quinta-feira, dezembro 08, 2011

Umas no cravo e outras na ferradura




Foto Jumento


Edifício Vitória, Av. da Liberdade, Lisboa
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Espigueiros em Brufe [A. Cabral]
  
Jumento do dia


Carlos Costa (ainda?) governador do Banco de Portugal

Se o governador do BdP fosse um daqueles catedráticos com doutoramento é provável que fosse humilde e não falasse de cátedra, todos os homens de grande inteligência que conheci ao longo da vida eram humildes e respeitavam a inteligência dos outros. Normalmente são os menos inteligentes e sabedores que gostam de humilhar os outros quando julgam que o podem fazer.

Carlos Costa pode ser governador do Banco de Portugal, coisa que em Portugal depende mais dos apoios políticos do que da competência, até pode ter um vasto currículo como gestor pois em Portugal isso é possível a quem tenha boas cunhas. O que Carlos Costa não tem é um currículo académico que o transforme numa sumidade. Também não parece ter a formação democrática para que possa representar uma instituição nacional no parlamento.

   
Mesmo que o deputado João Galamba tivesse errado e fosse um ignorante o governador do BdP deveria ter respeitado a instituição. Mas não só o deputado não errou como o governador teve um comportamento inaceitável, se o governador tivesse um pingo da classe do deputado que ofendeu teria apresentado a demissão.
 
Agora o modesto licenciado em economia leva uma merecida lição de economia a que certamente não vai responder, compreende-se, com o argumento de evitar conflitos evitar evidenciar as suas fragilidades académicas. Não vá alguém questionar de onde lhe vieram os conhecimentos técnicos para uma carreira tão preenchida.

 Making Off do Calendário Pirelli 2012

   
  
 Aproveite!

Se tiver algum assunto para tratar na Loja do Cidadão pode lá ir no dia 31, vai ter uma loja inteira ao seu dispor.
  
 Já vi melhores defesas do fascismo

E de um Gasparismo à frente de um novo velho Estado Novo do que esta. Se o autor recuar aos tempos de Salazar vai ver que nasceu para a política com quase 75 anos de atraso e bem pode poupar tempo a defender a ascensão do Gaspar ao poder porque tal nunca sucederá.

Este segundo editorial em defesa de um fascismo gaspairano revelou-se atabalhoada, é ridículo confundir as lágrimas da ministra italiana com as gargalhadas e sorrisos cínicos do Gaspar ou o colocar um primeiro-ministro intelectualmente mediano com um homem brilhante e educado como Monti. Monti é um senhor, o nosso foi um gestor financeiro do negócio do lixo e mesmo assim graças ao patrocínio de Ângelo Correia.
 
Já vi melhores defesas do fascismo, melhores, frontais e intelectualmente mais honestas.

 Palermas

Depois de anunciar a asneira de aumentar o horário de trabalho o governo faz o que costuma fazer quando se engana, foi em frente. Mas percebendo que o aumento horário de trabalho se traduz na redução da necessidade de mão-de-obra adoptou um travão para que só possam beneficiar do esquema as empresas que não despeçam.

Se a procura da empresa não aumenta isso significa que ou a empresa diz aos trabalhadores para se entreterem a assobiar durante a meia hora adicional ou muito simplesmente não mexe no horário de trabalho. Nestas circunstâncias aumentar o horário de trabalho só servirá para aumentar os custos e diminuir a produtividade. O que ganha uma empresa que produzindo o mesmo tem os trabalhadores a trabalhar mais meia hora?
 
Talvez o Álvaro que é mais inteligente do que nós porque veio do Canadá nos possa explicar melhor. Ele ou talvez o Gaspar nos possa dar a explicação usando o mesmo brilhantismo intelectual com que explicou o desvio colossal. Ou talvez o Relvas, um importante banqueiro de Cabo Verde, que nos pode explicar com aquela argumentação digna de um cantor pimba.
     
