sexta-feira, novembro 30, 2007

Umas no cravo e outras na ferradura -

FOTO JUMENTO

Alqueva

IMAGEM DO DIA

[Vadim Ghirda - AP]

«A child reacts as he is vaccinated in Murighiol, Romania, 300 kilometers east of Bucharest. An outbreak of the deadly H5N1 avian flu virus occurred on a farm in the village, according to health officials.» [Washington Post]

JUMENTO DO DIA

O bom exemplo de Menezes

Na mesma semana em que fez propostas para supostamente melhorar a governabilidade das autarquias Luís Filipe Menezes dá, em Lisboa, um bom exemplo da honestidade das suas propostas. Com o único intuito de manter a câmara de Lisboa na situação de falência financeira em que a deixou para daí obter vantagens políticas, o PSD que não tem qualquer representatividade na autarquia ameaça usar uma maioria fantoche na Assembleia Municipal para inviabilizar as propostas do executivo camarário.

Pior do que o santanismo só o menezismo santanista.

O CAMPO DA DISTORÇÃO REAL

«Diz-se que os líderes carismáticos conseguem produzir uma coisa chamada "campo de distorção do real". O líder entra na sala, faz um discurso, fala do futuro, e o pessoal não só acredita, como se sente já experimentando esse mesmo futuro. Depois o chefe vai embora, e a realidade continua. Às vezes muda, às vezes não; a maior parte das vezes muda pouco ou quase nada.

Isso não quer dizer que o "campo de distorção do real" seja puramente ilusório e, em consequência, inútil. Pelo contrário. É bom ouvir falar de como as coisas podem vir a ser. Por vezes, a partilha colectiva dessa esperança pode fazer a realidade pegar de empurrão.

Na maior parte das vezes, porém, a realidade é uma coisa intratável.

O líder vai abusando da sua capacidade de convencer o público e o seu campo de distorção vai perdendo força. A certa altura ninguém acredita nele; nem sequer o próprio líder.

Diga-se o que se disser, há uma coisa admirável no carisma de Nicolas Sarkozy: é conseguir apresentar-se sempre como o homem da mudança. O jovem Nicolas foi o protegido da família Chirac no início da carreira, depois afilhado de Charles Pasqua, e ainda um ministro poderoso nos governos do presidente Chirac. Foi ministro do Orçamento e não deixou marca. Ministro do Interior e falhou. Foi ministro das Finanças e deixou a situação pior do que estava. No entanto, durante a campanha presidencial, os seus adversários eram os candidatos da "continuidade" e ele o da "ruptura". Para isso, meus amigos, é preciso talento.

Há dois anos, os subúrbios franceses estavam em chamas. Não era uma situação nova, e Sarkozy contribuíra para não a resolver. Mas o líder falou, disse que ia limpar a ralé com uma mangueira de pressão e dar emprego aos jovens que quisessem trabalhar. E a coisa pareceu plausível.

Agora reparem: nestes dois anos, nada mudou nos subúrbios franceses. Nenhuma das políticas de inclusão prometidas foi posta em marcha. A única coisa que se sabe é que o Presidente favorece a utilização de aviões telecomandados (os drones) para filmar os motins, como favorece a vigilância da Internet contra a "pirataria". Sem surpresas, os subúrbios continuam em crise. Sem surpresas, a crise dos subúrbios continua a ser vista como uma razão para apoiar Sarkozy.

No mundo que lhe importa, o dos seus apoiantes e amigos, a primeira medida de Sarkozy foi acabar com o imposto sucessório para os ricos e devolver 583 milhões de euros em IRS aos mais ricos ainda. Era suposto a economia responder com um choque de dinamismo; a economia não obedeceu. Sarkozy não se preocupa. A França tem tamanho suficiente para se viver permanentemente isolado nos guetos da elite, e tem tradição repressiva para ir segurando os subúrbios.

Ao contrário do que parece vista de fora, a França não é só greves e manifestações. Não há coisa mais francesa do que um soberano indiferente às convulsões da plebe, que acha que a economia obedece aos seus caprichos e que a moeda é um instrumento da sua glória. Só filtrado pelo seu próprio campo magnético Sarkozy é uma novidade. Uma novidade velha, mas novidade.» [Público assinantes]

Parecer:

A crítica de Rui Tavares à personagem de Sarkozy.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

AUTARQUIA PAGOU DESPESAS DE FÁTIMA FELGUEIRAS NO BRASIL

«Os custos do seu advogado brasileiro, Paulo Ramalho, que evitou a prisão preventiva e consequente extradição, alegando a dupla nacionalidade da autarca, foram pagos pelos cofres da Câmara. O último pagamento foi feito já neste ano e totaliza 22 mil euros. Fátima fez um requerimento à Câmara, a 24 de Janeiro, pedindo que a mesma quantia lhe fosse paga, e a ordem de pagamento é datada de cinco dias depois. Fátima recebeu os 22 mil euros a 7 de Fevereiro.» [Correio da Manhã]

Parecer:

Isto é a pouca vergonha autárquica no seu melhor.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Fátima Felgueiras se não tem mais despesas para pagar.»

