FOTO JUMENTO
Pintando na Rua Augusta
IMAGEM DO DIA
[Jack Guez/AFP]
«LUXOR, EYGPT - French President Nicolas Sarkozy and his partner Carla Bruni visit The Queen Valley in Luxor on 27 December 2007. Sarkozy flew in to the Egyptian city of Luxor on Christmas Day aboard a private jet accompanied by his new love to spend Christmas on the banks of the Nile. » [Tiscali]
JUMENTO DO DIA
Estás perdoado Constâncio
O Banco de Portugal emitiu um comunicado tranquilizando o país que paga ao seu governador e funcionários, foi aberto um processo de contra-ordenação às trafulhices do BCP. Mas, sabe-se lá porquê, o comunicado explica as razões de tanta inércia no passado, ao que parece sempre que foi inspeccionado o banco nada lhes disse sobre as operações manhosas.
Ficámos a saber que as inspecções do Bdp devem ser umas sessões de chás e bolachas durante as quais o banco inspeccionado mostra o que quer e os inspectores do BdP dão-se por felizes. Estás perdoado Constâncio, uma coisa são as inspecções da ASAE a um qualquer comerciante e outra são as inspecções do Bdp aos senhores da massa.
POR CIMA DE VULCÕES
«Max Weber imortalizou o seu nome, entre outras razões, por ter ligado de forma clara o espírito do capitalismo com os valores éticos que caracterizavam o protestantismo. E creio que tinha razão na forma como explicava as causas da impressionante evolução económica a que se assistiu durante a chamada Idade Moderna na Europa. Desde então que se sabe: capitalismo sem ética é apenas um caminho para o desastre.
Há quinze dias, Michel Rocard, numa entrevista em que explicava o seu profundo pessimismo sobre a evolução de economia global, colocava na base da anunciada crise mundial a deriva do sistema capitalista num sentido em que os princípios éticos deixaram de estar tão presentes, trucidados por lógicas que não ponderam nenhuns valores que não seja o sucesso sem limites e sem regras.
A crise em que se está (estava?) a afundar o BCP fez-me recordar tudo isso. E, no entanto, talvez ingenuamente, poder-se-ia pensar que esta instituição de crédito seria, por definição, uma das mais imunes a essa evolução. Jardim Gonçalves - que ali mandou sem limites nem rivais - é um destacado membro do Opus Dei, que seguramente se revê em conselhos como o 636 de "Caminho" ("se vierem às tuas mãos as riquezas, não ponhas nelas o teu coração. Anima-te a empregá-las generosamente").
O Opus Dei quis sempre demonstrar que a procura da santidade pode ser prosseguida neste mundo e que a criação de riqueza e o sucesso empresarial podem ser excelentes caminhos para Deus. Por isso atraiu tantos empresários católicos. Sendo assim, como encontrar em Portugal - a não ser no BCP - um exemplo mais cimeiro do que deverá ser o capitalismo respeitador das regras e dos valores éticos?
Mas, a ser verdade o que é mencionado pela CMVM, o que o Banco de Portugal fez saber (mas é extraordinário que nunca tenha reparado...) e até o que aparentemente o BCP reconheceu, durante anos este banco actuou em desrespeito profundo das normas legais e regulamentares e dos códigos éticos de conduta que - quiçá mais do que qualquer outro banco, pela sua dimensão, pela sua juventude no sistema, pelos apregoados valores morais do seu fundador - deveria seguir.
Agora há que não transigir no que Rocard chama o "ataque ético" e investigar até ao fim (incluindo os reguladores), dentro dos prazos para evitar prescrições, acusar se for caso disso quem seja responsável e punir exemplarmente quem prevaricou, praticando actos que se não podem admitir a banqueiros e ainda menos a banqueiros cristãos.
Só que isto não basta. Como afirmei na altura em que surgiu o chamado "caso Casa Pia", e por isso em absoluta coerência, declaro agora que não chega punir os culpados, se o sistema político e regulatório não assumir a sua parte de responsabilidade. Não tenhamos ilusões: por trás da criação de um ambiente propício à pedofilia e aos delitos económicos que terão sido praticados, está muito mais do que a simples maldade, vício ou ganância de algumas pessoas. Está uma cultura que é propícia a que isso aconteça e que, se não for erradicada, fará repetir muitas vezes mais o que nos escandalizou num certo momento.
