sexta-feira, julho 07, 2017

Umas no cravo e outras na ferradura



 Jumento do Dia

   
Pedro Pinto, deputado do PSD

A ser verdade que o candidato a líder da distrital de Lisboa nem tinha pago as quotas estamos perante uma situação que, no mínimo, é vergonhosa. O homem devia demitir-se mais por vergonha do que por questões formais. Demitir-se do cargo a que se candidatou  e do cargo de deputado.

«As eleições para a distrital de Lisboa que decorreram no sábado, dia 1, já estão envolvidas em mais uma polémica que pode levar pelo menos à tentativa de impugnação do ato eleitoral: o deputado Pedro Pinto, candidato único à liderança da Comissão Política Distrital para suceder a Miguel Pinto Luz, não constava dos cadernos eleitorais. Isso significa que não teria as quotas pagas e que não poderia votar, muito menos candidatar-se. A fação rival, de Rodrigo Gonçalves, deverá recorrer ao Conselho de Jurisdição.

O nome de Pedro Pinto foi acrescentado à mão no fim da lista, disse ao Observador Angela Cruz, que estava como delegada na mesa de voto número seis, onde votou o candidato à liderança da distrital, em representação da lista L — que concorreu com Nuno Morais Sarmento à lista de delegados para a assembleia distrital, patrocinado por Rodrigo Gonçalves.» [Observador]

 A PGR, as secretas e Tancos

O roubo de Tancos não foi um mero roubo, independentemente das circunstâncias. Foi um roubo que envolveu questões de segurança e por isso não se pode confundir com o roubo de uma galinhas. É por isso que se deve questionar o que andam a fazer os serviços de segurança e, porque há notícia de uma denúncia, também da PGR.

Ao longo dos anos as secretas só t~em sido notícia por questões menos dignas, relações duvidosas de um dos seus chefes, acesso ilegal a lista de telefonemas de um jornalista e suspeita de venda de segredos à Rússia. É para isto que servem?

Se a PGR foi informada antecipadamente da possibilidade de um assalto a Tancos e não abordou esta questão como de segurança nacional, limitando-se a tratar do assunto como mais uma denúncia a Procuradora-Geral deve dar a cara e assumir responsabilidades. Se é verdade o que a revista Sábado diz a PGR devera ter passado a informação aos serviços de segurança e ao ministro da Defesa.