Jumento do dia
Assunção Cristas
Não sei se hei-de criticar a ex-ministra Maria de Lurdes Rodrigues de ir falar aos que no assado a ofenderam e tentaram meter atrás das grades ou gozar com uma Assunção Cristas que de coerência política pouco sabe. A líder do CDS tenta dar uma imagem de pluralidade mas fá-lo da forma mais desastrada e assando a imagem de uma líder de um partido que por não a respeitar está em auto-gestão.
Talvez o problema seja mais profundo e esta pluralidade política parece ir no sentido dos interesses políticos e comerciais de Paulo Portas, da mesma forma que as declarações simpáticas de Hélder Amaral ara com José Eduardo dos Santos quase pareciam encomendadas pelo ex-líder do CDS. Enfim, não é o primeiro líder do CDS a dançar ao sabor dos interesses de Paulo Portas e que se mantém na liderança enquanto lhe interessa.
«O convite à ex-ministra da Educação do PS Maria de Lurdes Rodrigues para participar numa iniciativa do CDS-PP foi a última gota de água que irritou muitos centristas. Nas últimas semanas, outros casos - as declarações feitas por um deputado no congresso do MPLA, a exposição nas revistas cor-de-rosa e a posição assumida recentemente sobre uma possível candidatura a Lisboa – suscitaram muitas críticas internas a Assunção Cristas. O CDS tem marcada uma comissão política para a próxima semana, dia 8, que promete aquecer.
“Houve uma sucessão de maus acontecimentos, há uma gestão da imagem pública da presidente que tem mostrado uma frivolidade que não corresponde à substância que tem”, afirmou ao PÚBLICO Raul Almeida, ex-deputado e apoiante de uma lista alternativa ao conselho nacional da apresentada por Assunção Cristas, em Março.
Raul Almeida disse esperar que a líder do partido “entre no novo ano político a tomar as rédeas à agenda política.” E um dos temas que marcará os próximos meses serão as eleições autárquicas. Cristas admitiu, em entrevista à Sábado, há duas semanas, que pode ser candidata à Câmara de Lisboa “se houver uma decisão do CDS”. A posição desagradou a alguns centristas que entenderem ter havido uma menorização de uma eventual candidatura da presidente e que cabe à líder do partido assumir uma decisão se for essa a sua vontade. Na oposição, há no entanto quem apoie totalmente a ideia de Cristas avançar para a capital. “É uma candidatura extraordinária com possibilidades de muito sucesso”, disse ao PÚBLICO Filipe Lobo d’Ávila, deputado e líder da lista alternativa à de Assunção Cristas ao Conselho Nacional.» [Público]
Que bomba queres ser?
Kim Jong Un, monarca da Coreia do Norte, foi a um congresso da juventude do regime (por cá estão reunidos em Castelo de Vide ouvindo as habituais baboseiras da Maria Luís) e apelou aos jovens para que fossem bombas nucleares. Que ti pode bombas quereriam os políticos portugueses que os nossos jovens fossem?
Cavaco Silva: bombas de naftalina.
Paulo Portas: bombas de mau cheiro.
Marcelo Rebelo de Sousa: bombas hilariantes.
Passos Coelho: bombinhas de Berlim.
Pedro Santana Lopes: bombas de Carnaval.
António Costa: bombas de gasolina.
Assunção Cristas: bombas de oxigénio.
Jerónimo de Sousa: bombas de travagem.
Catarina Martins: bombas de vácuo.
Assunção Cristas
Não sei se hei-de criticar a ex-ministra Maria de Lurdes Rodrigues de ir falar aos que no assado a ofenderam e tentaram meter atrás das grades ou gozar com uma Assunção Cristas que de coerência política pouco sabe. A líder do CDS tenta dar uma imagem de pluralidade mas fá-lo da forma mais desastrada e assando a imagem de uma líder de um partido que por não a respeitar está em auto-gestão.
Talvez o problema seja mais profundo e esta pluralidade política parece ir no sentido dos interesses políticos e comerciais de Paulo Portas, da mesma forma que as declarações simpáticas de Hélder Amaral ara com José Eduardo dos Santos quase pareciam encomendadas pelo ex-líder do CDS. Enfim, não é o primeiro líder do CDS a dançar ao sabor dos interesses de Paulo Portas e que se mantém na liderança enquanto lhe interessa.
«O convite à ex-ministra da Educação do PS Maria de Lurdes Rodrigues para participar numa iniciativa do CDS-PP foi a última gota de água que irritou muitos centristas. Nas últimas semanas, outros casos - as declarações feitas por um deputado no congresso do MPLA, a exposição nas revistas cor-de-rosa e a posição assumida recentemente sobre uma possível candidatura a Lisboa – suscitaram muitas críticas internas a Assunção Cristas. O CDS tem marcada uma comissão política para a próxima semana, dia 8, que promete aquecer.
