sábado, abril 16, 2011

Umas no cravo e outras na ferradura




FOTO JUMENTO


Flor do Parque Florestal de Monsanto, Lisboa
IMAGENS DOS VISITANTES D'O JUMENTO


Porto [A. Cabral]
JUMENTO DO DIA


Pedro Passos Coelho

Passos Coelho era detestado em Belém e acarinhado por Ângelo Correia, outro proscrito do cavaquismo. Hoje é apoiado em Belém e acarinhado por Eduardo Catroga, um braço direito de Cavaco Silva. o que se passou no período em que ocorreu esta transformação? O país foi atirado deliberadamente para uma crise política que o forçou a ajoelhar-se perante o FMI e os novos tigres da União Europeia, Cavaco assobiou para o ar mostrando que a magistratura activa deu lugar à magistratura do canário mudo e Passos Coelho ficou a saber que a mentira tem perna curta.

 
Ficamos a pensar que falhado o golpe de Estado das escutas a Belém alguém foi decidiu ser mais afoito não hesitando colocar o país em risco, obrigando os portugueses a engolir uma dose dupla de austeridade só para se finalmente se ver livre de Sócrates. Pensar que tudo isto foi estratégia de Passos Coelho é ilusão, o líder do PSD pode ser palerma mas não é canalha, pode ser mentiroso mas não domina a arte da conspiração, pode não ter ideias próprias e por isso mesmo toda esta manobra é demais para a sua escassa inteligência estratégica.
 
Mas então qual é o papel de Passos Coelho? Há várias expressões portuguesas que o caracterizam, marioneta, pau-mandado, peão de brega, etc.. Temos, portanto, um candidato a primeiro-ministro de Portugal com menos capacidade de decisão e que está mais condicionado pelas ordens de Cavaco Silva do que o jardineiro do Palácio de Belém.
 O VÍDEO ESCOLHIDO PELO GOOGLE PARA HOMENAGEAR CHAPLIN


 A DÚVIDA DO DIA

As eleições presidenciais antecipadas vão ser antes ou depois das eleições legislativas antecipadas?

 UMA PEQUENA ACHEGA PARA AJUDAR A COMPREENDER A CRISE

Antes da sua tomada de posse Cavaco Silva reuniu com o seu grupo informal de conselheiros (Teresa Patrício Gouveia, Leonor Beleza e outros) para os ouvir sobre o seu discurso de posse. A primeira "conselheira" a intervir foi Teresa Patrício Gouveia que elogiou o discurso e a ruptura que ele representava e desancou no governo, depois seguiu-se uma verdadeira orgia anti-governo ao ponto de nenhum dos presentes ter tido a "coragem" de sugerir calma aos agitados "conselheiros".
 
Depois, quando se reuniu o grupo parlamentar do PSD, o primeiro deputado a falar foi Manuela Ferreira Leite que desancou no PEC IV e defendeu o seu chumbo.
 
Que mais se terá passado nestes dois dias que levaram o país à bancarrota?

 LÁ VEM A NAU CATRINETA, QUE TEM MUITO QUE CONTAR

Ao que parece a Nau Catrineta tem doca no Palácio de Belém.

 ALTA TRAIÇÃO

Se um político, um detentor de um órgão de soberania ou um qualquer governante lançou premeditadamente o país numa grave crise política e financeira para dessa forma obter ganhos políticos, daí resultando graves consequências para todos dos portugueses, não estamos perante um gesto político condenável, estamos sim perante alta traição e é obrigação de qualquer português denunciá-lo para que os portugueses possam conhecer toda a verdade e actuarem em conformidade.
   
O jogo da democracia não pode ser falseado por golpistas, conspiradores e políticos de baixo nível ético e moral.

 ATÉ TU PAULO!



  NÃO PERCEBO PORQUE PASSOS COELHO SE ATRAPALHOU COM O FILANDÊS

  
Podia ter respondido no seu melhor inglês "Ó camone, este almoço ainda foi o Ângelo Correia que o pagou!"

