sexta-feira, janeiro 11, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
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Preparando o truque, Rua Augusta, Lisboa
   
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Quotidiano [A. Cabral] 

Jumento do dia
   
Fernando Seara, "prostituto" autárquico (?)
 
Os lisboetas ficaram a saber que Fernando Seara está disponível para lhes fazer o especial favor de se candidatar à autarquia da capital mas a confirmação aguarda a conclusão de um negócio em que o candidato vende a sua pessoa para que o PSD o use em Lisboa e, em contrapartida, receberá um tacho se perder as eleições. Isto é, com este negócio Seara tem assegurada a sua venda, o PSD tem o prazer de o usar e ele em troca recebe um benefício.

Estamos perante um negócio que difere muito pouco do negócio de uma prostituta. A prostituta vende o corpo e Seara vende a imagem, a prostituta vende a sua arte de dar prazer e embalar o cliente enquanto Seara vende a sua arte de embalar os eleitores, a prostituta vende o jeito para enganar o cliente fazendo de conta que fornica enquanto Seara engana o eleitor dizendo que está muito empenhado em gerir a capital, a prostituta recebe dinheiro e o Seara recebe uma forma de receber dinheiro.
 
A capital do país merecia mais do que uma "prostituta" autárquica.
 
«Fernando Seara está dado como certo no PSD como candidato a Lisboa para defrontar o socialista António Costa, apurou o Diário Económico. A direcção social democrata há muito que assumiu ser o actual autarca de Sintra o candidato preferido para entrar na corrida contra o ex-ministro e peso-pesado do PS, mas Seara ainda não assumiu publicamente porque tem mantido conversas com dirigentes do partido (incluíndo Passos) para obter contrapartidas.
   
Sem querer confirmar o nome de Seara, o  vice-presidente do PSD e coordenador autárquico Pedro Pinto reconheceu ontem ao Diário Económico que a candidatura a Lisboa "fica fechada formalmente este mês" com a aprovação pela direcção do partido. Pedro Pinto deixa assim implícito que o nome está decidido. Outras fontes social democratas confirmaram ser Fernando Seara, que negociou contrapartidas para o caso de sair derrotado nas eleições autárquicas deste ano. O autarca de Sintra dá a cara pela candidatura a Lisboa, um ‘duelo' que o PSD sabe ser difícil, e recebe em troca a garantia de que, no caso de derrota, terá outro caminho político à sua espera, como, por exemplo, um lugar no Parlamento Europeu.» [DE]
   
 120.000? Porque não aí uns 235.439 ou 235.440?
 
Um relatório que sugere o despedimento de 120.000 funcionários públicos só pode ser da responsabilidade de um incompetente, o imperador Salassie está mesmo convencido de que é um senhor da guerra e que Portugal fica no Corno de África. Alguém tem de dar uma lição de geografia a este rapaz que está mesmo convencido de que o único economista que por cá anda é ele próprio.
 
 Um governo de doidos

Um governo que encomenda um frete ao FMI, que parece ter combinado com o Salassie o que queria que constasse no relatório e depois estraga tudo mandando uma cópia do coiso para o Jornal de Negócios só pode ser um governo formado por doidos varridos, gente irresponsável que parece andar a brincar com um país.

 Apocalipse Agora ... Portugal

 
 O coiso do FMI

O suposto relatório do FMI revela uma qualidade de análise que se situa muitos pontos abaixo das análises do Artur, o famoso especialista da ONU, chamar a isto um relatório é abusivo, o suposto relatório é um coiso que assinala o momento de maior incompetência, imbecilidade e má-fé de uma organização financeira internacional. DO FMI esperava-se mais rigor, melhor qualidade e maior exigência no recrutamento dos técnicos que contrata para usarem a sua chancela.
 
 O que é feito do Gaspar
  
O verdadeiro autor do coiso do FMI nem aparece a dar a cara.

De que serve ter um ministro com tanto poder se lhe falta a coragem para propor as suas soluções, inventando desvios colossais e encomendando relatórios para as impingir sem assumir as responsabilidades?

 O senhor O'Connors

A última vez que este rapazola da Comissão foi para fazer chantagem sobre os portugueses, dizia que ou aceitavam o golpe da TSU ou não vinha mais dinheiro. Depois desapareceu. Agora regressou para apoiar o relatório do FMI. Enfim, a Comissão Europeia tem um porta-voz de serviço para fretes e golpes sujos, é o homem do comissário dos Assuntos Monetários, gente das relações pessoais do Vítor Gaspar.


