domingo, outubro 07, 2007

Umas no cravo e outras na ferradura

FOTO JUMENTO

Monsaraz
Imagem dedicada ao meu amigo do Notícias da Aldeia

Fui surpreendido (ou talvez não) por um mail de um estudante de sociologia que está a fazer um estudo sobre o Notícias da Aldeia. Surpreendido pelo mail não foi surpresa a escolha, o Notícias da Aldeia não só é um dos bons blogues portugueses como é, sem qualquer dúvida, um bom exemplo de como uma aldeia pode participar nessa aldeia maior a que chamaram aldeia global.

Aqui fica a sugestão de uma visita ao Notícias da Aldeia, sempre fica mais perto do que uma viagem até à aldeia portuguesa de que mais gosto, Monsaraz. Ali sinto com o poeta Muhammad Ibn Abbad Al’Mutamid que "o meu coração árabe".

"O meu coração é árabe"

Al Mutamid é um dos melhores poetas nascidos nesta terra, as como nasceu na altura errada ficou esquecido, nasceu em Beja no ano de q040, foi califa de Silves e mais tarde rei de Sevilha.

IMAGEM DO DIA

[Reuters]

«El presidente de EE UU durante una comparecencia frente a los medios de comunicacón en el Despacho Oval.» [El Pais]

ERRO DE CASTING PUBLICITÁRIO

JUMENTO DO DIA

O projecto velho da Pescanova

Compreendo que o governo ande desesperado em busca de investimentos, que o projecto Pescanova tenha levado um empurrão governamental apesar das dúvidas ambientais, mas não compreendo que o primeiro-ministro mais dois ministros vão ao lançamento de um investimento que há pouco tempo foi rejeitado em Espanha devido ao seu impacto ambiental negativo.

Melhor seria se Sócrates tivesse dedicado o sábado a mais uma sessão ridícula de distribuição de portáveis baratos.

APL PROCESSOU MIGUEL SOUSA TAVARES

Em Portugal cada vez que alguém que está à frente de uma instituição pública se sente ofendido reage contra quem o critica processando-o por difamação. São processos que apenas servem como água benta, como se iniciar um processo fosse prova da inocência de quem o abre.

Desta vez foram os patrões da APL que processaram Miguel Sousa Tavares porque este os apelidou de um bando de malfeitores. Não sei se são malfeitores, mas por aquilo que têm feito na margem lisboeta do Tejo são, sem margem para dúvida, malfeitores. Quem faz mal é um malfeitor e tudo o que a APL tem feito é mal, se pudermos considerar uma administração como um bando de administradores estamos, portanto, perante um bando de malfeitores.

Só que estes senhores abrem tantos processos, para perseguir uns e ameaçar outros, porque não pagam esses mesmos processos do seu bolso, lavam a honra à custa do dinheiro do erário público. Isto é, Miguel Sousa Tavares não só vai ter que pagar a sua parte do processo como, com os seus impostos, terá de pagar a despesa dos senhores administradores ofendidos.

Não sei se o bando de administradores vai lavar a sua honra graças a uma decisão judicial, mas sei que se o processo for pago pela APL quando está em causa a honra de tais cidadãos terei que concluir que se não são um bando de malfeitores serão um bando de gatunos.

O governo deveria decidir que estes processos fossem suportados pelos que são ofendidos pois é também para isso que são bem pagos. Assim cada um poderia defender a sua honra numa posição de igualdade, já que se é de uma questão de honra que se trata nada justifica que a honra de uns seja suportada pelo dinheiro dos outros.

MAIS LEIS PARA COMBATER A CORRUPÇÃO

As leis não evitam a corrupção, condenam os responsáveis no caso de se provar que foram corruptos, o combate à corrupção começa a montante, na nomeação dos responsáveis e nos procedimentos adoptados. No que respeita aos procedimentos o governo fez pouco e no que se refere ao cuidado na nomeação dos responsáveis não fez nada.

UMA UE SEMIDEMOCRÁTICA, SEMIEUROPEIA E SEMIUNIÃO

«Numa altura em que se perde de vez a possibilidade de os portugueses se pronunciarem sobre o novo tratado europeu, com o abandono do compromisso pela actual liderança do PSD de fazer um referendo, dá-se mais um passo num triste caminho de criar uma entidade internacional que é cada vez menos democrática e a quem entregamos cada vez mais a nossa soberania nacional. É uma decisão, por parte do PSD e do PS, inqualificável de falta de respeito pelos compromissos assumidos, tornada ainda mais grave quando é claramente manchada pelo facto de ter como principal razão o medo dos resultados do referendo. Ou seja, não se faz o referendo porque os eleitores europeus e portugueses não podem, por diktat, dizer "não". Os Governos e os grandes partidos europeus substituíram a democracia na legitimação do processo europeu por decisões iluminadas, tomadas in camera pelos Governos, sobre matérias decisivas para o futuro de todos nós.» [Público assinantes]

Parecer:

Pacheco Pereira escreve em defesa do referendo ao Tratado.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

