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Albufeira da Barragem do Alqueva vista desde Monsaraz
Jumento do dia
Albert Jaeger, chefe da delegação do FMI em Portugal
Alguém deverá ter dito a este rapazola do FMI que os portugueses são uns iletrados que precisam das suas opiniões e que tem no país o estatuto de vice-rei, só isso explique que esta besta quadrada venha interferir no debate eleitoral.
«O economista, Albert Jaeger, considera que segundo um inquérito feito pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) às empresas, ficou claro que a maioria diz que “a Administração Pública não funciona como dever ser, os custos de contexto são muito altos para serem competitivos”.
O chefe da delegação do FMI diz ainda que em Portugal a competitividade não é o grande problema, pois não se vê "no ADN do processo político". "É preciso mudar a máquina do Estado e isso depende do poder interno", assegura ao Diário Económico.
Albert Jaeger deixou ainda alguns conselhos para o próximo Governo. “Não pode ser apenas aumentar despesa ou cortar impostos. Tem de se trabalhar no lado da procura e da oferta no mercado laboral, de se acertar os detalhes tanto ao nível dos salários mínimos, como o sistema de subsídios de desemprego”, afirma.» [Notícias ao Minuto]
Albert Jaeger, chefe da delegação do FMI em Portugal
Alguém deverá ter dito a este rapazola do FMI que os portugueses são uns iletrados que precisam das suas opiniões e que tem no país o estatuto de vice-rei, só isso explique que esta besta quadrada venha interferir no debate eleitoral.
«O economista, Albert Jaeger, considera que segundo um inquérito feito pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) às empresas, ficou claro que a maioria diz que “a Administração Pública não funciona como dever ser, os custos de contexto são muito altos para serem competitivos”.
O chefe da delegação do FMI diz ainda que em Portugal a competitividade não é o grande problema, pois não se vê "no ADN do processo político". "É preciso mudar a máquina do Estado e isso depende do poder interno", assegura ao Diário Económico.
Albert Jaeger deixou ainda alguns conselhos para o próximo Governo. “Não pode ser apenas aumentar despesa ou cortar impostos. Tem de se trabalhar no lado da procura e da oferta no mercado laboral, de se acertar os detalhes tanto ao nível dos salários mínimos, como o sistema de subsídios de desemprego”, afirma.» [Notícias ao Minuto]
A coligação PAF em palavras-chave
«Afã. Impressiona a produtividade do governo neste final: Na Justiça vão ser colocados 517 novos oficiais, mas foram prometidos 600: que pensarão os 83 relegados? Cerca de 2900 novos funcionários vão ser colocados nas escolas, muitos com licenciatura. As aulas, porém, abrem uma semana mais tarde. Que pensarão pais e avós? Ao fim de um ano de espera, o INEM adquiriu monitores de sinais vitais para uso hospitalar, inadequados para ambulâncias. Alguns já avariaram. Quem responde pelo erro? O Governo aprovou legislação para pagar mais a médicos de família, em troca de alargarem as listas de utentes. Para os que estão em horário de 40 horas, passarão a ver nos consultórios entre 43 e 58 doentes, por dia. Ou seja, consultas de duração máxima entre 9,8 e 7,3 minutos. Resistirão doentes e médicos a este afã “stakanovista”?
Desconfiança. A coligação acha que os eleitores nela confiam por se esperar crescimento económico (metade de Espanha e um terço acima do grego). Por estarmos a exportar mais, graças a medidas do governo anterior (nova refinaria de Sines, fixação de uma grande unidade papeleira, indústria aeronáutica localizada, política agrária orientada para a modernização, incentivos fortes à reestruturação do calçado e têxtil, nova fileira energética, expansão externa da construção civil pesada, etc., etc.). Por estar a subir o investimento no imobiliário, desviando pequena poupança da insegurança bancária e dos baixos juros. Por baixar o défice (sem o Novo Banco) devido a nova subida brutal da receita fiscal.
Divisão. Como sempre, dividir para reinar: foi aprovado, ao fim de uma longa saga de incompetência política, o estatuto da PSP. Mas abandonando à sua sorte, para as calendas gregas, o estatuto da GNR. A Guarda já prometeu acertar contas nas vésperas da eleição.
Obsessão. O Governo entonteceu com o fumo da destruição do património público. Primeiro os cimentos, depois a ANA, os CTT de sopetão, a seguir a TAP e agora os transportes colectivos e o metro do Porto. Como foi incompetente no concurso e o terreno lhe fugiu debaixo dos pés, a fúria redobrou, propondo a passagem a ajuste directo, sem tempo suficiente para propostas decentes nem avaliação criteriosa, colocando contra si todos os municípios os quais representam, afinal, os utentes. Como se o mundo acabasse amanhã. “Uma decisão vergonhosa” foi como um conhecido comentador de direita catalogou o feito. Na Educação e na Saúde o governo delicia-se com o definhamento da escola pública e do SNS. Mais 140 milhões para colégios e mais centena e meia de milhões para, sem concurso, se comprarem cirurgias electivas ao sector social, numa pretensa concorrência, quando cada produto é diferente pelas desiguais condições quer da oferta, quer da procura. Descartando os valores da escola pública e da saúde pública que visam a equalização de condições desiguais para que o elevador social funcione.