  
 'You've got mail': despedido
   
«O relatório, o documento, a coisa que o FMI produziu sobre a refun- dação do Estado, o restyling, o corte, barba, cabelo e total body waxing à função pública (virilhas incluídas), foi conhecido ontem através do Jornal de Negócios. Eu sei que vivemos tempos de gravidade zero - o Governo levita, esbraceja, não tem os pés na terra, está tudo de pernas para o ar -, ainda assim o alarido político provocado pela notícia justificou-se por inteiro. Talvez até tenha sido curto, o alarido. Então o relatório do FMI é conhecido assim, como se fosse um meteorito que aterra (o que digo?), que rebenta sem aviso no meio do Rossio? Alô Governo, está alguém aí aos comandos?!
  
Faço aqui uma declaração de interesses: eu queria, desejava que o Governo se aguentasse, não caísse, pudesse aproveitar a extraordinária queda dos juros dos títulos da dívida pública (6,3% a dez anos) para ganhar tempo. Talvez a recuperação económica, a milagrosa inversão do ciclo, pudesse acontecer na segunda metade de 2013 - pronto: em 2014 -, nem que fosse timidamente, ridiculamente, lentamente, como diria Gaspar. Nem que fosse de geração espontânea. Era isso. Mas para isso era preciso tempo.
  
Num país onde os governos duram em média dois anos e meio e só um sobreviveu duas legislaturas completas (o de Cavaco), a crise deveria, poderia levar-nos a perceber que os governos em Portugal não se renovam, capitulam, depois de deixar tudo pior do que encontraram. A estabilidade política não é tudo, é até pouco, mas hoje esse pouco, a estabilidade, é certamente alguma coisa, nem que fosse para que não desperdiçássemos os três anos de penúria a que temos sido sujeitos.
  
Mas agora aparece o relatório do FMI e eu hesito. Isto é como a administração de uma empresa pedir um estudo a uma consultora e o dito relatório aparecer nas caixas de correio de todos os empregados. You got mail: está despedido! Downsizing, sinergias, economias de escala, outsourcing. Está lá tudo. Para 50 mil professores, milhares de polícias e outros funcionários públicos é isso que ficaram a saber: rua. Os pensionistas também foram informados que vão perder talvez 20% das pensões. Em inglês. O prime-minister talvez lhe chame discussão séria, eu chamo-lhe incompetência. A primeira palavra oficial a ouvir-se sobre este tema tinha de ser de Passos. Só podia ser de Passos. Os estudos seriam conhecidos em anexo, não seria o Governo a converter-se num anexo do FMI.

Agora temos pela frente dois meses em que o documento será fuzilado - até sem razão, embora tenha defeitos e preconceitos - num ambiente radicalizado. É dos livros: as reformas do Estado social nunca resultam em ambientes hostis. É isso que temos: brutalidade. Passos abdicou de fazer política, faz guerrilha, esconde-se atrás do FMI. Com as pontes queimadas, aposta apenas no laço negativo (o medo) que ainda cola o País. É pouco, não é nada. Apenas Seguro lhe garante o lugar.» [DN]
   
Autor:
 
André Macedo.   

 Brincar aos governos
   
«Talvez a pergunta mais importante que se deva colocar relativamente ao relatório do Fundo Monetário Internacional sobre o Estado português, intitulado “Rethinking the State. Selected Expenditure Reform Options”, ontem divulgado, seja a de saber como é que a direcção do Fundo se permite fazer um papel destes. Uma pergunta secundária, sendo mais comum, é a de perceber por que é que o governo português se dá ao trabalho de montar este tipo de esquemas.
  
A política económica e financeira do governo é há muito marcada pela iniciativa do ministro das Finanças, cujo poder está na directa proporção da falta de conhecimento dos seus colegas de governo sobre a economia portuguesa na actual crise. Ora, acontece que Vítor Gaspar, depois de ter entrado no País como o técnico exímio que iria marcar a diferença e tudo mudar, com a sua “contracção expansionista”, isto é com a ideia de que as economias devem ser apertadas para depois crescerem, e a sua “profunda reforma estrutural”, revelou-se uma desilusão para muitos e muitos dos antigos apoiantes, dentro e fora dos partidos de governo, têm vindo a abandonar o barco.
 
