segunda-feira, janeiro 14, 2013

Umas no cravo e outras na ferradura


 
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O que será feito do Mário Eduardo?
   
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Esperando pela faina [A. Cabral]

Jumento do dia
  
Alfredo José de Sousa, Provedor de Justiça
 
O Provedor de Justiça cumpriu com as suas atribuições ao solicitar a fiscalização do OE, é de supor ue no documento que enviou para o TC tenha exposto as suas razões e opiniões, agora cabe-lhe esperar o veredicto sem ter que dar explicações, até porque corre um sério risco de lhe perguntarem se a sua preocupação com os pensionistas é por estar a defender os seus próprio interesses. Ou será que o provedor tem outras ambições e está a ter um comportamento e a fazer as declarações que faria se fosse Presidente?

Enviado o pedido cabe ao Provedor aguardar pelas conclusões do Tribunal abstendo-se de alaridos e protagonismos públicos.
 
«“O direito dos reformados é um direito adquirido, depois de ser um direito em construção, na medida em que vão fazendo descontos ao longo da sua carreira”, defende o Provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, classificando de “brutais” os cortes que estão previstos a esta classe, no âmbito do Orçamento do Estado para 2013.» [Notícias ao Minuto]
 
 Gente miserável
 
Só alguém miserável se lembraria de perguntar porque razão Mário Soares em vez de ter ido a um hospital privado foi ao Hospital da Luz. Se Soares tivesse ido ao Santa Maria continuariam a ser miseráveis e perguntavam se Mário Soares estava num quarto sem mais nenhum doente e porque não tinha ficado num corredor.
 
É gente miserável que acha que um taberneiro que paga do seu bolso para ir a um hospital privado é um cidadão exemplar, mas se fora um ex-Presidente da República a pagar igualmente do seu bolso devia dar o exemplo e ir a um hospital público. É gente miserável que só defende a saúde privada como argumento para lixar funcionários públicos.
 
É gente miserável desta que já foi director do Público e que escreve livrecos para o António Barreto vender no Pingo Doce, este José Manuel Fernandes é mesmo miserável, muito mais do que alguma vez imaginei.
 
 O mapa de Portugal do senhor Salassie, do FMI
 
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 A Ana Teresa, o Luís e quando o comboio apita
 
A Ana Teresa, autarca de Palmela, vai fazer 47 anos e já tem direito a uma reforma? Se calhar tem, até pode ter começado a trabalhar aos doze, fazendo os competentes descontos e já pode ter 35 anos de serviço. Mas é aí que está o erro, as reformas foram concebidas para que um idoso que deixa de ser capaz de ganhar para o seu sustento possa viver sem perda de dignidade. Se as Anas se reforma com 47 é é muito provável que tenha descontado uma pequena percentagem do que ganharam durante uma dúzia de anos e depois estejam décadas a receber vencimentos por inteiro. Não faz sentido, é inviável, é imoral e quando as Anas são portadoras de um estatuto de militância que segundo o falecido Álvaro Cunhal lhes confere uma áurea de superioridade moral é inaceitável. Como é inaceitável que um tal Luís Cunha receba uma choruda pensão paga por todos nós através do Banco de Portugal desde que por lá passou um par de meses.
  
As Anss e os Luíses têm direito a uma pensão? Têm quando chegarem à idade em que os seus concidadãos podem requerê-la e na proporção dos descontos que fizeram, o princípio é simples e justo. Quando chegasse aos 65 anos o Luís Cunha apresentava o seu requerimento e receberia uma reforma correspondente aos anos em que fez descontos e o mesmo sucederia com a Ana, como sucede com o Silva, com o António ou com o Manuel.
  
Antigamente a Nobreza era agraciada com benesses, terras, títulos e rendimentos, parece que voltou a nobreza, mas esta é mais miserável e vive de pensões pagas com impostos que são cobrados aos pobres já que os ricos não podem pagar impostos, o seu dinheiro é capital. É mesmo, enquanto uma cabeleireira vai a Cancum e paga do seu dinheiro o crédito da agência os figurões que vão passar o Natal e o Reveillon ao Copacabana Palace quando regressa entregam a fatura a titulo de despesas. A cabeleireira foi empobrecer o país ao viver acima das suas possibilidades, os Loureiros foram ao Brasil investir e internacionalizar a economia. Por aquilo que se vê na Revista Nova Gente vão investir no sector ferroviário, até já celebram brincando ao quando o comboio apita.

 
 Vamos ajudar o maquinista

O melhor voto em Frenando Seara para as eleições autárquicas em Lisboa é em António Costa, se o que o Seara pretende é ir para deputado europeu então é caso para o apoiarmos, lá não tem de pensar muito, não faz grande coisa e até pode vir a Lisboa sempre que quiser para ver os jogos de futebol.

 Mataram por engano?
  
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Só queriam dizer boa noite ao que pensava ter sido o assaltante da herdade e em vez de abrirem a boca enganaram-se e apertaram o gatilho.