 

 OS ORÁCULOS BELFOS

«Desde o anúncio do pedido de ajuda ao FMI, os debates televisivos tornaram-se (ainda mais) sessões de flagelação colectiva, em que gente supostamente independente e séria elenca "todos os erros" que "nos levaram à bancarrota". Quase invariavelmente, porém, os erros todos, a crer no que se diz nesses conciliábulos, ocorreram nos últimos, vá, dez anos (para se poder culpar o partido que está no governo). Ou, com boa vontade, nos últimos 37 (desde o 25 de Abril). São, portanto, tudo "erros da democracia", e têm a ver com coisas horríveis como "gastos do Estado" e "termos querido viver acima das nossas possibilidades".
  
Por exemplo, nos últimos dias, assisti ao espectáculo de Medina Carreira a elogiar a superioridade do Estado Novo na contenção orçamental perante um pivô incapaz de lembrar o país miserável (com mortalidade infantil a níveis africanos, uma taxa de iliteracia brutal, e redes de electricidade, esgotos, água canalizada e viária ínfimas, para citar apenas evidências inquestionáveis) que disso resultou. E a um sermão de Vítor Bento, acolitado por Morais Sarmento e António José Teixeira (perante um Francisco Assis em suplício), sobre "a perda dos valores" associada por este à diminuição da religiosidade (sem religião pode lá haver "valores") e que responsabiliza pela "corrida ao lucro pelo lucro" que "nos trouxe aqui" - sem alguém aconselhar ao conselheiro de Estado a leitura de Os Esteiros ou de Oliver Twist (para nem falar da escravatura propriamente dita), observando-lhe, de caminho, que o que apelida de "perda de valores" é quiçá a extensão a toda a sociedade das expectativas e prerrogativas de boa vida e conforto que antes eram privilégio das classes opressoras. Para terminar num obsceno Otelo a reivindicar o copyright do derrube da ditadura e a asseverar que "se soubesse que era para isto" ficava em casa (ou assim).
  
Acresce a isto a repetição, nos noticiários, de coisas como "há cada vez mais pobreza", "nunca houve tanta desigualdade" e "a mais alta taxa de desemprego de sempre". Os absolutismos dão, é certo, imenso jeito ao escrever peças, mas de vez em quando podiam misturar-se uns factos. Lembrar que as estatísticas de desemprego actuais só são comparáveis com as efectuadas com os mesmos pressupostos - alguém sabe quanto era o desemprego na pré-democracia? - e que a pobreza diminuiu nos últimos 20 anos (como atesta o último relatório da OCDE). E tendo a pobreza diminuído, o aumento da desigualdade significa que as camadas "de cima" da população têm "progredido" mais depressa que as "de baixo". O que não sendo bom não é "cada vez pior".
 
Pedir ainda que alguém lembre que muito do que se passa é consequência da maior crise económica mundial desde 1929 e das suas ondas de choque é decerto de mais. Estamos em campanha eleitoral, bem sei. Mas, ia jurar, só nas democracias há eleições. E jornalismo. A sério. » [DN]

Autor:

Por Fernanda Câncio.

 ENTRE OS SEGUNDOS SOMOS OS PRIMEIROS

«A Liga Europa está para a Liga dos Campeões como o Banco di Malta está para o Deutsche Bundesbank. Mas o facto notável é que, desde ontem, naquele patamar secundário somos três quartos dos melhores europeus. Entre os segundos, somos os primeiros! Ontem, apurados o Benfica e o Braga, que vão discutir qual dos dois vai à final com o FC Porto (que vai dar poucas ao espanhol Villarreal, vai, vai), só falta cumprir calendário para haver duas equipas portuguesas na final de Dublin. Duas equipas de um país falido, celebrando na capital de um país falido. Para mim é o FMI a dar-nos pão e circo modernos. A mensagem é: vocês fiquem ao vosso nível mediano e podem ser felizes. Campeões, até. Já Júlio César (hoje, ele seria alemão) ensinava: "Prefiro ser o primeiro de uma pequena aldeia dos Alpes do que o segundo em Roma." Na verdade ele dava lições aos portugueses daquele tempo. Para ele próprio, logo que fosse do bom (o leito da Cleópatra, por exemplo) César não se importava de ser o segundo ou até o terceiro. Mas a lição, para pobres, é razoável: o nosso lugar não é a Champions dos milionários, onde nos humilham, é a Liga da Europa, onde até podemos ser campeões. Na clareza de discurso do jogo jogado nunca ninguém disse melhor: aquela escolha de irmos para o euro fez-nos dar um passo maior do que a perna. Pôs-nos off-side.» [DN]