Entre as instituições que, aparentemente, se afastaram de algumas opções governativas, conta-se a Comissão Europeia (embora não necessariamente o seu Presidente, Durão Barroso). Será por isso que o relatório agora lançado à opinião pública sobre o Estado seja da autoria exclusiva do FMI e não tenha a assinatura dos restantes membros da troika. Bem sei que o que aqui se diz especulativo, mas é também legítimo. De qualquer forma, temos uma acção isolada, o que facilita a sua análise.
 
O Fundo Monetário Internacional foi criado para gerir as finanças internacionais, permitindo salvar países com dificuldades nas suas contas externas, mas com potencial para as ultrapassar. Tal papel tem sido fundamental, uma vez que a economia internacional é necessariamente pautada por desequilíbrios decorrentes do mau funcionamento dos mercados financeiros ou de problemas de crescimento económico, que têm de ser corrigidos. Sem o FMI, as crises financeiras levariam à saída dos países afectados do circuito económico internacional e isso deve a todo o custo ser evitado.
 
Acontece que os empréstimos concedidos pelo FMI têm de ser acompanhados por medidas de condicionalidade, isto é, por medidas que vigiem os governos ajudados. São essas medidas que permitem que os juros sejam mais baixo pois diminuem o risco dos empréstimos. Esse princípio é fundamental: nunca poderia ser de outro modo. Todavia, o FMI tem para mostrar, nesta matéria, resultados muito negativos, por uma razão acima de todas as outras, que é a de que as suas intervenções são maioritariamente feitas em países menos desenvolvidos, o que significa que juntam a inexperiência dos técnicos do Fundo à incapacidade política dos países sob intervenção. Recorrentemente surgiram caldeirões de políticas pouco recomendáveis, em muitos casos com o apoio de governos ditatoriais. De notar que países como a Argentina ou, mais recentemente, o Brasil, se foram libertando desse círculo vicioso, à medida que as respectivas instituições políticas nacionais ganharam maturidade. A alternativa ao FMI nem sempre é brilhante, mas também nem sempre é pior.
 
O Fundo Monetário Internacional conhece bem os problemas do passado e vive num momento de reflexão que levará a alguma transformação. Mas está a levar demasiado tempo, o que não abona seguramente a eficiência da organização – porventura seria bom que concentrassem alguma da atenção que destinam aos países à sua própria reforma.
 
A presente crise internacional e, em particular, a enorme disfunção da zona euro, levou o FMI a entrar em contacto com economias mais desenvolvidas, como é o caso de Portugal, da Irlanda ou da Grécia. Até à crise internacional de 1973, tal não tinha acontecido pois o sistema de Bretton Woods, de que o FMI faz parte, funcionou relativamente bem com as economias mais avançadas. Na década de 1970, algumas intervenções do Fundo foram feitas junto de países desenvolvidos, como a Grã-Bretanha, mas foram intervenções episódicas.
 
Quando chegaram a Portugal, os técnicos do FMI, se não se precaveram, foram seguramente surpreendidos com a qualidade das instituições nacionais, e com o nível de conhecimento das matérias, mas não se fizeram rogados: utilizaram aquilo que havia para fazerem o seu trabalho. Note-se que o enquadramento institucional do Fundo pode não ser o mais apropriado, mas que depois os seus funcionários no terreno têm certamente qualidades para se adaptarem. Só que aqui apareceu outro problema, que foi o de o Fundo, juntamente com as instituições a que se associou, nomeadamente, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia, passar a desempenhar o papel de porta-voz de interesses nacionais. É certo que os interesses assim veiculados são aqueles que têm pontos em comum com os dos credores, mas não deixam de ser interesses próprios. Foi por isso, para citar apenas um exemplo, seguramente um dos mais importantes, que as privatizações apareceram no memorando português mas não no irlandês.
 
Em contacto com um país desenvolvido, como Portugal, os técnicos do FMI acabaram por fazer o papel de caixa-de-ressonância das ambições nacionais ou, melhor dizendo, das ambições dos grupos com que dialogaram. Aquando da realização do Memorando de 2011, esse facto foi evidente, mas não tão grave, uma vez que o Fundo teve a companhia das outras instituições da troika, e um leque mais alargado de interlocutores, no governo e na oposição.
 
