Jumento do dia
Hélder Amaral, um deputado simpático
O deputado não estava a dizer o que pensa nem a transmitir a posição oficial do seu partido, estava apenas a ser simpático para com José Eduardo dos Santos. É uma pena que o deputado e os sesu colegas de partido não sejam igualmente simpáticos quando são convidados a estar presentes no encerramento dos congressos dos partidos portugueses, ultrapassando muitas vezes o limite da boa educação.
«O deputado Hélder Amaral não retira “nada do que disse” há semana e meia em Angola, onde afirmou que CDS e MPLA — a cujo congresso assistia como convidado — tinham “muitos pontos em comum”. O vice-presidente da bancada democrata-cristã tenta justificar nesta entrevista as palavras que geraram a polémica e assume que “quis ser obviamente simpático” para José Eduardo dos Santos. O vice-presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Angola, que também tem nacionalidade angolana, confessa que lamentou a Assunção Cristas ter feito as declarações que lançaram a confusão.
Hélder Amaral, no entanto, ressalva que não fez como os representantes dos maiores partidos portugueses: “O PS e o PSD agradeceram o grande favor que Angola fez a Portugal” nos discursos perante o congresso do MPLA. E detalha que Marco António, vice-presidente do PSD, disse: “Repito, muito obrigado!” Sobre o caso Luaty Beirão, o deputado diz que não sabe “se os ativistas foram presos por lerem um livro”, ou por razões políticas: “Não sei se estão presos por delito de opinião.” Promete que vai aprender a dançar kizomba para não ser ultrapassado por algum “branquela”.» [Observador]
Hélder Amaral, um deputado simpático
O deputado não estava a dizer o que pensa nem a transmitir a posição oficial do seu partido, estava apenas a ser simpático para com José Eduardo dos Santos. É uma pena que o deputado e os sesu colegas de partido não sejam igualmente simpáticos quando são convidados a estar presentes no encerramento dos congressos dos partidos portugueses, ultrapassando muitas vezes o limite da boa educação.
«O deputado Hélder Amaral não retira “nada do que disse” há semana e meia em Angola, onde afirmou que CDS e MPLA — a cujo congresso assistia como convidado — tinham “muitos pontos em comum”. O vice-presidente da bancada democrata-cristã tenta justificar nesta entrevista as palavras que geraram a polémica e assume que “quis ser obviamente simpático” para José Eduardo dos Santos. O vice-presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Angola, que também tem nacionalidade angolana, confessa que lamentou a Assunção Cristas ter feito as declarações que lançaram a confusão.
Hélder Amaral, no entanto, ressalva que não fez como os representantes dos maiores partidos portugueses: “O PS e o PSD agradeceram o grande favor que Angola fez a Portugal” nos discursos perante o congresso do MPLA. E detalha que Marco António, vice-presidente do PSD, disse: “Repito, muito obrigado!” Sobre o caso Luaty Beirão, o deputado diz que não sabe “se os ativistas foram presos por lerem um livro”, ou por razões políticas: “Não sei se estão presos por delito de opinião.” Promete que vai aprender a dançar kizomba para não ser ultrapassado por algum “branquela”.» [Observador]
O DAESH em Tabuaço
«Os militares da GNR do Núcleo de Investigação Criminal de Moimenta da Beira, distrito de Viseu, detiveram na sexta-feira em Tabuaço um homem de 52 anos por posse de armas ilegais e de material explosivo, foi hoje divulgado.
Num comunicado hoje divulgado, o Comando Territorial de Viseu da GNR esclareceu que a detenção, decorrente de uma investigação no âmbito de um processo de violência doméstica, levada a cabo nas localidades de Tabuaço e Vagos, culminou na realização de uma busca domiciliária.» [Observador]
Parecer:
a verdade é que há um DAESH dentro de muitas casas portuguesas, como centenas de pessoas a viver num ambiente de terror permanente e com maus de três dezenas de vítimas mortais todos os anos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»