Autor:

Ferreira Fernandes.

 UM HOMEM SÓ

«O percurso e a história do ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, nos últimos seis anos é uma antologia, viva, de como se destrói uma carreira académica e profisssional. Teixeira dos Santos é hoje um ‘ministro sem pasta’ no Governo, descredibilizado aos olhos dos portugueses, enfim, só.
 
Teixeira dos Santos, é bom recordá-lo, entrou nas Finanças para subsituir Luís Campos e Cunha, um ministro que passou como um TGV pelo gabinete da Praça do Comércio. Entrou com o comboio em andamento, mas muitos reconheciam, na altura, que deveria ter sido a primeira escolha. Já com um percurso académico, profissional e de Governo, como secretário de Estado do Tesouro e Finanças de Sousa Franco, revelou uma competência política surpreendente, mesmo para quem o conhece bem.
  
Os três primeiros anos, pode dizer-se, correram muito bem a Teixeira dos Santos. Credível perante o País, muito próximo do primeiro-ministro, que lhe deu todo o suporte político, mesmo dentro do PS, e com uma imagem de competência inquestionável do ponto de vista internacional. A partir de 2009, começou o princípio do fim, com um epílogo que, se calhar, não chega a 5 de Junho.
  
Teixeira dos Santos deixou de ser o ministro de Estado e das Finanças para se transformar no ‘ministro da Política e das Finanças'. Aceitou esse papel e, agora, é a política, e o primeiro-ministro, que o deixam cair. Baixou o IVA e, pior, muito pior, deu um aumento de 2,9% aos funcionários públicos, em ano de eleições e quando já era evidente que a inflação ficaria claramente abaixo do previsto. E a crise, essa crise que mudou o mundo, já estava aí, mas Teixeira dos Santos não a viu. A responsabilidade última é de José Sócrates, mas a responsabilidade técnica, operacional, é de Teixeira dos Santos.
  
O ministro das Finanças esteve a um passo do Olimpo, a cadeira de governador do Banco de Portugal, mas a saída prematura de Vítor Constâncio e a crise que o transformou na cavilha de segurança de Sócrates obrigaram-no a continuar no ‘novo' governo socialista.
  
O ano de 2010, esse, é um desastre do ponto de vista da execução orçamental. Os sucessivos PEC - e as sucessivas medidas de austeridade - foram a expressão do seu falhanço como ministro. E nem o fundo de pensões da PT o salvou, e a nós, portugueses, de apresentar um défice de 8,6% no ano passado. Não tem desculpa. E 2011 ia pelo mesmo caminho. A responsabilidade política continua a ser do primeiro-ministro, sem qualquer ponta de ambiguidade, mas a verdade é que as medidas que foram sendo aprovadas foram sendo, também, não executadas ou mal executadas. A crise do euro tornou mais evidente um fracasso que estamos hoje a pagar caro.
 
Teixeira dos Santos passou de ‘cavilha de segurança' à própria ‘granada' do Governo e de José Sócrates. O anúncio de que Portugal deveria pedir ajuda externa através de uma resposta, por escrito, a um jornal é próprio do terceiro mundo e não de um Estado do euro. O ministro das Finanças ‘fintou' o primeiro-ministro e, obviamente, caiu. Ainda é ministro, de Estado, mas só no papel. Pede-se um último esforço, quase sobrehumano, o de fechar as negociações da ajuda externa com o FMI.
Haveria pior maneira de acabar? » [DE]

Autor:

António Costa.