No relatório aqui em análise, o FMI teve como interlocutor exclusivo o governo português, ao seu mais alto nível, que lhe deu um objectivo concreto, à partida, a saber, um corte para sempre de 4 mil milhões de euros nas despesas do Estado (sem sermos informados como esse valor foi calculado).
 
Tendo esse propósito como base, o que o relatório faz é estabelecer comparações de médias de despesas em vários itens, sem se preocupar com a fidedignidade dessas médias e das comparações, para depois concluir sobre “cortes”. Trata-se de um trabalho preliminar, de amplo espectro e sem profundidade. Para dar um exemplo relevante, o relatório contém um quadro em que se comparam os salários médios da função pública de vários países com os respectivos níveis de PIB per capita, mas não tem em consideração diferenças de qualificações entre o público e o privado. Todavia, num país que só na actual geração atingiu o pleno da escolaridade obrigatória, como Portugal, a função pública, com os seus médicos, juízes, professores e enfermeiros, tem um nível de escolaridade acima da média da população nacional, ao contrário do que acontece nos países com três ou mais gerações de literacia plena. Um azar, para os “peritos”.
 
O caderno de encargos implícito no relatório do FMI não se traduziu apenas na definição do montante a cortar, mas também, objectivamente, no leque de matérias em que as comparações são feitas. O Estado português tem outras despesas que não as sociais relacionadas com pensões, saúde, educação e segurança, mas o relatório passa totalmente ao lado disso. E nada diz sobre o impacto do corte de 4 mil milhões no produto nacional e, por essa via, nas receitas futuras do Estado. Num relatório que se quer completo, a ausência de tanta coisa importante só pode estar associada ao caderno de encargos.
 
Em conclusão, e respondendo às questões com que começámos, que um governo fraco use um esquema destes para fazer agenda e impor uma política, ainda se compreende. O que não se compreende de modo nenhum é que o FMI entre num jogo assim. Não admira que a Comissão Europeia não tenha entrado nele – embora nada garante que não o venha a fazer, pressionada pela Alemanha ou por Durão Barroso.
 
É duro ter de falar assim de instituições com pergaminhos. Mas é também necessário quando são capturadas por interesses que nada interessam ao progresso das nações e da Europa.» [i]
   
Autor:
 
Pedro Lains.
   
  
     
 Até tu Junkers?
   
«O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, afirmou hoje, em Bruxelas, que gostaria que fosse feito um reajustamento nas condições orçamentais e financeiras que acompanham o programa de ajustamento português.

"Propus, no caso de Portugal, um reajustamento no que toca às condições financeiras e orçamentais que acompanham o ajustamento", afirmou Jean-Claude Juncker, na comissão de Assuntos Económicos do Parlamento Europeu, em resposta a uma questão colocada pela eurodeputada socialista Elisa Ferreira.» [DN]
   
Parecer:
 
Pois, mas o nosso Gaspar não quer nem mais tempo, nem mais dinheiro.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
      
 A anedota do dia
   
«No relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado ontem, a organização sublinha que parte da dificuldade do uso do sistema de mobilidade especial da função pública (quadro de excedentários) reside no "complexo modelo de avaliação" que este implica.
   
Assim, sugere que, para agilizar o quadro de excedentários, poderia ser introduzido um sistema de "exames nacionais online para os funcionários públicos que consiga gerar critérios objectivos para escolher os trabalhadores a integrar na mobilidade especial."» [DE]
   
Parecer:
 
Será que o FMI fez exames aos fedelhos e pensionistas que contratou para trabalharem em Portugal? Parece que nãpo, para se ser especialista do FMI em Portugal basta saber que dois e dois são quatro.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao imperador Salassie que em vez de propor exames aos funcionários que os proponha para os ministros e comece pelo Gaspar, para não referir o Coelho que até o exame da carta deve ter tido dificuldades em fazer.»
   
 Agora percebe-se o que é ir além da troika
   
«O secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros afirmou hoje que terá de haver uma redução de pessoal no Estado. Questionado sobre o que acontecerá às cerca de 100 mil pessoas que o FMI recomenda que devem abandonar o funcionalismo público, Marques Guedes diz, em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, não ter "uma varinha mágica nem uma bola de cristal para responder a essa pergunta". Acrescentando, no entanto, que "a redução de pessoal tem sempre de ser feita através da saída de pessoas do Estado". "Se lhe chamamos despedimento, rescisão por mútuo acordo, ou outra coisa qualquer, é apenas uma questão de linguagem", realça o secretário de Estado.

