quarta-feira, outubro 07, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Folclore em Belém, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Rui Rio, o politico que não é político ,mas gosta de tachos

A aguardente Aldeia Velha deixou um famoso anuncio publicitário para a história do marketing em Portugal, um cliente pediu uma Aldeia Velha e como a resposta foi a de que não havia respondeu "já que não hà Aldeia Velha" dê-me um pastel de bacalhau. Há anos que não se percebe se Rui Rio era crítico ou apoiante de Passos, umas vezes dizia-se ser candidato a candidato, outras havia quem sugerisse que se Passos perdesse disputaria a liderança do PSD.

No fim de contas nem uma coisa, nem outra, Rui Rio é um apreciador de pasteis de bacalhau e pelos vistos não há pasteis melhores do que os do Passos. O tal político que não era como os outros políticos vai fica com o tachinho que os outros políticos costumam querer.

«Rui Rio aguarda uma conversa com Pedro Passos Coelho para fechar decisões, mas a sua candidatura presidencial perdeu gás. O líder do PSD prefere-o a Marcelo Rebelo de Sousa (que considera pouco fiável para o lugar cimeiro do Estado) mas sabe que as estruturas do partido estão maioritariamente com o professor e poderá não se atravessar pelo ex-presidente da Câmara do Porto. Não será, aliás, por acaso, que o nome de Rio começou a correr nos bastidores da maioria para ocupar um lugar de ministro no próximo Governo. O Ministério da Administração Interna (MAI) é a hipótese mais falada.

“O sonho presidencial dele acabou”, ouviu o Expresso a um dos mais próximos apoiantes da candidatura presidencial do ex-autarca, que no rescaldo da noite eleitoral admite que Rui Rio “possa ter no novo xadrez um outro papel”. Qual? “O de ministro”, seja no MAI, nas Finanças, ou numa pasta institucional.» [Expresso]

 Dúvidas que me atormentam (1)

Poderemos confiar em magistrados e numa justiça que para ter sucesso na condenação faz tudo para limitar, condicionar ou eliminar o exercício do direito à defesa, chegando ao ponto de desrespeitar ou ignorar uma decisão de um tribunal?
  
Dantes recorria-se à tortura para que o arguido confessasse o que não fez, agora recorre-se a truques para que o arguido fique impedido de provar que é mentira o que dizem que ele fez. Alguém me explica qual a diferença do ponto de vista do resultado dos processos?
  
 Dúvidas que me atormentam (2)
  
Com base no quê Cavaco Silva exclui de qualquer solução governativa o voto de quase 20% dos portugueses? A Contituição define algum critério que permita excluir um partido de uma solução governativa? Foi feito algum referendo aos portugueses para lhes perguntar se queriam entrar na UE ou no Euro para que agora a defesa do Euro ou da UE possa ser critério para desprezar o voto de um quinto dos portugueses? 
 
 Dia de Jantar fora

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Até o Notícias ao Minuto coloca a barra laranja para sabermos quem e o senhor.

 O oportunismo doentio do PCP e do BE

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Durante meses o BE e o PCP acusaram sistematicamente o PS de ser de direita, agora que não querem perder os seus eleitores já admitem fazer um governo com o PS e usam esta estratégia para poderem acusar este partido de ajudar a direita. Vale tudo na política portuguesa.
  
      
 O nicho do Jerónimo e o resto do país
   
«Eis um assunto interessante (é sempre interessante o desperdício), Jerónimo de Sousa felicitou-se: "Houve progressão na CDU." O que é facto: os deputados comunistas passaram de 16 para 17. Feitas as contas, um a mais. Progressão, pois. A ser assim, ao ganhar 12 deputados, António Costa podia ter dito a frase de Neil Armstrong na Lua: "Um grande salto para a humanidade!" Costa, porém, disse que o PS perdeu. E disse que a coligação - perdendo votos - ganhou. É isso que tem a política, incita a dialética. E é isso que têm os merceeiros (mesmo os que sabem que Engels tinha barba): só pensam na sua chafarica. Nesse sentido, o PCP ganhou. Os outros (PS) que ganharam deputados, perderam; e os que perderam deputados (PSD), acabaram por ganhar. Mas os que ganharam mesmo, sem mas nem meio mas, foram os comunistas. Ganharam mais uns anos a fazer de conta, mantendo o fortim à volta dos seus 15, 16 ou 17 que se ocupam para que nas eleições seguintes continuem 15 ou progridam para 17. Os outros coitados que se ocupem do governar ou do tentar governar. Que se contradigam e aliem, cedam e negoceiem - façam política. Os comunista, não. Fazem progressão. Puros e duros, como são todos cujo desígnio é chegar a 17. Dito isto, o PS que se deixe de conversas com os reacionários e faça governo. Que isso levaria a eleições dentro de meses? Ótimo, talvez o PCP chegue a 18. Como diz Jerónimo: a nossa progressão é que conta. Parabéns à prima e aos 17.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.

      
 As más notícias estão de volta
   
«O cumprimento da meta orçamental do Governo para 2015 - um défice de 2,7% do PIB - "implica uma redução do défice na segunda metade do ano consideravelmente mais acentuada que a observada até junho", destaca o relatório do Conselho das Finanças Públicas (CFP) sobre a evolução económica e orçamental no primeiro semestre do ano, divulgado esta terça-feira.