 

 O governador do Banco de Portugal não tem razão

«Na audição ao governador do Banco de Portugal, que decorreu na passada sexta-feira na Assembleia da República, eu disse que Carlos Costa não tinha razão quando afirmou que a compra de dívida pública* por parte dos bancos tinha limitado a capacidade de concessão de crédito à economia. Carlos Costa chamou-me "ignorante", acusou-me de não perceber o conceito de crowding out e mandou-me "aprender". Para demonstrar o seu conhecimento, Carlos Costa deu uma pequena aula: um banco pode dar crédito a três tipos de entidades - Estado, empresas e particulares -, e como o crédito é escasso, se concedermos mais crédito a uma dessas entidades, então, necessariamente, há menos crédito disponível para as restantes. Esta história tem um problema: é falsa.

Para entender como funciona a concessão de crédito não podemos pressupor que os bancos partem de um volume fixo de crédito que, posteriormente, distribuem por um conjunto de entidades. No regime de moeda fiduciária e de reservas fraccionais que caracteriza o sistema financeiro moderno, a criação de crédito não está limitada por qualquer stock prévio de poupança. Aliás, a própria ideia da existência de uma restrição dessa natureza é ilógica: a poupança não pode anteceder a concessão de crédito porque, no momento em que um crédito é concedido, o rendimento a partir do qual se pode poupar ainda não foi inteiramente gerado. O crédito está limitado - ou melhor, regulado - pela necessidade de cumprir requisitos mínimos de capital; pela capacidade de aceder a liquidez para financiar o volume de crédito concedido e, finalmente, pela rentabilidade (ajustada ao risco) do crédito facultado.

A compra de dívida pública por parte dos bancos não limitou a capacidade de concessão de crédito à economia porque não interferiu com os rácios de capital do banco nem dificultou o acesso a liquidez. Não desvalorizo os problemas graves do acesso ao crédito e financiamento da economia portuguesa. Limito-me a dizer que esses problemas não só não decorrem como não foram agravados pelo facto de os bancos terem comprado dívida pública.

Um banco está a obrigado a deter capital na medida de uma ponderação do risco dos seus activos, e como a dívida pública tem uma ponderação de 0**, isto significa que, ao contrário de outro tipo de activos, quando um banco compra dívida pública não tem necessidade de deter ou reforçar capital para cobrir os riscos associados a esse investimento. A compra de dívida pública tem, portanto, um efeito neutral nos rácios de capital, pelo que não pode, por esta via, constituir qualquer tipo de limite ao investimento adicional noutro tipo de activos nem à concessão de crédito***.

A partir da crise financeira, os bancos passaram a depender cada vez mais do BCE. A certa altura, para além dos depositantes e financiamento de mercado a muito curto prazo, o BCE tornou-se mesmo o único financiador. O crédito concedido pelos bancos passou a ser muito caro e, em muitos casos, inacessível. Mas não foi a compra de dívida pública por parte dos bancos portugueses que causou esta situação. E também não é correcto dizer que a compra de títulos de dívida tenha agravado, ainda mais, as condições de acesso ao crédito. Aliás, deter dívida pública para usar como colateral tornou-se mesmo a forma mais simples e rentável de obter liquidez junto do BCE. Se os bancos não tivessem comprado dívida pública teriam perdido um negócio rentável, não teriam mais liquidez disponível e, portanto, não teriam emprestado nem mais um euro à economia portuguesa.

Por tudo isto, ou o governador do Banco de Portugal - ao recorrer ao conceito de crowding out para explicar como funciona a criação de crédito numa economia - parece ignorar como funciona todo o sector que (supostamente) lhe compete regular; ou o governador do Banco de Portugal prefere sacrificar o rigor técnico para sair em defesa de uma determinada linha política. Estaríamos, neste caso, perante uma violação do seu mandato, que o obriga à mais estrita independência.» [DN]

Autor:

João Galamba.
  
