domingo, novembro 25, 2007

Umas no cravo e outras na ferradura -

FOTO JUMENTO

Músicoda Armada Russa no Cais de Santa Apolónia

IMAGEM DO DIA

[Reuters]

«Un iraquí recoge libros en la Biblioteca Nacional» [El Pais]

JUMENTO DO DIA

Ângelo Correia, à primeira cavadela minhoca

Ângelo Correia aproveitou a entrevista do Inspector-geral da Administração pública para a sua primeira intervenção política, ainda por cima num domínio onde há muito que anda armado em especialista. E não fez por menos, pediu a demissão do inspector só porque ele disse aquilo que todos os portugueses sabem, que a actuação da polícia revela muitas vezes incompetência e prepotência. Azar.

O SENHOR DO ALI-SUPER

O Senhor do Ali-Super, uma cadeira de retalho no Algarve, é conotado com o PSD e lidera a associação de comerciantes do Algarve, até aqui tudo normal. O que não é normal é que o senhor do Ali-Super telefone ao líder da CGTP para concertar posições de apoio a uma greve.

E se os muitos simpatizantes do PS no Algarve fizessem uma greve ao Ali-Super? A pouca-vergonha deste patrãozeco foi longe demais ao usar a sua posição de patrão para se meter na política é razoável que a política se meta nos seus negócios. Talvez assim aprenda a distinguir as posições.

EU PREFIRO CHÁVEZ

«Se as coisas, como as pessoas, fossem sempre lineares, não me custaria nada reconhecer que Hugo Chávez não é o tipo de democrata que eu recomendaria nem a Venezuela é o tipo de democracia em que eu mais gostaria de viver. Mas as coisas não são lineares: se o fossem, ninguém concederia a George Bush o epíteto de democrata. Aliás, na comparação, ele só sai a perder.

Chávez chegou ao poder por golpe de Estado, mas fez-se eleger e reeleger em eleições cuja credibilidade ninguém contestou, assim como ninguém pode seriamente contestar que ele tem o apoio efectivo de uma maioria consolidada de venezuelanos. É certo que vai fazer plebiscitar uma emenda constitucional que lhe permitirá fazer-se reeleger e perpetuar indefinidamente no poder - coisa que não é bonita, mesmo se plebiscitada, mas que tantos outros fazem, sem necessidade de emendas constitucionais: veja-se Alberto João Jardim na Madeira ou Jardim Gonçalves no BCP. Também é verdade que fez com se calasse uma televisão privada que lhe era politicamente desafecta (não a mandou calar, como os críticos gostam de dizer, limitou-se a não renovar a licença) e que domina amplamente os meios de informação venezuelanos. Mas ainda funciona uma estação de televisão, jornais e rádios da oposição e não consta que haja presos políticos.

Em contrapartida, Bush não chegou ao poder por golpe de Estado - pelo menos com armas na mão - mas chegou por batota eleitoral (a menos que se queira acreditar que os negros da Florida votaram maciçamente por ele, contra Al Gore). A seguir, fabricou uma guerra e todas as ‘provas’ necessárias a arrastar para ela os Estados Unidos e os aliados, de modo a fazer valer a tradição americana de que ‘um Presidente em guerra’ é sempre reeleito. Não fechou órgãos de informação, mas falsificou a informação sempre que isso lhe conveio para esconder a verdade e conduzir políticas ocultas do Congresso e da opinião pública. Também não tem presos políticos internos, mas tem-nos, de outras nacionalidades, mantidos em prisão em Guantánamo, sem quaisquer direitos, nem prazo, nem acusações, naquela que é uma das situações mais vergonhosas de direitos humanos em vigor no mundo de hoje e a mais vergonhosa em qualquer democracia.