 CUIDADO COM AS CHAVES DO CARRO

«Uma criança de 13 anos, filha de um professor do Ensino Secundário, apropriou-se de um carro da família, durante a madrugada de ontem, acabando por se despistar na Estrada Nacional 125 e destruir a viatura que conduzia e mais dois carros estacionados. O menor, que teve de ser desencarcerado, sofreu ferimentos ligeiros.
  
O jovem terá subtraído, sem autorização dos progenitores, as chaves do Opel Corsa da família e, cerca das 04h30, aproveitando o sono dos pais, foi dar uma volta. No regresso a casa, na Estrada Nacional 125, na Luz de Tavira, despistou-se e embateu contra duas viaturas, devidamente estacionadas na berma, que destruiu por completo. » [CM]

Parecer:

Tive um amigo de infância que fez q mesma coisa mas teve mais sorte, limitou-se a uma volta ao quarteirão, deu alguns toques e depois acertou ao lado da porta da garagem.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

 ACTRIZ PORNO DESPE-SE PELA INDEPENDÊNCIA DA CATALUNHA
  

«A actriz de filmes para adultos María LaPiedra decidiu juntar-se, esta quinta-feira, ao grupo de apoiantes pela independência da Catalunha, numa manifestação frente ao Parlamento da cidade.
  
LaPiedra surgiu em topless, enrolada a uma bandeira de Barcelona, gritando palavras de apoios à tramitação da Lei da Independência.» [CM]

Parecer:

Não haverá por aí alguma actriz porno madeirense?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se mais uma gargalhada.»

 COMEÇA O NERVOSISMO NO PSD

«O ex-líder do PSD, Marques Mendes, considerou esta quinta-feira à noite que o PSD deve alterar a sua estratégia e poupar o presidente do partido para "não o expor" à campanha de casos que o comentador aponta ao PS. Mais, a mensagem não tem passado de forma eficaz.
 
O mais recente exemplo foi a polémica em torno do encontro de Passos Coelho com José Sócrates em São Bento.Mendes deixou escapar que o caso não foi "brilhante" para o PSD e que, às vezes, a estratégia parece mesmo de "principiante" na política. Para Mendes, Passos Coelho não deve fazer tantas acções de campanha e ao invés, escolher um tema forte para fazer passar a mensagem. Caso contrário, será um "desgaste"para o líder do partido. » [CM]

Parecer:

Pobre Marques Mendes, já percebeu o que vai acontecer.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se pelo dia 5 de Junho.»

 E AGORA?

«No programa 'Quadratura do Círculo', Pacheco Pereira revelou que no dia em que José Sócrates estava a negociar em Bruxelas o PEC4, na cimeira de 11 de Março último, todos os deputados do PSD receberam um SMS em que se dizia: "Não façam nenhuma declaração até logo à noite sobre a cimeira europeia".
  
Alguns deputados, contou Pacheco Pereira, quiseram saber a razão de ser desta ordem e foi-lhes dito que era para "não prejudicar as negociações do Governo em Bruxelas e para que o PS não viesse a usar isso como arma".
  
Recorde-se que tudo isto aconteceu um dia depois do primeiro-ministro, antes de partir para Bruxelas, ter telefonado ao líder do PSD, Passos Coelho, para que se deslocasse a S. Bento.
  
Durante a reunião, José Sócrates apresentou ao chefe do maior partido da oposição o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) 4 que haveria de levar, no dia seguinte, à cimeira europeia.» [DN]

Parecer:

Agora Cavaco tem muito que falar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se que Cavaco abandone a magistratura do canário mudo e dê explicações ao país, isso se não preferir retirar-se para a Quinta da Coelha.»

 EU NÃO IA

«O Presidente da República vai assinalar o 25 de Abril com uma cerimónia no Palácio de Belém, que contará também com a presença dos seus três antecessores no cargo, que tal como Cavaco Silva proferirão uma intervenção.
 