 Desapossados e mal pagos

«Desta vez não andaram à volta. Não foi porque "vocês têm dívida a mais", "vocês têm produção a menos", "vocês tem gordura estatal"... Não, desta vez foram direitos ao assunto: elas querem é governar. Elas, são as agências de rating, governos-sombra. Sombra, porque escondidos, mas - ao contrário dos da fórmula tradicional de governo-sombra, que esperam por eleições - governando já. Desta vez foi, pois, a Standard & Poor's (S&P), que a três dias de um Conselho Europeu varreu tudo: anunciou que punha sob vigilância negativa, quer dizer, ameaçou baixar o rating de, não um, nem dois, nem meia dúzia, mas de 15 países da Zona Euro. O Luxemburgo, por exemplo, que não tem dívida, está no lote. E o mais revelador é o timing. Os analistas, supostos estudiosos dos factos acontecidos e dos números apresentados (não é isso, só isso, uma agência de rating?), adiantaram-se e impuseram, antes!, o que fazer: assim, ou está a sopa de letras A-A-A entornada... Quer dizer, as agências de rating fazem o que cabe aos partidos nas campanhas eleitorais, apresentam um programa (mas não se submetem a escrutínio). O programa da S&P foi este: uma maior coordenação financeira da Zona Euro, a emissão de eurobonds e uma intervenção maciça do Banco Central Europeu. Não se trata aqui de saber são medidas sábias, trata-se é da confirmação de que são políticas. A soberania dos Estados acabou (já se suspeitava), e a da Europa não se porta muito melhor.» [DN]

Autor:

Ferreira Fernandes.
  
 Vamos experimentar enfiar o gato no micro-ondas mpara ver o que acontece

«Diz-se ter Lord Palmerston afirmado a propósito de um diferendo territorial que durante décadas opôs a Dinamarca à Confederação Germânica: "A questão do Schleswig-Holstein é tão complicada que só três pessoas na Europa chegaram a compreendê-la. O primeiro era o Príncipe Alberto, que morreu. O segundo era um Professor alemão, que enlouqueceu. O terceiro era eu, e esqueci-me." Substitua-se o Príncipe Alberto por Miterrand, o professor alemão por Jürgen Stark e Palmerston por Delors, e, em vez do Schleswig-Holstein, estaremos a falar da zona euro.

O euro é o ornitorrinco do mundo financeiro, uma ave mamífera rastejante que se imagina capaz de altos voos. Mas não se pense que foi concebido assim por engano: as primeiras versões do projecto da moeda única europeia, traçadas nos anos 70, incluíam quase tudo o que agora se reconhece faltar-lhe: união fiscal, união política, flexibilidade numa fase de transição, euro-obrigações e um emprestador de última instância.

Foi preciso muito trabalho de sapa, liderado pela casta sacerdotal do Bundesbank, para dar à luz o fastidioso monstro que agora temos. Não por acaso, a arquitectura do euro ignora olimpicamente toda a experiência acumulada de gestão monetária internacional no último século e meio, incluindo a indispensabilidade de um emprestador de última instância para enfrentar situações de pânico bancário e a instabilidade inerente aos sistemas de câmbios fixos.

Temos por isso a comandar os destinos do euro um banco cujos estatutos, violando a norma dos países desenvolvidos, não incluem a responsabilidade de fomentar o crescimento e o emprego, levam a independência ao ponto de não ter que prestar contas a ninguém e o proíbem, mesmo numa situação de emergência limite, de financiar directamente a dívida pública.

A justificação oficial para este arranjo é o trauma alemão com a hiper-inflação de 1923, ocultando que não foi ela, mas a deflação e o pico do desemprego em 1931, provocados por políticas semelhantes às de hoje, que abriram caminho a Hitler. Porém, como a experiência demonstrou, a principal utilidade desta orientação foi a criação do enquadramento institucional mais favorável aos desígnios do mercantilismo alemão, uma modalidade de parasitismo que ameaça arrasar a economia europeia.

Muitos quiseram acreditar que, com o tempo, alguém de bom senso procederia à cirurgia reconstrutiva do aleijado. Mas é típico dos dogmáticos não se deixarem desencorajar pelo choque com a realidade.

A cura proposta por Angela Merkel para consertar a zona euro assenta numa falsidade – que a crise actual foi criada pela indisciplina fiscal de alguns – e numa crença irracional – que a austeridade punitiva e a ortodoxia monetária salvarão a Europa. As pessoas sensatas tendem a acreditar que, no último momento (por exemplo, quando um grande banco europeu colapsar), o dogma será abandonado e o BCE e a União Europeia farão o que tem que ser feito. Mas a alternativa é tão dramática que, mesmo que pouco provável, não pode ser inteiramente descartada. Assim se explica a fuga de capitais da zona euro que no final de Novembro obrigou a uma intervenção concertada de emergência de vários bancos centrais.

