terça-feira, fevereiro 23, 2010

Umas no cravo e outras na ferradura

FOTO JUMENTO

Arraiolos

FOTOS DOS VISITANTES D'O JUMENTO

Citânia de Briteiros (Foto de A. Cabral)

IMAGEM DO DIA

[Patrick Baz/Agence France-Presse/Getty Images]

«NO FEAR: A Danish soldier guarded U.S. and British troops as they cleared improvised explosive devices from a main route near Marjah, Afghanistan, Sunday. Afghan and NATO troops are in their second week of an offensive in the area.» [The Wall Street Journal]

JUMENTO DO DIA

Cavaco Silva, candidato presidencial

Os madeirenses podem ficar tranquilos, Cavaco Silva vai visitá-los amanhã. Deve ter esperado uns dias para ter a certeza de que já estariam montadas as pontes que encomendou aos militares. Resta saber se é o Presidente ou o comandante supremo que vai à Madeira já que na comunicação oficial a propósito da tragédia madeirense Cavaco limitou-se a confirmar que soube do governo através da comunicação social e informou que tinha pedido umas pontes aos militares.

Veremos se Cavaco se comporta na Madeira como Presidente ou se já está a fazer campanha eleitoral.

A NATUREZA DAS CAVERNAS

«Um líder nacional ganha a reeleição para depois da vitória surgirem falcatruas que praticou para ganhar. O escândalo faz cair o seu Governo. Conhece a história? Claro! É Watergate. As diferenças ideológicas entre Richard Nixon e José Sócrates são enormes. Ambos detestariam estar juntos na mesma sala. Mas enfrentam o mesmo problema por razões parecidas. A história evolui e as mudanças multiplicam-se, mas os elementos subterrâneos permanecem.
Cairá o Governo português com o escândalo? Para isso era preciso vergonha. As diferenças de Watergate e "Face Oculta" são as diferenças de Abraham Lincoln e Fontes Pereira de Melo, um século depois. Os EUA têm uma democracia; com defeitos, abusos e dificuldades, mas uma democracia. Portugal vive no caciquismo tribal, pacato, benevolente e oportunista, em várias formas históricas. Por exemplo, o Governo diz-se vítima de uma cabala política, mas queixa-se de que a oposição não o quer derrubar. Então quem fez a tal cabala e para quê? Ou não haverá cabala?»
[Diário de Notícias]

Parecer:

João César das Neves sabe muito bem que está a contar mal a história para tornar fácil a comparação.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Arquive-se por falta de rigor histórico.»

BASCOS TOUREADOS POR TRUQUE BELGA

«Sábado, em Bilbau, País Basco, Espanha, na Taça do Rei, uma final de basquetebol espanhol, entre o Real Madrid e o Barcelona, ganhou um deles, não interessa. No pavilhão Bizkaia Arena de Barakaldo, o rei Juan Carlos e a rainha Sofia, em princípio em casa (a taça chamava-se "Copa del Rey"), apanharam com insultos tão sonoros como o nome do pavilhão. Não por serem reis, mas por serem espanhóis. Quando o hino espanhol foi tocado, novos insultos: "Fuera! Fuera!" Dois dias antes, o clube belga de futebol, o Anderlecht, também veio a Bilbau jogar contra o histórico clube local, o Athletic. Jogo para uma qualquer taça europeia e o resultado foi um qualquer. Entretanto, durante o jogo, os adeptos belgas decidiram provocar os locais. Se estivessem em França, talvez gritassem que eles eram comedores de rãs. Os insultos não precisam de verdade, só lhes basta abanar um preconceito. Ora, aos adeptos do Anderlecht, estrangeiros, deu-lhes para cantar "Que Viva España!", um aceno amistoso, pois estavam em Espanha, mas truque escondido com capa e bandarilhas de fora. Logo, alguns dos adeptos bascos foram aos arames e partiram para a tareia. Na verdade, reconheceram no truque belga uma "chicuelina", um passe tauromáquico que só um bom e legítimo espanhol podia conhecer. » [Diário de Notícias]

Parecer:

Por Ferreira Fernandes.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

O FALSO CRIME

«Os abutres vão ter que partir à procura de outros cadáveres. Voaram em círculos durante semanas, aproximaram-se agressivamente da presa, mas não a conseguiram isolar dos seus pares. A alegoria da lei da selva justifica-se, tal a agressividade dos protagonistas.