Centrando-nos nos delitos económicos, o problema reside numa sociedade civil que não censura, e muitas vezes até aplaude, o sucesso que seja feito sem respeito pelas regras e pelos códigos éticos, num Estado regulador que se demite da sua função e da sua responsabilidade, que faz de conta que não vê, que quando é avisado se recusa a investigar, até ao momento em que já nada pode fazer para evitar o escândalo.
Este tipo de atitude é gravíssimo por razões éticas, económicas, políticas e sociais. Por razões éticas, visto que deste modo é toda a sociedade que se corrompe, aumentando em cada dia os que passam a fronteira que deveria ser intransponível, atraídos pela impunidade de que gozam os que foram à frente. Por razões económicas, porque assim se destroem centros de racionalidade económica, se fragiliza o tecido empresarial, se coloca em risco um sistema tão sensível como é o creditício. Por razões políticas, porque este tipo de situações é gasolina lançada para as chamas que os demagogos populistas ateiam na esperança de um dia conseguirem pegar fogo ao sistema liberal a que devemos o progresso e em que podemos depositar esperança de melhor futuro para os nossos filhos. Por razões sociais, visto que é insuportável que processos de despedimentos e de exigência de rigor financeiro aos pequenos sejam acompanhados por este tipo de facilidade e de prevaricações a alguns muito grandes.
Háquem diga que uma das causas para que o colapso do anterior regime tivesse ocorrido de um modo tão radical, que nos fez recuar anos e destruiu riqueza e centros de racionalidade, esteve no capitalismo português na altura, que, inconscientemente, actuava como se tudo fosse possível e eterno. Tenha ou não sido assim, por vezes interrogo-me sobre se sectores relevantes do poder económico em Portugal terão aprendido alguma coisa com a vida e os tempos. A fragilidade do tecido social português, o acentuar latino-americano das desigualdades sociais, a desagregação das classes médias, a falta de sentido cívico de muitos dos poderosos, os maus exemplos que insistem em ir dando, a sensação de que por vezes se julgam acima do bem e do mal e não obrigados pelas normas legais e regulamentares e pelos códigos de conduta éticos, tudo isso me preocupa como Cidadão.
E me faz sentir cada vez mais calor debaixo dos pés. Estaremos todos por cima de vulcões que se julgava estarem instintos. A tragédia sisifiana da Humanidade é talvez essa. Mas conviria que alguns não insistissem em brincar com o fogo: até porque, se tudo rebentar, não serão eles os engolidos, mas muitos que nada fizeram para isso e tão-somente andavam por ali. Já passei por isso em 1974. Não me apetece voltar a viver o mesmo. (Escrito, evidentemente, no dia de Natal).» [Público assinantes]
Parecer:
José Miguel Júdice analisa os acontecimentos recentes no BCP.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
HOMENS DO ANO, E DE ANTEONTEM
«José Sócrates - Nunca ninguém como ele acumulou, em democracia, tanto poder: no partido, no Estado, no país. No partido, tirando a figura monumental de Manuel Alegre, a vida inteligente, na prática, acabou. No Estado e no Governo, só existem instrumentos do primeiro-ministro, que o primeiro-ministro usa, mas que por si próprios não pesam. Talvez por isso Sócrates transborda de uma vaidade quase embaraçante. A favor dele tem o défice (3 por cento), uma coisa fácil de conseguir pela força, e um pequeno crescimento do PIB (1,8 por cento do PIB), provavelmente efémero. Os portugueses, por enquanto, e à falta de melhor, lá o vão engolindo. De qualquer maneira, não há dúvida que dominou o ano político.
Luís Marques Mendes - Perdeu o partido, por causa de uma intriga menor, quando começava a adquirir alguma autoridade e alguma direcção. Já hoje muita gente o lamenta.
Luís Filipe Menezes - É raro assistir a uma queda tão rápida como a de Luís Filipe Menezes. Num dia o salvador das "martirizadas" bases do PSD, no outro uma desilusão. Desorientado, aflito, extravagante, avança, recua, guina para a esquerda ou para a direita, ou simplesmente para uma ideia de momento, absurda e supérflua. O país não o ouve e, não o ouvindo, não espera nada dele. Isto para não falar da ressurreição de Santana Lopes, que mete medo ao português mais morno.
Paulo Portas - A esquerda e uma certa direita não perdem uma oportunidade de, literalmente, o "desumanizar". A quem lê o que se escreve sobre ele, parece que Portas juntou nele toda a perversidade indígena. Não lhe reconheceram a autoria do novo modelo do debate com o primeiro-ministro. Não lhe reconhecem uma real autoridade na Assembleia da República. E levaram tempo a perceber a eficácia da "campanha" contra a "ditadura fiscal" de Sócrates.