Para salvar o euro, evitar a estagnação duradoura e proteger o emprego é urgente uma intervenção simultânea em três frentes: a) intervenção decidida do BCE para apoiar os bancos em dificuldades e comprar dívida soberana; b) políticas expansionistas nos países com superávites crónicos, a começar pela Alemanha; c) emissão de euro-obrigações dentro de limites a definir.

No ponto de colapso iminente do euro a que chegámos, ninguém (nem sequer a Alemanha) tem algo a ganhar com o prolongamento da situação, mas nunca devemos subestimar o temível poder da estupidez. Recorde-se que, embora uma multiplicidade de factores tenha preparado o terreno para a 1ª Guerra Mundial, em última análise foi a estupidez que a desencadeou; que Salazar empenhou estupidamente o país numa via sem saída quando declarou as colónias parte integrante do território nacional; ou ainda que, confrontado com uma guerra sem quartel em três frentes simultâneas, Hitler tomou a estúpida decisão de desviar recursos em larga escala para exterminar milhões de judeus.

Estão aparentemente esgotados todos os truques que permitiriam salvar a face aos fautores da confusão: alavancagem do FEEF; pedido de ajuda à China; encaminhamento do socorro do BCE através do FMI. Caminhamos agora na borda do precipício, mas Merkel, de dedinho no ar, insiste em ordenar ao euro: "Levanta-te e anda!" e em decretar contra os pecadores ameaças de terríveis punições até à sétima geração que deixariam incomodado o Deus do Antigo Testamento. Esta linha de atuação é infantil, caprichosa, irrelevante, irresponsável e perigosa. Bart Simpson rules!» [Jornal de Negócios]

Autor:

João Pinto e Castro.
    

 Só agora?

«Partido Socialista manifestou hoje o seu "repúdio" pelo comportamento do governador do Banco de Portugal (BdP), que na semana passada "desrespeitou" o deputado João Galamba, e sugeriu que Carlos Costa faça "um pedido de desagravo".» [DN]

Parecer:

Esta posição deveria ter sido adoptado na hora pela presidente do Parlamento e não pelo partido do deputado e deveria ter ido mais longe exigindo a demissão do governador. A democracia portuguesa não pode ser obrigada a aturar grunhos.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proteste-se e exija-se a demissão do governador lic. Carlos Costa.»
  
 Buraco madeirense continua a aumentar

«O secretário regional do Plano e Finanças, Ventura Garcês, revelou que a dívida pública da Madeira ascendia a seis mil milhões de euros, em outubro, mais 200 milhões do que inicialmente contabilizado.

O secretário esclareceu que o aumento da dívida se deveu a encargos com as SCUT [vias sem custos para o utilizador] e obras públicas, cujas facturas deram entrada recentemente na contabilidade regional.» [DN]

Parecer:

Serão parcialmente tapados com o aumento das taxas moderadoras no SNS.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada e elogie-se o povo madeirense pela escolha inteligente do seu líder.»
  
 Três por dia
  
«O Ministério da Agricultura foi o que mais funcionários nomeou -91 novos colaboradores -, seguindo-se o Ministério da Economia, com 86. Ainda assim, os gabinetes de Assunção Cristas e Álvaro Santos Pereira conseguiram reduzir o seu pessoal em 118 pessoas.» [RR]

Parecer:

Compreende-se que a ministra da Agricultura, a pobre senhora tem um ar de quem sabe tanto da poda que até para dar com a porta da saída deverá precisar de um assessor, o assessor da porta de saída.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»
  
 Um governo firme e hirto!