ESTUDO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PORTO VAI PARA A GAVETA

«O estudo desenvolvido pela Associação Comercial do Porto (ACP), que defende a opção Portela+Montijo, apresentado sexta-feira ao Executivo, irá ficar na gaveta. É que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) já está a ultimar o estudo comparativo da localização do futuro aeroporto de Lisboa e a análise incide exclusivamente entre a Ota e Alcochete, segundo despacho do Governo, apurou o DN. » [Diário de Notícias]

Parecer:

Mesmo assim é espaço mal empregue.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «guarde-se antes no caixote.»

A ÚLTIMA BOJARDA DE ALBERTO JOÃO

«Alberto João Jardim concorda com Luís Filipe Menezes. O Tribunal Constitucional deve ser extinto. O líder madeirense mostrou-se "chocado" com o facto de os juízes do TC terem rejeitado o pedido de fiscalização sucessiva da inconstitucionalidade do Orçamento do Estado 2007, suscitada pela Assembleia Legislativa madeirense. O TC considerou que não houve violação do prazo de audição e que a redução de verbas nas transferências não é ilegal. Perante a decisão deste acórdão, Jardim considera que a Madeira está a ser objecto de "terrorismo de Estado em matéria de aplicação constitucional". » [Diário de Notícias]

Parecer:

Este Alberto não tem limites.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Alberto que solicite a adesão à OUA, por lá há gente como o Mugabe que o entende melhor do que os colonialistas do Contenente.»

MILITARES SÓ PODEM USAR AS ESPADAS EM CERIMÓNIAS

«A actual Lei das Armas pode dar prisão aos militares que usem as suas espadas e espadins sem ser no exercício de funções, as transportem na via pública ou tenham em casa.Em causa está a definição do que são armas brancas, a sua inclusão na chamada "classe A" das armas e o facto de a lei 5/2006 se referir às Forças Armadas como instituição e sem abranger os seus efectivos, na prática equiparando os militares aos civis. Como consequência, garantiram fontes militares ao DN, diversas viúvas já entregaram à PSP - "por medo" - as armas que os respectivos maridos tinham trazido de África, no fim das respectivas comissões na guerra colonial.» [Diário de Notícias]

Parecer:

Não deixa de ser curioso, podem usar armas não podem usar espadas.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se aos militares que coloquem lâminas de madeira nas suas espadas.»

LINDO, O NOME DO TELEFONE DOS CTT

«Os Correios de Portugal - CTT vão lançar amanhã a sua oferta de telecomunicações móveis. O nome escolhido pretende "marcar a diferença" e ser associada a boa disposição. O serviço de telemóveis dos CTT vai chamar-se Phone-ix (foneticamente acaba por se ler 'fonix', uma palavra do calão português que é uma expressão de interjeição), que apesar de ser associado a um público mais jovem os CTT querem "vender" a todos os públicos. Potencialmente aos três milhões de clientes que mais visitam as estações e postos dos CTT. » [Diário de Notícias]

Parecer:

Ainda bem que há 20 anos não se usavam telemóveis.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Luís Nazaré como chamaria ao telefone se tivesse que usar o calão dos seus tempos de juventude.»

PROSTITUTA LEILOA 27 HORAS DE SEXO EM FAVOR DE OBRAS DE CARIDADE

«María Carolina es la prostituta más famosa de su Chile natal. No en vano, ha organizado una subasta benéfica con su cuerpo como botín. Quien gane la puja tendrá derecho a 27 horas de sexo con ella y los fondos irán a parar a la mayor organización benéfica del país.» [20 Minutos]

SASHA LVOVSKIY

ZILVINAS VALEIKA

PAUL MIRCHUK

IGOR BOGUN

MARIA PETROVA

PFIZER

Advertising Agency: Cawley Nea \ TBWA, Dublin, Ireland
Creative Director: Alan Kelly
Art Director: Stephen Rogers
Copywriter: Greg McLoughlin
Photographer: Jonathan Minster

SIXT RENT-A-CAR

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Advertising Agency: Jung von Matt/Elbe Werbeagentur GmbH, Germany
Creative Directors: Sascha Hanke, Timm Hanebeck
Art director: Patrik Hartmann
Graphic Designer: Kristian Joshi
Copywriter: Moritz Grub
Illustrator: Sven Bommes

DAKINO FILM FESTIVAL

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Advertising Agency: McCann-Erickson Romania
Creative Directors: Adrian Botan, Alexandru Dumitrescu
Art Directors: Andrei Tripsa, Ionut Pascu
Copywriter: Catalin Dobre
Photographer: Carioca