Francisco Louçã - Sem ideologia, sem doutrina, sem causas (mesmo do género "fracturante"), sem sequer um "famoso" simpático (e, de preferência, esperto) na televisão, o Bloco desapareceu. Para um terço do que faz, basta o PC. Para o resto, basta o PS.
Jerónimo de Sousa - O PC continua, como sempre, a ser o PC. Jerónimo também.António Costa - Correu um grande risco, mas saiu limpamente da alçada de Sócrates. A Câmara de Lisboa é um bom lugar para um exílio provisório.» [Público assinantes]
Parecer:
Vasco Pulido Valente avalia o desempenho dos líderes partidários.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
FIDEL DIZ QUE JÁ NÃO ESTÁ AGARRADO AO PODER
«El líder cubano, Fidel Castro, afirmó este viernes que ya no se aferra al poder, como ocurrió en el pasado "por exceso de juventud y escasez de conciencia", en un mensaje leído en la Asamblea Nacional, reunida en el décimo período de sesiones. Ya antes del triunfo de la revolución, agregó, pensaba que su deber es luchar por los ideales "o morir en el combate".
Castro se refirió al críptico mensaje del pasado 17 de noviembre en el que señaló que su "deber elemental" no es aferrarse a cargos y "mucho menos obstruir el paso a personas más jóvenes, sino aportar experiencias e ideas cuyo modesto valor proviene de la época excepcional" en la que vivió. El máximo dirigente aseguró que sin preceptor alguno, iba saliendo de "mi ignorancia política y me convertí en socialista utópico".» [20 Minutos]
Parecer:
Pudera, agora está mais agarrado à corda que vai descer a sua urna para o buraco.
VAI SER VENDIDA PARTE DA GALP EM 2008
«As Finanças esperam um encaixe de 900 milhões de euros no próximo ano e a Galp é a empresa que está na calha para venda depois de o primeiro-ministro, José Sócrates, ter travado a segunda fase de privatização da REN (Redes Energéticas Nacionais). Ao preço do fecho de ontem, 19,03 euros por acção, a participação de 7% do Estado, via Parpública, na petrolífera tem um valor de mercado superior a 1,1 mil milhões de euros. Um especialista de bolsa explicou ao DN que "não há grandes dúvidas, em termos financeiros, de que o Estado devia vender a sua posição já em Janeiro. Mas a questão também tem uma importante envolvente política". » [Diário de Notícias]
Parecer:
Esta venda de parte da GALP recorda-me a venda do Cristiano Ronaldo ao Manchester.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao ministro das Finanças se é bom negócio vender a GALP nesta altura.»
MÁRIO SOARES MUDOU DE OPINIÃO A PROPÓSITO DO REFERENDO
«Mário Soares defende hoje que o Tratado de Lisboa deve ser ratificado pela Assembleia da República, sem o recurso ao referendo prometido no programa eleitoral socialista de 2005 e por outras forças políticas, à esquerda (PCP e BE) e à direita (CDS). Mas o fundador do PS nem sempre pensou assim. Há 15 anos, quando era Presidente da República, Soares foi um acérrimo defensor do referendo europeu, utilizando argumentos similares aos que hoje são invocados pelos que advogam uma consulta popular. E chegou mesmo a criticar Cavaco Silva, então primeiro-ministro, por não convocar o referendo em 1992, a propósito do Tratado de Maastricht, que abriu o caminho à união monetária. » [Diário de Notícias]
Parecer:
Mário Soares muda de opinião com muita facilidade, digamos que é um homem de convicções fortes e opiniões fracas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Soares o que o levou a mudar de opinião.»
BCP JUSTIFICA-SE?
«O Banco de Portugal (BdP) abriu um processo de contra-ordenação ao BCP e a membros dos seus órgãos sociais, com base em factos relacionados com 17 entidades off-shore, e acusa o banco de ter sempre ocultado informação relacionada com esta matéria.
"Na sequência das averiguações em curso, o Banco de Portugal procedeu, em 26 de Dezembro, à abertura de um processo de contra-ordenação ao BCP e a membros dos seus órgãos sociais, com base em factos relacionados com 17 entidades off-shore cuja natureza e actividade foram sempre ocultadas pelo BCP ao Banco de Portugal, nomeadamente em anteriores inspecções", diz a entidade reguladora em comunicado. » [Jornal de Notícias]
Parecer:
O curioso do comunicado do BdP está na preocupação em justificar nada ter sido feito no passado.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Constâncio se as inspecções do BdP apenas incidem sobre o que os bancos contam.»