MENEZES EM ALTA

«Francisco Louçã (BE) continua em primeiro lugar, com 11,1 valores, seguido de Jerónimo de Sousa (PCP), com 10,3. Paulo Portas (CDS) está agora em último lugar, com 6,7 valores. Note-se, porém, que no caso de Menezes foi avaliada a sua actuação política no último mês e não a sua actuação como líder partidário. Registe-se também que Marques Mendes não foi, desta vez, avaliado. Em todo o caso, Menezes surge assim numa boa posição para o combate eleitoral, com uma imagem mais positiva do que o seu próprio partido, esse sim afectado pelos problemas da campanha para as directas. De facto, segundo o inquérito de opinião, o PSD desceu um ponto percentual nas intenções de voto no último mês, passando de 28,3% para 27,3%. O PS, depois de atingir o seu ponto mais baixo em Setembro, conseguiu recuperar apenas 0,2 pontos percentuais, passando de 34,6% para 34,8%.» [Correio da Manhã]

Parecer:

Isto só prova que os portugueses apreciam os políticos ausentes ou, como sucede com Louçã, os que dizem o que esperam ouvir.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Menezes que continue em férias.»

E NÃO HOUVE CORRUPÇÃO?

«Os lóbis privados que actuam no negócio das contrapartidas do reequipamento das Forças Armadas, de que são exemplos as empresas portuguesas Escom e Vilsen e a israelita Cois, vão passar a ter maiores dificuldades em operar em Portugal. Tudo porque a Empordef, holding do Ministério da Defesa para o sector da indústria militar, quer travar a crescente influência de “importantes lóbis, que têm ajudado a conduzir à desvirtuação do modelo [de desenvolvimento da economia portuguesa através das contrapartidas]” e “fazer prevalecer os nossos interesses [de Portugal]”.» [Correio da Manhã]

Parecer:

Sejamos sérios, se as contrapartidas não têm favorecido o país é porque os responsáveis pelo seu controlo ou são idiotas ou são corruptos.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Investiguem-se os rendimentos dos responsáveis pela avaliação das contrapartidas.»

VITALINO CANAS, O SENHOR ANTI COMBATE À CORRUPÇÃO

«Mas o apelo do Presidente da República não encontra eco no PS. "Essa não é, de facto, a perspectiva da maioria parlamentar na Assembleia da República", afirmou ontem ao DN Vitalino Canas, porta-voz dos socialistas. "Acho que todos estamos de acordo que a legislação que está em vigor é adequada e completa", sustenta o deputado, defendendo que o esforço deve ir agora para a melhoria da investigação criminal. Ou seja , o PS reafirma a posição que tem assumido desde que a questão foi levantada, no início do Verão do ano passado, pelo então deputado João Cravinho - que o combate à corrupção passa mais pela eficácia da investigação criminal do que por alterações no quadro legal. Um entendimento ontem salientado pelo porta-voz socialista: "É preciso ter em conta que não é adequado estar a remeter todo o combate à corrupção apenas para a aprovação de leis". No que à legislação diz respeito, Vitalino Canas diz que é preciso dar tempo ao tempo -"Foram aprovadas muitas medidas [de combate à corrupção]. É necessário dar tempo para que possam provar a sua eficácia." Palavras que deixam evidente o contraste com a posição de Belém: "Apelo a que os senhores deputados aprofundem o esforço já empreendido para concretizar, no plano legislativo, o ideal republicano de uma maior transparência da vida pública."» [Diário de Notícias]

Parecer:

Até se pode entender as posições sucessivamente assumidas contra a adopção de mais legislação para combater a corrupção. Mas não basta dizer não, no que até poderá ter razão, é necessário provar que o governo está a combater a corrupção recorrendo a outras fórmulas, o que não parece suceder.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Vitalino Canas o que tem feito o governo no domínio da prevenção e combate à corrupção.»

POR DO SOL NOS HIMALAIAS [imagem original]

MIKLE

ADOLFO VALENTE

ROY BÄCKSTRÖM

ALEC EE

ANNE GETZIEH

HÁ SÍTIOS MELHORES E MAIS SEGUROS [imagens]

SUSHI [imagens]

MACACOS DANÇANDO MÚSICA IRLANDESA

EXPLICAÇÕES DE SEXO NO DESERTO IRAQUIANO

ASSIM SE TRABALHA NO PARAÍSO CHINÊS

Será que quando Jerónimo de Sousa visitou a China teve a oportunidade de visitar esta fábrica modelo para a segurança no trabalho?

HP/SERENA WILLIAMS

LE SOIR

[2]

Advertising Agency: mortierbrigade, Brussels, Belgium
Creative directors: Joost Berends, Philippe De Ceuster, Jens Mrtier
Art Director: Antoinette Ribas
Copywriter: Arnaud Pitz
Photographer: Frieke Janssens
Graphic Designer: Barbara Vandenberghe

MERCEDES

Advertising Agency: FHV BBDO, Amsterdam, The Netherlands
Creative Director: Maarten van de Vijfeijken
Art Director: Joris van Elk
Copywriter: Jan van den Bergh

HONDA

[2][3]

Advertising Agency: DDB Advis, Jakarta, Indonesia
Creative Director: Grace Alvarez
Art Director: Max RozaCopywriter: Anggi
Illustrator: Joni Ng