A caminho de Vila Real de Santo António, para render o Centeno na Praia do cabeço, já que no Ministério ficará por mais dois bons anos, dou comigo a pensar naquilo em que transformou este concelho do Algarve. Como é que uma terra com umas das maiores votações á esquerda chegou a um ponto em que a direita consegue a maioria absoluta. Certamente não foi porque o autarca local gosta muito de Cuba ou porque o Castelo Branco foi rei do Carnaval local ou porque gastaram uma fortuna para que astróloga do CM ficasse com um bar na Manta Rota.
Lembro-me de Vila real de Santo António antes do 25 de Abril ser uma terra de resistência, recordo os colegas da escola primária cujos pais e mães eram detido a título preventivo antes dos 1.º de Maio, recordo-me da montra do Gravanita onde o aniversário do general Humberto Delgado ser comemorado com cravos vermelhos, lembro-me Bento, amigo de 16 anos, gritar na rua Miss Piggy quando o baía, chefe da PIDE estava no centro de Juventude, aproveitando a semelhança fonética e vocabular entre PIDE e Piggy.
Vila Real devia ser considerado um case study da vida política portuguesa, um caso em que a estupidez partidária e aos jogos dos aparelhos transformaram uma terra com uma história de esquerda numa pinderiquice da direita mais ignorante e oportunista. Como é possível que um partido republicano se transformasse localmente numa espécie de monarquia, como se aquilo fosse a Coreia do Norte, ainda por cima com uma família sem quaisquer credenciais dignas desse nome na esquerda e no PS?
Antes de vila real de Santo António já o PS e a esquerda tinha perdido Castro Marim por ter apostado e insistido num dinossauro já extinto. O mesmo voltou a suceder em vila real de Santo António onde o aparelho insiste em apostar numa candidatura na esperança dos eleitores votarem por cansaço. Um dia destes os eleitores de esquerda de Vila Real de Santo António terão também o estatuto de espécie em extinção com direito a constar nas listas da CITES, a convenção que protege as espécies em risco de extinção.
Pobre Vila real de Santo António, uma das poucas terras que conheço que pouco ou nada ganhou com a democracia e que nos últimos anos foi tão malgovernada que não conseguiu travar a decadência. Longe vão os tempos em que tínhamos um orgulho que vinha dos tempos do Marquês de Pombal, que construiu uma vila para afirmar a imagem e soberania do país em frente a Ayamonte.
Em nome de alguns políticos mal conseguidos e de uma ou duas famílias sem grandes dotes, o progresso económico impulsionado desde a fundação acabou por morrer e Vila real de Santo António é uma terra cada vez mais pobre, com menos indústria e onde o autarca local deu uma imagem miserável do país, inscrevendo os seus concidadãos no SNS de Cuba. Hoje há menos indústria, há menos cultura, há menos desenvolvimento do que há quarenta anos e terminado o ciclo da peseta parece que se iniciou o ciclo das operações às cataratas em Cuba, das dívidas da autarquia que teve o Santa Lopes como assessor jurídico e do rendimento social de inserção. Uma vergonha!
Obrigado Murtas, Obrigado Ritas, obrigado Broas, obrigado Graças, obrigado a todos os que de uma forma ou de outra participaram neste ciclo de empobrecimento da terra, obrigado a todas as pequenas famílias reais desta pobre terra.
Lembro-me de Vila real de Santo António antes do 25 de Abril ser uma terra de resistência, recordo os colegas da escola primária cujos pais e mães eram detido a título preventivo antes dos 1.º de Maio, recordo-me da montra do Gravanita onde o aniversário do general Humberto Delgado ser comemorado com cravos vermelhos, lembro-me Bento, amigo de 16 anos, gritar na rua Miss Piggy quando o baía, chefe da PIDE estava no centro de Juventude, aproveitando a semelhança fonética e vocabular entre PIDE e Piggy.
Vila Real devia ser considerado um case study da vida política portuguesa, um caso em que a estupidez partidária e aos jogos dos aparelhos transformaram uma terra com uma história de esquerda numa pinderiquice da direita mais ignorante e oportunista. Como é possível que um partido republicano se transformasse localmente numa espécie de monarquia, como se aquilo fosse a Coreia do Norte, ainda por cima com uma família sem quaisquer credenciais dignas desse nome na esquerda e no PS?
Antes de vila real de Santo António já o PS e a esquerda tinha perdido Castro Marim por ter apostado e insistido num dinossauro já extinto. O mesmo voltou a suceder em vila real de Santo António onde o aparelho insiste em apostar numa candidatura na esperança dos eleitores votarem por cansaço. Um dia destes os eleitores de esquerda de Vila Real de Santo António terão também o estatuto de espécie em extinção com direito a constar nas listas da CITES, a convenção que protege as espécies em risco de extinção.
Pobre Vila real de Santo António, uma das poucas terras que conheço que pouco ou nada ganhou com a democracia e que nos últimos anos foi tão malgovernada que não conseguiu travar a decadência. Longe vão os tempos em que tínhamos um orgulho que vinha dos tempos do Marquês de Pombal, que construiu uma vila para afirmar a imagem e soberania do país em frente a Ayamonte.
Em nome de alguns políticos mal conseguidos e de uma ou duas famílias sem grandes dotes, o progresso económico impulsionado desde a fundação acabou por morrer e Vila real de Santo António é uma terra cada vez mais pobre, com menos indústria e onde o autarca local deu uma imagem miserável do país, inscrevendo os seus concidadãos no SNS de Cuba. Hoje há menos indústria, há menos cultura, há menos desenvolvimento do que há quarenta anos e terminado o ciclo da peseta parece que se iniciou o ciclo das operações às cataratas em Cuba, das dívidas da autarquia que teve o Santa Lopes como assessor jurídico e do rendimento social de inserção. Uma vergonha!
Obrigado Murtas, Obrigado Ritas, obrigado Broas, obrigado Graças, obrigado a todos os que de uma forma ou de outra participaram neste ciclo de empobrecimento da terra, obrigado a todas as pequenas famílias reais desta pobre terra.
PS: Durante a primeira semana de Setembro o Jumento será alimentado com ração de manutenção, pelo que apresentará algumas perturbações de ordem alimentar.