segunda-feira, maio 29, 2017

Umas no cravo e outras na ferradura



 Jumento do Dia

   
Álvaro Amaro, um político muito corajoso

Este agitado autarca do PSD, que se destacou nos últimos meses por chamar a si a denúncia de favores governamentais com objetivos eleitorais, disse agora que ainda não há lei quadro, Até aui tudo bem, mas como Álvaro Amaro diz que é preciso ser muito corajoso para fazer esta denúncia, ficamos seriamente preocupados com a sua segurança. Talvez esse perigo seja a razão para nunca o ter dito no passado, quando o seu partido estava no poder.

«A Lei-Quadro da Descentralização "não existe, nem existirá com os decretos. Por isso eu exorto os meus colegas nos órgãos, exorto o meu partido, para que comunicando todos nós bem, possamos dizer alto e bom som, que esta é uma reforma que o país precisa - os números atestam isto -, é uma bandeira muito importante do partido, mas não podemos deixarmo-nos ir em cantos de sereia", alertou Álvaro Amaro, na Maia, durante a sua intervenção na Convenção Autárquicas Nacional.

Álvaro Amaro considera que o Governo não vai fazer esta reforma e avisou que até já leu que a reforma é para depois das eleições.

"Então se é para depois das eleições, minhas amigas e meus amigos, sejamos nós capazes de dizer que estamos naturalmente disponíveis para isto, mas exigimos a seriedade para tratar um assunto que é tão sério, que tem que ver com as crianças, com os mais vulneráveis, com o desenvolvimento dos concelhos, por um poder que é maior e responsável que é dado aos municípios, mas também às freguesias", defendeu.» [Notícias ao Minuto]

 "Amazing", escreveu o gringo labrego


      
 Movimento libertador ou movimento de gatunos
   
«Respondendo a perguntas da audiência durante um debate na conferência Horasis Global Meeting, que decorre até terça-feira em Cascais, perto de Lisboa, Rogério Zandamela acrescentou que "parte dessa dívida é da dívida não divulgada, que é um montante enorme".

O banqueiro central mostrou-se, no entanto, confiante na capacidade do país em ultrapassar a crise económica, orçamental e financeira em que está mergulhado, mas não escondeu que há muitos desafios pela frente.

"Somos um dos países mais abençoados do mundo [em termos de recursos naturais], mas precisamos de um modelo de desenvolvimento que melhore a vida das pessoas e também os indicadores económicos", argumentou o governador, considerando que as altas taxas de crescimento, na ordem dos 8% anuais, distorcem a realidade do país.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Ainda há quem leve a FRELIMO a sério? Estamos perante gente que pede dinheiro emprestado as escondidas e para ficarem com milhares de milhões de empréstimos internacionais.O mais engraçado é que o pau mandado do governador do banco central discursa como se nada disto sucedesse e o aumento da dívida tivesse resultado de grandes investimentos públicos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Denuncie-se a corrupção criminosa.»
  
 Agora prometem-se medalhas
   
«Marcelo Rebelo de Sousa, num jantar de gala da LPN, numa das dependências do Museu da Água da EPAL afirmou que a organização nascida no mesmo ano que o Chefe de Estado (1948) "está viva, atual e continua virada para o futuro".

O Presidente da República garantiu igualmente "uma digressão noturna, porventura, pela parte subterrânea do museu" para breve, antes de assegurar que via "galardoar com outra ordem" aquela organização de defesa do ambiente pela sua "natureza formativa e caráter educativo essencial", junto da "opinião pública, jovens e setores influentes".

"Algumas campanhas pedagógicas que percorreram, apaixonaram e entusiasmaram o país, foram um sucesso, foram adotadas por todos os portugueses", recordou Marcelo Rebelo de Sousa, exemplificando com o caso da proteção do lince ibérico, numa "visão humanista democrática", além do património ajudado a erguer pela LPN, designadamente os vários parques naturais de Portugal, "fruto de um conjunto de lutas da LPN e seus militantes".» [Notícias ao minuto]
   
Parecer:

É a primeira vez que um presidente além de distribuir medalhas, também distribuir promessas de entregas de medalhas, tem a sua graça, mas também tem o seu quê de ridículo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»