quarta-feira, maio 30, 2018

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
Jerónimo de Sousa, líder empedernido

D entre as questões fraturantes a da despenalização da eutanásia seria aquele em que ninguém esperaria que o PCP fosse contra, o PCP sempre teve dificuldades em encarar a homossexualidade e esse foi mesmo um problema na sua história, mesmo na questão do aborto seria fácil encontrar argumentos comunistas contra a realização de abortos.

Os argumentos invocados por Jerónimo de Sousa foram tão esfarrapados que ficou no ar que com este voto apenas pretendia rasteirar o BE e o PS. Conseguiu-o, agora tem de enfrentar um problema que pode desencadear a sua decadência, a aliança com o CDS, é vergonhoso que nem um deputado do PCP tivesse votado de forma desalinhada, é uma vergonha para a esquerda confundir o PCP com o CDS.

 ISTO SIM, É UMA GERINGONÇA


E não precisa que o Pedro Nuno Santos ande sempre a oleá-la!

 Tenho pena

Tenho pena de políticos que se dispensam de pensar para se esconderem atrás de preconceitos religiosos falsos, ignorando o rasto de morte deixado pelas religiões. Se há pensamento que menos respeita a opinião alheia é o religiosos e em particular quando estão em causa religiões monoteísta.

 Concordo



Não os matem á fome com pensões de miséria, não os condene eliminando apoios sociais, não os metam na rua com leis do arrendamento agressivas, não os deixem morrer á porta das urgências, não os deixem morrer por não terem dinheiro para medicamento....

A mesma direita cujo governo teve como consequência o aumento dos suicídios está agora preocupada com os velhinhos.

      
 Morreu o peneireiro mais famoso de Lisboa
   
«Foi em 2012 que um casal de falcões escolheu uma floreira num apartamento na Amadora para ter os seus ovos. Os donos da casa acolheram os animais aos quais deram o nome de Margarida e Zuzu. Criaram para as aves uma página no Facebook onde iam partilhando com os seguidores - hoje mais de 24 mil - o dia-a-dia dos pássaros.

Foi através da rede social que os donos do andar deram a triste notícia: Margarida, seis anos, tinha sido encontrada morta no jardim.

"Margarida, 6 anos depois de ter feito desta floreira um ninho, abandona-nos de vez. Ela foi encontrada sem vida no jardim, lá em baixo, na direção da floreira. De acordo com alguns especialistas, com quem tive oportunidade de falar, não é fácil apurar as causas de morte só pelo vídeo", explica uma publicação partilhada na rede social.» [DN]
   
Parecer:

É uma pena.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
  
 Até o FMI
   
«O Fundo Monetário Internacional (FMI) aponta para um défice público de 0,7% do PIB em 2018, de acordo com o comunicado da missão que esteve em Portugal nas últimas duas semanas para a avaliação anual (artigo IV) à economia portuguesa. Este valor é idêntico àquele que foi fixado pelo governo no Programa de Estabilidade 2018-2022 enviado recentemente a Bruxelas. Também na previsão de crescimento os números do FMI e de Mário Centeno coincidem este ano na expetativa de um ritmo de 2,3%.

“Na sequência do bom resultado de 2017, as metas orçamentais de 2018 parecem atingíveis”, sublinha o Fundo. Mas avisa: “As perspetivas de curto prazo para Portugal continuam favoráveis, embora os riscos externos tenham aumentado ultimamente.” Quando fala de riscos, o FMI refere-se ao aumento da incerteza a nível internacional e a maior volatilidade cambial e no mercado de dívida. Basta ver, por exemplo, como os mercados estão a reagir à crise política italiana, com a queda nas cotações e a subida dos juros (yields) da dívida pública.

Para 2019 e 2020, o Fundo prevê uma desaceleração da economia para, respectivamente, 1,8% e 1,5%, com o défice a cair mais lentamente do que aquilo que está previsto pelo governo: 0,3% e 0,2% do PIB, respetivamente.» [Expresso]
   
Parecer:

O mesmo Gaspar que nunca acertou numa previsão parece agora estar a aprender a fazê-las com o Centeno.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»


 Costa e a carga fiscal
   
«O primeiro-ministro afirmou esta terça-feira que haverá estabilidade no quadro fiscal nos próximos anos, defendendo que “o essencial da redução” já foi “consolidado” pelo Governo e que o principal desafio do país é a redução da dívida.

Esta posição foi transmitida por António Costa no final de um almoço/conferência promovido pela Associação de Amizade Portugal Estados Unidos (realizado em Lisboa), na sequência de uma pergunta formulada pelo empresário e ex-presidente do Sporting Godinho Lopes.

“Não antevejo grandes mudanças no quadro fiscal do país nos próximos anos“, respondeu o líder do Executivo, considerando que já se encontra “consolidado o essencial da redução da carga fiscal” com que o seu Governo estava comprometido nesta legislatura.» [Eco]
   
Parecer:

O primeiro-ministro fala da carga fiscal como se o único problema do fisco é a carga fiscal parecendo importar-se pouco com o problema da carga fiscal, como se a justiça e a equidade fiscais passassem apenas pelo nível das receitas. Se a carga fiscal em Portugal é alta é ainda mais alta para os contribuintes cumpridores já que também suportam os custos resultantes da evasão fiscal.

A evasão fiscal desapareceu do discurso governamental, o governo fala de barriga cheia graças ao aumento das receitas fiscais e ignora ou prefere ignorar que os cumpridores pagam por eles e pelos outros.
   
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «lamente-se»