Tudo se reacende no crime hebdomadário de informação sem valor nem prova, arrancada a gravações avulsamente maquilhadas. Dignos representantes sindicais do pessoal de Justiça não aceitam o princípio da hierarquia das magistraturas. A líderança do maior partido da oposição, com a candura agressiva com que perdeu eleições e precipitou o seu partido num triunvirato romano pré-império, continua a praticar o insulto como arma preferida. As vestais imaculadas da comunicação, de honra perdida na guerra purificadora e exorcista a que se dedicaram, exibem artes histriónicas no cenáculo que as convida.» [Diário Económico]

Parecer:

Por Correia de Campo.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

OS HERÓIS MAL PAGOS

«São duas as boas perguntas a fazer diante da tragédia na Madeira: "Que posso fazer para ajudar?" e "que posso fazer para ajudar a baixar o risco que volte a acontecer?".

A má pergunta, irresistível, é "quem é que tem culpa?" É uma má pergunta porque pode-se responder de muitas maneiras e perde-se muito tempo a comparar respostas umas com as outras. A culpa foi da chuva, do clima, da construção civil, do capitalismo, do governo regional, do aquecimento global, da gula humana, de Deus, do azar dos anfiteatros... nunca mais acaba.

Se os bombeiros e polícias perdessem tempo a fazer essas perguntas, estávamos tramados. Temos de prestar mais atenção, quando está tudo bem, às corporações que nos acodem nas horas de aflição.

Essa atenção tem de ser financeira (nem que seja só fazermo-nos sócios dos bombeiros locais) e não sentimental. Louvar e agradecer não chegam. Os polícias e os bombeiros portugueses são notoriamente mal pagos. Deveríamos apoiar os esforços que fazem para receber um salário mais condigno. Merecem ter uma boa qualidade de vida. E não têm. Porque são mal pagos.

A ideia de que têm a obrigação de nos salvar é estúpida e ingrata. O facto de se dedicarem tanto, muito para além do que foi contratado, só mostra quanto mereciam ganhar e envergonha-nos pelo pouco que lhes pagamos.

Pense em bombeiros particulares, bem pagos e apetrechados, que só socorrem os clientes. É para aí que caminhamos, caso continuemos a virar-lhes as costas.» [Público]

Parecer:

Por Miguel Esteves Cardoso.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

A ESQUERDA RADICAL E A TRANSPARÊNCIA

«A viabilização do Orçamento com a abstenção do PSD e do CDS (mas ainda falta a votação final...) suscitou ataques do PC e do Bloco de Esquerda ao PS, visando desacreditá-lo como partido "de esquerda". No entanto, ninguém teve algum dia dúvidas de que o Governo minoritário do PS apenas com o PSD e o CDS, nunca com o BE e o PCP, poderia fazer passar na Assembleia da República o Orçamento para 2010.

É que tanto o Bloco como o PCP são partidos cuja ideologia aponta para a destruição, a prazo, da economia de mercado, o capitalismo. Este é considerado um mal em si, por assentar na exploração dos trabalhadores. O BE e o PCP não são partidos reformistas, apostados em humanizar o capitalismo - algo que encaram como uma contradição nos termos, considerando ingénuo ou de má fé quem acreditar nisso. São partidos anticapitalistas.

Só que hoje não o dizem abertamente. Em tempos, o marxismo dominou culturalmente e teve considerável força política porque existia o "socialismo real" na URSS e satélites, na China, em Cuba... Mas esse socialismo ruiu. E a presente crise mundial pouco abalou o capitalismo. Ora não é boa estratégia política apregoar uma ideologia falhada. Por isso a transparência ideológica destes partidos é escassa, sobretudo no caso do BE, uma formação recente que procura atrair gente com alguma cultura, conhecedora do que se passou nos "paraísos" comunistas.

Claro que os nostálgicos da URSS de Estaline e, sobretudo, os herdeiros de Trotsky ou Mao acreditam, ou dizem acreditar, terem sido meros azares de percurso que levaram ao colapso do comunismo. Para eles, o essencial da doutrina permanece válido - só que não se atrevem a explicar como funcionaria uma sociedade regida pelos princípios que os inspiram, em particular quanto às liberdades.

A solução é fazer política pela negativa: denunciar as injustiças do capitalismo (que não são poucas) sem defender abertamente qualquer alternativa global. As propostas pela positiva apresentadas pelo PCP e o BE são apenas pontuais. Aumentar apoios sociais, subir salários, agravar os impostos sobre os ricos, nacionalizar bancos e pouco mais. Assim, o PCP e o BE são basicamente partidos de protesto.

E é coerente com o propósito anticapitalista de comunistas e bloquistas não se preocuparem com as repercussões nas finanças das empresas e do Estado daquilo que propõem. Podem as empresas rebentar, pode o Estado capitalista entrar em ruptura financeira, como aconteceria caso o Orçamento fosse chumbado - qual é o mal, na perspectiva desta esquerda? Pois se o PCP e o BE desejam, embora não o proclamem, o enterro do capitalismo e das suas "superestruturas" políticas...