«Marques Guedes, secretário de Estado da Presidência, anunciou hoje que o Governo não vai dar tolerância de ponto aos funcionários públicos no Natal e no Ano Novo, isto porque a tradição é conceder a tarde de 24 e 31 de Dezembro, mas este ano "os dias festivos calham a um domingo e as vésperas são a um sábado", explicou.» [DE]

Parecer:

Primeiro mandou dizer que dava e agora volta atrás e faz uma asneira e caiu no ridículo, ao sábado só as Lojas do Cidadãos e poucos mais serviços estão abertos. Resta agora o governo oferecer promoções nas Lojas do Cidadãos aos que recorrerem aos seus serviços nos dias 24 e 31 de Dezembro, se não o fizer vão estar às moscas e a sua abertura apenas servirá para gastar energia.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mais uma gargalhada por conta dos idiotas.»
  
 Quem é o mentiroso, Passos Coelho ou Alberto João?

«A presidência do Governo Regional da Madeira garante que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, comunicou a Alberto João Jardim que o processo de negociações sobre a Zona Franca seria reaberto ainda este mês.

"Na passada segunda-feira, 5 de dezembro, telefonicamente e na parte da manhã, o Primeiro-Ministro Passos Coelho comunicou a Alberto João Jardim que o processo Zona Franca da Madeira iria ser reaberto em Bruxelas, ainda este mês de dezembro", disse fonte da presidência do Executivo madeirense à agência Lusa.

A mesma fonte acrescentou que esta "conversa telefónica ocorreu dias depois da votação do Orçamento de Estado".


Hoje, fonte do gabinete do primeiro-ministro afirmou que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, "não assumiu qualquer compromisso" com os deputados eleitos pela Madeira relativamente à Zona Franca da região, garantiu hoje à Lusa fonte do seu gabinete.» [i]

Parecer:

Passos Coelho é um campeão da mentira, o Alberto costuma ser bruto mas não mentiroso.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aposte-se no mentioso de Massamá.»
  
 Obrigadinho S & P

«É preciso ir além das "medidas indispensáveis que são urgentemente necessárias para enfrentar no imediato a crise". É preciso também "um novo contrato entre os países do euro". E agir "sem demoras" em todas as frentes, insistem a chanceler alemã e o presidente francês na carta hoje enviada a Bruxelas.» [Jornal de Negócios]

Parecer:

Foi preciso os mais sentirem-se atacados.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
  
 Criancices

«O Executivo aprovou, esta manhã, em Conselho de Ministros, o programa "Portugal Sou Eu", "que visa a adopção de políticas que estimulem a produção, a distribuição, a comercialização e o consumo de produtos e serviços que adicionem valor acrescentado à economia nacional, e que promovam o equilíbrio da balança de pagamentos".» [Jornal de Negócios]

Parecer:

Isto cheira mesmo a Álvaro, o problema é que o ministro ainda não percebeu que quem decidide o que se consome são os compradores das grandes redes de distribuição e esses estão mais preocupados com os lucros e os prémios do que com o interesse nacional.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»
  
 A vingança do Álvaro

«O ministro da Economia defende um papel mais activo do Banco Central Europeu (BCE) na combate à crise da dívida, aproximando-se assim mais de Cavaco Silva do que de Passos Coelho.



Em entrevista ao jornal alemão "Frankfurter Allgemeine Zeitung", Álvaro Santos Pereira lembrou que o Estados-membros precisam de maior liquidez e que isso poderia ser conseguido com um desempenho mais activo por parte da autoridade monetária europeia.

O titular da pasta da Economia destacou que mais do que a possibilidade de ser emitida dívida conjunta através das obrigações europeias ou dos "eurobonds", o que os países endividados da Zona Euro precisam é de liquidez.» [TSF]

Parecer:

Depois de ter sido humilhado pelo Gaspar o Álvaro tira o tapete a PAssos Coelho que nesta coisa do BCE diz o que o ministro das Finanças manda.
  
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso»
  
 De gordurinha em gordurinha os portugueses vão morrer à fome

«O Executivo quer reduzir o número de famílias com direito a abono de família. O secretário de Estado da Segurança Social quer evitar que esse apoio seja atribuído "indevidamente a quem não precisa".» [DN]

Parecer:

Há que ajudar os empresários...

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
  

 50 Amazing Animal Pix 02 [Link]
 

  
 




 Fukushima: Inside the Exclusion Zone [The Atlantic]