“Houve uma sucessão de maus acontecimentos, há uma gestão da imagem pública da presidente que tem mostrado uma frivolidade que não corresponde à substância que tem”, afirmou ao PÚBLICO Raul Almeida, ex-deputado e apoiante de uma lista alternativa ao conselho nacional da apresentada por Assunção Cristas, em Março.
Raul Almeida disse esperar que a líder do partido “entre no novo ano político a tomar as rédeas à agenda política.” E um dos temas que marcará os próximos meses serão as eleições autárquicas. Cristas admitiu, em entrevista à Sábado, há duas semanas, que pode ser candidata à Câmara de Lisboa “se houver uma decisão do CDS”. A posição desagradou a alguns centristas que entenderem ter havido uma menorização de uma eventual candidatura da presidente e que cabe à líder do partido assumir uma decisão se for essa a sua vontade. Na oposição, há no entanto quem apoie totalmente a ideia de Cristas avançar para a capital. “É uma candidatura extraordinária com possibilidades de muito sucesso”, disse ao PÚBLICO Filipe Lobo d’Ávila, deputado e líder da lista alternativa à de Assunção Cristas ao Conselho Nacional.» [Público]
Que bomba queres ser?
Kim Jong Un, monarca da Coreia do Norte, foi a um congresso da juventude do regime (por cá estão reunidos em Castelo de Vide ouvindo as habituais baboseiras da Maria Luís) e apelou aos jovens para que fossem bombas nucleares. Que ti pode bombas quereriam os políticos portugueses que os nossos jovens fossem?
Cavaco Silva: bombas de naftalina.
Paulo Portas: bombas de mau cheiro.
Marcelo Rebelo de Sousa: bombas hilariantes.
Passos Coelho: bombinhas de Berlim.
Pedro Santana Lopes: bombas de Carnaval.
António Costa: bombas de gasolina.
Assunção Cristas: bombas de oxigénio.
Jerónimo de Sousa: bombas de travagem.
Catarina Martins: bombas de vácuo.
Estão a ser mortas a bom ritmo
«Dois dias antes a GNR tinha ido à vivenda do casal e levara consigo duas armas de fogo, pertença do marido. Os guardas tinham indicação de que o seu portador “era muito agressivo” e também sabiam dos antecedentes de confronto entre o casal.
A diligência das autoridades não evitou, porém, mais uma vítima mortal de homicídio conjugal. Nesta segunda-feira ao final da manhã, o homem de 55 anos matou a mulher de 49 anos a tiro com uma caçadeira que a GNR não sabe onde foi arranjar e “suicidou-se logo de seguida”, descreve o porta-voz do Comando Territorial de Beja da GNR.
O caso apanhou de surpresa a pequena comunidade de Aldeia de Baixo, no concelho de Aljustrel, onde poucos saberiam o que se passava portas dentro. Vários habitantes asseguram mesmo que o casal vivia em “boa harmonia não havendo nada a dizer deles”. “Nunca a ouvi dizer mal do marido, ou que era violento”, garante uma antiga colega de trabalho da vítima, que com ela tinha dividido funções na copa de um restaurante em Aljustrel.
“Ninguém estava à espera de uma coisa destas” corrobora um membro da família em que tudo aconteceu. “Ficou tudo de boca aberta”, acrescentou, frisando este era um homem que trabalhava em tudo o que lhe aparecesse: “Era agricultor, pedreiro e o que mais aparecesse, e tomava conta de uma herdade”. O casal deixa três filhos maiores de idade, um dos quais, uma mulher, estava na residência dos pais quando ouviu os disparos fatais, e ainda três netos.
É quase impossível este homicida tê-lo sabido, mas na véspera outro marido tinha posto fim à vida da mulher e depois também à sua. Este outro caso deu-se em Vilarelho da Raia, no concelho de Chaves, no domingo, mas só foi conhecido nesta segunda-feira também, depois de a vizinhança estranhar o desaparecimento do casal. Aqui, um homem de 71 anos terá assassinado a mulher, seis anos mais nova, suicidando-se de seguida. “Tudo aponta para que tenha matado a esposa recorrendo ao uso de gás”, explicou um porta-voz da GNR de Vila Real .» [Público]
Parecer:
Se quarenta mulheres portuguesas fossem mortas todos os anos num atentado do DAESH mereceria atenção, mas como os terroristas são modestos homens de família não é motivo de preocupação.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proteste-se.»
O novo Bandeirante
«Ao desembarcar na Selvagem Grande, amanhã, Marcelo Rebelo de Sousa estará a marcar território, mas sem dar demasiada importância ao diferendo luso-espanhol em relação à classificação daquele sub-arquipélago madeirense. A sua frase foi simples: "Onde o Presidente da República vai, marca território", disse aos jornalistas à bordo da fragata NRP D. Francisco de Almeida, depois de uma curta visita - pouco mais de uma hora - às ilhas Desertas.