Promessas. Quando se acorda tarde, promete-se fazer tudo em menos tempo: Mais unidades de saúde familiares, mais unidades de cuidados continuados, mais endoscopias digestivas, mais equipamento de alta tecnologia para a saúde, depois de quatro anos de hibernação. Até Passos chegou a prometer para o corrente ano erradicar a praga dos doentes sem médico de família. Não podendo ser este ano devolvida parte da sobretaxa do IRS, promete-se que tal se fará no próximo ano, em pelo menos 25%. Que crédito merecem estas profetas, depois de subirem impostos, criarem sobretaxas, cortarem subsídios, reduzirem apoios sociais, tendo antes jurado por todas as alminhas que nunca o fariam?
Propaganda. O homem dos transportes, aureolado por zelo apocalítico, transporta-se em palavras enganadoras, tentando iludir os que ainda o ouvem. Acabou de negociar, disse ele, com os empreiteiros das estradas e seus financiadores, uma “poupança” que completa os 7,3 milhares de milhões de euros nas parcerias rodoviárias. O valor assombra qualquer mortal. Mas se virmos bem, a “poupança”, já de si diluída em quase 20 anos, afinal consiste na redução do objecto dos contratos, amputando troços, reduzindo obrigações de manutenção e a taxa de rentabilidade dos operadores privados. Ou seja, não há poupança, mas sim cortes. E quanto à taxa de rentabilidade, não parece merecer grande glória na sua redução, em contexto de juros extraordinariamente baixos graças ao “quantitative easing” que o Sr. Draghi adoptou, certamente com relutância do Dr. Passos e dos seus amigos fundamentalistas de mercado.
Reescrita. Alguns próceres da coligação PAF pensam que devem mudar o alvo para que a bala acerte: A Grécia é agitada como um fantasma, um potencial pesadelo para o PS. Pois bem, no segundo trimestre deste ano, com toda a instabilidade conhecida, a Grécia acabou por crescer 0,9%; Tsipras, antes considerado quase um malfeitor, afinal é hoje visto por Juncker e Schäuble como um parceiro credível. Alvo errado. O PS propõe utilizar mil milhões de fundos comunitários para reabilitação urbana, uma actuação que se ajusta como luva à política energética e de emprego de Bruxelas. A coligação PAF vem dizer que o dinheiro será retirado à nossa Segurança Social. Alvo errado. Uma ministra do CDS em visita oficial ao Alqueva, afinal convertida em viagem de propaganda, enlevada pela presença de Portas, confidenciou que este teria sido o grande aríete, em Bruxelas, para se completar o programa de regadio. Só não disse que fora o seu próprio Governo que desviara para outros fins, logo no início do mandato, as verbas já negociadas pelo governo anterior para completar o regadio. Alvo errado! Se há alguém a quem devemos o Alqueva é a Cravinho, Elisa Ferreira, Luís Capoulas e aos primeiros-ministros Guterres e Sócrates. Reescrever a história dá sempre mau resultado.» [Público]
Autor:
António Correia de Campos.
Isto vai de mal a pior
«O PS tem um acampamento político, o PSD uma universidade de verão e o CDS tem uma escola de quadros. E aos alunos centristas, o CDS vai dar um manual para estudarem: o programa do PS. Uma das ações da Escola de Quadros do CDS vai ser esmiuçar o programa socialista ou, como está escrito no programa vai ser feito um “escrutínio e avaliação do programa do PS”. O professor? O ministro Luís Pedro Mota Soares.
Não terá sido por acaso a escolha do ministro da solidariedade, emprego e Segurança Social para esta aula, uma vez que das principais medidas que estão em cima da mesa são exatamente relativas a emprego e pensões. A aula do ministro será dada no sábado, dia 5 de setembro.» [Voz do Povo]
Parecer:
A Maria Luís opinou sobre o programa do PS antes de o ler, agora é Portas que em vez de o ler manda os putos avaliá-los devidamente tutelados pelo Lambretas. Pare estes doentes mentais vale de tudo para desvalorizar o PS.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
O banco que não custaria nada aos contribuintes
«Mais um dia de agosto decisivo para o banco sucessor do Banco Espírito Santo, com a continuação das negociações entre o Banco de Portugal e a Anbang. O processo de venda do Novo Banco deverá ficar concluído esta segunda-feira, mas apenas se se chegar a um acordo com o primeiro potencial comprador selecionado.» [Observador]
Parecer:
O governador do BdP comporta-se como um assalariado de Passos Coelho e desenvolve um plano manhoso para que o banco seja vendido depois das eleições escondendo a verdade dos portugueses.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «A oposição já devia ter pedido contas ao governador do BdP.»
