terça-feira, abril 05, 2016

Umas no cravo e outras na ferradura



 Jumento do dia
    
Maria Luís, putativa sucessora do traste

Maria Luís diz que a Europa deve ser mais acutilante em relação à evasão fiscal e tem razão, acho que deveria sugerir aos seus parceiros que façam nos seus países o que ela fez no nosso, promoveu vário perdões fiscais ao mesmo tempo que perseguia os menos poderosos e levantava a fasquia a partir da qual se pode recorrer aos tribunais contra as decisões da máquina fiscal.

Enfim, como diria São Tomé...

«A antiga ministra do governo de Passos Coelho lembrou que este "é um tema que se debate há muito tempo", mas concorda que a Europa deveria ser mais "acutilante" na sua abordagem.

"A Europa deveria ser acutilante numa série de questões que são muito relevantes [e] as questões fiscais são muito relevantes, na medida em que criam uma perceção de grande injustiça nos cidadãos", disse.

Maria Luís criticou ainda "as questões relacionadas com a concorrência desleal, por diferenciais fiscais demasiado acentuados, que acaba por resultar na deslocalização de empresas, ou as empresas pagarem impostos em sítios onde não produzem".» [DN]
  
 O futebol tem destas coisas
  
O Tondela ganhou na casa do Porto e empatou na do Sporting e está em último lugar. Em contrapartida, o Benfica perdeu na sua casa com o Sporting e como Porto e está em primeiro lugar.

 E o que é feito da Lista Lagarde (SwissLeaks)?
  

  
Agora que anda meio mundo numa grande excitação por causa dos Panama Papers seria interessante apurar o que é feito da famosa Lista Lagarde. Paulo Núncio, que hoje está num grande escritório de negócios, garantia no final de Fevereiro de 2015 que já estava na posse dos elementos da famosa lista. Até hoje não se voltou a falar no assunto. Digamos que era tudo boa gente e que não havia nada de reprovável. [DE]

 Dúvidas

O Expresso entrou no esquema dos Panama Papers para divulgar a verdade ou para a agerir em favor das suas audiência e para queimar os empresários menos amigos da Impresa ao mesmo tempo que poupa os amigos da família?

Quando o Expresso conclui que está tudo bem com um determinado negócio podemos confiar de que é mesmo verdade ou podemos recear que o Expresso filtra essa informação segundo critérios menos jornalísticos?

 Zidane e a pastilha elástica


 Seis meses

Foi o tempo necessário para Passos Coelho perceber que estava na oposição, agora que Marcelo já poderia dissolver o parlamento Passos Coelho deixa cair o desejo de ir a votos.

      
 Que coisa estranha...
   
«O Ministério Público português está a acompanhar o caso Panama Papers que envolve um número ainda indefinido de figuras da política, das empresas, do desporto e das artes, no contexto de um escândalo internacional de lavagem de dinheiro através do envio de capitais para offshores daquele país da América Central.

“O Ministério Público está a acompanhar a situação, recolhendo elementos e procedendo à respectiva análise”, disse a Procuradoria-Geral da República (PGR) dando conta de que só será formalmente aberto um inquérito caso sejam recolhidos indícios de eventuais crimes. “Se desses elementos resultarem factos susceptíveis de integrarem a prática de crimes, o Ministério Público, como sempre, não deixará de agir em conformidade.”

Pelo menos um português surge citado, para já, nos 11,5 milhões de documentos revelados domingo pelo Süddeutsche Zeitung e o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação. Trata-se de Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira, um empresário de Vouzela dono de um conglomerado de nome Lusitania Group, composto por 14 empresas sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas, entre 2003 e 2011.» [Público]
   
Parecer:

É inacreditável, o trio formado pelo Alexandre, pelo Teixeira e pelo inspector de Braga ainda não encontraram indícios entre o Fonseca e o Sócrates. De certeza que o Fonseca não tem um qualquer primo em décimo grau ali para os lados da Covilhã?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Pobre PSD
   
«O Ministério Público português está a acompanhar o caso Panama Papers que envolve um número ainda indefinido de figuras da política, das empresas, do desporto e das artes, no contexto de um escândalo internacional de lavagem de dinheiro através do envio de capitais para offshores daquele país da América Central.

“O Ministério Público está a acompanhar a situação, recolhendo elementos e procedendo à respectiva análise”, disse a Procuradoria-Geral da República (PGR) dando conta de que só será formalmente aberto um inquérito caso sejam recolhidos indícios de eventuais crimes. “Se desses elementos resultarem factos susceptíveis de integrarem a prática de crimes, o Ministério Público, como sempre, não deixará de agir em conformidade.”

Pelo menos um português surge citado, para já, nos 11,5 milhões de documentos revelados domingo pelo Süddeutsche Zeitung e o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação. Trata-se de Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira, um empresário de Vouzela dono de um conglomerado de nome Lusitania Group, composto por 14 empresas sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas, entre 2003 e 2011.» [Público]
   
Parecer:

Passos endoidou de um todo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»