Aimpossibilidade de os socialistas não-marxistas chegarem a acordos significativos com o BE e o PCP traz problemas ao PS. Nessas condições, como pode o PS afirmar-se de esquerda? Apostando nas "questões fracturantes", área onde, aí sim, é viável alguma convergência com a esquerda radical. Por isso se empenhou o PS em facilitar o aborto e o divórcio, em legalizar o "casamento" homossexual, em avançar com a eutanásia, etc.

Neste quadro, a candidatura presidencial de Manuel Alegre - alegadamente unindo a esquerda - coloca alguns problemas curiosos. Não é só Alegre situar-se mais à esquerda do que o centro de gravidade do PS. É principalmente o candidato, aspirando ao apoio oficial dos socialistas, preconizar políticas opostas às aplicadas pelo PS no governo. No lançamento da sua candidatura, em Portimão, M. Alegre afirmou que queria ser Presidente da República para mudar a economia e a orientação da política - ou seja, mudar o que Sócrates fez.

Ao mesmo tempo, Alegre criticou uma alegada tendência de Cavaco Silva para, como Presidente, se imiscuir na área do Governo. Mas se Alegre quer mudar a economia e a política a partir de Belém, terá por força de se imiscuir na área governamental. Terá mesmo de reforçar a dimensão presidencialista do regime, levando o Governo a reboque rumo ao "socialismo real" ou a qualquer outro socialismo que ainda ninguém definiu com clareza. Assim, para Manuel Alegre há um presidencialismo mau, de direita, e um bom, de esquerda. Paradoxos de uma mítica unidade da esquerda, agora ainda mais dividida com a candidatura "suprapartidária" de Fernando Nobre à Presidência da República.» [Público]

Parecer:

Por Francisco Sarsfield Cabral.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

BLOGUE SIMPLEX: UM ESCLARECIMENTO

«Em artigo publicado [no sábado, dia 20 de Fevereiro], o historiador José Pacheco Pereira afirma que o blogue SIMplex utilizou "informação com origem no Governo [...] preparada por assessores e usando os recursos em bases de dados e outros disponíveis na Rede Informática do Governo". Na qualidade de colaborador desse blogue, afirmo categoricamente: não sou militante do Partido Socialista, tendo aceitado colaborar no SIMplex por opção pessoal; não contactei nem fui contactado directa ou indirectamente por qualquer assessor ou dirigente do PS ou do governo; não solicitei nem me foi facultado qualquer tipo de informação e/ou apoio técnico; não tive acesso, em nenhuma circunstância, à Rede Informática do Governo; não utilizei recursos do Estado ou do PS, durante e após a campanha eleitoral; por último, mas não em último, os textos que escrevi foram cedidos pro bono. Acreditoque a generalidade dos 40 autores do SIMplex possa dizer o mesmo. Mas não me cabe responder por eles.» [Público]

Parecer:

Um esclarecimento de Eduardo Pitta (Da Literatura) numa carta ao director do Público.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

RANGEL FOI MILITANTE DO CDS DURANTE TRÊS ANOS

«Paulo Rangel foi militante do CDS durante cerca de três anos. A ficha de admissão no partido – então liderado por Manuel Monteiro, a que o CM teve acesso – foi assinada em Outubro de 1996, tinha o agora candidato à liderança do PSD 28 anos. O pedido de renúncia surgiu só em Março de 1999.

A dúvida sobre a militância de Rangel no CDS subsistia desde que o seu nome foi anunciado como cabeça-de-lista do PSD às Europeias. Desde então, quando confrontado com esta questão, Rangel invocou sempre falta de memória (ver apoio). Ontem, porém, deu outra versão dos factos. "Sempre disse que estive no conselho consultivo do CDS no tempo da nova Alternativa Democrática. Foi há mais de dez anos", afirmou, enviando ao CM uma carta de 2002, remetida para o CDS (ver caixa). » [Correio da Manhã]

Parecer:

Sempre achei que tinha mais pinta de CDS. O mais curioso é que em duas entrevistas, ao 'Correio da Manhã' e ao 'i' Paulo Rangel não se recordava de ter sido militante do CDS.

Parece que o PSD tem um candidato à militância com amnésia selectiva. Vale a pena comparar o que escreve o 'Correio da Manhã' com a entrevista de Rangel ao 'i':

«Chegou a fazer parte do CDS?

Sim, participei nuns conselhos?

Mas foi mesmo militante?

Isso é que eu também não sei? Eu tenho um problema com as militâncias (risos).

Mas assinou um cartãozinho?

Não sei se assinei. Não me lembro bem. Estou a dizer a verdade?

A sério que não se lembra?

Não me lembro! Aliás, também tive esse problema com o PSD. Inscrevi-me como militante e depois não estava lá.