Será que o FMI que defende que Portugal tem polícias a mais leu esta notícia? Um dia destes chegamos a casa, o ouro está na gaveta mas não os ladrões levaram o cobre e não há electricidade para acender a luz.
 
 Nova fórmula de divulgação de resultados eleitorais

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Se fossem as eleições legislativas diria que Passos Coelho foi eleito por 58,7% dos portugueses, por 5.588.594 para ser maus preciso.
 
 Salvem(os) o Reco em vez do Zico
  
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 Uma pequena pergunta

Raul Vaz esteve na RTP I a intervir sobre o discurso de Passos Coelho nos Açores como comentador ou o PSD num gesto de rigor financeiro pagou a sua intervenção a título de publicidade partidária? Sejamos honestos, comentários como o que ouvi nada têm de comentário, são o discurso próprio de um qualquer porteiro da Buenos Aires armado em conselheiro privativo do líder, um nojo.

O Relvas está de parabéns, está a fazer um bom trabalho e vale os sapos que o Passos Coelho tem engolido para o manter no governo a cuidar do pessoal da comunicação social.

 Duarte Freitas

Depois de o ouvir quem é que não sente saudades da Berta, mas que baixo nível! Até onde conseguirá descer o PSD-Açores?

 Foi ele que disse

Os portugueses têm que que saber o que é que têm pela frente e quais são as opções", Passos Coelho nos Açores.

Pois, mas não convém que o saibam na hora de votar.
 

  
 O grande salto em frente
   
«Com mais de ano e meio de atraso Passos Coelho apresentou o seu manifesto eleitoral. Está finalmente perante nós, mascarado de relatório do FMI, o que Vítor Gaspar, Passos Coelho e Relvas querem para o País - saberemos dentro em breve se devemos acrescentar Paulo Portas a esta lista. Eis a agenda escondida, o ir para além da troika, aquilo que a Santíssima Trindade sempre quis mas não apresentou aos portugueses receando não ganhar as eleições.
  
Esqueçamos a falta de vergonha e o desrespeito pelos cidadãos de se mandar para um jornal um documento que a ser implementado mudaria o País para sempre e depois mandar um mero secretário de Estado explicá-lo.
   
Também não vale a pena debater a ideia que se quis vender dizendo que são simples propostas de âmbito técnico e de se dizer que é um texto que busca consensos: é um documento puramente político e não pretende ser minimamente consensual. A prova disso é que nem os partidos da oposição, nem sindicatos, nem nenhum parceiro social foram tidos ou achados.
  
A verdade é que Passos Coelho contratou o FMI para lhe escrever o seu programa ideológico.
  
Como qualquer programa político é marcado ideologicamente, a opção ideológica naturalmente reflecte-se na maneira de fazer os diagnósticos, na forma de levantar as questões e essencialmente nas soluções propostas. Este relatório do FMI não deixa de ter inexactidões graves, erros flagrantes e enormes falsidades, mas sempre com o mesmo objectivo: defender opções políticas (até nisso se aproxima de um manifesto eleitoral). Mais, quando se pede um estudo deste tipo ao FMI sabe-se o que se vai obter. Digamos que a receita é conhecida e, para quem não saiba, não resultou em nenhum lado, da América Latina à Ásia. Pedir ao FMI um estudo sobre a reforma do Estado é perguntar a um muçulmano se prefere cordeiro ou porco. Já sabemos a resposta.
  
O documento põe em causa, por completo, o caminho seguido em Portugal após a revolução; pretende acabar com o Estado social, que tem sido consensual em Portugal, concorde-se ou não com a forma como está desenhado ou tem funcionado. Não se chega a meio de uma legislatura e se diz que se tem de despedir 50 000 professores, outros tantos militares, polícias e outros milhares largos de funcionários públicos. Também não é o momento para anunciar que se vai roubar 20% do dinheiro que as pessoas emprestaram ao Estado para que lhes fosse devolvido quando fossem velhas. São propostas legítimas, mas o mandato eleitoral não é um cheque em branco. O que está em causa não é propriamente privatizar 49% ou 51% da RTP ou aumentar mais ou menos os impostos: é uma mudança radical na forma de estruturar a comunidade, não pode ser feita sem um mandato claro do povo. Não se podem fazer estas mudanças absolutamente radicais sem eleições e em muitos casos mudando a própria Constituição. Ainda é preciso ouvir o povo para dar o grande salto em frente.
Há aqui ainda, entre muitos outros, um par de problemas. O parceiro de coligação, o CDS? Em que estado fica depois deste episódio, sabendo-se que não concorda com o verdadeiro plano do Governo, apesar de lhe pertencer? Portas e Cavaco estão cada vez mais parecidos nas ideias e nos actos: não se pode esperar nada deles. Não querem, até ver, contar.