Odiado pelos Estados Unidos e por meio mundo, Chávez tem feito mais pelo seu povo do que muitos dos seus antecessores, enquanto que George W. Bush o que fez foi gastar o dinheiro que Clinton lhe deixou nos cofres a financiar os ricos e a tirar aos pobres, fez os Estados Unidos regredirem em todos os capítulos económicos, científicos e ambientais, desprestigiou a América aos olhos do mundo e tornou este um lugar bem mais perigoso para viver graças à sua irredutível ignorância e arrogância. Até já o amigo Durão Barroso, que nos tempos épicos da cimeira das Lages gostava que se soubesse que o tratava por ‘George’, acha mais prudente agora cavar distâncias e dizer-se ‘enganado’. Só mesmo o director do ‘Público’ - que tão entusiasta foi da ‘justa’ guerra do Iraque e que conseguiu ver nas imagens da estátua derrubada de Saddam uma espécie de reinvenção das imagens dos marines a desembarcar em Omaha Beach, em nome da liberdade - é que pode achar agora que perigoso é “ficar à mercê de demagogos mediáticos” como Hugo Chávez.

É verdade que um demagogo é sempre perigoso, mas um demagogo no poder num país como a Venezuela, mesmo com o petróleo, não pode fazer grande mal ao mundo. Um mentiroso, no poder num país como os Estados Unidos, pode fazer e faz.

Por uma vez, a nossa habitual diplomacia de não fazer ondas com ninguém até teve razão de ser. Por que razão, de facto, haveríamos de ter Chávez como inimigo ou alvo a abater? Porque isso agradaria ao embaixador dos Estados Unidos em Lisboa? É ele que está em condições de garantir que, se hostilizássemos Chávez, em nome de uma estúpida solidariedade ocidental de espécie confusa, os Estados Unidos estariam de braços abertos para acolher a comunidade lusa de 400.000 almas que vive na Venezuela? E em nome de que coerência de princípios disse Luís Filipe Menezes esperar que Sócrates não deixasse de “abordar o tema dos direitos humanos” com Chávez? Será que espera o mesmo nas relações com Angola ou com a China - essas, sim, verdadeiras ditaduras - onde o bloco central dos empresários tem ou espera vir a ter negócios milionários, garantidos pela cobertura do Estado e por relações sem ondas com as nomenclaturas locais? O dr. Menezes sente-se capaz de explicar ao sr. Américo Amorim que, se um dia for primeiro-ministro, vai pôr o tema dos direitos humanos no topo da agenda das relações com Angola?

Eu prefiro Hugo Chávez a George W. Bush. Para começar, porque se fosse venezuelano ou latino-americano e se houvesse um Bush na Casa Branca, eu também seria ferozmente antiamericano. Depois, porque acho mais saudável alguém que diz a verdade que lhe vem à boca, ainda que muitas vezes disparatada e inconveniente, do que alguém que lê frases feitas no teleponto e por trás dos microfofones faz o oposto do que diz e promete. E, finalmente e não menos importante, porque preferia mil vezes jantar com Chávez do que com Bush. Mesmo que, a certa altura e cansado de o ouvir, tivesse de o mandar calar, como fez, e bem, o rei de Espanha.

PS - Há mais de dez anos que vivemos com esta espada suspensa sobre a cabeça: quando não têm mais nada com que se entreter para exibir a sua importância, os senhores da Academia das Ciências e os ministros dos Estrangeiros gostam de nos ameaçar com o acordo ortográfico, cujo objectivo único é por-nos a escrever como os brasileiros, assim lhes facilitando a sua penetração e influência nos países de expressão portuguesa. Como disse Vasco Graça Moura, o acordo é um «diktat» neo-colonial, em que o mais forte (o Brasil) determina a sua vontade ao mais fraco (Portugal). Alguém imagina os Estados Unidos a ditarem à Inglaterra as regras ortográficas da língua inglesa? Ou o Canadá a ditar as do francês à França ou a Venezuela as do espanhol a Espanha?

