terça-feira, maio 10, 2011

Umas no cravo e outras na ferradura




FOTO JUMENTO


Flor do Parque Florestal de Monsanto, Lisboa
IMAGENS DOS VISITANTES D'O JUMENTO


  
Paisagem [R. Braga]
  
JUMENTO DO DIA


João de Deus Pinheiro, golfista amador

João de Deus Pinheiro, um recuja única competência técnica reconhecida é o arquivamento de processos disciplinares aos amigos, decidiu interromper os seu momento desportivo e entre duas tacadas de golfe arrotou para a comunicação social.
 
É uma pena que João de Deus Pinheiro não regresse à política activa, ele que da última vez que foi eleito deputado renunciou ao lugar na primeira sessão parlamentar, é um exemplo vivo do estado de decadência política a que a direita chegou.
 
«"A solidariedade da Europa com Portugal foi muito benigna e Deus queira que não tenhamos que vir a ter um novo aperto ou alguma interrupção do financiamento por falta de resposta ou trabalho de casa da nossa parte. Mas julgo que neste momento criticar a Europa seria um profundo erro. A Europa continuou a acreditar em Portugal muito mais do que, na minha opinião, seria exigível", afirmou João de Deus Pinheiro à TSF.

 
"Acho que foi solidária de mais porque atendendo aos últimos seis anos e ao currículo do governo é preciso ser muito solidário para emprestar 80 mil milhões de euros. Pessoalmente, se não fosse português teria as maiores reservas a este empréstimo porque a probabilidade de não ser cumprido é enorme", defendeu.» [DE]
 COMO COMPENSAR A DESCIDA DA TSU

O PSD propõe a descida da TSU reduzindo as receitas da segurança social. Mas agora não se entende quanto à forma de compensar esta redução das receitas. O Catroga disse que a diminuição da receita poderia ser compensado com um aumento do IVA na cerveja mas ignorava que a bebida já estava sujeita à taxa máxima, corrigiu para vinho quando lhe deram conta do erro. Agora é um vice-presidente do PSD que deve ter receado a reacção do sector vitivinícola e diz que se aumenta na Coca-Cola.
  
Isto demonstra duas coisas, que o programa do PSD foi feito em cima do joelho e sem pensar nas consequências de algumas medidas e que Eduardo Catroga desconhece coisas elementares sobre as quais se pronuncia.
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 WHAT PORTUGUESE SHOULD KNOW ABOUT FINLAND
 

  
 

 O BLOCO ESTÁ BLOQUEADO?

«Jerónimo de Susa disse, ontem, que o Bloco de Esquerda tem um problema: não se liberta da mania das grandezas. A frase é certeira. Francisco Louçã repetiu este fim-de-semana, no congresso, a ambição que o persegue desde 2005, quando os bloquistas cresceram de 2% para 6%: ser a "principal alternativa de esquerda" em Portugal. Num primeiro momento, para alcançar este objectivo, Francisco Louçã apostou forte na conquista de parte do eleitorado socialista, por um lado, e numa cisão do PS, por outro. Manuel Alegre serviu-lhe, na altura, as intenções. Foi o tempo em que o dirigente socialista foi cabeça-de-cartaz em acções políticas do BE, no Teatro da Trindade e na Aula Magna, enquanto ameaçava, dia sim, dia não, formar um novo partido. Foi também o momento em que o Bloco cultivou uma imagem moderada, "socialista e democrática", procurando fazer esquecer as suas origens e a sua cultura política radical. Este caminho parecia estar a dar frutos: em Setembro de 2009, o BE cresceu quase 200 mil votos, sobretudo à custa do eleitorado socialista descontente com o governo PS, e duplicou o número de deputados. Faltava o passo seguinte, o "golpe de mestre": apresentar Manuel Alegre como o candidato presidencial do Bloco. Sabemos que a "estratégia" de Francisco Louçã terminou em desastre eleitoral. Nem Manuel Alegre fundou um novo partido, nem o eleitorado socialista se deixou enredar na teia montada por Francisco Louçã.

  
Esgotada esta "estratégia" na noite das eleições presidenciais, o BE virou a agulha. Radicalizou o discurso e a acção política, invadiu o território natural da sua sombra - o PCP, mas sem possuir o potencial sindical dos comunistas. Esta nova estratégia, consagrada neste congresso, passa por acabar com os "paninhos quentes" em relação ao PS. Talvez, quem sabe, Francisco Louçã se tenha lembrado dos anos de 1983-85, quando um governo dirigido por Mário Soares solicitou a intervenção do FMI. Nas eleições seguintes, o PS registou o resultado mais baixo da sua história eleitoral, 20%, tendo perdido metade do seu eleitorado para um novo partido - o PRD -, que obteve 18%.
  
O líder bloquista "descobriu", aqui, um novo "sonho" à altura da sua megalomania. Este novo caminho começou pela apresentação de uma moção de censura ao governo, anunciada com um mês de antecedência, não fosse o PCP tecê-la, e acabou, ontem, pela exclusão "administrativa" do PS da "esquerda". No trajecto ficou a reunião inédita com o PCP ou a recusa em reunir com a troika, não aceitando, tal como o PCP, o "protectorado" das instituições financeiras internacionais.
  
