações aumentadas até mais 300 euros por mês, ou seja, mais 8,5%. Este é o resultado do acordo que chegaram entre si para engordar os abonos que o parlamento açoriano lhes atribui mensalmente para despesas de representação, sem que isso signifique, como garantiu ao DN o deputado do PSD, José Bolieiro, o acréscimo do seu vencimento base que é actualmente de 3.574 euros - menos 3,5% que um deputado na Assembleia da República.» [Diário de Notícias]
Parecer:
Coitados dos pobrezinhos do parlamento regional.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento aos defensores da regionalização.»
ESTE RIBAU É MESMO DIVERTIDO
«O secretário-geral do PSD veio ontem ao XVII Congresso Regional do PSD/Açores lançar um alerta ao País e dizer que "em Portugal hoje ser oposição é mais difícil do que nunca". Ribau Esteves considera que no continente e no arquipélago açoriano, o poder socialista é de tal forma "avassalador que quase é pecado nacional ser oposição" em ambos os territórios. O presidente da Câmara Municipal de Ílhavo deu o exemplo da ameaça de António Costa em abandonar a liderança da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e provocar eleições antecipadas. » [Diário de Notícias]
Parecer:
Para o Ribau a Madeira é o local mais simpático para a oposição. Esta personagem começa a ser ridícula.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao Ribau que se mude para a Madeira.»
BLOCO RECUSA ACORDOS À DIREITA
«O Bloco de Esquerda (BE) recusa fazer coligações pós-eleitorais com a Direita. Essa é uma normas do documento orientador para as eleições autárquicas de 2009, que hoje vai ser discutido numas jornadas com os 350 eleitos do partido no Poder Local, que decorrem em Lisboa. No documento, os bloquistas também se opõem a coligações pré-eleitorais mas já admitem, tal como acontece actualmente na Câmara de Lisboa, que os seus eleitos aceitem pelouros em executivos municipais onde o BE seja minoritário.» [Jornal de Notícias]
Parecer:
Em relação à prática seguida pelo PCP, que aprecia os acordos com o PSD, é um bom princípio.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao senhor Jerónimo de Sousa.»
MONTEIRO CONVIDA EXTREMISTAS A SAIR
«A Nova Democracia (PND) recusou dez propostas de candidaturas a militantes de pessoas "ligadas aos movimentos nacionalistas e pró-pátria". Segunda-feira, será enviada uma carta a 20 militantes do partido, também afectos a esses movimentos, convidando-os a sair. Caso não o façam voluntariamente, será aberto um processo disciplinar.» [Jornal de Notícias]
Parecer:
É pena que tenha encostado o PND quase à extrema-direita e tenha permitido a entrada destes militantes.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Monteiro se aprendeu a lição.»
A ANEDOTA DO DIA
«O líder do PSD, Luís Filipe Menezes, afirmou sábado à noite que o Governo de José Sócrates começou a «abrir brechas» na sua imagem perante o país, alegando o comportamento «contraditório» que demonstrou nas últimas semanas, refere a Lusa.
«Nestes escassos 30 dias que levamos de liderança do partido, começaram a abrir brechas claras naquilo que era uma imagem aparentemente inamovível do poder socialista», disse Luís Filipe Menezes, no encerramento do XVII Congresso Regional do PSD/Açores.» [Portugal Diário]
Parecer:
Esta Evita de Gaia tem mesmo muita imaginação, a única brecha que ele conseguiu abrir foi na credibilidade da sua liderança e do PSD com a figura triste que ele e Santana Lopes deram no debate orçamental.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se uma gargalhada que se consiga ouvir em Gaia.»
OS CACAREJOS DO PS-MADEIRA
«O presidente do PS Madeira, João Carlos Gouveia, admite um corte de relações com o PS nacional se Lisboa negar autonomia ao PS-M, diz o Diário de Notícias do Funchal.
«Se chegarmos à conclusão de que a lógica do relacionamento de Lisboa com o partido na Madeira é de imposição, então, nesse extremo, entre a aceitação pacífica e a crise com o partido a nível nacional, eu corto relações», afirma João Carlos Gouveia. » [Portugal Diário]
Parecer:
Parece que o líder do PS-Madeira é um aprendiz do Alberto João.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns ao Alberto pela sua mais recente criação.»
AS PENHORAS CHEGAM AO PORTO
«Ao longo dos próximos dias, os serviços de Finanças do Distrito do Porto vão colocar em venda mais uma centena de imóveis, cujas características foram ontem divulgadas publicamente. Mas este lote corresponde apenas a uma pequena parcela dos cerca de 4600 imóveis (entre casas e terrenos) penhorados por aquela direcção de Finanças, cujos processos estão ainda a decorrer.» [Jornal de Notícias]
Parecer:
Mais vale tarde do que nunca.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao director de finanças do Porto o que andou a fazer nos últimos dois anos»
"THE DEATH OF STALINISM IN BOHEMIA"
CRIANÇA COM TRÊS ANOS RESOLVE O CUBO DE RUBIK EM 114 SEGUNDOS
MACAQUICES
HOUSE OF 131 BEERS
Advertising Agency: Serviceplan Hamburg, Germany
Creative Director: Alexander Schill
Art Directors: Johan H. Ohlson, Nina Martens
Copywriter: Johan H. Ohlson
Graphic Designer: Julia Nowak, Jennifer Märkert
Photographer: Ralf Gellert
BAD GAY BAR
Advertising Agency: PC&V Communications, The Philippines
Executive Creative Director: Ariel Comia
Creative Director / Art Director: Dingdong Baes
Creative Director / Copywriter: Kat Gomez-Limchoc
ODISSEY HOUSE
Advertising Agency: Clemenger BBDO, Sydney, Australia
Creative Director: Rocky Ranallo
Art Directors: Gary Dawson, Paul Sharp
Copywriter: Gary Dawson
Photographer: Penny Clay
Retoucher: Giles Davies
Project Manager: Jackie Mciver