Dizem que isto vai facilitar a penetração da literatura portuguesa no Brasil, mas ninguém perguntou a opinião aos autores portugueses. Há quatro anos atrás, publiquei um livro no Brasil e, contra a opinião de alguns ‘sábios’ e as várias insistências da editora brasileira, o livro reza assim na ficha técnica: “A pedido do autor, foi mantida a grafia da edição original portuguesa”. Apesar dos agoiros de desastre que essa teimosia minha implicaria, o livro vendeu até hoje cerca de 50.000 exemplares no Brasil. Perdoem-me a imodéstia, mas orgulho-me de ter feito bem mais pela nossa língua no Brasil do que todos esses que se dispõem a vendê-la como coisa velha e descartável.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Miguel Sousa Tavares prefere Chávez a Bush.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

O PSD E O MERCADO ELEITORAL

«Era fatal que, mais tarde ou mais cedo, alguém se lembrasse de imitar o exemplo de Sócrates. Foi agora. O PSD anunciou que também ele quer ser uma "empresa". Por outras palavras, uma espécie de organização que não inclui a democracia; e que leva normalmente à omnipotência de um chefe e ao servilismo de uma burocracia. Numa empresa o poder é ganho pela competência técnica, num partido pela competência política. Os políticos querem mandar e os técnicos tendem a obedecer. Menezes justifica a mudança pela falta de "estudos de qualidade" e de "informação actual" sobre o país que ele pretende reformar. No que, em certa medida, tem razão: convém que o médico saiba onde está o fígado antes de esfaquear o paciente. Mas, como a experiência já mostrou, as coisas nunca param aqui.

Um dirigente (não identificado) comparou muito a sério um "partido moderno" (o futuro PSD) a "uma empresa no mercado eleitoral". Ora, se a preocupação com "estudos de qualidade" e boa "informação" se pode, em teoria, destinar a oferecer ao público um produto melhor (no caso, um programa melhor), a preocupação com o mercado inverte totalmente esta atitude e só se destina a descobrir o produto (ou o programa) que o público prefere, com o propósito pouco virtuoso de lhe vender esse produto, por absurdo e nocivo que ele seja. A técnica exclui aqui a política. Ou, mais precisamente, suprime ou subordina a política. Em vez de uma vontade de reformar, a que as vítimas resistem sempre, fica exclusivamente a vontade de comprar o voto (o governo), mesmo se, como sucedeu a Sócrates, isso obriga a uma propaganda que a prudência não me permite adjectivar.

Dado tempo e dinheiro, o PSD acabará por se tornar no objecto que o mercado deseja. O mercado gosta de um "homem de Estado": os técnicos farão do seu instável "chefe" o "homem de Estado" de que o mercado gosta, com a gravidade e a roupinha que o mercado aprecia. O mercado aspira a receber e detesta pagar: Menezes dirá obliquamente que não discorda. Daqui em diante o mercado decide como, quando e com que fim ele abre e fecha a boca. Enquanto as sedes, que os técnicos tencionam transformar em "lugares de acolhimento", prestarão às "bases" serviços de "grande utilidade", para (presumo) as "fidelizar". Como qualquer empresa e, sobretudo, como qualquer empresa eleitoral "moderna", o PSD não existe sem lucros.» [Público assinantes]

Parecer:

Vasco Pulido Valente desmonta o modelo de partido-empresa de Menezes.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

ESTADO QUASE NÃO RECORRE A CONCURSOS

«Mais de metade das adjudicações realizadas por entidades sob a administração do Estado recorrem ao ajuste directo, de acordo com dados apurados numa auditoria do Tribunal de Contas, ainda não finalizada, à aplicação do decreto lei 59/1999 relativo à contratação pública.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Parece que a concurso são vão as aqusições de esferográficas.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao ministro das Finanças se já ouviu falar em corrupção.»

PATRÕES JUNTAM-SE À CGTP NUMA GREVE?