No CDS participava num conselho?

Participei num conselho de opinião para apoiar uma candidatura de Lobo Xavier. Ganhou Manuel Monteiro e eu afastei-me. E depois fui "recuperado" por Paulo Portas, quando ele entrou na liderança e rompeu com o monteirismo. Quando houve a ruptura da AD, com Marcelo Rebelo de Sousa, abandonei.

Regressa ao PSD?

Quando há a ruptura Marcelo-Portas, aí deu-se a reconciliação com o PSD

Mesmo assim não se tornou militante?

Não gostava muito das estruturas, desta lógica da vida partidária, ter de ir às reuniões? Agora que experimentei até acho que não é assim tão difícil. Na altura parecia. Mas aproximei-me do PSD e em 2001 Rui Rio convida-me para redigir o programa para a candidatura à Câmara do Porto. Aí conheci também Aguiar-Branco, menos bem. Só o conheci melhor quando fui secretário de Estado dele. Entro para o governo em Julho de 2004, era independente.» [i]

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao filósofo da Marmeleira se não vê aqui uma questão de carácter.»

PS NÃO APOIARÁ FERNANDO NOBRE

«Um apoio da direcção nacional do Partido Socialista ao recém-assumido candidato presidencial Fernando Nobre está fora de causa, apurou o DN junto de fonte próxima do secretário-geral socialista. A garantia, nos termos em que é posta, terá relevância sobretudo para Manuel Alegre, o outro candidato já assumido ao mais alto cargo do Estado, que aguarda ainda uma palavra do seu partido para tornar definitiva a sua disponibilidade.

De resto, o nervosismo de Alegre e dos seus apoiantes com a entrada em cena de Fernando Nobre - e consequente divisão do eleitorado de esquerda - ficou patente na sexta-feira, no seu último discurso. Aí, Manuel Alegre disparou contra candidaturas "de ressentimentos" e divisionistas, numa referência implícita às alegadas pressões de Mário Soares para que Nobre entrasse na corrida contra o poeta. E deixou mesmo um aviso, com destino ao Largo do Rato: "Não serei candidato a qualquer custo."» [Diário de Notícias]

Parecer:

A não ser que Manuel Alegre desista, o que é muito provável quando se aperceber de que não vai ganhar e desta vez não pode assacar as culpas a José Sócrates, foi ele que tudo fez para ser detestado por uma boa parte do eleitorado do PS.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Manuel Alegre se já se decidiu a formar o partido dos ressabiados.»

SÓ SEIS PESSOAS CONHECIAM DESPACHOS DE PINTO MONTEIRO

«Pinto Monteiro, mesmo encontrando-se no estrangeiro, falou com a directora do DIAP de Lisboa e mandará hoje mesmo a ordem de "abertura de inquérito com prioridade e urgência" para determinar quem exactamente fez circular o seu despacho e o entregou aos jornalistas. O caso é especialmente grave porque só cinco ou seis pessoas tiveram acesso ao despacho. Pinto Monteiro recusa-se a entrar em detalhes sobre o inquérito e remete todas as explicações para o seu gabinete. O PGR tem agora de ler os jornais e voltar a ver os seus despachos de arquivamento das certidões de Aveiro. » [i]

Parecer:

Será desta que apanham o garganta funda?

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se.»

NO 'IMPRENSA FALSA'

Ficamos a saber que os assessores do governo também usam os meios do Estado para encomendarem pizzas e chamarem táxis!

«Depois de vir a público que há assessores do Governo a utilizar os computadores do Estado para enviar e-mails, chega agora a notícia de que também há assessores do Governo a encomendar pizzas e a chamar táxis através de telefones do Estado.

Segundo um blogger que só uma vez teve relações sexuais mas que não quer falar sobre isso porque ainda hoje sente o hálito quente do chimpazé no pescoço, há uma rede tentacular de pessoas que usam meios do Estado para encomendar pizzas e chamar táxis.

«Eu ontem ia no táxi e ouvi no rádio “chamada ao palácio de são bento, chamada ao palácio de são bento, retalis”. Nem queria acreditar… um funcionário do Estado a chamar um táxi à conta do contribuinte! Lá tive de me abraçar ao taxista para me confortar. Mas o senhor Aníbal contou-me que o filho, que trabalha nas Telepizza da Estrela, também é muitas vezes chamado a São Bento» comentou o blogger.

O Imprensa Falsa tentou durante toda a tarde contactar alguns assessores do Governo, mas foi-nos dito que “à tarde não vale a pena ligar porque está quase tudo a ligar para os concursos da TVI, sobretudo agora que há uns que dão cinco mil euros para se adivinhar que fruto é este: ban_na”.»

KATRIN HVEDI

ROCK IM WALD