«Já passou um ano e ainda nenhum português conseguiu ser reembolsado por tratamentos programados de saúde, como cirurgias e exames, realizados no estrangeiro. Os números não deixam margem para dúvidas: desde Setembro de 2014, altura em que a legislação que prevê esta possibilidade entrou em vigor, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) recebeu apenas seis pedidos de reembolso e dois pedidos de autorização prévia cuidados de saúde noutro país da União Europeia (UE). Até à data, nenhum foi aprovado e continuam todos em avaliação, adiantou ao PÚBLICO a assessoria da ACSS.
Não parece, portanto, estar a ser simples para os cidadãos portugueses conseguir luz verde para a comparticipação de um tratamento programado no estrangeiro, apesar de a directiva de cuidados de saúde transfronteiriços – que Portugal transpôs em Setembro de 2014 – instituir e regular esta nova forma de acesso.
A lei prevê que o Estado português reembolse um doente tratado noutro país da União Europeia caso não lhe consiga dar resposta em tempo útil – o que significa, na prática, que um doente em lista de espera que ultrapasse o prazo máximo previsto no Serviço Nacional de Saúde (SNS) para um exame de diagnóstico ou uma cirurgia possa ser observado ou operado noutro país da UE.» [Público]
O impressionante é que todos os processos estão sendo avaliados.
«A Associação Nacional das Organizações dos Produtores da Pesca do Cerco (Anopcerco) defende que a captura de sardinha no próximo ano deveria aumentar 30% e chegar às 16.900 toneladas. Num manifesto aprovado nesta segunda-feira, os armadores dizem que qualquer outra solução “nunca será compreendida” pelos pescadores e “irá gerar ondas de contestação cuja dimensão e amplitude” não conseguem prever.
A associação lembra que “os primeiros e principais interessados na preservação do stock de sardinha nas águas portuguesas são os pescadores” que, ao longo dos últimos anos, se têm empenhado na aplicação do Plano de Gestão da Sardinha.
A associação pede a “rápida clarificação das possibilidade de captura para 2016” e apresenta alguns dados sobre a disponibilidade de sardinha nas águas portuguesas, uma avaliação que dizem fazer diariamente ao longo dos últimos “quatro a cinco meses”.» [Público]
Por vontade dos armadores e dos pescadores as traineiras irão para o mar até conseguirem pescar a última sardinha.
Uma lei da treta
«Já passou um ano e ainda nenhum português conseguiu ser reembolsado por tratamentos programados de saúde, como cirurgias e exames, realizados no estrangeiro. Os números não deixam margem para dúvidas: desde Setembro de 2014, altura em que a legislação que prevê esta possibilidade entrou em vigor, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) recebeu apenas seis pedidos de reembolso e dois pedidos de autorização prévia cuidados de saúde noutro país da União Europeia (UE). Até à data, nenhum foi aprovado e continuam todos em avaliação, adiantou ao PÚBLICO a assessoria da ACSS.
Não parece, portanto, estar a ser simples para os cidadãos portugueses conseguir luz verde para a comparticipação de um tratamento programado no estrangeiro, apesar de a directiva de cuidados de saúde transfronteiriços – que Portugal transpôs em Setembro de 2014 – instituir e regular esta nova forma de acesso.
A lei prevê que o Estado português reembolse um doente tratado noutro país da União Europeia caso não lhe consiga dar resposta em tempo útil – o que significa, na prática, que um doente em lista de espera que ultrapasse o prazo máximo previsto no Serviço Nacional de Saúde (SNS) para um exame de diagnóstico ou uma cirurgia possa ser observado ou operado noutro país da UE.» [Público]
Parecer:
O impressionante é que todos os processos estão sendo avaliados.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao dr. Macedo de quantos anos precisa para apreciar os processos.»
Quem dá mais pela última sardinha da nossa costa?
«A Associação Nacional das Organizações dos Produtores da Pesca do Cerco (Anopcerco) defende que a captura de sardinha no próximo ano deveria aumentar 30% e chegar às 16.900 toneladas. Num manifesto aprovado nesta segunda-feira, os armadores dizem que qualquer outra solução “nunca será compreendida” pelos pescadores e “irá gerar ondas de contestação cuja dimensão e amplitude” não conseguem prever.
A associação lembra que “os primeiros e principais interessados na preservação do stock de sardinha nas águas portuguesas são os pescadores” que, ao longo dos últimos anos, se têm empenhado na aplicação do Plano de Gestão da Sardinha.
A associação pede a “rápida clarificação das possibilidade de captura para 2016” e apresenta alguns dados sobre a disponibilidade de sardinha nas águas portuguesas, uma avaliação que dizem fazer diariamente ao longo dos últimos “quatro a cinco meses”.» [Público]
Parecer:
Por vontade dos armadores e dos pescadores as traineiras irão para o mar até conseguirem pescar a última sardinha.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»