«O presidente da Confederação do Comércio Português propôs ao secretário-geral da CGTP um encontro, para avaliar a possibilidade de acções conjuntas contra o aumento do desemprego, incluindo um eventual apoio a uma greve geral. O contacto, confirmado por José António Silva e por Manuel Carvalho da Silva, foi suscitado pelo disparar das falências e do desemprego no sector do comércio.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Os caminhos do comunismo são cada vez mais misteriosos.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Carvalho da Silva que contacte também a CIP.»

"HÁ INCOMPETÊNCIA A MAIS NA POLÍCIA"

«“A autoridade não se defende a tiro” e “o resultado de uma infracção de trânsito não pode ser a pena de morte”. A afirmação é do juiz-desembargador que nos últimos dois anos tem observado e fiscalizado as polícias. Em entrevista, a primeira desde que dirige a Inspecção-Geral da Administração Interna, António Clemente Lima denuncia que “há muita impertinência, muita intolerância e muita impaciência por parte da polícia”. Perante estes casos, Clemente Lima considera “intolerável” a complacência das chefias. A formação militar da GNR merece-lhe críticas, considerando-a responsável pelos excessos de força utilizada em perseguições policiais.» [Expresso assinantes]

Parecer:

O Inspector-Geral da Administração Interna descobriu o que a generalidade dos cidadãos já perceberam.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao ministro da Administração Interna que medidas vai adoptar.»

A LUSOPONTE TERIA MUITO A GANHAR COM ALCOCHETE

«A construção do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete traria uma receita adicional de cerca de dois mil milhões de euros nos próximos 33 anos à Lusoponte, concessionária das duas travessias do Tejo. Uma verba equivalente a dois terços dos custos previstos para o aeroporto da Ota.

A estimativa surge num trabalho sobre ‘Tráfego de atravessamento do Tejo face à localização do novo aeroporto de Lisboa no campo de tiro de Alcochete’, elaborado por dois professores da Universidade de Coimbra e baseado nos próprios documentos da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), que sustentam a opção da margem Sul. As receitas que a Lusoponte pode arrecadar entre 2017 e 2050 serão geradas pelo aumento de tráfego nas pontes 25 de Abril e Vasco da Gama. Paulo Caldas, presidente da Câmara do Cartaxo, disse que as receitas suplementares da Lusoponte representam 2% do PIB.» [Expresso assinantes]

Parecer:

É evidente que a hipótese de Alcochete deve interessar a alguns, só isso explica o empenho da CIP.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Questione-se a CIP sobre quais as empresas que lhe encomendaram a posição em favor de Alcochete.»

CORRIDA AO EMPREGO NO PSD

«Mal se soube que a nova direcção do partido quer pôr em marcha uma revolução orgânica que profissionalize o PSD e o dote de um «staff» técnico e político permanentes, começou uma autêntica chuva de currículos na sede nacional. Só num dia chegaram mais de 500, segundo o Expresso confirmou junto da secretaria-geral.» [Expresso assinantes]

Parecer:

Ora aqui está uma excelente oportunidade de emprego.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se o currículo.»

UM LIVRO INTERESSANTE

«"As pessoas têm uma forma fantástica de dizer as coisas mais complicadas, de explicar as suas dificuldades", contou, ao JN, o otorrinolaringologista Carlos Barreiro da Costa, autor de um livro "A Medicina na Voz do Povo", que reúne frases ouvidas em diferentes consultórios e diversas especialidades ao longo de trinta anos.