AS NOVA ESTRATÉGIA POLÍTICA DE MENEZES
«Se voltar a governar, o PSD promete reabrir boa parte dos serviços de atendimento permanente (SAP), urgências e maternidades encerrados pelo actual Governo por todo o país, disse, ontem, ao JN Arlindo Carvalho, vice-presidente do partido. "Temos uma visão diferente da do PS relativamente ao Serviço Nacional de Saúde. Assistimos ao desmantelar do SNS sem mais nem menos, e com isso não concordamos", afirmou o antigo ministro da Saúde.» [Jornal de Notícias]
Parecer:
Ridícula!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Menezes se também tenciona entregar o Mosteiro dos Jerónimos aos monges da ordem.»
A ANEDOTA FINANCEIRA DO DIA
«Paula Teixeira da Cruz, advogada e dirigente do PSD, da linha Marques Mendes, é um dos nomes propostos para integrar o Conselho Geral e de Supervisão (CGS) do BCP, e que será alargado.» [Público]
Parecer:
O que terá Menezes a dizer, será mais um passo na opa que o PS lançou sobre o BCP?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Menezes.»
ALBERTO JOÃO RECORRE A EMPRÉSTIMO PARA PAGAR VENCIMENTOS
«A Madeira contraiu mais um empréstimo, a curto prazo, no valor de 50 milhões de euros, elevando para 515 milhões os empréstimos aprovados pelo governo de Alberto João Jardim no quarto trimestre de 2007. Esse valor corresponde à remuneração mensal e subsídio de Natal a serem pagos nessa altura aos funcionários da administração pública regional que representam uma despesa anual de 350 milhões de euros, cerca de 24 por cento do orçamento madeirense.» [Público assinantes]
Parecer:
O que diria o PSD se fosse o Governo do Continente.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Solicite-se uma posição oficial ao PSD.»
BURRA PROTAGONIZA "MILAGRE DE NATAL"
«Hasta hace poco, la llegada del 31 de diciembre era motivo de preocupación para las gentes humildes. Como me recuerda mi suegro, Leo, hombre sabio de la tradición oral leonesa, "San Silvestre, con tu amo cabestre [acabas]. A comer en casa del amo, y a cenar en casa del diablo". Ante mi cara rara me lo explica paciente: "Los obreros del campo antes sólo se ajustaban para el año y el último día se quedaban sin trabajo". Por suerte los tiempos han cambiado. Y en estas fechas lo suyo es contar bellas noticias que nos recuerden el amor y la fraternidad supuestamente propios de la Navidad.
De salami a estrella mediática. Así lo han entendido en el tabloide británico Daily Mail, donde el pasado viernes se dedicó una página completa al milagro de Lady, una burrita que tras haber estado a punto de convertirse en salami ha terminado de estrella mediática teatral. El animal había sido encontrado abandonado en una carretera del sur de Gales, desnutrido y lleno de parásitos. Se había escapado de un barco alemán que le iba a llevar directamente al matadero y de allí a una fábrica de embutidos. Salvada de una muerte segura, fue trasladada a la Isla Farm Donkey Sanctuary en Wallingford, Oxfordshire, donde fue limpiada, desinfectada y alimentada. Y ahora es toda una celebridad.» [20 Minutos]
BAIXARAM RECEITAS FISCAIS DO TABACO
«A receita do imposto de tabaco pode apresentar no final do ano um desvio negativo de cerca de 174 milhões de euros em relação às previsões feitas pelo Governo no Orçamento do Estado para 2007. A confirmar-se é o segundo ano em que as contas relativas à receita do imposto sobre o tabaco não batem certo com as previsões do Orçamento, seja porque se verifica um recuo no consumo, seja porque há também mais fraude fiscal. Não há dados sobre as vendas deste ano, mas em 2006 o mercado nacional vendeu menos 10% de tabaco. » [Diário de Notícias]
Parecer:
O curioso é que ninguém parece saber porquê.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao ministro das Finanças se é assim tão difícil saber as causas de uma redução tão significativa nas receitas fiscais.»
NO "ANTEROZÓIDE"
Roubei estes dois excelentes momentos de humor:
OS VÍDEOS MAIS POPULARES DO YOUTUBE EM 2007 [Link]
AS MELHORES FOTOS DE 2007 NO "20 MINUTOS" [20 Minutos]
ACIDENTE PROVOCADO PELA CHUVA
AIGLE
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