O segundo e mais importante tem que ver com o PSD. Revê-se o partido neste programa? É que tudo o que tem sido a actuação deste Governo, sobretudo este programa Governo/FMI, é contra toda a sua história, toda a sua tradição governativa, toda a sua raiz ideológica. Pois, é muito provável que antes mesmo de haver eleições para sufragar o dito plano fossem necessárias eleições no PSD. Os sinais são claros. De Carreiras a Capucho, passando por Mota Amaral e pelo descontentamento visível das bases do partido. Não deixa de ser muito interessante, aliás, comparar este documento do FMI com o Relatório da Plataforma para o Crescimento Sustentável presidida pelo primeiro vice--presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva. Não é preciso ler muitas páginas de ambos os documentos para percebermos o quão absolutamente distintas são as visões expostas. É muito difícil perceber como é que o Passos Coelho versão 2012/13 e Moreira da Silva são do mesmo partido.
Este Governo não é bem um Governo, é um terrível acidente. Talvez o pequeníssimo empurrão que falta para que caia não seja dado pelo Presidente da República ou pelo CDS mas pelo Partido Social--Democrata. Veremos se ainda sobra alguma força e carácter ao partido que teve um papel decisivo na construção da nossa democracia.» [DN]
   
Autor:
 
Pedro Marques Lopes.   

 Só há um pecado
   
«A Ana Teresa é presidente da Câmara de Palmela. Faz 47 anos no final do mês. Ficam desde já os meus parabéns. É mais nova do que eu e já tem direito a uma reforma superior a 1800 euros. Eu ainda vou ter de trabalhar mais 20 anos e não sei se vou ter reforma.
  
A minha indignação nem sequer se dirige à Ana Teresa em particular, mas cresce quando me ponho a pensar nos milhares de Anas Teresas e Manuéis Josés da política à portuguesa. E no que diz respeito à teta autárquica, tudo isto acontece com muita frequência no PSD, no PS e na CDU. Bloco e CDS só não têm muitos reformados porque têm poucos autarcas.
  
Ana Teresa é do PCP, esse partido com paredes de vidro, que reclama com muita frequência contra os privilégios das classes dominantes. Vergonha na cara é que estes dirigentes comunistas não têm. Eles saberão explicar-nos que seriam parvos se não beneficiassem do mesmo que os outros e muitos portugueses ficarão tentados a dar razão à hipocrisia.
  
Acontece que a espiral recessiva de direitos não tem poupado os pensionistas do regime geral, mas continua a permitir reformas de "mérito político". O PCP é contra, mas deixa andar. Pudera, os privilégios dos outros é que são injustificados, os nossos são da mais elementar justiça.
  
Seja, não pode haver leis que se aplicam a uns e não a outros. Mas os políticos têm ou não têm direito a estas reformas? A lei diz que sim, mas esse direito foi obtido com juízo em causa própria. Políticos que legislam sobre privilégios de que beneficiam apenas políticos é bem capaz de ser uma coisa em que o homem comum também gostaria de participar.
  
Agora que, em Portugal, está na moda ser "constitucionalista", também me ando a esforçar para ter umas equivalências e queria, portanto, recordar que o parágrafo 2 do artigo 13.º da Constituição, que define o princípio da igualdade, não se preocupa apenas com quem possa ser "prejudicado ou privado de qualquer direito". Começa, aliás, por dizer que "Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado [...] em razão de...". Ora, estas reformas de que beneficiam são um claro privilégio em razão de eles próprios se considerarem uma classe à parte, porque o trabalho político vale mais do que outro trabalho qualquer.
  
Este texto pode parecer populismo antipartidos, mas é tão-só a mais pura indignação contra o pior da natureza humana que aqui se revela. Tirado de ouvido do filme O Menino de Cabul, que passou na SIC uma destas madrugadas e que resulta do livro de Khaled Hosseini, "Só há um pecado, o roubo. Todos os outros são uma derivação. Quando mata, está a roubar uma vida. Quando mente, está a roubar o direito de alguém saber a verdade. Quando trapaceia, está a roubar o direito à justiça."» [DN]
   
Autor:
 
Ferreira Fernandes.
   
  
     
 A Pépa tem direito ao sonho
   
«A "blogger" de moda que escandalizou o país da Net e levou a Samsung a retirar os anúncios a um "tablet" diz que ganha 700 euros por mês num emprego precário e que a crise está a afetar muito a família. Pêpa Xavier não se arrepende de querer uma mala Chanel de 3 mil euros, porque tem, como todos, "o direito de sonhar".» [JN]
   
Parecer:
 
Não senhor, só as meninas bem, das boas famílias que passam o Natal e o reveillon no Copacabana Palace é qeu podem comprar sacos de luxo na Cartier, elas e as meninas bem de Luanda que vão mantendo as lojas da Avenida da Liberdade.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «ofreça-se o saco à rapariga.»
      
 O Passos pode ir aos Açores descansado
   
«A ex-líder do PSD/Açores, Berta Cabral, que se demitiu na sequência da derrota nas eleições regionais de Outubro, garantiu que vai "cumprimentar sem ressentimentos" Pedro Passos Coelho, que encerra domingo o congresso regional social-democrata.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:
 
Bolas, se a dona Berta com aquele sorriso é o que é, se fizer cara de má é caso para o Passos atirar-se ao mar e vir a nado até Lisboa.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   

   
   
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