A instituição, liderada pela economista Teodora Cardoso, nota que na primeira metade do ano, o défice orçamental estabilizou face ao período homólogo, nos 4,7% do PIB, enquanto o saldo primário (que exclui os encargos com o serviço da dívida pública, como os juros) "passou de um excedente de 117 milhões de euros para um défice de 24 milhões de euros".

O CFP salienta, assim, dificuldades para o cumprimento da meta do défice este ano, em linha com o que já fizeram outras entidades, como a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), que apoia os deputados da Assembleia da República em questões orçamentais. Também organizações internacionais, como a Comissão Europeia, projetam um défice público português este ano superior à meta do Governo.» [Expresso]
   
Parecer:

Passos queria que os cenários do Centeno passassem pelo crivo do Conselho das Finanças Públicas, o problemas é que serão as suas contas a terem de ser avaliadas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Deixem-me fugir
   
«A Air France prepara-se para despedir trabalhadores. Esta segunda-feira, estava marcada uma reunião para as chefias definirem o processo. Os trabalhadores, descontentes com a notícia, manifestaram-se à entrada do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. Dois dirigentes tiveram mesmo de fugir. No meio da confusão, ficaram com as roupas rasgadas e foi preciso trepar uma vedação para escapar.

Xavier Broseta, chefe de recursos humanos daquela companhia área, ficou apenas com a gravata ao pescoço. Os manifestantes arrancaram-lhe a camisa. Já Pierre Plissonnier, chefe dos voos de longo curso, acabou com o fato cheio de rasgões. Ambos precisaram da ajuda de seguranças para sair do meio dos trabalhadores em protesto e para trepar dois metros de meio de vedação.

“Estes ataques são levados a cabo por indivíduos isolados e particularmente violentos, uma vez que que o pessoal em greve têm-se demostrado calmo”, referiu a Air France através de comunicado, citada pela “Bloomberg”. Entretanto, a empresa já apresentou queixa.» [Expresso]
   
Parecer:

Dantes tinham medo da União Soviética, pode ser que comecem a ter medo de levar umas lambadas.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 O lado idiota da América
   
«Um rapaz de 11 anos matou a tiro uma vizinha de oito, porque ela não lhe quis mostrar os seus cachorros. Foi detido e está num centro de detenção de menores, no estado do Tennessee, nos EUA.

O caso ocorreu no sábado à noite, num parque de roulotes em White Pine, uma pequena cidade a leste de Knoxville. O rapaz pediu a uma das três raparigas que estavam a brincar do lado de fora da sua roulote se podia ver os seus dois novos cachorros. Ela terá recusado. Ele foi buscar a espingarda de calibre 12 do pai e, da janela, atingiu-a no peito – disse o xerife do condado de Jefferson, G.W. McCoig.

A criança morta foi identificada como Maykayla Dyer. O rapaz foi detido e formalmente acusado na segunda-feira. Segundo alguns relatos, andavam na mesma escola.» [Público]
   
Parecer:

Estes americanos são imbecis.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»

 Começam as más notícias
   
«O FMI (Fundo Monetário Internacional) piorou as estimativas para a dívida pública portuguesa deste ano e do próximo, mantendo-se mais pessimista do que o Governo e prevendo que continue a representar mais de 125% do PIB nos dois anos.

Segundo o ‘World Economic Outlook’ de outubro divulgado esta terça-feira, a instituição liderada por Christine Lagarde piorou as estimativas para a dívida pública portuguesa, prevendo que atinja os 127,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 e os 125% em 2016.

No relatório sobre a segunda missão de monitorização pós-programa divulgado em agosto, quando foram conhecidas as últimas previsões da instituição sobre a dívida pública portuguesa, o Fundo antecipava que a dívida pública atingisse os 127,1% do PIB em 2015 e os 124,4% do PIB em 2016.» [Observador]
   
Parecer:

Até ao fim do ano só vamos ouvir falar de desgraças.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»

 Candidata ou empata candidaturas?
   
«Maria de Belém Roseira e António Sampaio da Nóvoa não querem ser a batata quente nas mãos dos militantes socialistas. A solução não é a melhor, mas é a possível para ambos: na primeira volta das presidenciais, o PS não deve apoiar nenhum dos candidatos; na segunda volta, eliminado um deles, o partido deve reunir-se em torno do candidato mais votado. Evita-se assim atirar gasolina para a fogueira de uma luta pela liderança do partido que se espera dura. E o congresso extraordinário? Deve realizar-se antes ou depois das presidenciais? As opiniões dividem-se.

José Lello, ex-ministro de António Guterres e apoiante de primeira linha de Maria de Belém, acredita que “o PS deve, nesta altura, distanciar-se dessa temática. A candidatura presidencial é um ato unipessoal e individual” e, existindo duas candidaturas da área do PS, a direção do partido não deve “condicionar os militantes do partido” a escolherem uma em detrimento da outra – mesmo que lhe pareça “pouco gratificante ter uma ex-presidente do partido colocada no mesmo plano do que que outros que não têm qualquer vínculo ao partido”.» [Observador]
   
Parecer:

Esta Maria de Belém só tem penteado.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»


   
   
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