FOTO JUMENTO
Portugal, Montra na Baixa de Lisboa
IMAGEM DO DIA
«People walk past a house sitting on a mound in the middle of a construction site in Chongqing, China. The occupants refused a compensation offer to move and won a court case allowing them to stay. Recent changes to Chinese law provides new protections for private businesses and property.» [Washington Post Link]
JUMENTO DO DIA
Marques Mendes lembrou-se de querer um referendo ao Tratado Constitucional
O líder do PSD aproveitou a reunião comemorativa dos 50 anos da UE promovida do Partido Popular Europeu para defender a realização de um referendo ao Tratado Constitucional. Terei ouvido bem?
ASSOCIAÇÃO DOS CIDADÃOS AUTOMOBILIZADOS QUEIXA-SE AO PAPA [Link]
Anda por aí um padre a acelerar demais:
«Dirigimo-nos a V. Santidade para apresentar o seguinte pleito:O comportamento rodoviário anti-social do sr. Padre António Rodrigues, pároco do Couto do Mosteiro, em Santa Comba Dão, foi noticiado ontem, dia 21/03/07, em alguns jornais diários portugueses (Público, p. 14, “Um padre movido a fé e adrenalina”, 24 Horas, p. 21, “O padre tem uma máquina... dos diabos”).O sr. Padre António Rodrigues orgulha-se de ser proprietário de uma “autêntica bomba”, um Ford Fiesta 200 ST de 150 cavalos de potência, adquirido “no estrangeiro”, e de “andar no picanço na A25” (competir com outros utentes daquela que já foi conhecida internacionalmente como a “estrada da morte”, tantas foram as vítimas mortais naquele trajecto). O sr. Padre António Rodrigues, que afirma gostar da “adrenalina provocada pela velocidade” e “de sentir a potência debaixo do pé”, vangloria-se ainda de o seu automóvel chegar facilmente aos 210km/h, acrescentando que “Graças a Deus” nunca foi multado, e que, antes de padre é um ser humano.Finalmente, admite que utiliza o seu carro para levar os jovens [das aldeias] a “dar uma volta”, e para “chegar a tempo às 3 igrejas da paróquia” (que distam entre si não mais que 13 km).Foi com horror que a Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados tomou conhecimento destas notícias. E é com natural incómodo que nos dirigimos a V. Santidade para notar que:
1) Um padre é um cidadão. Nesse sentido, não pode colocar os seus deveres de padre (chegar a horas às diferentes igrejas onde oficia, transportar jovens entre aldeias) à frente dos de cidadão. Numa palavra, não se pode colocar acima da lei da república portuguesa. 2) Um padre católico é um homem, mas antes de ser homem é padre. Caso pusesse o ser “homem normal” antes do sacerdócio, não haveria motivo para cumprir o princípio do Celibato. Ora um padre tem de dar o exemplo, porque nele o Sentido Ético é o mais importante.
3) Um padre é um predicador – não por acaso é tantas vezes também professor de Religião e Moral. Um guia espiritual que molda o comportamento e valores de outrém.
4) Um padre é, sine qua non, um modelo de virtudes – não pode ser um repositório de pecados.
O arrepiante comportamento descrito nas notícias testemunha um deslumbramento ingénuo pela velocidade, pela ilegalidade, e pela irresponsabilidade social, que é seguramente condenável pela hierarquia da Igreja católica.
Mais ainda, o sr. Padre António Rodrigues parece crer, na sua cega vaidade, que a providência divina o favorece, permitindo-lhe fugir às sanções judiciárias humanas. Como ele diz: “Graças a Deus, não [sei] o que é uma multa”.
Acreditamos que o sr. Padre António Rodrigues não esteja agindo de má fé, e acreditamos ele conseguirá arrepiar caminho e compreender quão longe se encontra hoje dos valores implícitos no sacerdócio que assumiu. Vimos assim pedir a V. Santidade que ajude este infeliz pároco a ponderar a gravidade dos seus actos e a imodéstia das suas palavras, e a resistir às tentações conjugadas da velocidade e da vanglória.»
TRIBUNAL DE CONTAS DESCOBRE O QUE TODA A GENTE SABIA
Que nas empresas municipais os nossos autarcas, esses modelos de dedicação à causa pública da nossa democracia usam e abusa das emprsas municipais em proveito próprio.
QUEM GOVERNA?
«Primeiro, temos essa moda recente do uso e abuso das providências cautelares, a propósito de tudo e mais alguma coisa. Os autarcas não gostam da nova Lei de Finanças Regionais? Providência cautelar. O ministério da Saúde fecha uma maternidade e a população está contra? Providência cautelar. Os alunos que já prestaram provas não são admitidos a nova e excepcional época de exames? Providência cautelar. Os sindicatos da função pública estão contra as novas regras a aplicar aos contratados? Providência cautelar. Uma companhia de teatro viu-lhe recusada a atribuição de um subsídio a que concorrera? Providência cautelar. E por aí fora, com especial destaque para quase todos os concursos públicos de empreitadas ou fornecimentos ao Estado, que invariavelmente acabam com providências cautelares dos vencidos. Poderá argumentar-se que isso é um direito que assiste a todos e que cabe depois aos tribunais avaliar a falta de fundamento das pretensões e condenar em custas os litigantes de arribação. Mas o que se tem visto, ao invés, é que em numerosos casos os tribunais dão provimento às providências, desse modo bloqueando as leis ou regras administrativas que o Governo pretende implantar. Ao fazê-lo, em muitos casos, eles já não estão a julgar a legalidade de determinada situação face ao regime jurídico definido pelo Governo, no uso das suas competências próprias: estão antes a julgar da bondade política das próprias medidas do Governo, escudando-se para tal apenas na opinião pessoal de cada juiz, remetendo para a interpretação de uma Constituição que serve para tudo e mais alguma coisa. O efeito prático que daqui resulta é que determinadas políticas do Governo em funções, algumas das quais revestindo carácter de urgência, podem ficar obstruídas ou adiadas indefinidamente, à espera que um tribunal resolva em definitivo se concorda ou não com a política do Governo.» [Expresso assinantes Link]
Parecer:
Miguel Sousa Tavares acha, com alguma razão, que os tribunais se estão a meter onde não foram chamados e dá alguns exemplos de situações em que entende que os magistrados deveriam abster-se de intervir.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
A MENTIRA DO DIA
«O titular das Finanças admitiu que o processo de avaliação na administração pública incidirá prioritariamente nas chefias e na produtividade dos serviços, e só depois nos funcionários de base. » [Diário de Notícias Link]
Parecer:
Seria muito interessante se o ministro das Finanças conseguisse uma única prova da afirmação que fez perante os deputados da bancada do PS. Sabe muito bem que é mentira e que uma boa parte das nomeações e promoções que fez no ministério obedecem a critérios de compadrio.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao ministro qual a norma que adoptou para avaliar as chefias ou, em alternativa, uma avaliação que tenha sido feita a uma chefia no ministério das Finanças.»
NINESKA [Link]
NINA K. SUNDBERG [Link]
SARAH LOUISE [Link]
WFC [Link]
MEN NEVER CHANGE
JIM BEAM
PS2
KISTA GALLERIA