"Por ocasião do 37.º Aniversário da Revolução de 25 de Abril, decorrerá no próximo dia 25, pelas 12:00 horas, no Palácio de Belém, uma cerimónia comemorativa na qual serão oradores os antigos chefes de Estado General António Ramalho Eanes, Dr. Mário Soares e Dr. Jorge Sampaio, bem como o Presidente da República, Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva", lê-se numa nota divulgada no 'site' da Presidência da República.» [DN]

Parecer:

Cavaco é o tal que nunca deu importância ao 25 de Abril, até se recusou a usar um cravo na lapela, além disso tem sido um presidente para esquecer. Os ex-presidentes deviam homenagear o 25 de Abril de outra forma, sem dar cobertura a Cavaco Silva, deviam homenagear a dat junto de quem a defende.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a proposta.»

 É LINDO VER RELVAS DEFENDER CAVACO

«Miguel Relvas critica a ausência do ministro Teixeira dos Santos nas negociações da ajuda externa a Portugal em curso e elogia o papel ne Cavaco Silva neste processo. "Temos um Governo guerrilheiro, e o Presidente da República tem de estar fora de uma vida política de esquizofrenia e de ataques diários", afirma.
  
"A seguir às eleições, teremos de reabrir um novo ciclo político, porque não pode continuar a ser os que governam a fazer oposição e a oposição a fazer pedagogia. É com esse espírito que vamos para as eleições. E para formar um Governo abrangente", garante Miguel Relvas.» [DN]

Parecer:

É mesmo lindo.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Bem precisam de se ajudar um ao outro.»

 AGORA A ESTRATÉGIA É DESCEDIBILIZAR O PAÍS
  
«O economista diz que as contas da execução orçamental do primeiro trimestre servem apenas para fazer campanha eleitoral.
  
"Essas despesas estão todas camufladas, são uma mentira", afirmou João Duque em declarações à agência Lusa reagindo aos dados da execução orçamental até Março, altura que o Governo garante ter-se registado uma melhoria de cerca de 1.750 milhões de euros nas contas da administração central e segurança social.
  
"Muito provavelmente, não está contabilizado o efeito BPN e, portanto, não são contas credíveis. Qualquer pessoa que está num plano sério de poupança e realinhamento das contas faz exercícios imputando mês a mês aquilo que é a expectativa de despesa que vai ter ou a assunção do prejuízo que vai ter com o BPN", disse, defendendo que as contas deviam assumir mais cerca de 200 milhões de euros mensais.» [DE]

Parecer:

O cavaquismo começa a dar provas de nervosismo, não bastou levar o país ao FMI, agora tenta minar-se a confiança do FMI nas autoridades, talvez numa tentativa desesperada de adiar um acordo e o país ficar a saber as consequências da conspiração contra o país.
 
Irrita ver um cavaquista usar os submarinos cuja compra foi decidida pela direita e o buraco do BPN resultante de uma fraude dos íntimos de Cavaco contra Portugal.
  
Mas compreendo João Duque, depois do que se tem esforçado não será desta que abicha um alto cargo, talvez o de presidente da CNVM onde foi assessor de Teixeira da Cunha.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Exija-se a João Duque que prove as suas acusações.»

 CAVACO FALOU, PARA SER MAIS PRECISO ESCREVEU

«O Presidente da República, Cavaco Silva, deixou esta tarde uma mensagem no Facebook na qual se congratula pelo início das conversações entre governo e oposição com vista a assegurar ajuda externa a Portugal.» [i]

Parecer:

Abandonou temporariamente a magistratura do canário mudo.
 
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso condescendente.»

 AGORA OS ENRASCADOS SÃO DEFENSORES DA DEMOCRACIA
   
«Os organizadores do protesto Geração à Rasca criaram o "Movimento 12 de Março - M12M" que promete ser "uma voz activa na promoção e defesa da democracia em todas as áreas" da vida.» [JN]

Parecer:

Andam, andam e ainda vão apelar ao voto no PSD.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se.»

