Também por motivos de ordem piroclástica o país esteve sem presidente mais uns dias sem que, no entanto, se tenha sentido muito a sua falta o que, aliás, se compreende, desde que por cá ande o Fernando Lima é como se houvesse presidente, só se sente a falta da dona Maria. Para trás ficou uma viagem em que o nosso presidente economista foi incapaz de responder às provocações de um presidente checo que decidiu armar-se em parvo, parece que Cavaco estava mais preocupado em demonstrar que Santo António era de Lisboa e não de Pádua, problema que o teólogo Ratzinger deverá esclarecer na sua visita a Lisboa.
Também o PS tem os seus problemas piroclásticos com o géiser Alegre a disparar de vez em quando, desta vez as pressões para que o PS apoie a sua candidatura deram lugar a intrigas de imprensa. Ao mesmo tempo Louçã multiplica as suas provocações talvez para que se multipliquem as personalidades do PS que dizem não apoiar um candidato que cada vez mais é o candidato do BE. Louçã não desiste de dividir o PS e de se vingar da humilhação que sofreu no debate com Sócrates, desta vez a picardia levou mesmo o primeiro-ministro a responder-lhe em pleno parlamento que mole era a tia dele. De facto, por aquilo que vejo no BE mole só podem ser mesmo as tias do Louçã.