Quando em Junho passado anunciou a viagem às Selvagens, Marcelo retirou qualquer peso diplomático da deslocação, mas agora juntou à "curiosidade natural" inicialmente apontada, a "curiosidade jurídico-política" como justificação para a visita de terça-feira, que encerra a deslocação à Madeira.
"Existem novos argumentos de Portugal sobre a extensão da plataforma continental e é importante conhecê-los", explicou, garantindo não estar preocupado com o entendimento que Madrid tem sobre aquele território. "Do lado espanhol, a partir de 2015, há sinais muito simpáticos sobre as pretensões portuguesas de extensão da plataforma continental", justificou, dizendo-se satisfeito por ter conhecido as Desertas.» [Público]
Parecer:
No passado os Bandeirantes delimitaram as fronteiras do Brasil enfrentando as diversidades de uma viagem perigosa. Agora Marcelo arma-ze em bandeirante, mete o boné de PSR da fragata Afonso de Albuquerque e vai confortavelmente dizer aos castelhanos que as desertas, as selvagens e o mar que as rodeia são nossas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Como diria o JJ "que ganda Marcelo"!»
Adeus TTIP
«É definitivo. Depois de anos de negociações, o acordo de comércio entre a União Europeia e os Estados Unidos tem a sua morte anunciada, com a França a desferir o seu golpe mortal, retirando o seu apoio às negociações e pedindo o cancelamento, imediato e definitivo, das negociações.
O primeiro golpe foi dado no fim de semana, pela mão do vice-chanceler alemão Sigmar Gabriel. Numa entrevista à rádio alemã ZDF, o também ministro da Economia da Alemanha disse que, na sua opinião, “as negociações com os Estados Unidos falharam, mesmo que ninguém o esteja a admitir”.» [Observador]
Parecer:
Os EUA queriam americanizar as regras do comércio com a Europa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»
Já só falta o cukini
«Serão poucos os que lhe atribuirão uma conotação religiosa como acontece com o burkini. Esta peça de indumentária, o facekini (palavra composta por “face” — “cara” em língua inglesa — e bikini), tornou-se popular na China por volta de 2012, como mostra um artigo publicado na primeira página do New York Times em agosto do mesmo ano: Essenciais Para a Praia na China: Chinelos, uma Toalha e uma Máscara de Ski.
Neste artigo do New York Times, o jornalista perguntou a uma mulher o porquê de estar a usar uma máscara que lhe tapa completamente a cara, excetuando a boca os olhos e, por vezes, o nariz. Yao Wenhua, de 58 anos, afirmou que estava com medo “de ficar escura”. “Uma mulher deve sempre ter uma pele clara, caso contrário pensam que ela é uma camponesa”, explicou Wenhua ao jornalista.» [Observador]
Parecer:
O mundo está roto
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se à Ana Salazar que desenhe um cukini tuga que ponha fim ao fio dental do Cherne.»
Santana Lopes continua a dar prejuízo
«O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou Portugal por violação da liberdade de expressão. A informação foi avançada esta terça-feira, em comunicado enviado ao Expresso, pelo Tribunal, que sublinha que a condenação da revista e do jornalista pelo Estado português viola o artigo 10 da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, relativa à liberdade de expressão.
"A decisão condena Portugal por uma violação da libertade de expressão e indica que o Estado português tem que pagar a Medipress-Sociedade Jornalística, Lda 38.919 euros", especifica ao Expresso o gabinete de comunicação do Conselho da Europa. Ou seja, 30 mil euros por danos materiais e 8.919 euros por custos e despesas .» [Expresso]
Parecer:
A dúvida permanece.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Santana Lopes se dava mesmo uns chutos da pesada.»
Só?
«A Comissão Europeia condenou a Apple a pagar 13 mil milhões de euros em impostos, mais juros, à Irlanda. Para a Comissão, a Irlanda concedeu benefícios fiscais ilegais à empresa terá agora de recuperar milhões de euros por impostos não cobrados entre 2003 e 2014. A Irlanda não concorda e diz que vai recorrer.
"Este tratamento seletivo permitiu à Apple pagar uma taxa efetiva de imposto sobre as sociedades relativamente aos seus lucros europeus que baixou de 1% em 2003 para 0,005% em 2014", salientou ainda a comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager.
Como resultado, por exemplo, em 2011, ano em que a Apple declarou lucros de 16 mil milhões de euros, a empresa pagou menos de 10 milhões de euros em impostos na Irlanda.» [DN]
Parecer:
Lá vão subir os preços do iPhone 7.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»