Há dias fiz um exame ao capacete no Hospital de S. João.
Andei num Neurologista que disse que parti o penedo, o rochedo ou lá o que é....A minha cabecinha começa assim a ferver e fico com ela húmida, assim aos tombos, a trabalhar. Fui a um desses médicos que não consultam a gente, só falam pra nós.
Vem-me muitos palpites
ruins, assim de baixo para cima....
Ou caiu da burra ou foi um ataque cardeal.
"Isto deu-me depois de ter metido a cabeça no frigorífico. Um mês depois fui ao Hospital e disseram-me que tinha bolhas de ar no ouvido.
"A minha expectoração é limpa, assim branquinha, parece, com sua licença, espermatozóides.
"Não sei se isto que tenho no ouvido é cera ou caruncho."
"Ouço mal, vejo mal, tenho a mente descaída.
"Fui ao Ftalmologista, meteu-me uns parafusinhos nos olhos a ver se as lágrimas saíam.
"Tenho a língua cheia de áfricas.
"O dente arrecolhia pus, e na altura em que arrecolhia às imidulas, infeccionava-as"
"Gostava que as papilas gustativas se manifestassem a meu favor."
"A garganta traqueia-me, dá-me aqueles estalinhos e depois fica melhor."
"Quando me assoo dou um traque pelo ouvido, e enquanto não puxar pelo corpo, suar, ou o caralho, o nariz não se destapa.
Na voz sinto aquilo tudo embuzinado.
Não tenho dores, a voz é que está muito fosforenta.
Tenho humidade gordurosa nas cordas vocais.
O meu pai morreu de tísica na laringe.
Tenho esta comichão na perseguida porque o meu marido tem uma infecção na ponta da natureza. A minha pardalona está a mudar de cor.
Às vezes prega-se-me umas comichões nas barbatanas.
Fazem aqui o Papa Micau (Papanicolau)?
Quantos filhos teve? - pergunta o médico.
Para a retrete foram quatro, senhor doutor, e à pia baptismal levei três.
Apareceu-me uma ferida, não sei se de infecção se de uma foda mal dada.
Tenho de ser operado ao stick. Já fui operado aos estículos.
Quando estou de pau feito... a puta verga.
O Médico mandou-me lavar a montadeira logo de manhã.
Também desculpe, aquela médica não tinha modinhos nenhuns.
Especialista, médico, mas entendido!
Não sou muito afluente de vir aos médicos.
Quando eu estou mal, os senhores são Deus, mas se me vejo de saúde acho-vos uns estapores.
Gosto do Senhor Doutor! Diz logo o que tem a dizer, não anda a engasular ninguém.
O meu filho foi operado ao pence (apêndice) mas não lhe puseram os trenós (drenos), encheu o pipo e teve que pôr o soma (sonda). O meu marido está internado porque sangra pela via da frente e pinga pela via de trás.
Tive três úlceras uma macho, uma fêmea e uma de gastrina.
Ando com o fígado elevado. Já o tive a 40, mas agora está mais baixo.
Fui operado ao panquecas. Tenho pedra na basílica. Eu era muito encharcado a essa coisa da azia.
Senhor Doutor, a minha mulher tem umas almorródias que, com a sua licença, nem dá um peido.
Fizeram-me um exame que era uma televisão a trabalhar e eu a comer papa.
Fiz uma mamografia ao intestino.
O meu reumatismo é climático. Metade das minhas doenças é desfalsificação dos ossos e intendência para a tensão alta. Além das itroses tenho classificação ossal.
O pouco cálcio que tenho acumula-se na fractura.
Já tenho os ossos desclassificados.
É uma dor insepulcrável.
Tenho artroses remodeladas e de densidade forte.
Estou desconfiado que tenho uma hérnia de escala.
Fujo dos antibióticos por causa do estômago. Prefiro remédios caseiros, a aguardente queimada faz-me muito bem. Tomo um vinho que não me assobe à cabeça.
Eu abuso um pouco da água do Luso.
Não era ébrio nato mas abusava um pouco do álcool
Eu sou um fumador invertebrado.
Tomo uns comprimidos a modos de umas aboborinhas. Quando acordo mais descaída tomo comprimidos de alta potência e fico logo melhor. Tomei Sexovir – Isovir
Tomo uma cábulas à noite.
Receitou-me uns comprimidos que me põem um pouco tonha.
Estava a ficar com os abéticos no sangue.
Diz lá no papel que o medicamento podia dar muitas complicações e alienações.
Ó Sra. Enfermeira, ele tem o cu como um véu.
O líquido entra e nem actua.
Na minha opinião sinto-me com melhores sintomas.»
[Jornal de Notícias]

SHAKIRA CENSURADA NO AFEGANISTÃO POR MOSTRAR DEMASIADA CARNE

«No es algo nuevo. A artistas como Britney Spears, Victoria Beckham, Beyoncé o Gwen Stefani ya conocen en primera persona el látigo de la censura. Ahora le ha tocado el turno a la colombiana Shakira.