 À ANEDOTA DO DIA
  
«O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse hoje "temer" a perda da vertente social da União Europeia devido a uma opção dos políticos por um "liberalismo desenfreado".
  
Falando na sessão de abertura da conferência do "Centro Internacional de Formação dos Trabalhadores da Indústria da Energia", Alberto João Jardim questionou a solidariedade europeia no actual projecto europeu: "Temo que a União Europeia, com todos os valores que felizmente ela ainda tem, comece a falhar por causa de, a tempo, não se ter tratado da solidariedade, forte e efectiva entre os europeus".» [i]

Parecer:

Com medo de perder a "mama" até o Alberto é contra os liberais.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Alberto se está a pensar no liberal Coelho.»

 A DONA MONIZ DEFENDE JORNALISMO RASCA

«A jornalista comentou no Facebook o facto de TVI proibir a passagem de imagens da gaffe de Sócrates em São Bento: "Beto e Judas fazendo o trabalhinho de casa. Que vergonha!".
 
Judite Sousa e José Alberto Carvalho assumiram o cargo de directores de informação na TVI há cerca de15 dias e Manuela Moura Guedes já os criticou publicamente.
  
A jornalista da SIC postou hoje (sexta-feira) no seu Facebook: "Para quem tinha ainda dúvidas sobre a "filosofia editorial" da TVI agora com a sua nova direcção de Informação, penso que isto ajuda a esclarecer. Beto e Judas fazendo o trabalhinho de casa. Que vergonha!".» [DN]

Parecer:

Uma pobreza.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à Dona Moniz se também quer filmar Sócrates a fazer merda no WC.»

 NOBRE VAI TRATAR-SE NO "SERVIÇO DE URGÊNCIA" DA RTP
  
«O ex-candidato à presidência da República vai ser entrevistado por Fátima Campos Ferreira, num Especial Informação onde o assunto principal é a sua polémica candidatura a Lisboa nas listas do PSD. [DN]
  
Fernando Nobre é o convidado do Especial Informação, da RTP1, conduzido por Fátima Campos Ferreira. A entrevista ao ex-candidato a Presidente da República será emitida no próximo domingo logo após o Telejornal, pelas 21.00»

Parecer:

Irá contar a história das crianças atrás das galinhas ou dos independentes que viram pilha-galinhas?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se pelo tempo de antena exclusivo do candidato a presidente do parlamento.»

 PSD ATRAPALHADO

«No programa Quadratura do Círculo, da SIC Notícias, Pacheco Pereira pediu explicações sobre o que afinal aconteceu na reunião entre José Sócrates e Pedro Passos Coelho, um dia antes do primeiro-ministro apresentar o PEC 4 em Bruxelas.
  
O ainda deputado do PSD considerou que «nada disto encaixa», por isso pediu o fim dos segredos.
     
«Nunca tinha recebido, nem ninguém no grupo parlamentar [do PSD], um SMS a dizer 'não façam nenhuma declaração sobre esta matéria', durante o dia da reunião europeia. E quanto à razão era para não prejudicar a negociação governamental, entre o Governo e Bruxelas, e não criar nenhum pretexto com qualquer declaração», sublinhou.
  
A TSF já tentou esclarecimentos junto de alguns dirigentes do PSD optaram pelo silêncio.
  
Contudo, em declarações a agência Lusa, Pedro Duarte, vice-presidente da bancada parlamentar "laranja", esclarece que a recomendação de silêncio no grupo parlamentar do PSD não estava ligado a qualquer negociação entre Pedro Passos Coelho e José Sócrates mas sim relativamente à cimeira europeia.» [TSF]

Parecer:

A resposta de Pedro Duarte conduz a uma estratégia maquiavélica, Passos Coelho queria que a negociação corresse bem para que depois do PEC aprovado em Bruxelas o impacto do seu chumbo ser maior.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao PSD o que este partido tem sufgerido ao PS, que mude de líder.»