Há neste desvario bloquista duas ideias-chave, marteladas até à exaustão, durante o congresso: na primeira, o PS faz parte da troika da direita - Paulo Portas, Passos Coelho e José Sócrates; na segunda, o BE é a "principal alternativa de esquerda", disponível para formar um "governo alargado de esquerda". Esta nova equação política, que se resolve com um governo BE-PCP, expressa a convicção de um crescimento eleitoral espectacular do BE e a derrocada eleitoral do PS. "Começou a viragem", disse Francisco Louçã no congresso, acrescentando que é necessário transportar o triunfo na rua em 12 de Março para as eleições de 5 de Junho. Este congresso do BE ressuscitou o PSR e a UDP. Por este andamento, é muito natural que as eleições de 5 de Junho comprovem as sondagens: uma queda do BE.
  
A estratégia anterior do BE morreu, em Janeiro, na noite das eleições presidenciais; esta pode morrer na noite de 5 de Junho. E depois, o que irá fazer Francisco Louçã, o mais antigo líder partidário português?» [i]

Autor:

Tomás Vasques.
  

 "O PROGRAMA DO PSD É UMA MÃO CHEIA DE NADA"

«O programa do PSD para a justiça "é uma mão cheia de nada", disse hoje o presidente da Associação Juízes e Cidadania, Rui Rangel, considerando que a "justiça precisa de facto de ser mexida", mas com "cuidado".


"O programa do PSD para a área da justiça é uma mão cheia de nada. É tão vago, tão generalista, tão indeterminado que desde o partido mais à direita, ao partido mais à esquerda, desde o cidadão mais humilde e mais inculto, ao cidadão mais ilustre diria uma coisa dessas", indicou à agência Lusa.» [DN]

Parecer:

Começam as "contradições no seio da classe operária.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se pela posição do senhor Palma, certamente mais simpática para o desejado PSD.»

 ATÉ O MÁRIO NOGUEIRA JÁ ESTÁ ASSUSTADO

«A Federação Nacional dos Professores encara sem surpresa, mas com preocupação as propostas do PSD para a Educação, temendo a privatização do ensino, com o princípio da liberdade de escolha da escola, defendida pela direita e privados.
  
"A chamada liberdade de escolha efetivamente o que esconde por detrás é um caminho de privatização da escola pública. Obviamente que ficamos preocupados, quase somos levados a dizer que aquilo que pode estar na calha no caso de o PSD vir a ganhar as eleições não é melhor do que aquilo que está, nalguns aspetos pode até ser pior", disse hoje à agência Lusa o secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira.» [DN]

Parecer:

Ele que andou de braço dado com a direita quando defendia a auto-avaliação.
 
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»

 O HOME DAS FRALDAS JÁ DEFENDE AUMENTOS NO IVA

«No entanto, defendeu, este aumento do IVA "pode ser alcançado de duas maneiras: uma é aumentar a taxa normal - de 23% para 25% -, outra é retirar bens e produtos que estão na taxa de 6 por cento de modo a atingirem a taxa normal de 23%".» [DE]

Parecer:

Dantes defendia o IVA reduzida para as fraldas, agora propõe que alguns produtos sujeitos a 6% passem a pagar 23%.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Bagão se já deixou de se preocupar com fraldas.»

 CAVACO ENTRA NA CAMPANHA ELEITORAL

«E a medida já acolheu simpatia de Belém. O Presidente da República entrou ontem na campanha eleitoral para defender que é possível ganhar competitividade "diminuindo os impostos que incidem sobre o factor trabalho e, eventualmente, aumentando impostos sobre o consumo" quando questionado sobre a proposta do PSD de reduzir a TSU.» [i]

Parecer:

O receio de Cavaco de uma vitória do PS está a levá-lo ao desespero.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»

 PAULO PORTAS, O ESTAGIÁRIO

«“Acabei agora uma reunião - que faço sempre - para preparar o debate que amanhã terei com José Sócrates. É um debate importante. Vou entrar em estágio até amanhã às 21 horas...”, esta foi a afirmação que Paulo Portas escreveu no seu Facebook ontem, por volta da meia-noite.» [Jornal de Negócios]

Parecer:

Parece que Sócrates é melhor do que Portas o pinta, o líder do CDS precisa de mais de um dia para o enfrentar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Portas se contratou algum explicador..»

 MP ABRE INQUÉRITO ÀS AGÊNCIAS DE RATING

«O inquérito visa as três principais agências de notação financeira, no seguimento de uma queixa por “práticas abusivas” da autoria de quatro economistas.» [Público]

Parecer:

Pergunte-se ao Procurador-geral se não ouviu Cavaco dizer para amocharmos perante os mercados.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento a Cavaco Silva.»
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 MISSISSIPI RIVER FLOODING [Boston.com]