O responsável explica que a "questão aqui não é saber se vale a pena fazer, o país tem de fazê-lo, e não é por causa dos compromissos assumidos com a troika, é pela sustentabilidade do sistema. Agora temos é de encontrar a forma menos dolorosa de o fazer".

"Contudo, o importante é reduzir encargos com pessoal e que essa redução, do número de funcionários e dos encargos com pessoal estava já prevista no programa do Governo, tendo sido também um compromisso assumido no memorando de entendimento assinado com a troika".» [DE]
   
Parecer:
 
O PSD sempre defendeu o despedimento colectivo de 150.000.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Derrubem-se os incompetentes.»
   
 A ida da PSP à RTP foi um abuso policial
   
«O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, já tem em mãos o parecer da Procuradoria-geral da República sobre o caso RTP. Os procuradores dizem que as polícias, e neste caso específico, a PSP, não podem solicitar às estações de televisão imagens não editadas ou transmitidas para usarem em investigações criminais.» [Expresso]
   
Parecer:
 
Isso era óbvio, o ministro só pediu o parecer para transformar um abuso grosseiro de que ele próprio teria de assumir as responsabilidades numa dúvida jurídica.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Processem-se os responsáveis pelo crime cometido pela polícia.»
   
 Marco desmarcado para Gaia
   
«Marco António Costa, o secretário de Estado da Segurança Social que era dado como candidato pelo PSD à câmara de Gaia, não vai avançar. A decisão ficou hoje fechada, após uma conversa entre Marco António Costa, Passos Coelho, Jorge Moreira da Silva, responsável pela preparação das autárquicas, e Luís Filipe Menezes, presidente do PSD-Gaia.

"Esta decisão resulta de conversas entre vários responsáveis políticos e de eu ter sido sensível às preocupações manifestadas pelo senhor primeiro-ministroe e por pessoas ligadas ao sector social, que me fazem subjugar a minha vontade pessoal  ao sentido de dever nacional a que estou obrigado", afirmou Marco António Costa ao Expresso.

Luís Filipe Menezes, o atual presidente da Câmara de Gaia e candidato ao Porto, viu nas últimas semanas a Provedoria de Justiça pôr em causa a legalidade da candidatura de "dinossauros" a outras câmaras. O risco destas candidaturas (a de Menezes é apenas uma delas) acabarem em tribunal está a suscitar preocupação no PSD. » [Expresso]
   
Parecer:
 
Pobre Marco, terá de continuar subalterno do Lambretas, algo muito pior do que ir para vereador sem pelouro.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 Até tu Carreiras?
   
«O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, pediu ontem a demissão do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro. O social-democrata não gostou de ouvir o governante elogiar o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) em que os técnicos propõem ao governo medidas para cortar na despesa pública e quer que Carlos Moedas abandone o executivo.
  
“Um membro de um qualquer governo que tem a ‘inteligência’ de produzir uma afirmação desta natureza, perante um relatório com este teor, só pode ter uma atitude – abandonar as funções governativas, deixar a política e assumir que aspira a ser consultor técnico”, escreveu Carlos Carreiras no Facebook ao lincar uma notícia que dava conta das declarações de Carlos Moedas ontem à tarde sobre o relatório do FMI. As palavras do presidente da Câmara de Cascais, que é também presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro, ficam-se pela rede social. Contactado pelo i sobre o conteúdo do desabafo do Facebook, Carlos Carreiras preferiu não acrescentar mais comentários.» [i]
   
Parecer:
 
Pobre Moedinhas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Demita-se essa gorjeta governamental.»
   
 A anedota do dia
   
«A presidente da Assembleia da República afirmou hoje esperar que a 10º comissão de inquérito ao caso Camarate seja tão eficiente que possa ser a derradeira e declarou que nunca é tarde para conhecer a verdade.

"Que esta comissão seja tão eficiente que não precise que outras lhe sucedam e também afirmando um princípio de base que a todos é comum, que nunca é tarde demais para conhecer a verdade dos factos", afirmou Assunção Esteves.» [i]
   
Parecer:
 
A senhora será arqueóloga?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   

   
   
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