Y es que la cantante colombiana se ha convertido en el "centro de una agria polémica" en Afganistán a raíz de la emisión de una de sus actuaciones en una televisión nacional, que fue duramente criticada por el propio Gobierno y varios medios de comunicación ya que "enseñaba mucha más piel de la que es socialmente aceptada", según publican en Los40Principales.» [20 Minutos]

E CHRISTINA AGUILERA TEVE SORTE DE NÃO ESTAR NO AFEGANISTÃO

«Después de que Lindsay Lohan, Paris Hilton y Britney Spears fueran fotografiada sin ropa interior, los paparazzi de Hollywood han logrado captar a la cantante Christina Aguilera enseñando más de lo debido cuando descendió de un auto. » [20 Minutos]

MAIS UM CASO DE FUNDAMENTALISMO FISCAL

«A Direcção-geral dos Impostos (DGCI) prepara-se para cancelar a isenção da Imposto Municipal sobre a Transmissão onerosa de imóveis (IMT) dada a cerca de 1300 empresas que compram prédios para revenda e que têm dívidas em processos de execução fiscal. O PÚBLICO sabe que existe um projecto de notificação e que reporta a meados de Outubro, onde a DGCI lembra os contribuintes que, caso não efectuem o pagamento das suas dívidas, deixarão de poder usufruir da isenção de imposto.» [Público assinantes]

Parecer:

O Fisco eram mais simpático quando não aplicava a lei e recorria a perdões fiscais, como fez Manuela Ferreira Leite.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aplique-se a lei por mais que Ferreira Leite e Menezes se queixem.»

TOLERÂNCIA ZERO PARA A FRAUDE E EVASÃO FISCAIS

«A tolerância do Fisco para a fraude e a evasão fiscais vai ser ‘zero’ em 2008, garantiu ontem o ministro das Finanças, adiantando que continuará empenhado nos grandes processos de fraude. Segundo Teixeira dos Santos, a administração fiscal detectou em 2006 actos de evasão e fraude no valor de 3,3 mil milhões de euros.» [Correio da Manhã]

Parecer:

Se em 2008 a tolerância vai ser zero isso significa que até 200 houve tolerância, ou seja, o ministro admite que só em 2008 vai levar a fraude a sério. Resta esperar que esta vontade de combater a fraude é dirigida para os contribuintes do costume ou se visa os que nem sabem que o fisco existe.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao ministro qual vai ser o alvo do esforço de combate à fraude e evasões fiscais.»

WFORREST

ALCOVE

JENNIPENNY

JD YEZIERSKI JD

PAULPAT

MITSUBISHI

[2][3]

Advertising Agency: Africa, Sao Paulo, Brazil
Copywriters: Fabio Seidl, Vinicius Miike
Art Directors: Bruno Brasil, Paulo Coelho
Creative Directors: Nizan Guanaes, Sergio Gordilho, Flavio Waiteman, Humberto Fernandez

FERNIE BREWERY

[2][3]

Advertising Agency: Big House Communications, Vancouver, Canada
Associate Creative Director: Michael Bryden
Art Director: Mike Fiorentino
Copywriter: Chris Kostyal
Photographer: Ray Lum

IL MANIFESTO

Advertising Agency: The Name, Rome, Italy
Creative Directors: Luca Albanese, Francesco Taddeucci
Art Director: Emanuele Pulvirenti
Copywriter: Filippo Testa
Photographer: Vincenzo Micarelli