 "INCICATUS", NO CÂMARA CORPORATIVA
  
  
 "IMPORTAM-SE DE EXPLICAR ISTO?, NO "ALBERGUE ESPANHOL"
 
Por Luís Menezes Leitão:

«Esta revelação de Pacheco Pereira deixou-me absolutamente perplexo. Em primeiro lugar, fiquei a saber que os deputados, que elegemos como representantes do povo, são afinal comandados por SMS, nos quais até recebem mensagens a ordenar-lhes para ficarem calados. Só isso já seria algo que nos deveria fazer pensar muito sobre o verdadeiro estado das nossas instituições. Mas o que resulta da revelação é ainda mais preocupante. É que parece que a razão da ordem de silêncio era para não prejudicar as negociações que o Governo estava a ter em Bruxelas. Se de facto era essa a razão, tudo o que se passou depois passa a ter que ser visto com outros olhos. Se o PSD apoiou previamente as negociações do PEC4 em Bruxelas e apenas mais tarde as decidiu rejeitar no Parlamento português, compreende-se a onda de indignação que atingiu os responsáveis da União e dos outros países e as declarações exaltadas que têm feito contra os políticos portugueses.
  
As eleições são um tempo em que os políticos devem explicações aos eleitores sobre o que fizeram e o que não fizeram. Para eleições que decorreram num cenário totalmente virtual, já basta as de 2009. Acho que é altura de se dar uma explicação coerente sobre as reuniões que houve ou que não houve, as negociações que ocorreram ou não ocorreram, e se houve ou não retirada de apoios que previamente tenham sido dados à negociação. Isto é muito mais importante do que a apresentação de programas ou de listas. Eu, como simples cidadão eleitor, gostava muito de ser esclarecido sobre este assunto.»

 "A NOITE DAS FACAS LONGAS", NO JUGULAR

Por Fernanda Câncio:

«foi hoje.
  
marques mendes na tvi declara que a candidatura de fernando nobre é uma fraude se se confirmar que tenciona desistir caso não seja eleito para presidente da assembleia da república.
  
mas a bomba da noite estava reservada para pacheco pereira: na quadratura do círculo, que terá sido gravada em directo. o joão conta.
  
independentemente da gravidade do que pacheco revela -- ou seja, do que a existência desta sms diz sobre a conduta da direcção do psd -- não pode deixar de chocar a deslealdade de pacheco. nunca fiz parte de um partido nem me sorri a ideia, mas parece-me que as comunicações dentro de um grupo com as características de uma bancada parlamentar não são supostas ser públicas ou publicitadas. e se o forem, por motivos que por exemplo invoquem o interesse nacional ou um dever de consciência, devem sê-lo no contexto de uma declaração formal de deputado. fazer da revelação um espectáculo televisivo, e várias semanas depois da ocorrência, não é só trair o partido; é trair o mandato que se recebeu e a ideia da política como actividade nobre (que pacheco lui-même tanto incensa nas suas costumeiras verberações moralistas). shame on u, pacheco -- mas isso era, claro, se ainda soubesse o que é avergonhar-se.
  
nota: quando pacheco diz, como disse, 'toda a gente sabe da sms', está a dizer uma inverdade -- muito pouca gente saberia -- mas outra coisa também. cavaco sabe. a revelação/traição desta noite, que visava atingir passos coelho, faz assim ricochete no presidente. o tal que desapareceu.»

 "ESQUELETOS NO BOUDOIR", NO MAR SALGADO

Por Filipe Nunes Vicente:

«Aguardemos as explicações. Vai ser necessário um punhado de coisas: boa retórica, inteligência e coragem .Um bocadinho mais, portanto, do que posts engraçados e insultos de adepto de bola.


Os jornalistas, os verdadeiros ( não os de chinela vingativa), talvez investiguem.»
  

 YEMEN: MONTHS OF UNREST AND TURMOIL [Boston.com]




 










  







 CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL

  
  



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